Os Elementos de uma carta natal

22 de novembro de 2007 ·

por Magda Moita

Os elementos de uma carta natal organizam-se de acordo com uma certa disposição estrutural e mantêm entre eles uma relação dinâmica. Quer dizer que não só caracterizam rasgos gerais de personalidade como também evoluem segundo o elevar de consciência.

Ao tomarmos conhecimento dos traços fundamentais da nossa personalidade, ao assumirmos as nossas qualidades e também as nossas lacunas, ampliamos a nossa consciência. Neste momento preciso de tomada de consciência estamos no início da escada, subir esta escada implica algo mais, implica a verdadeira concordância e sintonização entre o que se pensa e o que se sente.

Primeiro a consciência começa a identificar-se com fragmentos da totalidade, para aos poucos ir reconhecendo conteúdos mais vastos, expandindo-se na direcção da maior integração possível.

De acordo então com a premissa de que antes de encarnarmos propusemos ou nos foi proposto uma determinada missão, escolhemos um mapa, escolhemos então as energias do sistema solar com as quais melhor poderíamos desempenhar as nossas funções, com as quais evoluímos e nos transcendemos.

Escolhemos então um elemento que terá maior valor para nós e isso colocará os restantes 3 em papéis diferentes no decorrer desta cena.

A consciência que temos do uso destas energias concretiza-se de forma distinta. Temos então uma parte de nós que expressa conscientemente as qualidades e as tensões desse elemento e uma parte de nós que as expressa inconscientemente. O mesmo se passa com os restantes elementos do nosso mapa natal, inclusive os ausentes se for o caso.

Estamos então perante a seguinte situação: em primeiro lugar temos um elemento dominante que nós dá a forma como percepcionamos o mundo, um elemento secundário que sustenta essa forma de percepcionar, ou seja serve de apoio, um que é antagónico e/ou em falta, que é aquele que o individuo até o pode perceber, mas o expressa de forma deficiente.

Cria uma imagem para a expressão desse elemento, mas acabara por ser descoberto, na medida em que exagera na sua expressão; ou seja faz um esforço por exibir aquilo que na realidade tem dificuldade em manifestar. Note-se que é feita referência a um elemento, mas a distribuição até poderá ser equilibrada, não nos podemos esquecer que os diferentes planetas actuam de diferentes formas na nossa personalidade, mais directa ou indirectamente.

Ao longo da vida a consciência vai incorporando e incluindo em nós, dimensões mais profundas do nosso ser. Neste sentido ou permanecemos sempre na mesma identificação de nós próprios e provocamos a cristalização do nosso ser – acabando por nos sentirmos cada vez mais distantes e separados de nós e dos outros, ou ao contrario, a medida que nos tornamos, conscientes desta viajem desde o fragmento a totalidade, apercebemo-nos dos nossos excessos, virtudes e lacunas, apercebemo-nos de nos próprios como um todo e não como um ser separado e desintegrado.

Um ser que esta em constante mutação e evolução, e essa só se torna possível e realizável quando ao aumentar a minha consciência escolho conhecer-me, reconhecer-me, tornando-me então o único responsável pela minha ascensão.


22 de novembro de 2007

Os Elementos de uma carta natal

por Magda Moita

Os elementos de uma carta natal organizam-se de acordo com uma certa disposição estrutural e mantêm entre eles uma relação dinâmica. Quer dizer que não só caracterizam rasgos gerais de personalidade como também evoluem segundo o elevar de consciência.

Ao tomarmos conhecimento dos traços fundamentais da nossa personalidade, ao assumirmos as nossas qualidades e também as nossas lacunas, ampliamos a nossa consciência. Neste momento preciso de tomada de consciência estamos no início da escada, subir esta escada implica algo mais, implica a verdadeira concordância e sintonização entre o que se pensa e o que se sente.

Primeiro a consciência começa a identificar-se com fragmentos da totalidade, para aos poucos ir reconhecendo conteúdos mais vastos, expandindo-se na direcção da maior integração possível.

De acordo então com a premissa de que antes de encarnarmos propusemos ou nos foi proposto uma determinada missão, escolhemos um mapa, escolhemos então as energias do sistema solar com as quais melhor poderíamos desempenhar as nossas funções, com as quais evoluímos e nos transcendemos.

Escolhemos então um elemento que terá maior valor para nós e isso colocará os restantes 3 em papéis diferentes no decorrer desta cena.

A consciência que temos do uso destas energias concretiza-se de forma distinta. Temos então uma parte de nós que expressa conscientemente as qualidades e as tensões desse elemento e uma parte de nós que as expressa inconscientemente. O mesmo se passa com os restantes elementos do nosso mapa natal, inclusive os ausentes se for o caso.

Estamos então perante a seguinte situação: em primeiro lugar temos um elemento dominante que nós dá a forma como percepcionamos o mundo, um elemento secundário que sustenta essa forma de percepcionar, ou seja serve de apoio, um que é antagónico e/ou em falta, que é aquele que o individuo até o pode perceber, mas o expressa de forma deficiente.

Cria uma imagem para a expressão desse elemento, mas acabara por ser descoberto, na medida em que exagera na sua expressão; ou seja faz um esforço por exibir aquilo que na realidade tem dificuldade em manifestar. Note-se que é feita referência a um elemento, mas a distribuição até poderá ser equilibrada, não nos podemos esquecer que os diferentes planetas actuam de diferentes formas na nossa personalidade, mais directa ou indirectamente.

Ao longo da vida a consciência vai incorporando e incluindo em nós, dimensões mais profundas do nosso ser. Neste sentido ou permanecemos sempre na mesma identificação de nós próprios e provocamos a cristalização do nosso ser – acabando por nos sentirmos cada vez mais distantes e separados de nós e dos outros, ou ao contrario, a medida que nos tornamos, conscientes desta viajem desde o fragmento a totalidade, apercebemo-nos dos nossos excessos, virtudes e lacunas, apercebemo-nos de nos próprios como um todo e não como um ser separado e desintegrado.

Um ser que esta em constante mutação e evolução, e essa só se torna possível e realizável quando ao aumentar a minha consciência escolho conhecer-me, reconhecer-me, tornando-me então o único responsável pela minha ascensão.

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