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2013, o enigmático ano dos trígonos, ou algumas previsões espirituais [texto completo]

3 de dezembro de 2012 · 36 comentários


Foto encontrada no blogue «Navegante do Infinito», da minha amiga
Astrid Annabelle [Ma Jivan Prabhuta] com a seguinte legenda:
«... a única sensação que tenho é que estou com os pés na areia...
o resto de mim anda por aí em uma velocidade estonteante... 
e isso me dá ALEGRIA!!!»

Já tinha comentado no Facebook que 2013 seria o ano dos trígonos especiais:

Saturno / Neptuno
Júpiter / Saturno
Júpiter / Quíron
Júpiter / Neptuno

Neste sentido, no início de Novembro, comecei a escrever sobre este tema, da forma habitual em mim, analisando trígono a trígono. Uma canseira, diga-se. E fui escrevendo. Quando cheguei à página 4, já eu estava cansado de mim mesmo e a perceber que o texto não me estava a dar alegria.

O universo é sábio: obrigou-me a interromper o que estava a escrever, atirando para cima de mim uma daquelas gripes terríveis que, num corpo como o meu, já muito castigado e sem grandes defesas físicas internas custam mais a curar [sim, já estou fora de prazo, mas Eles querem-me cá mais um tempinho, lá saberão porquê].

Já ia a três quartos desta gripe e a maior parte da limpeza interna já se efectuara, sobretudo no emocional e mental, e aí foi-me dada a rara oportunidade de vivenciar uma «epifania» [com minúscula e sem acento circunflexo], que é um substantivo que significa «manifestação de Deus ou de uma divindade». Sim, tive uma epifania quanto a estes trígonos de 2013, o que me obrigou a deitar fora tudo o que tinha escrito sobre 2013.

Esta epifania traduziu-se numa visão muito alargada e generalista destes trígonos. O centro de cada trígono acima mencionado passou da dupla de planetas, para um epicentro em que os 4 planetas [e outros, também] irão funcionar como uma grande orquestra a tocarem uma sinfonia cósmica, como que assinadas por Debussy [do signo Virgem], um inovador para a época [princípios do Sec. XX] e que ainda hoje nos deixa perplexos com as suas melodias. Lembro-me da sua «Suite Bergamascque» que eu ouvia em disco vinil nos anos 70 do século passado, assim que regressei da vida militar.

Perceber nesta epifania que Júpiter e Neptuno funcionaram como uma mistura de instrumentos de metais, ou de sopro, aos instrumentos de corda, para controlares as Alturas...

[Este texto, o de cima, já tinha sido publicado aqui no blogue, assim como no Facebook,
pois este ano, no que diz respeito aos meus habituais e textos anuais de
'previsões mundanas'houve grandes mudanças, visíveis para quem ler,
pois claramente, é um texto de 'previsões espirituais',
se o quisermos classificar de alguma maneira.]




Se 2012 foi o ano de todos os desassossegos,
2013 será o ano do sossego.

No entanto, os 'media' já se encarregarão de fazer sentir que tudo continua desassossegado.

Dizia eu mais acima que os planetas envolvidos neste trígono apontam para uma descodificação bem diferente daquela que seria a habitual, 'lendo' trígono a trígono. Essa leitura já será feita por centenas de astrólogos muito competentes e, talvez, a seu devido tempo, abordarei um a um, ao longo de 2013.

A partir de agora, deixarei de mencionar a epifania que vivi, para poder descrever estes trígonos de forma bem simples. Vejamos:

Estão envolvidos 4 planetas lentos num conjunto de vários trígonos. O que interessa perceber é a natureza de cada planeta nesta «estória» celeste.

Neptuno e Júpiter são co-regentes do signo Peixes [os assuntos multidimencionais], sendo Júpiter o regente diurno de Sagitário [os assuntos do céu e talvez o mais próximos seja o centro da nossa galáxia, que corresponde ao centro do nosso universo local Nebadon].

Quíron, que não regendo Vírgem, pertence a este signo pela sua natureza crística, pois é o planeta do «como fazer», apesar das pessoas gostarem muito de olharem para Quíron como o 'curador ferido', que também é, mas não só.

Esta visão exclusiva do 'curador ferido' é muito achatada, unidimensional. Deixa as pessoas contentinhas e pouco mais, sendo curador apenas a nível mental. Enquanto o «como fazer», retira a Quíron qualquer carga espiritual [não é um deus maior dos panteões] e coloca-o no caminho prático e obstinado de ter que levar a alma humana até à sua verdadeira essência. Outro dia poderemos desenvolver melhor esta ideia.

O outro planeta envolvido nestes trígonos é Saturno, regente de Capricórnio e co-regente de Aquário. Hum... Co-regente de Aquário? Será que quer dizer que falaremos mais adiante na Era de Aquário? Talvez. 

Venham comigo para darmos uma olhadela para alguns signos e planetas enquanto regentes esotéricos ou da alma. Assim:


Júpiter é o regente esotérico de Aquário.
Neptuno é o regente esotérico de Caranguejo / Câncer.
Saturno é o regente esotérico de Capricórnio.

Peixes tem Plutão como regente esotérico. 
Virgem tem a Lua como regente esotérico.
Sagitário encontra o seu regente esotérico no planeta Terra.

Terra, o planeta onde vivemos, aqui e agora?
Sim, senhora, esse mesmo.
.
Creio que já começamos a ver ou a intuir a tal sinfonia cósmica, como que assinada por Debussy.

Fazendo uma pequena síntese de um assunto maior: creio que já se percebeu que o ser humano, este ser humano, actualmente reencarnado no planeta, está a ter muitas dificuldades em aceitar as grandes mudanças que ocorrem desde há vários anos, no planeta Terra. Este ser humano, continua em círculos, com dificuldade em os romper e, aparentemente, sem vislumbrar outras saídas.

Repete-se. É sempre o mesmo, sempre o mesmo...
É um padrão, uma repetição.
Este ser humano é exímio em repetir padrões.

Andamos nisto, no mínimo, nos últimos 2.000 anos e, no máximo,
a viagem é bem mais longa, para aí uns 12.000 anos.



O meu convite é para que se olhe para este 2013 como um divisor de águas, pois em termos cósmicos estão abertos os caminhos para as mudanças se efectuarem com o mínimo de convulsões sociais e humanas.

As pistas dos planetas e signos intervenientes naqueles trígonos, dizem-me que:

2013 é o ano do eixo Virgem - Peixes.

O ano do perdão de toda as vidas passadas na Era de Peixes [no mínimo].

É o ano do 33, o Número Mestre da Compaixão, como foi muito bem explicado, aqui, no «Navegante do Infinito». É necessário subirmos até esta vibração do Mestre da Compaixão para conseguirmos olhar para toda a humanidade e percebermos que neste caso especial, ao sentirmos Compaixão, poderemos atingir a liberdade do perdão.

Podem perguntar-me e bem: mas porquê pararmos agora para perdoarmos de uma só vez essas vidas desconhecidas do passado? Porque é imperioso avançarmos para a Era de Aquário, sem amarras e restrições. Ou, pelo menos, MUITO aliviados dessas amarras e restrições.

No fundo, estes trígonos apenas nos dizem que devemos experimentar e integrar todo o sistema político/espiritual, advindo do Grande Plano. Aquele Plano que nos transcende. Aquele Plano que nos fez vir até à vibração mais densa da matéria, para podermos retornar a outras dimensões superiores, libertando-nos dessa densidade.

Essa é uma das razões mais importantes das nossas reencarnações, para todas elas: experimentar e integrar. Experimentar os muitos mapas astrológicos que fomos tendo e integrar no nosso Ser essa aprendizagem, utilizando a Lei do Carma e do Dharma. Já chega de estarmos contentinhos com termos sido o Rei Artur ou a Cleópatra. Mas também já chega de tanto verniz espiritual. É uma canseira.

Agora, depois da longa Era de Peixes, está na hora da humanidade e o próprio planeta mudarem de vagão dentro do combóio e seguirem outro ramal, outro caminho, desta vez em direcção à Era de Aquário. Combinado?

É isto que aquele eixo Virgem - Peixes representa. A mudança de linha de combóio. A mudança de ramal. A mudança de auto-estrada. Sairmos da pesada e adulta Era de Peixes, cheia de culpas e mal-entendido, para nos situarmos num plano mais levezinho, de adolescente, que simplesmente quer estar na 'boa' [supostamente será assim que as novas criaturas se sentirão na era de Aquário].

A propósito de adolescente: já repararam que nos últimos anos as grandes vedetas globais são cada vez mais jovens? Justin Bieber e muitos outros [não vou cansar-vos com nomes]. Em Portugal, também. No Brasil, também. Então, na música sertaneja, abundam numerosos exemplos. Já notaram nos grandes desportistas que estão a surgir em todo o mundo e que já desafiam os mais adultos nos stadiuns deste planeta? Sabem quantas medalhas de ouro, prata e bronze foram dadas em Londres a jovens entre os 16 e os 20? Uma infinidade. E quanto aos Grammy's? Nem se fala. Depois crescem e, ou se mantêm na fama ou, simplesmente desaparecem. Toda esta rapaziada juvenil vem incentivar a que milhões de jovens sejam descontraídos, que funcionem no sistema «na boa» e que validem o futuro dessa maneira. De preferência parecendo e vestindo como adolescentes. Para mim, a Era de Aquário pertence-lhes. Podemos tratar disso em outras ocasiões, se quiserem.

No fundo é isto que aqueles trígonos querem representar. Que chegou o momento de considerarmos que meio caminho já está feito naquela faixa temporal em que se entrelaça o fim da Era de Peixes com o início da Era de Aquário. Apesar de muito se gostar de dizer que não existe tempo, é óbvio que existe, até à quinta dimensão. Na prática, tempo é a vibração da matéria. Caso contrário, não se conseguiria fazer a experiência da matéria. Uma coisa diferente é acreditarmos que o «tempo» é composto de passado, presente e futuro. Isso é outro assunto. Apenas pretendi frisar esta questão, abordando o tema, por ser oportuno.

O Grande Plano do Alto, vindo da fonte de tudo, pretendeu fazer a experiência de se auto-criar em corpos densos: assim é o universo com as suas estrelas, planetas, cometas, gases e todos os objectos celestes. Esta experiência do Grande Plano fez-se densificando a vibração, experimentando e integrando.

Os cépticos dirão: como vai ser possível efectuarmos esta mudança da Era de Peixes para a Era de Aquário? A resposta está aí. Como planeta dual e polarizado, só temos dois caminhos: ou mudamos a bem ou mudamos à cachaporra.

Como o ser humano está mais habituado, desde as longas Eras do passado a que introduzam as mudanças de forma compulsiva, é de esperar que, desta vez, não fuja a esse padrão. Será à cachaporra. Melhor dito: já está a ser à cachaporra. À pancada. À força. Porque as mudanças já começaram.

Tudo porque chegámos a uma época que não dá mais para fingirmos que não acontece nada. Cada Era tem um ciclo temporal [sim, o tempo existe na nossa dimensão, como já afirmei acima] que ronda um pouco mais que 2.100 anos. [Já escrevi sobre isto, aqui.]

Se atinarmos, sem dramas que estamos neste processo de transição desde os anos 40 do século XX, podemos dizer que vivemos uma época em que teremos chegado ao meio caminho, para efectivamente o planeta entrar em plena Era de Aquário.

A partir deste 2013 os que cá ficarem mais 'tempo', terão oportunidade de perceber que cada vez mais irão reencarnar crianças diferentes daquelas que tem havido. Sei perfeitamente que chamam de crianças índigo, cristal, esmeralda, etc. Não aprecio estas designações, pois imediatamente catalogam esses novos seres. Conheço-os bem, pois convivo com alguns, bem de perto. A questão com esses novos seres, reside nos adultos [pais, família, escola, sociedade]. Irão 'estragar' essas crianças, alienando-as com outros factores? Ou saberão fazer a experiência de as integrar em novos conceitos. Aqui, tenho muitas dúvidas.

Se o planeta tem actualmente uns 8 biliões de seres humanos, bem marcados pela Era de Peixes, Era de Carneiro, Era de Touro, etc., é necessário limpar este planeta, caso contrário vai ser muito difícil fazer a experiência da principal Lei do Plano Superior: praticar o AMOR.

E é nesse AMOR que experimentamos a sabedoria em simultâneo com a vontade. Só com novos seres é que se dará a volta a esta situação. Os outros irão por arrastamento. Teremos que saber experimentar vários ciclos: agora estamos com Plutão em Capricórnio e teremos que esperar que chegue a Peixes para quem cá estiver experimentar outras situações bem diferentes das de hoje, mais em consonância com a Era de Aquário.

Este 'amor' que falo não é o amor emocional dos casais, pais e filhos, amor pelos animais. Isso é o 'amor tridimensional', uma aprendizagem para cumprir a Lei Superior do Amor. Vou simplificar dizendo que em dimensões mais elevadas o 'amor' provoca a atracção e o movimento de tudo que é electromagnético. Só assim é que se expande pelos sistemas solares, grupos estelares, galáxias, universos...

Depois de 2012 desassossegado, com grande quadraturas no céu, teremos um 2013 bem sossegado, com trígonos a facilitarem a vida deste planeta.



Convido-vos a fazerem um pequeno exercício, que envolve o nosso
braço e a mão, além de muita imaginação.
Não sou o autor do exercício feito a seguir.
Apenas o adaptei.

Assim:
- Levante o seu braço até à linha do ombro.
- Respire fundo e olhe para esse braço esticado.
- Aproveite e feche a mão.
- Volte a respirar fundo.

Usando os movimentos e a imaginação:
- Usando o punho, circule com a sua mão e imagine que representa o nosso Sol.
- O próprio punho representa o planeta Terra.
- Continuando a movimentar a mão, movimente, também, o seu cotovelo.
- Já estão em acção uma série de músculos que correspondem a movimentos cósmicos.
O universo é som e movimento.
- Esse seu cotovelo representa o Júpiter do futuro, aquele que se transformará em estrela,
em alinhamento com o Sol [mão] e a Terra [punho].
- Não se esqueça de continuar a sua respiração suave e uniforme.
- Continuando pelo braço, chegamos à altura do ombro e podemos começar a movimentar
todo o braço, o punho, o cotovelo e o ombro.
- Imagine por um segundo que esse ombro representa o centro da nossa galáxia, a Via Láctea.
- Agora, se parar os movimentos e mantiver o braço esticado, na direcção do ombro,
perceberá sem nenhuma demora que este sistema intergaláctico, está ligado
ao seu «coração». Bom, na verdade está ligado ao seu «chacra do coração».

É necessário sentirmos que o «chacra do coração» não irradia AMOR.
Irradia, sim, movimento, acção de um plano maior.

Eu próprio tenho dito e escrito muitas vezes: estou aqui a 'irradiar amor'. 
Isso não existe, pois não se pode irradiar aquilo que já é.

Alguém consegue irradiar oxigénio? Claro que não, 
pois se vivemos dentro dessa atmosfera que contém oxigénio.

O mesmo se passa com o AMOR. Ele está. Ele está na atmosfera.

Portanto, irradiamos sim, movimento e acção do PLANO SUPERIOR.
Aqui na terceira dimensão isso chama-se AMOR,
porque temos dificuldade em sintetizar melhor.

Irradiamos a vontade de Deus.

Quando dizemos isto: «Por amor de Deus», de que estamos a falar?
Da «vontade» de Deus.

Tudo porque o «amor» é a primeira Lei do seu Plano.

No entanto, continuemos a dizer: Irradio Amor.

Não tem mal nenhum e é preferível dizer isto que não fazer nada.
O texto foi só para instruir um pouco.



Esta epifania tem um rosto nesta reencarnação:
é a pessoa da fotografia abaixo, que consegue fazer a síntese destes trígonos.
Consegui esta fotografia de 6D... :)))



Passem bem e sejam simpáticos uns com os outros.


Recomendo a leitura das previsões para 2013,
do meu amigo, o astrólogo Marcelo Dalla. Aqui.



Muito agradecido pelas visitas à série «Nova Era / Era de Aquário»

9 de agosto de 2010 · 22 comentários

Como fiquei praticamente esgotado por ter estado a escrever intensamente nos últimos dias, conforme pode ser confirmado numa visita a este blogue, e apesar de ser ainda muito recente, hoje, para descomprimir, resolvi verificar como foi a reacção dos leitores à publicação das duas partes do artigo «A Nova Era não é a mesma coisa que a Era de Aquário», sabendo eu que são textos enormes, com imensa informação, densos e por vezes, difíceis de ler.

Pela natureza dos dois artigos, creio que dá para se perceber que, para mim, foi uma actividade intensa, mas gostosa, bem saborosa. Intencionalmente, não publiquei nada no dia 7 de Agosto, dia da Grande Cruz, pois publiquei a Parte 1, no dia 6, às 23h52 (sexta-feira à noite) e a Parte 2 do artigo, no dia 8 de Agosto, às 00h01 (noite de sábado).


Portanto, passaram apenas dois dias e meio desde que publiquei a 1ª Parte e apenas um dia e meio desde a publicação da 2ª Parte. Mesmo assim, estou contentíssimo com a quantidade de acessos a esses dois artigos.

Até este momento (9-Agosto; 12h24) e usando o site http://getclicky.com como contador das visitas (recomendo que se registem neste site, pois é mais apurado que o Google Analytics e muito mais que o ExtremeTrcking), os resultados foram estes:

1ª Parte do artigo - visitas: 218 (tempo médio por visita: 11m 22s - com uma baixíssima taxa de rejeição de 7%) - 91 destas visitas vieram através do Facebook e os restantes vieram de blogues. Obviamente não corresponde ao total de comentários havidos quer no blogue, quer no Facebook. 9 visitantes vieram do Twitter, pois anunciei lá. Quanto à origem, há um equilíbrio grande entre Portugal e Brasil. Como este site nos dá o endereço dos blogues que nos visitam, foi uma enorme oportunidade para mim de conhecer novos blogues, que já visitei e deixei constância.

2ª Parte do artigo - visitas: 162 (tempo médio por visita: 13m 9s - com outra baixíssima taxa de rejeição de 5%) - 51 destas visitas vieram através do Facebook e os restantes vieram de blogues.

Obviamente, este números irão aumentar, com o tempo. Para já, fiquei muito aliviado e, sobretudo muito agradecido, pois o feedback que tive é foram bem aceites.

Bem-hajam.

A ‘Nova Era’ não é a mesma coisa que a ‘Era de Aquário’ (Parte 2)

8 de agosto de 2010 · 28 comentários


Convido-o a ler a primeira parte deste artigo, clicando aqui, em que desenvolvo os conceitos da «Nova Era». Agora, é vez de tratar da «Era de Aquário».

ERA DE AQUÁRIO - como chegar a este conhecimento astrológico?

A mente humana tem níveis de profundidade e vastos poderes que podem mesmo substituir a realidade. "Tu crias a tua própria realidade com a tua mente". Creio que a descoberta daquela parte do nosso cérebro que ainda está no desconhecimento dos cientistas, poderá revelar-nos no futuro o que será a verdadeira Era de Aquário.

Agora, simplesmente, estamos no fim da Era de Peixes, a atravessar aquela faixa que é terra de ninguém, de transição de uma Era para outra.

Antes de mais, precisamos saber o que são «eras»? Vamos a isso?


Lamento, mas esta parte tem que ser algo técnica, mas tentarei aligeirar o máximo que puder.

Antes de mais nada, quero dizer que os cientistas e estudiosos da matéria, ainda não estão completamente de acordo, quanto aos números e às idades das «eras». Ainda por cima falando de épocas que já não pertencem a esta nossa humanidade, esotericamente conhecida como 5ª Raça-Raíz. O que pertence a esta nossa humanidade é aquele período que se inicia na Era de Leão (8.000 anos antes de Jesus) ou talvez um pouco antes, quando ainda éramos pouco mais que primatas. Obviamente, estamos a falar de Eras após as intensas glaciações havidas no planeta Terra, milhões de anos depois do desaparecimento dos dinossauros, assim como do desaparecimento de outras Raças-Raízes, anteriores à nossa.

Se fizéssemos uma extensão do nosso pólo terrestre, uma espécie de traço imaginário, encontraríamos o chamado «pólo celeste». Tal como o nosso pólo terrestre, o pólo celeste executa um movimento circular completo, de Leste para Oeste (Ocidente para Oriente), que se completa a cada 25.794 anos (aqui é que ainda não há acordo neste ‘tempo’ em concreto). Supostamente é o grande ciclo em que o Sol se alinha com o Centro Galáctico da nossa Via Láctea. Segundo os estudiosos, o planeta tem passado por intensas transformações nestes ciclos galácticos.

Da mesma maneira que os planetas fazem o seu movimento de translação à volta do Sol, este, e o seu sistema, por sua vez faz um longo bailado cósmico ao redor das constelações. O universo é movimento.


No Hemisfério Norte do nosso planeta, comemora-se o chamado «equinócio da Primavera», em teoria, no dia em que o Sol chega ao grau zero do signo Carneiro / Áries.

Sabemos que existem 89 constelações, mas o nosso Sol não dá cambalhotas atabalhoadas por estas constelações. Faz o seu percurso, de forma ordeira e organizada em apenas 1
2 constelações, que têm os mesmos nomes dos signos astrológicos. Em astrologia, o nosso Sol caminha numa espécie de auto-estrada celeste que ele percorre no ciclo de 1 ano terrestre. [Por razões desconhecidas, os antigos deram nomes de animais à maioria das 12 constelações / signos.] Em suma, o início do ano zodiacal, o "ponto vernal", ou "grau zero de Carneiro/Áries", deve coincidir com o primeiro dos 12 sectores - ou signos - repartidos no céu no caminho anual do Sol (é a auto-estrada celeste que chamamos de Zodíaco).

Nestes últimos milhares de anos, percebeu-se da existência de um fenómeno celeste conhecido como «
precessão dos equinócios» ou «Ayanamsa».

Para os Antigos, o equinócio da Primavera tinha um significado especial, pois estava terminado o Inverno e chegava a Primavera e a vida brotava de novo.

No tal círculo do
pólo celeste, mencionado mais acima, o movimento do Sol foi-se alterando e neste momento há um desfasamento real entre a passagem do Sol pelas constelações cósmicas e a mesma passagem pelos signos astrológicos.

Ora, em virtude da «
precessão dos equinócios», o Sol hoje em dia não nasce no dia 21 de Março, na constelação de Carneiro/Áries. Repito: constelação de Carneiro/Áries. Para não confundirmos com o signo do mesmo nome. Ainda há pouco tempo, em 228 depois de Cristo, o Sol nascia em Carneiro-signo e em Carneiro-constelação. Depois, pouco a pouco, o ponto vernal (equinócio da Primavera) começou a nascer no fim da constelação Peixes, mas dentro do signo astrológico Carneiro/Áries.

Este facto só foi notado nos últimos 2.000 anos, creio que por desconhecimento dos Antigos, mas eu imagino que sempre houve esta precessão, pois só assim entendo a enorme volta que o nosso Sol e os seus planetas dão fazendo uma elipse de cerca 26.000 anos. Os astrónomos sabem que o nosso pólo celeste Norte tem apontado para a estrela Polaris, mas daqui por 12.000 apontará para a estrela Vega. Por isso, creio que sempre houve a tal precessão.

Os astrólogos antigos, como Ptolomeu, não prestaram muita atenção a este assunto: era uma aproximação… A questão é que hoje em dia, a "aproximação" tornou-se "bem pouco próxim
a".




O eixo da Terra e respectivo pólo celeste giram lentamente sobre si mesmo durante 26.000 anos (números redondos), pois o número mais aproximado actualmente é de 25.794 anos. É este fenómeno, chamado "precessão dos equinócios", que faz com que o Sol nasça, em todos os dias 21 de Março, no grau zero do signo Áries, mas no que diz respeito à constelação, dá-se um pouco mais atrás na constelação de Peixes.

Em virtude dessa progressiva defasagem, os 12 sectores (signos) no céu já não coincidem com as constelações que lhes haviam dado o nome. A defasagem é mesmo tão importante que atinge hoje em dia (em 2010) cerca de 24° separativos. Os astrólogos indianos conhecem perfeitamente essa defasagem, a que chamam de «ayanamsa», e que levam em consideração na interpretação dos horóscopos.

Dou uma dica aos estudantes de astrologia, quando estiverem a analisar um mapa natal: conte a partir do grau em que se encontrar o Sol no mapa natal e faça uma contagem, recuando 24º, indo cair obviamente no signo anterior. Obviamente, esta contagem ainda não é válida para as pessoas que tenham o Sol natal nos últimos 6 graus do signo, pois se recuarem os tais 24 graus ficarão no mesmo signo. Façam discretamente perguntas a essa pessoa e terão a oportunidade de verificar que ela partilha desses dois signos. Com uma força tremenda. O signo astrológico e o ponto na constelação. Ficarão muito surpreendidos com o acerto das situações astrológicas.

Como as medidas astrológicas mantiveram-se imutáveis ao longo dos últimos milhares de anos, não existe coincidência quando o Sol atinge o seu ponto vernal entre o signo e a constelação. No mapa astrológico, o equinócio dá-se quando o Sol chega ao grau zero do signo Carneiro/Áries, quando na verdade o ponto celeste está a tocar o grau 24 ou 25 da constelação Peixes.

A explicação ficou confusa? Lamento, pois não sei explicar melhor.

Resumindo, actualmente o equinócio da Primavera no Hemisfério Norte, dá-se em termos reais na constelação de Peixes. Em breve entrará na constelação de Aquário. Como sabe, o zodíaco anda de trás para a frente. Faltam 4 a 6 graus apenas para o ponto celeste entrar na constelação de Aquário. No tempo de Jesus (há 2007 anos)o planeta ainda estava na Era de Carneiro/Áries. Falar em «eras» é falar em «constelações», em termos astronómicos, mas não astrológicos. E lá para o ano perto de 4.500 d.C iniciar-se-á a Era de Capricórnio.

Se dividirmos o ciclo completo do Sol pelas 12 constelações no período de 25.794 anos por doze signos, podemos dizer que cada era astrológica duraria cerca de 2.149 anos.

Recomendo a leitura deste meu artigo, no meu site «Escola de Astrologia Nova-Lis», clicando aqui. Espero que seja útil, apesar de ter sido escrito em 2007 e eu hoje talvez não fosse tão enfático em certas expressões usadas.

Agora, depois desta explicação demasiado técnica, vem a pergunta inevitável: então quando é que começa a Era de Aquário? Supostamente será no século 22, cerca do ano 2149.



Neste momento, em termos cósmicos, estamos numa fase de transição da Era de Peixes para a Era de Aquário. Apesar de ainda estarmos a viver na Era de Peixes e com a humanidade a evoluir da forma espantosa como o fez desde os anos 60 do século 20, pode-se dizer que já há uma muito leve aragem da Era de Aquário. Muito leve, levezinho. Tenhamos paciência e aguardemos pela passagem de Plutão pelo signo de Aquário, para aprendermos um pouco mais sobre o assunto. Isso ocorrerá no ano 2023.


É preciso estudar e aprofundar o que representou cada Era no nosso planeta, para não sermos tão levianos e, de uma vez por todas, percebermos que as mudanças de Eras sempre representaram uma evolução espiritual e material desta humanidade, que é ainda muito novinha, pois nem 20.000 anos tem. O que temos feito é «evoluir». Sempre! E a nível biológico e energético, que resumindo é a vida espiritual. Não começámos a evoluir (mesmo espiritualmente) nos últimos anos desta Nova Era, como muita gente pensa. A ‘coisa’ nos últimos anos acelerou e muito, mas mais por razões de ascensão do planeta e não porque estejamos na Era de Aquário.

Cada Era tem os seus símbolos próprios, as suas ocorrências específicas. Vamos dar alguns exemplos, que a nossa ciência conhece, pois temos dificuldade em ir mais atrás. Partindo do princípio daquilo que afirmei mais atrás que cada Era deve ter cerca de 2149 anos.

Vamos analisar como esta humanidade evoluiu ao longo das últimas Eras:



A Era de Leão ocorreu entre 11.015 até 8.855 a.C. (números redondos). Relacionada com o momento histórico/científico da evolução do homo sapiens, a partir do Neolítico, há cerca de doze mil anos atrás, quando a nossa actual civilização praticamente deu o grande e decisivo passo para o progresso que se seguiria a partir desse evento geológico. O motivo histórico/mitológico, relacionado com a série de dilúvios, relatados nos escritos de diversas escrituras sagradas das grandes religiões, e inquestionavelmente relacionados com o degelo, ocorrido no final da última glaciação, em torno de doze mil anos atrás; ou, ainda, ao buscarmos nos domínios da lenda que precede à história, fatalmente nos encontraremos frente-a-frente com os relatos de Platão sobre Sólon e relacionados com o Afundamento da Atlântida, evento igualmente ocorrido em torno de doze mil anos atrás. Com a retirada das águas e o gradativo aquecimento das regiões temperadas surgiram as florestas e um florescente ciclo de desenvolvimento vegetal, e o homem observou que as sementes caídas germinavam. Assim, aprendeu a plantar, e, plantando, iniciou o maior surto de desenvolvimento de toda a sua longa história até então. As legiões dos nossos ancestrais foram mudando hábitos e o homem, notadamente nómada e colector/caçador, inicia uma nova actividade agrícola. As sementes que ele viu germinar espontaneamente, estimularam-no a semear. Espalhou sementes pelos quatro cantos do mundo, fixando-se ao redor de suas lavouras, tornando-se cada vez mais sedentário. Aprendeu a domesticar os filhotes desgarrados dos lobos ferozes que passaram a ser os companheiros, seus cães e guardiões de suas aldeias. Gradativamente desenvolveu hábitos mais sociais e uma cultura mais humana e civilizada. É o início da Organização social.



A Era de Câncer ocorreu entre 8.855 até 6.695 a.C. (números redondos). Após o fim da última Glaciação, o aquecimento das terras proporcionou ao homem a actividade agrícola mais diversificada e se fixa à terra. É na Era de Câncer que o homem inicia uma nova e empolgante fase de maior e mais lúcido contacto com a Natureza e o ambiente ao seu redor. A partir daí ele se observa e observa o que ocorre ao seu redor. E aprende a usar com mais objectivo os instrumentos que fabrica. Tem contacto com uma rudimentar metalurgia e substitui, lenta e progressivamente, os utensílios de pedra. Conhece a roda tornando mais fácil o seu labor. Usa animais domésticos para a tracção, como o boi e o cavalo. A agricultura toma intensivo impulso, enquanto a economia colectiva e tribal abre amplas oportunidades para uma sociedade mais evoluída. Desenvolvendo novas aptidões melhora a técnica agrícola, aumentando a produção, aprende a guardar o produto da safra. Encontrando-se ante a expectativa do produto da sobra, observa a oportunidade do lucro. Surge, a partir daí, um regime de trocas, intensificando as relações com as sociedades vizinhas com as quais aprende a compartilhar. Esse acontecimento é de vital importância para estimular um incipiente e tímido comércio com outras comunidades. É o início de uma socialização que se prenuncia.O Homem se socializa, surgem os primeiros rudimentos de sociedades convivendo em pequenas aldeias. A sociedade tribal se fortalece na força do clã e a família adquire foros de entidade respeitada, sob a protecção de seus maiores. O arquétipo das futuras nações é estimulado na forja da Família que se fortalece até pela necessidade de sobrevivência da sociedade tribal primitiva.



A Era de Gémeos ocorreu entre 6.695 até 4.535 a.C. (números redondos). Surgem os primeiros surtos das civilizações mesopotâmicas, nilóticas e da Ásia Menor, na Ásia chinesa e na Índia védica. Surge a escrita cuneiforme na Mesopotâmia, e na China os primeiros escribas registam o pensamento humano de forma a perpetuá-lo. E os povos neolíticos chineses desenvolvem uma expressiva arte cerâmica com inscrições que datam até o quinto milénio antes de Cristo. Nascem cidades e nações primitivas, formam-se colónias, intensifica-se o comércio, trocas de mercadorias, cultura, religião, abrem espaço para diferentes e nascentes civilizações. Novas colónias são criadas, cada vez mais numerosas e distantes, alargando os limites dos nascentes impérios, fortalecendo o comércio que se espalharia por todo o Mediterrâneo e oceanos a fora. Outros povos começaram a povoar o vale do Nilo (5000 ante de Cristo). Inicialmente pastores, logo iniciaram uma intensa agricultura estimulada pelas cheias do Nilo. Criavam carneiros, cães e burros de carga. Surge uma intensa indústria artesanal como a fabricação de cestos e cerâmica, cuja arte de pintura se expandia. A escrita é inventada no Egitpo e os primeiros hieróglifos aparecem na nas pirâmides, na cerâmica e nos sarcófagos. A invenção da escrita hieroglífica, registando acontecimentos relacionados com a vida dos potentados e históricos mortuários, foi na realidade, uma das mais expressivas conquistas culturais da civilização nascente. Na Mesopotâmia ocorre paralelamente a escrita cuneiforme, registando apontamentos sobre economia e assuntos governamentais e sagas desses povos. A Era de Gémeos deixa a marca estimulante da conquista, das primeiras e grandes incursões dos povos se intercruzando, se comunicando, miscigenando raças, culturas, línguas, religiões. Surgem os primórdios da Astrologia, como «linguagem divina». Estão a ligar: 'gémeos' com 'linguagem'? E com 'divino'? Lembremo-nos que o signo Gémeos é o 1º do zodíaco a ser representado por 2 seres humanos. Não se diz que o Homem é feito à semelhança de Deus? Talvez me atreva a explicar isto outro dia.



A Era de Touro ocorreu entre
4.535 até 2.375
anos antes de Cristo (números redondos) e sabe-se que foi nessa altura que se deu o culto ao minotauro, uma criatura com cabeça de touro e corpo humano. Foi nesta Era de Touro que se deu o surgimento de técnicas avançadas, civilizações urbanizadas, a nova metalurgia do bronze, extensão da produtividade do trabalho agrícola, e alto desenvolvimento dos meios de comunicação por meio da escrita. Ocorreu a construção das pirâmides de Gizé, no Egipto. Data provável dos megalitos de Stonehenge, Inglaterra. Os Egípicios descobrem o papiro e a tinta para a escrita e constroem as primeiras bibliotecas. Invasão e destruição das cidades mesopotâmicas pelos Gútios, povos pastores nómades. Nasce Abraão um dos patriarcas Bíblicos, "pai" de três das maiores vertentes religiosas da humanidade - judaísmo, cristianismo e islamismo. Bom, podem investigar mais na internet e percebermos que deu-se uma tremenda evolução na nossa humanidade.



A Era de Carneiro/Áries ocorreu entre 2.375 anos antes de Cristo e 100 anos depois de Cristo (números redondos). Desenvolvimento do Império Hitita. Desenvolvimento da cultura Shang na China. Composição dos 'Vedas', um dos escritos sagrados dos hindus. Decadência do império dos cretenses. Cerca de 1370 a.C. Akhenaton implanta no Egipto um culto monoteísta ao Sol. É o primeiro movimento que em que o Cosmos é tido em atenção no sistema de deuses terrestres. Início da Civilização Olmeca, no México. Foi a primeira grande civilização da América. Fim da Idade do Bronze. Vida e morte de Moisés. Época em que ocorre o Êxodo. Começa a Idade do Ferro. Pelos cálculos de Isaac Newton, as primeiras cidades são fundadas na Grécia. David é rei dos judeus durante quarenta anos (sensivelmente de 1005 a.C. a 965 a.C.). Divisão do reino dos hebreus em dois: Israel e Judá. 878 a.C. os Fenícios fundam Cartago. Composição dos poemas épicos de Homero, a Ilíada e a Odisseia. Segundo a lenda, Rômulo e Remo fundaram Roma em 753 a.C.. Construções de aquedutos. Aperfeiçoamento do relógio solar. Império Romano, que mais tarde deu lugar ao surgimento da República Romana. Jesus da Nazaré nasce, como a sétima e últilma auto-otorgação de Micah (Miguel), soberano do nosso universo de Nebadon. Como se pode perceber, tudo isto e muito mais, representou uma tremenda evolução da nossa humanidade.


A Era de Peixes ainda em funcionamento tem ocorrido entre o ano 200 anos depois de Cristo e irá até ao século 22, aí pelo ano 2150. (números redondos). [Portugal e todos os países rectangulares são do signo Peixes.] Auge e queda do Império Romano. Criação da Igreja Católica. O Império Otomano toma a cidade de Constantinopla, capital do Império Bizantino. Johannes Gutenberg imprime a 'Bíblia' - de todas as revoluções tecnológicas do milénio, a que teve maior alcance. Chegada de Cristóvão Colombo à América. Chegada de Pedro Álvares Cabral ao actual Brasil. Galileu Galilei consegue ver as luas de Júpiter por meio do telescópio que aperfeiçoara. Nele se sintetizam as tensões entre religião e ciência. Dá-se a a Revolução Francesa. A Lei Áurea é assinada pela Princesa Isabel, que acaba com a escravidão no Brasil. Leonardo da Vinci inicia a pintura da Mona Lisa que conclui três ou quatro anos depois. Massacre de Lisboa, centenas de Judeus e Cristãos-Novos são mortos. O tecto da Capela Sistina, pintado por Michelangelo Buonarroti é exibido ao público pela primeira vez. Maquiavel escreve 'O Príncipe', um tratado de filosofia política. Martinho Lutero publica as 'Noventa e Cinco Teses'. Início da Reforma. Deu-se a Inquisição. Primeira viagem de circum-navegação da Terra por Fernão de Magalhães e Juan Sebastián Elcano. Hernán Cortés conquista Tenochtitlan, capital do Império Azteca. A Igreja Anglicana rompe com a Igreja Católica. Francisco Pizarro lidera a conquista espanhola do Império Inca. O rei Henrique VIII rompe com Roma e declara-se chefe da Igreja Anglicana, por questões amorosas e intrigas da corte. Macau é cedida aos portugueses pelo imperador chinês Chi-Tsung. Fundação da cidade do Rio de Janeiro, por Estácio de Sá.O calendário gregoriano é introduzido na Europa pelo Papa Gregório XIII e adoptado pelos países católicos. Os séculos XV e XVI são a época dos desbravamentos e das descobertas. É quando surge também uma nova mentalidade, o Renascimento. É precedido de uma trilogia: Peste Negra, Guerra dos Cem Anos e a Guerra das Rosas, que leva o homem europeu a restaurar o campo e atender ao mercado urbano. Durante o século XV, Portugal foi uma potência mundial económica, social e cultural, constituindo-se o primeiro e o mais duradouro império colonial de amplitude global. Os dogmas foram decifrados, os mistérios da Trindade (Pai, Filho, Espírito Santo); Brahma, Shiva , Vishinu; Osíris, Isis, Horus, e outros, foram devidamente explicados por Helena Petrovna Blavastsky nos três aspectos do átomo de hidrogénio, unidade que contém todas as demais unidades da constituição do Universo. E poderia continuar com a enumeração de ocorrências nesta Era de Peixes, dominada sobretudo pela Igreja Católica.


A seguir virá a Era de Aquário. Nada sabemos sobre o que virá, sobre o que acontecerá. Tudo o que se disser sobre esta Era, não passará de uma tentativa de imaginar o futuro e, eventualmente criar seguidores para ideias malucas. Espero ter conseguido demonstrar porque penso que a ‘Nova Era’ não é a mesma coisa que a ‘Era de Aquário’.

Última questão, querido leitor que está a ascender com o planeta: já imaginou as muitas e muitas vidas que poderá ter tido em todas estas Eras? Fascinante, não é? Já lhe ocorreu que cada uma dessas vidas encarnadas no Planeta Terra representou mais um avanço espiritual do seu Ser Interno? Que o leitor NUNCA regrediu no seu processo evolutivo?

Se o seu gurú lhe diz que você só começou a evoluir agora, nos últimos anos, aconselho a que o 'mande dar uma voltinha às urtigas' e limite-se a entrar em contacto com o seu coração, vivendo em AMOR, em ALEGRIA, na LUZ.

Espero ter podido ser útil neste longuíssimo texto para explicar que «A ‘Nova Era’ não é a mesma coisa que a ‘Era de Aquário’»

Muito obrigado.


Fonte principal da descrição das 'eras': aqui.

A ‘Nova Era’ não é a mesma coisa que a ‘Era de Aquário’ (Parte 1)

6 de agosto de 2010 · 43 comentários


Escrevi esta frase no texto sobre Quíron em Sagitário ou na Nona Casa,
publicado aqui, que transcrevo:

«... surgiram e vão continuar a surgir muitos muitos 'profetas' da Nova Era. A internet permite isso com muita facilidade. Há centenas de blogues em língua portuguesa cuja missão é passarem canalizações. O que ainda falta surgir serão os verdadeiros profetas da Era de Aquário. Ainda não encontrei nenhum. Da Nova Era, muitos, mas da Era de Aquário, nenhum. Creio que a maioria surgirá na fornada nascida entre 1999 e 2001. Por enquanto, ainda se confunde 'Nova Era' com 'Era de Aquário' parecendo significar o mesmo, quando não é bem assim.»

Isto de afirmar que ainda se confunde a ‘Nova Er
a com a ‘Era de Aquário’, suscitou perguntas de algumas pessoas, às quais prometi explicar-me melhor. É o que vou tentar fazer a seguir, sobretudo para que se perceba que ambas as expressões não são sinónimos. O sentido de percepção das pessoas é que com facilidade as ligou como sendo a mesma coisa.

Como é possível um movimento ideológico que teve iní
cio nos anos 60 do século 20, se possa confundir com uma terminologia astrológica que só irá ocorrer no primeiro quartel do século 22? Já veremos como.

Suspeito que sairá um texto longo, pois há muito a explicar.




A NOVA ERA

A vida é feita de ciclos. Quem estuda astrologia aprende isso com rapidez. Há ciclos pequenos, como o dia e noite, ou o movimento lunar. Há ciclos longos que duram dezenas e dezenas de anos, como é o ciclo entre Plutão e Úrano, o mais poderoso de toda a astrologia. Também há ciclos imensos que duram dois mil e tal anos e estes chamamos de ‘eras’: Era de Peixes, Era de Aquário. E há ciclos ainda maiores.Vou debruçar-me sobre o ciclo usualmente chamado de «Nova Era» e que corresponde basicamente ao ciclo Plutão - Úrano. O ciclo do início da Iluminação.

Plutão permaneceu no signo Virgem de 1956 a 1971, o que lhe deu tempo para desmantelar os conceitos instalados então, no hemisfério ocidental, e que não passavam de um conjunto de regras sociais e culturais que advinham da cultura do século 19. Lentamente começou a romper com certos tabús e modismos que eram muito correntes. Acontece que Úrano vinha atrás e ingressou triunfante em Virgem em 1961 e, como lhe é peculiar, impaciente, rasgou literalmente com as culturas então vigentes. Era a ‘Voz de Deus’ a provocar um salto quântico na humanidade. E assim se iniciava um novo ciclo de Plutão e Úrano, com a sua conjunção em Virgem, no ano de 1965. Estamos na fase crescente desse ciclo, que terminará quando Úrano e Plutão se encontrarem novamente, no ano de 2104, nessa altura no signo de Touro. Será um novo ciclo, e dessa vez, quem cá estiver lidará, sobretudo, com as questão da terra e dos alimentos. Assunto sério, portanto.



Os anos 60 foram o início da ‘Nova Era’, em plena ‘Era de Peixes’. Era a humanidade a evoluir, como sempre. Da forma que podia e sabia fazer.


O signo Virgem está associado ao trabalho, à saúde, à medicina, à ecologia, e foi exactamente isso que assistimos: uma autêntica revolução nestas áreas, com a industrialização a ser dominada pelos computadores. Hoje fala-se abertamente em ecologia. Há 50 anos (nos anos 60) ninguém sabia o que era isso. Foi uma nova maneira de usar a máquina, iniciando-se assim aquilo que hoje chamamos de globalização, mas ainda estamos no início, pois quando de facto entrarmos na Era de Aquário, saberemos o que será globalização a sério e o sentido disso. Mas Virgem também está associado à espiritualidade, por representar o Cristo planetário, que já foi Jesus e agora, parece ser Miguel.




Por falar em Jesus, lembrei-me do seguinte: quando ele apareceu, estava a finalizar a Era de Carneiro/Áries e os estudiosos da Bíblia sabem que lá fala-se muito em ‘Novos Tempos’, exactamente como agora falamos em ‘Nova Era’. Eu imagino a confusão que foi na cabecinha de muita daquela gente de então ao escutarem as histórias de Jesus. Só depois da sua morte, sensivelmente 300 anos depois, é que a Igreja Católica se impôs como movimento religioso. Já em plena Era de Peixes.

Portanto, as ‘Eras’, que duram cerca de 2.149 anos não começam em anos específicos e certinhos, como o ano 2000. Mas isto dos números ainda é muito nebuloso e não há a certeza exacta do início e fim de cada ‘era’. Isto será explicado mais adiante.

Voltemos aos anos 60 e à Nova Era. No ocidente, ainda sufocados com uma Igreja Católica comandada do Vaticano em que impunha regras estritas às pessoas, controlando-as, os que eram jovens nos anos 60 apressaram-se a romper essas regras, e ainda bem que assim foi, mas meus amigos, isto passava-se em plena Era de Peixes, a era que antecede a de Aquário. A década que levou o homem à Lua dava passos gigantes na evolução da humanidade.

Como se sabe a Igreja Católica sobrevive há cerca de 1.800 anos e conseguiu ser a organização dominante no mundo dos fiéis. Claro que há cerca de 500 anos, as coisas mudaram e surgiram as novas igrejas, auto intituladas de igrejas cristãs. Na verdade eram um bocadinho mais evoluídas do que a católica, mas de qualquer forma, muito conservadores.

É assim, que os jovens dos anos 60, fruto do início do ciclo Plutão - Úrano, começam à procura de novas ideias para se libertarem das antigas. Quem viu a série de tv ‘Mad Man’ percebe perfeitamente do clima que se vivia nos anos 40 e 50. O início do ciclo Plutão - Úrano não significava que a Era de Aquário estava aí ao virar da esquina, e que estes novos movimentos ideológicos fossem uma característica dessa Era, pois provavelmente não terão os contornos que hoje conhecemos. O mundo tem muitos países e cada um com o seu governo. Será assim daqui por 500 anos, quando a humanidade viver em plena Era de Aquário? Ou a densidade populacional terá baixado tanto que haverá necessidade de criarem um sistema global de governo? Não são os movimentos espiritualistas que afirmam (e muito bem) que vamos a caminho do Uno Divino? Eu acredito nisso, mas deixo esta questão: se o que está em cima é igual ao que está em baixo, porque razão na Era de Aquário haverá tantos governos e tanta corrupção. Não creio que seja possível haver tal coisa, pois a humanidade terrestre já estará a viajar para as estrelas.


Obviamente, ao longo dos últimos 50 anos, a «Nova Era» expandiu-se por todo o mundo. Mas vejamos, então, em que consistia esse movimento, nascido no solarengo estado da Califórnia. É quando surge um movimento muito uraniano (com a ajudinha de Plutão) e que dá forma a novos conceitos, que começaram devagar e ao longo das décadas é que se foram implantando em todo o mundo.

O movimento da Nova Era (do inglês New Age) possui muitas subdivisões, sendo geralmente uma fusão de ensinos metafísicos de influência oriental, de linhas teológicas, de crenças espiritualistas, animistas e paracientíficas, com uma proposta de um novo modelo de consciência moral, psicológica e social além de integração e simbiose com o meio envolvente, a Natureza e até o Cosmos.

É nessa década que os músicos mais famosos do mundo (
exemplo: Beatles) faziam os seus retiros na Índia em Ashrams que eram, de todo, estranhos, à cultura ocidental. É quando o oriente envia os seus mais destacados membros (monges) para ensinarem o budismo, pois era a forma mais clara de se angariar simpatias para o caso do Tibete, aprisionado pela China comunista.

É assim que se dão essas simbioses culturais e tudo começou com a música, com as artes, com as palavras e surgiram então grandes figuras que se encarregaram de atrair multidões para os seus discursos: Osho, Sri Aurobindo, Kishnamurti. Do la
do ocidental ninguém se revelava, excepto na defesa dos direitos civis, como é o caso de Martin Luther King. Só mais tarde, quando Plutão passou por Sagitário, é que aparecem autores a falarem de temas que hoje são comuns. O livro «Conversas com Deus» é o principal paradigma desta evolução da humanidade no ocidente. Mas isto não significa que estejamos na Era de Aquário. Continuamos ainda na Era de Peixes. É tão só a humanidade a evoluir.

Os jovens aderiram em pleno a estas novas filosofias que chegavam: A Nova Era, ou o movimento New Age, não se manifesta em uma visão específica, mas acredita que com a evolução espiritual, algumas mudanças surgirão automaticamente na Terra, não por imposição, mas como consequência natural de uma sociedade composta por pessoas espiritualmente evoluídas. Não existem líderes no sentido institucional do termo, mas existem traços comuns que identificam os new agers. Algumas dessas mudanças serão: fim das guerras, conflitos, ausência de necessidade de polícias, exércitos, ou qualquer forma de belicismo e violência; pessoas ligadas por afecto, proximidade e amor; fim das agressões à natu
reza; uso dos avanços tecnológicos para a automatização de muitos trabalhos; evolução espiritual consciente; maior contacto com a natureza. E mais amor em toda a eternidade e mundos. Ficou bonito, não é? Há muito trabalho pela frente para atingirmos esses resultados.

Ainda hoje estes conceitos são erradamente associados à Era de Aquário. Quando estivermos nessa Era, todos estes assuntos já estarão bem resolvidos.



«É uma teologia ou uma filosofia de bem-estar, tolerância universal, para simbolizar a vinda de um novo “espírito” ou “nova mentalidade”. Esta “nova mentalidade” provocará nos seres humanos uma expressão (ou "despertar") de consciência. Para auxiliar neste processo, algumas psicotécnicas também podem ser empregadas, tais como: Tarot, Yoga, Meditação, a Holística, Astrologia, Esoterismo, novas culturas, orações, jogo de Búzios, pirâmides, cristais, numerologia, Gnose, Acupuntura, Pacifismo, Canalizações, Sincretismo, busca interior, livros de autoajuda, magia, predicção, novo pensamento, etc., e esta iluminação deverá possibilitar uma vida com menos dificuldades e menos problemas. A "Nova Era" não é vista pelos seus seguidores como uma religião propriamente dita, mas apresenta propostas de vida religiosa. Para se diferenciarem chamam-se de «espiritualistas». Não é um movimento filosófico propriamente dito, mas tenta dar respostas filosóficas a questões existenciais. Não é uma ciência, mas busca alicerçar-se em leis científicas (ou pseudocientíficas).» (fonte daqui)

Não esqueçamos o surgimento de centenas de livros de auto-ajuda e, a partir dos anos 80, as canalizações. Dois livros são de assinalar na consolidação destes conceitos: «Livro de Urântia» e «Um Curso em Milagres». Foram fundamentais nos ensinamentos que passaram do que era a arquitectura do ego e como se procedeu à construção do universo e de Urântia, o nosso planeta. A ajudar, as famosas canalizações de Kryon, as dos anos 80 e 90.

Tudo isto evoluiu espontaneamente quando Úrano e Plut
ão passaram por Sagitário, há bem poucos anos. Aquilo que era a expressão de um grupo relativamente pequeno (centenas de milhares de pessoas) passou nos anos 80 e 90 à condição de ser potencialmente entendido por milhões de pessoas. Esta é a «Nova Era», ainda dentro da Era de Peixes. Tudo provocado, em termos astrológicos, pelo ciclo Plutão - Úrano, iniciado nos anos 60 do século 20. O início da Era de Aquário ocorrerá por volta do ano de 2150, ou seja, no século 22.



E é aqui, nesta enorme amalgama de ideias que se cruzavam, que levou a percepção popular a considerar que estas manifestações eram da Era de Aquário, por contraposto à Era de Peixes, maioritariamente simbolizado na Igreja do Vaticano.

Foi o aproveitamento de nos encontramos na fase final da Era de Peixes que as pessoas se apropriaram da ideia de que a «Nova Era» significava fraternidade e igualdade (Úrano), pois assim a humanidade livrava-se da carga negativa que a Era de Peixes possui, pois está intimamente ligada à ideia de sofrimento sem razão. A música e o filme «Hair» fizeram o resto: como que puseram um selo de autenticidade em como a «Nova Era» era a mesma coisa que a «Era de Aquário». Poucos sabem que a Era de Aquário deve começar só no século 22, lá para o ano de 2150. E isto dos números e datas continuam a ser bastante imprecisos.

A «Nova Era» foi e é uma forma de evolução da humanidade. É absolutamente indiscutível. No âmbito religioso misturaram-se também os princípios filosóficos e místicos. Alguns instrumentos usados para esses fins são as pirâmides, filosofias orientais, processos quânticos, tecnologia bio-energética, energias cósmicas, cristais energéticos, amuletos, pensamentos positivos, esoterismo (cabala, horóscopo, mantra, mapa astral, yoga, relaxamento, “ecologia”, aura em harmonia com o corpo, Yin Yang). Acredita-se que a humanidade, assim como todas as coisas, são UM (estão em unidade) com o Cosmos (ou "Deus"). Todos nos assumimos como parte de Deus. Isto não significa que estamos na Era de Aquário.

Ah! Não me posso esquecer da «Lei da Atracção», ideia que se desenvolveu nestes últimos anos e que pertence a este planeta com gravidade. O resto é o grande caldo que cada um faz como entender. Foi nos anos 80 que surgiram as canalizações que deram brado e hoje são fonte de grandes rendimentos de muitos humanos: a Grande Fraternidade Branca. Num ápice, muitas pessoas substituíram as suas imagens de santos católicas pelas imagens mais glamorosas dos Mestres Ascencionados. Os próprios terreiros e centros espíritas modernizaram-se. E todas as correntes espiritualistas passaram a contar com grande difusão das suas ideias, graças à generalização da internet.

Por isso, existem inúmeros gurús da Nova Era, pois já houve tempo para se consolidadarem estas ideias. Dos anos 60 até agora passou meio século. Esses gurús da Nova Era são bastante responsáveis por incutirem nas pessoas a ideia que a Nova Era é já a vivência da Era de Aquário. Isso não está provado. É a tal percepção que se tem, como mencionei mais acima. O oculto, o misterioso, o esoterismo, a astrologia, terapias, medicina alternativa com filosofias, livros de auto-ajuda... Tudo isso faz parte da Nova Era.

Isto, para mim, é a humanidade a evoluir, mas ainda há um longo percurso a percorrer até chegarmos à Era de Aquário. A Era da ILUMINAÇÃO absoluta. Por enquanto, estamos apenas a aprender a caminhar até lá.

Como tenho repetido ao longo deste texto, não estamos, ainda, na Era de Aquário. Nem sabemos como funcionarão as sociedades na era aquariana. Só teremos um leve aroma disso quando Plutão entrar em Aquário, em 2023. Até lá, teremos muito carma para resolver e limpar. Não sei se muitos gurús da Nova Era não estarão a criar mais carma para eles próprios.

Não quero terminar esta primeira parte do tema sem recordar que o planeta está em ascensão. Este processo já começou. As minhas perguntas são simples: será que não ocorre aos new agers que o planeta daqui por umas centenas de anos poderá não ter a 'forma' que possui hoje? Com os mesmos continentes e oceanos? Com a mesma massa terrena, hoje ocupada por países? E que dizer de uma prática actual Nova Era típica de uma 3D e 4D para uma prática futura [Era de Aquário] na quinta dimensão ou mesmo na sexta dimensão? Continuaremos a fazer o mesmo? Nem pensar...

Por favor, sejamos simples, sejamos humanos, amemo-nos. Com amor tudo se consegue.


ERA DE AQUÁRIO

A mente humana tem níveis de profundidade e vastos poderes que podem mesmo substituir a realidade. "Tu crias a tua própria realidade com a tua mente". Creio que a descoberta daquela parte do nosso cérebro que ainda está no desconhecimento dos cientistas, poderá revelar-nos no futuro o que será a Era de Aquário.

Agora, simplesmente, estamos no fim da Era de Peixes, a entrarmos naquela faixa que é terra de ninguém, de transição de uma Era para outra.

Antes de mais, precisamos saber o que são «eras»? Vamos a isso?


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3 de dezembro de 2012

2013, o enigmático ano dos trígonos, ou algumas previsões espirituais [texto completo]


Foto encontrada no blogue «Navegante do Infinito», da minha amiga
Astrid Annabelle [Ma Jivan Prabhuta] com a seguinte legenda:
«... a única sensação que tenho é que estou com os pés na areia...
o resto de mim anda por aí em uma velocidade estonteante... 
e isso me dá ALEGRIA!!!»

Já tinha comentado no Facebook que 2013 seria o ano dos trígonos especiais:

Saturno / Neptuno
Júpiter / Saturno
Júpiter / Quíron
Júpiter / Neptuno

Neste sentido, no início de Novembro, comecei a escrever sobre este tema, da forma habitual em mim, analisando trígono a trígono. Uma canseira, diga-se. E fui escrevendo. Quando cheguei à página 4, já eu estava cansado de mim mesmo e a perceber que o texto não me estava a dar alegria.

O universo é sábio: obrigou-me a interromper o que estava a escrever, atirando para cima de mim uma daquelas gripes terríveis que, num corpo como o meu, já muito castigado e sem grandes defesas físicas internas custam mais a curar [sim, já estou fora de prazo, mas Eles querem-me cá mais um tempinho, lá saberão porquê].

Já ia a três quartos desta gripe e a maior parte da limpeza interna já se efectuara, sobretudo no emocional e mental, e aí foi-me dada a rara oportunidade de vivenciar uma «epifania» [com minúscula e sem acento circunflexo], que é um substantivo que significa «manifestação de Deus ou de uma divindade». Sim, tive uma epifania quanto a estes trígonos de 2013, o que me obrigou a deitar fora tudo o que tinha escrito sobre 2013.

Esta epifania traduziu-se numa visão muito alargada e generalista destes trígonos. O centro de cada trígono acima mencionado passou da dupla de planetas, para um epicentro em que os 4 planetas [e outros, também] irão funcionar como uma grande orquestra a tocarem uma sinfonia cósmica, como que assinadas por Debussy [do signo Virgem], um inovador para a época [princípios do Sec. XX] e que ainda hoje nos deixa perplexos com as suas melodias. Lembro-me da sua «Suite Bergamascque» que eu ouvia em disco vinil nos anos 70 do século passado, assim que regressei da vida militar.

Perceber nesta epifania que Júpiter e Neptuno funcionaram como uma mistura de instrumentos de metais, ou de sopro, aos instrumentos de corda, para controlares as Alturas...

[Este texto, o de cima, já tinha sido publicado aqui no blogue, assim como no Facebook,
pois este ano, no que diz respeito aos meus habituais e textos anuais de
'previsões mundanas'houve grandes mudanças, visíveis para quem ler,
pois claramente, é um texto de 'previsões espirituais',
se o quisermos classificar de alguma maneira.]




Se 2012 foi o ano de todos os desassossegos,
2013 será o ano do sossego.

No entanto, os 'media' já se encarregarão de fazer sentir que tudo continua desassossegado.

Dizia eu mais acima que os planetas envolvidos neste trígono apontam para uma descodificação bem diferente daquela que seria a habitual, 'lendo' trígono a trígono. Essa leitura já será feita por centenas de astrólogos muito competentes e, talvez, a seu devido tempo, abordarei um a um, ao longo de 2013.

A partir de agora, deixarei de mencionar a epifania que vivi, para poder descrever estes trígonos de forma bem simples. Vejamos:

Estão envolvidos 4 planetas lentos num conjunto de vários trígonos. O que interessa perceber é a natureza de cada planeta nesta «estória» celeste.

Neptuno e Júpiter são co-regentes do signo Peixes [os assuntos multidimencionais], sendo Júpiter o regente diurno de Sagitário [os assuntos do céu e talvez o mais próximos seja o centro da nossa galáxia, que corresponde ao centro do nosso universo local Nebadon].

Quíron, que não regendo Vírgem, pertence a este signo pela sua natureza crística, pois é o planeta do «como fazer», apesar das pessoas gostarem muito de olharem para Quíron como o 'curador ferido', que também é, mas não só.

Esta visão exclusiva do 'curador ferido' é muito achatada, unidimensional. Deixa as pessoas contentinhas e pouco mais, sendo curador apenas a nível mental. Enquanto o «como fazer», retira a Quíron qualquer carga espiritual [não é um deus maior dos panteões] e coloca-o no caminho prático e obstinado de ter que levar a alma humana até à sua verdadeira essência. Outro dia poderemos desenvolver melhor esta ideia.

O outro planeta envolvido nestes trígonos é Saturno, regente de Capricórnio e co-regente de Aquário. Hum... Co-regente de Aquário? Será que quer dizer que falaremos mais adiante na Era de Aquário? Talvez. 

Venham comigo para darmos uma olhadela para alguns signos e planetas enquanto regentes esotéricos ou da alma. Assim:


Júpiter é o regente esotérico de Aquário.
Neptuno é o regente esotérico de Caranguejo / Câncer.
Saturno é o regente esotérico de Capricórnio.

Peixes tem Plutão como regente esotérico. 
Virgem tem a Lua como regente esotérico.
Sagitário encontra o seu regente esotérico no planeta Terra.

Terra, o planeta onde vivemos, aqui e agora?
Sim, senhora, esse mesmo.
.
Creio que já começamos a ver ou a intuir a tal sinfonia cósmica, como que assinada por Debussy.

Fazendo uma pequena síntese de um assunto maior: creio que já se percebeu que o ser humano, este ser humano, actualmente reencarnado no planeta, está a ter muitas dificuldades em aceitar as grandes mudanças que ocorrem desde há vários anos, no planeta Terra. Este ser humano, continua em círculos, com dificuldade em os romper e, aparentemente, sem vislumbrar outras saídas.

Repete-se. É sempre o mesmo, sempre o mesmo...
É um padrão, uma repetição.
Este ser humano é exímio em repetir padrões.

Andamos nisto, no mínimo, nos últimos 2.000 anos e, no máximo,
a viagem é bem mais longa, para aí uns 12.000 anos.



O meu convite é para que se olhe para este 2013 como um divisor de águas, pois em termos cósmicos estão abertos os caminhos para as mudanças se efectuarem com o mínimo de convulsões sociais e humanas.

As pistas dos planetas e signos intervenientes naqueles trígonos, dizem-me que:

2013 é o ano do eixo Virgem - Peixes.

O ano do perdão de toda as vidas passadas na Era de Peixes [no mínimo].

É o ano do 33, o Número Mestre da Compaixão, como foi muito bem explicado, aqui, no «Navegante do Infinito». É necessário subirmos até esta vibração do Mestre da Compaixão para conseguirmos olhar para toda a humanidade e percebermos que neste caso especial, ao sentirmos Compaixão, poderemos atingir a liberdade do perdão.

Podem perguntar-me e bem: mas porquê pararmos agora para perdoarmos de uma só vez essas vidas desconhecidas do passado? Porque é imperioso avançarmos para a Era de Aquário, sem amarras e restrições. Ou, pelo menos, MUITO aliviados dessas amarras e restrições.

No fundo, estes trígonos apenas nos dizem que devemos experimentar e integrar todo o sistema político/espiritual, advindo do Grande Plano. Aquele Plano que nos transcende. Aquele Plano que nos fez vir até à vibração mais densa da matéria, para podermos retornar a outras dimensões superiores, libertando-nos dessa densidade.

Essa é uma das razões mais importantes das nossas reencarnações, para todas elas: experimentar e integrar. Experimentar os muitos mapas astrológicos que fomos tendo e integrar no nosso Ser essa aprendizagem, utilizando a Lei do Carma e do Dharma. Já chega de estarmos contentinhos com termos sido o Rei Artur ou a Cleópatra. Mas também já chega de tanto verniz espiritual. É uma canseira.

Agora, depois da longa Era de Peixes, está na hora da humanidade e o próprio planeta mudarem de vagão dentro do combóio e seguirem outro ramal, outro caminho, desta vez em direcção à Era de Aquário. Combinado?

É isto que aquele eixo Virgem - Peixes representa. A mudança de linha de combóio. A mudança de ramal. A mudança de auto-estrada. Sairmos da pesada e adulta Era de Peixes, cheia de culpas e mal-entendido, para nos situarmos num plano mais levezinho, de adolescente, que simplesmente quer estar na 'boa' [supostamente será assim que as novas criaturas se sentirão na era de Aquário].

A propósito de adolescente: já repararam que nos últimos anos as grandes vedetas globais são cada vez mais jovens? Justin Bieber e muitos outros [não vou cansar-vos com nomes]. Em Portugal, também. No Brasil, também. Então, na música sertaneja, abundam numerosos exemplos. Já notaram nos grandes desportistas que estão a surgir em todo o mundo e que já desafiam os mais adultos nos stadiuns deste planeta? Sabem quantas medalhas de ouro, prata e bronze foram dadas em Londres a jovens entre os 16 e os 20? Uma infinidade. E quanto aos Grammy's? Nem se fala. Depois crescem e, ou se mantêm na fama ou, simplesmente desaparecem. Toda esta rapaziada juvenil vem incentivar a que milhões de jovens sejam descontraídos, que funcionem no sistema «na boa» e que validem o futuro dessa maneira. De preferência parecendo e vestindo como adolescentes. Para mim, a Era de Aquário pertence-lhes. Podemos tratar disso em outras ocasiões, se quiserem.

No fundo é isto que aqueles trígonos querem representar. Que chegou o momento de considerarmos que meio caminho já está feito naquela faixa temporal em que se entrelaça o fim da Era de Peixes com o início da Era de Aquário. Apesar de muito se gostar de dizer que não existe tempo, é óbvio que existe, até à quinta dimensão. Na prática, tempo é a vibração da matéria. Caso contrário, não se conseguiria fazer a experiência da matéria. Uma coisa diferente é acreditarmos que o «tempo» é composto de passado, presente e futuro. Isso é outro assunto. Apenas pretendi frisar esta questão, abordando o tema, por ser oportuno.

O Grande Plano do Alto, vindo da fonte de tudo, pretendeu fazer a experiência de se auto-criar em corpos densos: assim é o universo com as suas estrelas, planetas, cometas, gases e todos os objectos celestes. Esta experiência do Grande Plano fez-se densificando a vibração, experimentando e integrando.

Os cépticos dirão: como vai ser possível efectuarmos esta mudança da Era de Peixes para a Era de Aquário? A resposta está aí. Como planeta dual e polarizado, só temos dois caminhos: ou mudamos a bem ou mudamos à cachaporra.

Como o ser humano está mais habituado, desde as longas Eras do passado a que introduzam as mudanças de forma compulsiva, é de esperar que, desta vez, não fuja a esse padrão. Será à cachaporra. Melhor dito: já está a ser à cachaporra. À pancada. À força. Porque as mudanças já começaram.

Tudo porque chegámos a uma época que não dá mais para fingirmos que não acontece nada. Cada Era tem um ciclo temporal [sim, o tempo existe na nossa dimensão, como já afirmei acima] que ronda um pouco mais que 2.100 anos. [Já escrevi sobre isto, aqui.]

Se atinarmos, sem dramas que estamos neste processo de transição desde os anos 40 do século XX, podemos dizer que vivemos uma época em que teremos chegado ao meio caminho, para efectivamente o planeta entrar em plena Era de Aquário.

A partir deste 2013 os que cá ficarem mais 'tempo', terão oportunidade de perceber que cada vez mais irão reencarnar crianças diferentes daquelas que tem havido. Sei perfeitamente que chamam de crianças índigo, cristal, esmeralda, etc. Não aprecio estas designações, pois imediatamente catalogam esses novos seres. Conheço-os bem, pois convivo com alguns, bem de perto. A questão com esses novos seres, reside nos adultos [pais, família, escola, sociedade]. Irão 'estragar' essas crianças, alienando-as com outros factores? Ou saberão fazer a experiência de as integrar em novos conceitos. Aqui, tenho muitas dúvidas.

Se o planeta tem actualmente uns 8 biliões de seres humanos, bem marcados pela Era de Peixes, Era de Carneiro, Era de Touro, etc., é necessário limpar este planeta, caso contrário vai ser muito difícil fazer a experiência da principal Lei do Plano Superior: praticar o AMOR.

E é nesse AMOR que experimentamos a sabedoria em simultâneo com a vontade. Só com novos seres é que se dará a volta a esta situação. Os outros irão por arrastamento. Teremos que saber experimentar vários ciclos: agora estamos com Plutão em Capricórnio e teremos que esperar que chegue a Peixes para quem cá estiver experimentar outras situações bem diferentes das de hoje, mais em consonância com a Era de Aquário.

Este 'amor' que falo não é o amor emocional dos casais, pais e filhos, amor pelos animais. Isso é o 'amor tridimensional', uma aprendizagem para cumprir a Lei Superior do Amor. Vou simplificar dizendo que em dimensões mais elevadas o 'amor' provoca a atracção e o movimento de tudo que é electromagnético. Só assim é que se expande pelos sistemas solares, grupos estelares, galáxias, universos...

Depois de 2012 desassossegado, com grande quadraturas no céu, teremos um 2013 bem sossegado, com trígonos a facilitarem a vida deste planeta.



Convido-vos a fazerem um pequeno exercício, que envolve o nosso
braço e a mão, além de muita imaginação.
Não sou o autor do exercício feito a seguir.
Apenas o adaptei.

Assim:
- Levante o seu braço até à linha do ombro.
- Respire fundo e olhe para esse braço esticado.
- Aproveite e feche a mão.
- Volte a respirar fundo.

Usando os movimentos e a imaginação:
- Usando o punho, circule com a sua mão e imagine que representa o nosso Sol.
- O próprio punho representa o planeta Terra.
- Continuando a movimentar a mão, movimente, também, o seu cotovelo.
- Já estão em acção uma série de músculos que correspondem a movimentos cósmicos.
O universo é som e movimento.
- Esse seu cotovelo representa o Júpiter do futuro, aquele que se transformará em estrela,
em alinhamento com o Sol [mão] e a Terra [punho].
- Não se esqueça de continuar a sua respiração suave e uniforme.
- Continuando pelo braço, chegamos à altura do ombro e podemos começar a movimentar
todo o braço, o punho, o cotovelo e o ombro.
- Imagine por um segundo que esse ombro representa o centro da nossa galáxia, a Via Láctea.
- Agora, se parar os movimentos e mantiver o braço esticado, na direcção do ombro,
perceberá sem nenhuma demora que este sistema intergaláctico, está ligado
ao seu «coração». Bom, na verdade está ligado ao seu «chacra do coração».

É necessário sentirmos que o «chacra do coração» não irradia AMOR.
Irradia, sim, movimento, acção de um plano maior.

Eu próprio tenho dito e escrito muitas vezes: estou aqui a 'irradiar amor'. 
Isso não existe, pois não se pode irradiar aquilo que já é.

Alguém consegue irradiar oxigénio? Claro que não, 
pois se vivemos dentro dessa atmosfera que contém oxigénio.

O mesmo se passa com o AMOR. Ele está. Ele está na atmosfera.

Portanto, irradiamos sim, movimento e acção do PLANO SUPERIOR.
Aqui na terceira dimensão isso chama-se AMOR,
porque temos dificuldade em sintetizar melhor.

Irradiamos a vontade de Deus.

Quando dizemos isto: «Por amor de Deus», de que estamos a falar?
Da «vontade» de Deus.

Tudo porque o «amor» é a primeira Lei do seu Plano.

No entanto, continuemos a dizer: Irradio Amor.

Não tem mal nenhum e é preferível dizer isto que não fazer nada.
O texto foi só para instruir um pouco.



Esta epifania tem um rosto nesta reencarnação:
é a pessoa da fotografia abaixo, que consegue fazer a síntese destes trígonos.
Consegui esta fotografia de 6D... :)))



Passem bem e sejam simpáticos uns com os outros.


Recomendo a leitura das previsões para 2013,
do meu amigo, o astrólogo Marcelo Dalla. Aqui.



9 de agosto de 2010

Muito agradecido pelas visitas à série «Nova Era / Era de Aquário»

Como fiquei praticamente esgotado por ter estado a escrever intensamente nos últimos dias, conforme pode ser confirmado numa visita a este blogue, e apesar de ser ainda muito recente, hoje, para descomprimir, resolvi verificar como foi a reacção dos leitores à publicação das duas partes do artigo «A Nova Era não é a mesma coisa que a Era de Aquário», sabendo eu que são textos enormes, com imensa informação, densos e por vezes, difíceis de ler.

Pela natureza dos dois artigos, creio que dá para se perceber que, para mim, foi uma actividade intensa, mas gostosa, bem saborosa. Intencionalmente, não publiquei nada no dia 7 de Agosto, dia da Grande Cruz, pois publiquei a Parte 1, no dia 6, às 23h52 (sexta-feira à noite) e a Parte 2 do artigo, no dia 8 de Agosto, às 00h01 (noite de sábado).


Portanto, passaram apenas dois dias e meio desde que publiquei a 1ª Parte e apenas um dia e meio desde a publicação da 2ª Parte. Mesmo assim, estou contentíssimo com a quantidade de acessos a esses dois artigos.

Até este momento (9-Agosto; 12h24) e usando o site http://getclicky.com como contador das visitas (recomendo que se registem neste site, pois é mais apurado que o Google Analytics e muito mais que o ExtremeTrcking), os resultados foram estes:

1ª Parte do artigo - visitas: 218 (tempo médio por visita: 11m 22s - com uma baixíssima taxa de rejeição de 7%) - 91 destas visitas vieram através do Facebook e os restantes vieram de blogues. Obviamente não corresponde ao total de comentários havidos quer no blogue, quer no Facebook. 9 visitantes vieram do Twitter, pois anunciei lá. Quanto à origem, há um equilíbrio grande entre Portugal e Brasil. Como este site nos dá o endereço dos blogues que nos visitam, foi uma enorme oportunidade para mim de conhecer novos blogues, que já visitei e deixei constância.

2ª Parte do artigo - visitas: 162 (tempo médio por visita: 13m 9s - com outra baixíssima taxa de rejeição de 5%) - 51 destas visitas vieram através do Facebook e os restantes vieram de blogues.

Obviamente, este números irão aumentar, com o tempo. Para já, fiquei muito aliviado e, sobretudo muito agradecido, pois o feedback que tive é foram bem aceites.

Bem-hajam.

8 de agosto de 2010

A ‘Nova Era’ não é a mesma coisa que a ‘Era de Aquário’ (Parte 2)


Convido-o a ler a primeira parte deste artigo, clicando aqui, em que desenvolvo os conceitos da «Nova Era». Agora, é vez de tratar da «Era de Aquário».

ERA DE AQUÁRIO - como chegar a este conhecimento astrológico?

A mente humana tem níveis de profundidade e vastos poderes que podem mesmo substituir a realidade. "Tu crias a tua própria realidade com a tua mente". Creio que a descoberta daquela parte do nosso cérebro que ainda está no desconhecimento dos cientistas, poderá revelar-nos no futuro o que será a verdadeira Era de Aquário.

Agora, simplesmente, estamos no fim da Era de Peixes, a atravessar aquela faixa que é terra de ninguém, de transição de uma Era para outra.

Antes de mais, precisamos saber o que são «eras»? Vamos a isso?


Lamento, mas esta parte tem que ser algo técnica, mas tentarei aligeirar o máximo que puder.

Antes de mais nada, quero dizer que os cientistas e estudiosos da matéria, ainda não estão completamente de acordo, quanto aos números e às idades das «eras». Ainda por cima falando de épocas que já não pertencem a esta nossa humanidade, esotericamente conhecida como 5ª Raça-Raíz. O que pertence a esta nossa humanidade é aquele período que se inicia na Era de Leão (8.000 anos antes de Jesus) ou talvez um pouco antes, quando ainda éramos pouco mais que primatas. Obviamente, estamos a falar de Eras após as intensas glaciações havidas no planeta Terra, milhões de anos depois do desaparecimento dos dinossauros, assim como do desaparecimento de outras Raças-Raízes, anteriores à nossa.

Se fizéssemos uma extensão do nosso pólo terrestre, uma espécie de traço imaginário, encontraríamos o chamado «pólo celeste». Tal como o nosso pólo terrestre, o pólo celeste executa um movimento circular completo, de Leste para Oeste (Ocidente para Oriente), que se completa a cada 25.794 anos (aqui é que ainda não há acordo neste ‘tempo’ em concreto). Supostamente é o grande ciclo em que o Sol se alinha com o Centro Galáctico da nossa Via Láctea. Segundo os estudiosos, o planeta tem passado por intensas transformações nestes ciclos galácticos.

Da mesma maneira que os planetas fazem o seu movimento de translação à volta do Sol, este, e o seu sistema, por sua vez faz um longo bailado cósmico ao redor das constelações. O universo é movimento.


No Hemisfério Norte do nosso planeta, comemora-se o chamado «equinócio da Primavera», em teoria, no dia em que o Sol chega ao grau zero do signo Carneiro / Áries.

Sabemos que existem 89 constelações, mas o nosso Sol não dá cambalhotas atabalhoadas por estas constelações. Faz o seu percurso, de forma ordeira e organizada em apenas 1
2 constelações, que têm os mesmos nomes dos signos astrológicos. Em astrologia, o nosso Sol caminha numa espécie de auto-estrada celeste que ele percorre no ciclo de 1 ano terrestre. [Por razões desconhecidas, os antigos deram nomes de animais à maioria das 12 constelações / signos.] Em suma, o início do ano zodiacal, o "ponto vernal", ou "grau zero de Carneiro/Áries", deve coincidir com o primeiro dos 12 sectores - ou signos - repartidos no céu no caminho anual do Sol (é a auto-estrada celeste que chamamos de Zodíaco).

Nestes últimos milhares de anos, percebeu-se da existência de um fenómeno celeste conhecido como «
precessão dos equinócios» ou «Ayanamsa».

Para os Antigos, o equinócio da Primavera tinha um significado especial, pois estava terminado o Inverno e chegava a Primavera e a vida brotava de novo.

No tal círculo do
pólo celeste, mencionado mais acima, o movimento do Sol foi-se alterando e neste momento há um desfasamento real entre a passagem do Sol pelas constelações cósmicas e a mesma passagem pelos signos astrológicos.

Ora, em virtude da «
precessão dos equinócios», o Sol hoje em dia não nasce no dia 21 de Março, na constelação de Carneiro/Áries. Repito: constelação de Carneiro/Áries. Para não confundirmos com o signo do mesmo nome. Ainda há pouco tempo, em 228 depois de Cristo, o Sol nascia em Carneiro-signo e em Carneiro-constelação. Depois, pouco a pouco, o ponto vernal (equinócio da Primavera) começou a nascer no fim da constelação Peixes, mas dentro do signo astrológico Carneiro/Áries.

Este facto só foi notado nos últimos 2.000 anos, creio que por desconhecimento dos Antigos, mas eu imagino que sempre houve esta precessão, pois só assim entendo a enorme volta que o nosso Sol e os seus planetas dão fazendo uma elipse de cerca 26.000 anos. Os astrónomos sabem que o nosso pólo celeste Norte tem apontado para a estrela Polaris, mas daqui por 12.000 apontará para a estrela Vega. Por isso, creio que sempre houve a tal precessão.

Os astrólogos antigos, como Ptolomeu, não prestaram muita atenção a este assunto: era uma aproximação… A questão é que hoje em dia, a "aproximação" tornou-se "bem pouco próxim
a".




O eixo da Terra e respectivo pólo celeste giram lentamente sobre si mesmo durante 26.000 anos (números redondos), pois o número mais aproximado actualmente é de 25.794 anos. É este fenómeno, chamado "precessão dos equinócios", que faz com que o Sol nasça, em todos os dias 21 de Março, no grau zero do signo Áries, mas no que diz respeito à constelação, dá-se um pouco mais atrás na constelação de Peixes.

Em virtude dessa progressiva defasagem, os 12 sectores (signos) no céu já não coincidem com as constelações que lhes haviam dado o nome. A defasagem é mesmo tão importante que atinge hoje em dia (em 2010) cerca de 24° separativos. Os astrólogos indianos conhecem perfeitamente essa defasagem, a que chamam de «ayanamsa», e que levam em consideração na interpretação dos horóscopos.

Dou uma dica aos estudantes de astrologia, quando estiverem a analisar um mapa natal: conte a partir do grau em que se encontrar o Sol no mapa natal e faça uma contagem, recuando 24º, indo cair obviamente no signo anterior. Obviamente, esta contagem ainda não é válida para as pessoas que tenham o Sol natal nos últimos 6 graus do signo, pois se recuarem os tais 24 graus ficarão no mesmo signo. Façam discretamente perguntas a essa pessoa e terão a oportunidade de verificar que ela partilha desses dois signos. Com uma força tremenda. O signo astrológico e o ponto na constelação. Ficarão muito surpreendidos com o acerto das situações astrológicas.

Como as medidas astrológicas mantiveram-se imutáveis ao longo dos últimos milhares de anos, não existe coincidência quando o Sol atinge o seu ponto vernal entre o signo e a constelação. No mapa astrológico, o equinócio dá-se quando o Sol chega ao grau zero do signo Carneiro/Áries, quando na verdade o ponto celeste está a tocar o grau 24 ou 25 da constelação Peixes.

A explicação ficou confusa? Lamento, pois não sei explicar melhor.

Resumindo, actualmente o equinócio da Primavera no Hemisfério Norte, dá-se em termos reais na constelação de Peixes. Em breve entrará na constelação de Aquário. Como sabe, o zodíaco anda de trás para a frente. Faltam 4 a 6 graus apenas para o ponto celeste entrar na constelação de Aquário. No tempo de Jesus (há 2007 anos)o planeta ainda estava na Era de Carneiro/Áries. Falar em «eras» é falar em «constelações», em termos astronómicos, mas não astrológicos. E lá para o ano perto de 4.500 d.C iniciar-se-á a Era de Capricórnio.

Se dividirmos o ciclo completo do Sol pelas 12 constelações no período de 25.794 anos por doze signos, podemos dizer que cada era astrológica duraria cerca de 2.149 anos.

Recomendo a leitura deste meu artigo, no meu site «Escola de Astrologia Nova-Lis», clicando aqui. Espero que seja útil, apesar de ter sido escrito em 2007 e eu hoje talvez não fosse tão enfático em certas expressões usadas.

Agora, depois desta explicação demasiado técnica, vem a pergunta inevitável: então quando é que começa a Era de Aquário? Supostamente será no século 22, cerca do ano 2149.



Neste momento, em termos cósmicos, estamos numa fase de transição da Era de Peixes para a Era de Aquário. Apesar de ainda estarmos a viver na Era de Peixes e com a humanidade a evoluir da forma espantosa como o fez desde os anos 60 do século 20, pode-se dizer que já há uma muito leve aragem da Era de Aquário. Muito leve, levezinho. Tenhamos paciência e aguardemos pela passagem de Plutão pelo signo de Aquário, para aprendermos um pouco mais sobre o assunto. Isso ocorrerá no ano 2023.


É preciso estudar e aprofundar o que representou cada Era no nosso planeta, para não sermos tão levianos e, de uma vez por todas, percebermos que as mudanças de Eras sempre representaram uma evolução espiritual e material desta humanidade, que é ainda muito novinha, pois nem 20.000 anos tem. O que temos feito é «evoluir». Sempre! E a nível biológico e energético, que resumindo é a vida espiritual. Não começámos a evoluir (mesmo espiritualmente) nos últimos anos desta Nova Era, como muita gente pensa. A ‘coisa’ nos últimos anos acelerou e muito, mas mais por razões de ascensão do planeta e não porque estejamos na Era de Aquário.

Cada Era tem os seus símbolos próprios, as suas ocorrências específicas. Vamos dar alguns exemplos, que a nossa ciência conhece, pois temos dificuldade em ir mais atrás. Partindo do princípio daquilo que afirmei mais atrás que cada Era deve ter cerca de 2149 anos.

Vamos analisar como esta humanidade evoluiu ao longo das últimas Eras:



A Era de Leão ocorreu entre 11.015 até 8.855 a.C. (números redondos). Relacionada com o momento histórico/científico da evolução do homo sapiens, a partir do Neolítico, há cerca de doze mil anos atrás, quando a nossa actual civilização praticamente deu o grande e decisivo passo para o progresso que se seguiria a partir desse evento geológico. O motivo histórico/mitológico, relacionado com a série de dilúvios, relatados nos escritos de diversas escrituras sagradas das grandes religiões, e inquestionavelmente relacionados com o degelo, ocorrido no final da última glaciação, em torno de doze mil anos atrás; ou, ainda, ao buscarmos nos domínios da lenda que precede à história, fatalmente nos encontraremos frente-a-frente com os relatos de Platão sobre Sólon e relacionados com o Afundamento da Atlântida, evento igualmente ocorrido em torno de doze mil anos atrás. Com a retirada das águas e o gradativo aquecimento das regiões temperadas surgiram as florestas e um florescente ciclo de desenvolvimento vegetal, e o homem observou que as sementes caídas germinavam. Assim, aprendeu a plantar, e, plantando, iniciou o maior surto de desenvolvimento de toda a sua longa história até então. As legiões dos nossos ancestrais foram mudando hábitos e o homem, notadamente nómada e colector/caçador, inicia uma nova actividade agrícola. As sementes que ele viu germinar espontaneamente, estimularam-no a semear. Espalhou sementes pelos quatro cantos do mundo, fixando-se ao redor de suas lavouras, tornando-se cada vez mais sedentário. Aprendeu a domesticar os filhotes desgarrados dos lobos ferozes que passaram a ser os companheiros, seus cães e guardiões de suas aldeias. Gradativamente desenvolveu hábitos mais sociais e uma cultura mais humana e civilizada. É o início da Organização social.



A Era de Câncer ocorreu entre 8.855 até 6.695 a.C. (números redondos). Após o fim da última Glaciação, o aquecimento das terras proporcionou ao homem a actividade agrícola mais diversificada e se fixa à terra. É na Era de Câncer que o homem inicia uma nova e empolgante fase de maior e mais lúcido contacto com a Natureza e o ambiente ao seu redor. A partir daí ele se observa e observa o que ocorre ao seu redor. E aprende a usar com mais objectivo os instrumentos que fabrica. Tem contacto com uma rudimentar metalurgia e substitui, lenta e progressivamente, os utensílios de pedra. Conhece a roda tornando mais fácil o seu labor. Usa animais domésticos para a tracção, como o boi e o cavalo. A agricultura toma intensivo impulso, enquanto a economia colectiva e tribal abre amplas oportunidades para uma sociedade mais evoluída. Desenvolvendo novas aptidões melhora a técnica agrícola, aumentando a produção, aprende a guardar o produto da safra. Encontrando-se ante a expectativa do produto da sobra, observa a oportunidade do lucro. Surge, a partir daí, um regime de trocas, intensificando as relações com as sociedades vizinhas com as quais aprende a compartilhar. Esse acontecimento é de vital importância para estimular um incipiente e tímido comércio com outras comunidades. É o início de uma socialização que se prenuncia.O Homem se socializa, surgem os primeiros rudimentos de sociedades convivendo em pequenas aldeias. A sociedade tribal se fortalece na força do clã e a família adquire foros de entidade respeitada, sob a protecção de seus maiores. O arquétipo das futuras nações é estimulado na forja da Família que se fortalece até pela necessidade de sobrevivência da sociedade tribal primitiva.



A Era de Gémeos ocorreu entre 6.695 até 4.535 a.C. (números redondos). Surgem os primeiros surtos das civilizações mesopotâmicas, nilóticas e da Ásia Menor, na Ásia chinesa e na Índia védica. Surge a escrita cuneiforme na Mesopotâmia, e na China os primeiros escribas registam o pensamento humano de forma a perpetuá-lo. E os povos neolíticos chineses desenvolvem uma expressiva arte cerâmica com inscrições que datam até o quinto milénio antes de Cristo. Nascem cidades e nações primitivas, formam-se colónias, intensifica-se o comércio, trocas de mercadorias, cultura, religião, abrem espaço para diferentes e nascentes civilizações. Novas colónias são criadas, cada vez mais numerosas e distantes, alargando os limites dos nascentes impérios, fortalecendo o comércio que se espalharia por todo o Mediterrâneo e oceanos a fora. Outros povos começaram a povoar o vale do Nilo (5000 ante de Cristo). Inicialmente pastores, logo iniciaram uma intensa agricultura estimulada pelas cheias do Nilo. Criavam carneiros, cães e burros de carga. Surge uma intensa indústria artesanal como a fabricação de cestos e cerâmica, cuja arte de pintura se expandia. A escrita é inventada no Egitpo e os primeiros hieróglifos aparecem na nas pirâmides, na cerâmica e nos sarcófagos. A invenção da escrita hieroglífica, registando acontecimentos relacionados com a vida dos potentados e históricos mortuários, foi na realidade, uma das mais expressivas conquistas culturais da civilização nascente. Na Mesopotâmia ocorre paralelamente a escrita cuneiforme, registando apontamentos sobre economia e assuntos governamentais e sagas desses povos. A Era de Gémeos deixa a marca estimulante da conquista, das primeiras e grandes incursões dos povos se intercruzando, se comunicando, miscigenando raças, culturas, línguas, religiões. Surgem os primórdios da Astrologia, como «linguagem divina». Estão a ligar: 'gémeos' com 'linguagem'? E com 'divino'? Lembremo-nos que o signo Gémeos é o 1º do zodíaco a ser representado por 2 seres humanos. Não se diz que o Homem é feito à semelhança de Deus? Talvez me atreva a explicar isto outro dia.



A Era de Touro ocorreu entre
4.535 até 2.375
anos antes de Cristo (números redondos) e sabe-se que foi nessa altura que se deu o culto ao minotauro, uma criatura com cabeça de touro e corpo humano. Foi nesta Era de Touro que se deu o surgimento de técnicas avançadas, civilizações urbanizadas, a nova metalurgia do bronze, extensão da produtividade do trabalho agrícola, e alto desenvolvimento dos meios de comunicação por meio da escrita. Ocorreu a construção das pirâmides de Gizé, no Egipto. Data provável dos megalitos de Stonehenge, Inglaterra. Os Egípicios descobrem o papiro e a tinta para a escrita e constroem as primeiras bibliotecas. Invasão e destruição das cidades mesopotâmicas pelos Gútios, povos pastores nómades. Nasce Abraão um dos patriarcas Bíblicos, "pai" de três das maiores vertentes religiosas da humanidade - judaísmo, cristianismo e islamismo. Bom, podem investigar mais na internet e percebermos que deu-se uma tremenda evolução na nossa humanidade.



A Era de Carneiro/Áries ocorreu entre 2.375 anos antes de Cristo e 100 anos depois de Cristo (números redondos). Desenvolvimento do Império Hitita. Desenvolvimento da cultura Shang na China. Composição dos 'Vedas', um dos escritos sagrados dos hindus. Decadência do império dos cretenses. Cerca de 1370 a.C. Akhenaton implanta no Egipto um culto monoteísta ao Sol. É o primeiro movimento que em que o Cosmos é tido em atenção no sistema de deuses terrestres. Início da Civilização Olmeca, no México. Foi a primeira grande civilização da América. Fim da Idade do Bronze. Vida e morte de Moisés. Época em que ocorre o Êxodo. Começa a Idade do Ferro. Pelos cálculos de Isaac Newton, as primeiras cidades são fundadas na Grécia. David é rei dos judeus durante quarenta anos (sensivelmente de 1005 a.C. a 965 a.C.). Divisão do reino dos hebreus em dois: Israel e Judá. 878 a.C. os Fenícios fundam Cartago. Composição dos poemas épicos de Homero, a Ilíada e a Odisseia. Segundo a lenda, Rômulo e Remo fundaram Roma em 753 a.C.. Construções de aquedutos. Aperfeiçoamento do relógio solar. Império Romano, que mais tarde deu lugar ao surgimento da República Romana. Jesus da Nazaré nasce, como a sétima e últilma auto-otorgação de Micah (Miguel), soberano do nosso universo de Nebadon. Como se pode perceber, tudo isto e muito mais, representou uma tremenda evolução da nossa humanidade.


A Era de Peixes ainda em funcionamento tem ocorrido entre o ano 200 anos depois de Cristo e irá até ao século 22, aí pelo ano 2150. (números redondos). [Portugal e todos os países rectangulares são do signo Peixes.] Auge e queda do Império Romano. Criação da Igreja Católica. O Império Otomano toma a cidade de Constantinopla, capital do Império Bizantino. Johannes Gutenberg imprime a 'Bíblia' - de todas as revoluções tecnológicas do milénio, a que teve maior alcance. Chegada de Cristóvão Colombo à América. Chegada de Pedro Álvares Cabral ao actual Brasil. Galileu Galilei consegue ver as luas de Júpiter por meio do telescópio que aperfeiçoara. Nele se sintetizam as tensões entre religião e ciência. Dá-se a a Revolução Francesa. A Lei Áurea é assinada pela Princesa Isabel, que acaba com a escravidão no Brasil. Leonardo da Vinci inicia a pintura da Mona Lisa que conclui três ou quatro anos depois. Massacre de Lisboa, centenas de Judeus e Cristãos-Novos são mortos. O tecto da Capela Sistina, pintado por Michelangelo Buonarroti é exibido ao público pela primeira vez. Maquiavel escreve 'O Príncipe', um tratado de filosofia política. Martinho Lutero publica as 'Noventa e Cinco Teses'. Início da Reforma. Deu-se a Inquisição. Primeira viagem de circum-navegação da Terra por Fernão de Magalhães e Juan Sebastián Elcano. Hernán Cortés conquista Tenochtitlan, capital do Império Azteca. A Igreja Anglicana rompe com a Igreja Católica. Francisco Pizarro lidera a conquista espanhola do Império Inca. O rei Henrique VIII rompe com Roma e declara-se chefe da Igreja Anglicana, por questões amorosas e intrigas da corte. Macau é cedida aos portugueses pelo imperador chinês Chi-Tsung. Fundação da cidade do Rio de Janeiro, por Estácio de Sá.O calendário gregoriano é introduzido na Europa pelo Papa Gregório XIII e adoptado pelos países católicos. Os séculos XV e XVI são a época dos desbravamentos e das descobertas. É quando surge também uma nova mentalidade, o Renascimento. É precedido de uma trilogia: Peste Negra, Guerra dos Cem Anos e a Guerra das Rosas, que leva o homem europeu a restaurar o campo e atender ao mercado urbano. Durante o século XV, Portugal foi uma potência mundial económica, social e cultural, constituindo-se o primeiro e o mais duradouro império colonial de amplitude global. Os dogmas foram decifrados, os mistérios da Trindade (Pai, Filho, Espírito Santo); Brahma, Shiva , Vishinu; Osíris, Isis, Horus, e outros, foram devidamente explicados por Helena Petrovna Blavastsky nos três aspectos do átomo de hidrogénio, unidade que contém todas as demais unidades da constituição do Universo. E poderia continuar com a enumeração de ocorrências nesta Era de Peixes, dominada sobretudo pela Igreja Católica.


A seguir virá a Era de Aquário. Nada sabemos sobre o que virá, sobre o que acontecerá. Tudo o que se disser sobre esta Era, não passará de uma tentativa de imaginar o futuro e, eventualmente criar seguidores para ideias malucas. Espero ter conseguido demonstrar porque penso que a ‘Nova Era’ não é a mesma coisa que a ‘Era de Aquário’.

Última questão, querido leitor que está a ascender com o planeta: já imaginou as muitas e muitas vidas que poderá ter tido em todas estas Eras? Fascinante, não é? Já lhe ocorreu que cada uma dessas vidas encarnadas no Planeta Terra representou mais um avanço espiritual do seu Ser Interno? Que o leitor NUNCA regrediu no seu processo evolutivo?

Se o seu gurú lhe diz que você só começou a evoluir agora, nos últimos anos, aconselho a que o 'mande dar uma voltinha às urtigas' e limite-se a entrar em contacto com o seu coração, vivendo em AMOR, em ALEGRIA, na LUZ.

Espero ter podido ser útil neste longuíssimo texto para explicar que «A ‘Nova Era’ não é a mesma coisa que a ‘Era de Aquário’»

Muito obrigado.


Fonte principal da descrição das 'eras': aqui.

6 de agosto de 2010

A ‘Nova Era’ não é a mesma coisa que a ‘Era de Aquário’ (Parte 1)


Escrevi esta frase no texto sobre Quíron em Sagitário ou na Nona Casa,
publicado aqui, que transcrevo:

«... surgiram e vão continuar a surgir muitos muitos 'profetas' da Nova Era. A internet permite isso com muita facilidade. Há centenas de blogues em língua portuguesa cuja missão é passarem canalizações. O que ainda falta surgir serão os verdadeiros profetas da Era de Aquário. Ainda não encontrei nenhum. Da Nova Era, muitos, mas da Era de Aquário, nenhum. Creio que a maioria surgirá na fornada nascida entre 1999 e 2001. Por enquanto, ainda se confunde 'Nova Era' com 'Era de Aquário' parecendo significar o mesmo, quando não é bem assim.»

Isto de afirmar que ainda se confunde a ‘Nova Er
a com a ‘Era de Aquário’, suscitou perguntas de algumas pessoas, às quais prometi explicar-me melhor. É o que vou tentar fazer a seguir, sobretudo para que se perceba que ambas as expressões não são sinónimos. O sentido de percepção das pessoas é que com facilidade as ligou como sendo a mesma coisa.

Como é possível um movimento ideológico que teve iní
cio nos anos 60 do século 20, se possa confundir com uma terminologia astrológica que só irá ocorrer no primeiro quartel do século 22? Já veremos como.

Suspeito que sairá um texto longo, pois há muito a explicar.




A NOVA ERA

A vida é feita de ciclos. Quem estuda astrologia aprende isso com rapidez. Há ciclos pequenos, como o dia e noite, ou o movimento lunar. Há ciclos longos que duram dezenas e dezenas de anos, como é o ciclo entre Plutão e Úrano, o mais poderoso de toda a astrologia. Também há ciclos imensos que duram dois mil e tal anos e estes chamamos de ‘eras’: Era de Peixes, Era de Aquário. E há ciclos ainda maiores.Vou debruçar-me sobre o ciclo usualmente chamado de «Nova Era» e que corresponde basicamente ao ciclo Plutão - Úrano. O ciclo do início da Iluminação.

Plutão permaneceu no signo Virgem de 1956 a 1971, o que lhe deu tempo para desmantelar os conceitos instalados então, no hemisfério ocidental, e que não passavam de um conjunto de regras sociais e culturais que advinham da cultura do século 19. Lentamente começou a romper com certos tabús e modismos que eram muito correntes. Acontece que Úrano vinha atrás e ingressou triunfante em Virgem em 1961 e, como lhe é peculiar, impaciente, rasgou literalmente com as culturas então vigentes. Era a ‘Voz de Deus’ a provocar um salto quântico na humanidade. E assim se iniciava um novo ciclo de Plutão e Úrano, com a sua conjunção em Virgem, no ano de 1965. Estamos na fase crescente desse ciclo, que terminará quando Úrano e Plutão se encontrarem novamente, no ano de 2104, nessa altura no signo de Touro. Será um novo ciclo, e dessa vez, quem cá estiver lidará, sobretudo, com as questão da terra e dos alimentos. Assunto sério, portanto.



Os anos 60 foram o início da ‘Nova Era’, em plena ‘Era de Peixes’. Era a humanidade a evoluir, como sempre. Da forma que podia e sabia fazer.


O signo Virgem está associado ao trabalho, à saúde, à medicina, à ecologia, e foi exactamente isso que assistimos: uma autêntica revolução nestas áreas, com a industrialização a ser dominada pelos computadores. Hoje fala-se abertamente em ecologia. Há 50 anos (nos anos 60) ninguém sabia o que era isso. Foi uma nova maneira de usar a máquina, iniciando-se assim aquilo que hoje chamamos de globalização, mas ainda estamos no início, pois quando de facto entrarmos na Era de Aquário, saberemos o que será globalização a sério e o sentido disso. Mas Virgem também está associado à espiritualidade, por representar o Cristo planetário, que já foi Jesus e agora, parece ser Miguel.




Por falar em Jesus, lembrei-me do seguinte: quando ele apareceu, estava a finalizar a Era de Carneiro/Áries e os estudiosos da Bíblia sabem que lá fala-se muito em ‘Novos Tempos’, exactamente como agora falamos em ‘Nova Era’. Eu imagino a confusão que foi na cabecinha de muita daquela gente de então ao escutarem as histórias de Jesus. Só depois da sua morte, sensivelmente 300 anos depois, é que a Igreja Católica se impôs como movimento religioso. Já em plena Era de Peixes.

Portanto, as ‘Eras’, que duram cerca de 2.149 anos não começam em anos específicos e certinhos, como o ano 2000. Mas isto dos números ainda é muito nebuloso e não há a certeza exacta do início e fim de cada ‘era’. Isto será explicado mais adiante.

Voltemos aos anos 60 e à Nova Era. No ocidente, ainda sufocados com uma Igreja Católica comandada do Vaticano em que impunha regras estritas às pessoas, controlando-as, os que eram jovens nos anos 60 apressaram-se a romper essas regras, e ainda bem que assim foi, mas meus amigos, isto passava-se em plena Era de Peixes, a era que antecede a de Aquário. A década que levou o homem à Lua dava passos gigantes na evolução da humanidade.

Como se sabe a Igreja Católica sobrevive há cerca de 1.800 anos e conseguiu ser a organização dominante no mundo dos fiéis. Claro que há cerca de 500 anos, as coisas mudaram e surgiram as novas igrejas, auto intituladas de igrejas cristãs. Na verdade eram um bocadinho mais evoluídas do que a católica, mas de qualquer forma, muito conservadores.

É assim, que os jovens dos anos 60, fruto do início do ciclo Plutão - Úrano, começam à procura de novas ideias para se libertarem das antigas. Quem viu a série de tv ‘Mad Man’ percebe perfeitamente do clima que se vivia nos anos 40 e 50. O início do ciclo Plutão - Úrano não significava que a Era de Aquário estava aí ao virar da esquina, e que estes novos movimentos ideológicos fossem uma característica dessa Era, pois provavelmente não terão os contornos que hoje conhecemos. O mundo tem muitos países e cada um com o seu governo. Será assim daqui por 500 anos, quando a humanidade viver em plena Era de Aquário? Ou a densidade populacional terá baixado tanto que haverá necessidade de criarem um sistema global de governo? Não são os movimentos espiritualistas que afirmam (e muito bem) que vamos a caminho do Uno Divino? Eu acredito nisso, mas deixo esta questão: se o que está em cima é igual ao que está em baixo, porque razão na Era de Aquário haverá tantos governos e tanta corrupção. Não creio que seja possível haver tal coisa, pois a humanidade terrestre já estará a viajar para as estrelas.


Obviamente, ao longo dos últimos 50 anos, a «Nova Era» expandiu-se por todo o mundo. Mas vejamos, então, em que consistia esse movimento, nascido no solarengo estado da Califórnia. É quando surge um movimento muito uraniano (com a ajudinha de Plutão) e que dá forma a novos conceitos, que começaram devagar e ao longo das décadas é que se foram implantando em todo o mundo.

O movimento da Nova Era (do inglês New Age) possui muitas subdivisões, sendo geralmente uma fusão de ensinos metafísicos de influência oriental, de linhas teológicas, de crenças espiritualistas, animistas e paracientíficas, com uma proposta de um novo modelo de consciência moral, psicológica e social além de integração e simbiose com o meio envolvente, a Natureza e até o Cosmos.

É nessa década que os músicos mais famosos do mundo (
exemplo: Beatles) faziam os seus retiros na Índia em Ashrams que eram, de todo, estranhos, à cultura ocidental. É quando o oriente envia os seus mais destacados membros (monges) para ensinarem o budismo, pois era a forma mais clara de se angariar simpatias para o caso do Tibete, aprisionado pela China comunista.

É assim que se dão essas simbioses culturais e tudo começou com a música, com as artes, com as palavras e surgiram então grandes figuras que se encarregaram de atrair multidões para os seus discursos: Osho, Sri Aurobindo, Kishnamurti. Do la
do ocidental ninguém se revelava, excepto na defesa dos direitos civis, como é o caso de Martin Luther King. Só mais tarde, quando Plutão passou por Sagitário, é que aparecem autores a falarem de temas que hoje são comuns. O livro «Conversas com Deus» é o principal paradigma desta evolução da humanidade no ocidente. Mas isto não significa que estejamos na Era de Aquário. Continuamos ainda na Era de Peixes. É tão só a humanidade a evoluir.

Os jovens aderiram em pleno a estas novas filosofias que chegavam: A Nova Era, ou o movimento New Age, não se manifesta em uma visão específica, mas acredita que com a evolução espiritual, algumas mudanças surgirão automaticamente na Terra, não por imposição, mas como consequência natural de uma sociedade composta por pessoas espiritualmente evoluídas. Não existem líderes no sentido institucional do termo, mas existem traços comuns que identificam os new agers. Algumas dessas mudanças serão: fim das guerras, conflitos, ausência de necessidade de polícias, exércitos, ou qualquer forma de belicismo e violência; pessoas ligadas por afecto, proximidade e amor; fim das agressões à natu
reza; uso dos avanços tecnológicos para a automatização de muitos trabalhos; evolução espiritual consciente; maior contacto com a natureza. E mais amor em toda a eternidade e mundos. Ficou bonito, não é? Há muito trabalho pela frente para atingirmos esses resultados.

Ainda hoje estes conceitos são erradamente associados à Era de Aquário. Quando estivermos nessa Era, todos estes assuntos já estarão bem resolvidos.



«É uma teologia ou uma filosofia de bem-estar, tolerância universal, para simbolizar a vinda de um novo “espírito” ou “nova mentalidade”. Esta “nova mentalidade” provocará nos seres humanos uma expressão (ou "despertar") de consciência. Para auxiliar neste processo, algumas psicotécnicas também podem ser empregadas, tais como: Tarot, Yoga, Meditação, a Holística, Astrologia, Esoterismo, novas culturas, orações, jogo de Búzios, pirâmides, cristais, numerologia, Gnose, Acupuntura, Pacifismo, Canalizações, Sincretismo, busca interior, livros de autoajuda, magia, predicção, novo pensamento, etc., e esta iluminação deverá possibilitar uma vida com menos dificuldades e menos problemas. A "Nova Era" não é vista pelos seus seguidores como uma religião propriamente dita, mas apresenta propostas de vida religiosa. Para se diferenciarem chamam-se de «espiritualistas». Não é um movimento filosófico propriamente dito, mas tenta dar respostas filosóficas a questões existenciais. Não é uma ciência, mas busca alicerçar-se em leis científicas (ou pseudocientíficas).» (fonte daqui)

Não esqueçamos o surgimento de centenas de livros de auto-ajuda e, a partir dos anos 80, as canalizações. Dois livros são de assinalar na consolidação destes conceitos: «Livro de Urântia» e «Um Curso em Milagres». Foram fundamentais nos ensinamentos que passaram do que era a arquitectura do ego e como se procedeu à construção do universo e de Urântia, o nosso planeta. A ajudar, as famosas canalizações de Kryon, as dos anos 80 e 90.

Tudo isto evoluiu espontaneamente quando Úrano e Plut
ão passaram por Sagitário, há bem poucos anos. Aquilo que era a expressão de um grupo relativamente pequeno (centenas de milhares de pessoas) passou nos anos 80 e 90 à condição de ser potencialmente entendido por milhões de pessoas. Esta é a «Nova Era», ainda dentro da Era de Peixes. Tudo provocado, em termos astrológicos, pelo ciclo Plutão - Úrano, iniciado nos anos 60 do século 20. O início da Era de Aquário ocorrerá por volta do ano de 2150, ou seja, no século 22.



E é aqui, nesta enorme amalgama de ideias que se cruzavam, que levou a percepção popular a considerar que estas manifestações eram da Era de Aquário, por contraposto à Era de Peixes, maioritariamente simbolizado na Igreja do Vaticano.

Foi o aproveitamento de nos encontramos na fase final da Era de Peixes que as pessoas se apropriaram da ideia de que a «Nova Era» significava fraternidade e igualdade (Úrano), pois assim a humanidade livrava-se da carga negativa que a Era de Peixes possui, pois está intimamente ligada à ideia de sofrimento sem razão. A música e o filme «Hair» fizeram o resto: como que puseram um selo de autenticidade em como a «Nova Era» era a mesma coisa que a «Era de Aquário». Poucos sabem que a Era de Aquário deve começar só no século 22, lá para o ano de 2150. E isto dos números e datas continuam a ser bastante imprecisos.

A «Nova Era» foi e é uma forma de evolução da humanidade. É absolutamente indiscutível. No âmbito religioso misturaram-se também os princípios filosóficos e místicos. Alguns instrumentos usados para esses fins são as pirâmides, filosofias orientais, processos quânticos, tecnologia bio-energética, energias cósmicas, cristais energéticos, amuletos, pensamentos positivos, esoterismo (cabala, horóscopo, mantra, mapa astral, yoga, relaxamento, “ecologia”, aura em harmonia com o corpo, Yin Yang). Acredita-se que a humanidade, assim como todas as coisas, são UM (estão em unidade) com o Cosmos (ou "Deus"). Todos nos assumimos como parte de Deus. Isto não significa que estamos na Era de Aquário.

Ah! Não me posso esquecer da «Lei da Atracção», ideia que se desenvolveu nestes últimos anos e que pertence a este planeta com gravidade. O resto é o grande caldo que cada um faz como entender. Foi nos anos 80 que surgiram as canalizações que deram brado e hoje são fonte de grandes rendimentos de muitos humanos: a Grande Fraternidade Branca. Num ápice, muitas pessoas substituíram as suas imagens de santos católicas pelas imagens mais glamorosas dos Mestres Ascencionados. Os próprios terreiros e centros espíritas modernizaram-se. E todas as correntes espiritualistas passaram a contar com grande difusão das suas ideias, graças à generalização da internet.

Por isso, existem inúmeros gurús da Nova Era, pois já houve tempo para se consolidadarem estas ideias. Dos anos 60 até agora passou meio século. Esses gurús da Nova Era são bastante responsáveis por incutirem nas pessoas a ideia que a Nova Era é já a vivência da Era de Aquário. Isso não está provado. É a tal percepção que se tem, como mencionei mais acima. O oculto, o misterioso, o esoterismo, a astrologia, terapias, medicina alternativa com filosofias, livros de auto-ajuda... Tudo isso faz parte da Nova Era.

Isto, para mim, é a humanidade a evoluir, mas ainda há um longo percurso a percorrer até chegarmos à Era de Aquário. A Era da ILUMINAÇÃO absoluta. Por enquanto, estamos apenas a aprender a caminhar até lá.

Como tenho repetido ao longo deste texto, não estamos, ainda, na Era de Aquário. Nem sabemos como funcionarão as sociedades na era aquariana. Só teremos um leve aroma disso quando Plutão entrar em Aquário, em 2023. Até lá, teremos muito carma para resolver e limpar. Não sei se muitos gurús da Nova Era não estarão a criar mais carma para eles próprios.

Não quero terminar esta primeira parte do tema sem recordar que o planeta está em ascensão. Este processo já começou. As minhas perguntas são simples: será que não ocorre aos new agers que o planeta daqui por umas centenas de anos poderá não ter a 'forma' que possui hoje? Com os mesmos continentes e oceanos? Com a mesma massa terrena, hoje ocupada por países? E que dizer de uma prática actual Nova Era típica de uma 3D e 4D para uma prática futura [Era de Aquário] na quinta dimensão ou mesmo na sexta dimensão? Continuaremos a fazer o mesmo? Nem pensar...

Por favor, sejamos simples, sejamos humanos, amemo-nos. Com amor tudo se consegue.


ERA DE AQUÁRIO

A mente humana tem níveis de profundidade e vastos poderes que podem mesmo substituir a realidade. "Tu crias a tua própria realidade com a tua mente". Creio que a descoberta daquela parte do nosso cérebro que ainda está no desconhecimento dos cientistas, poderá revelar-nos no futuro o que será a Era de Aquário.

Agora, simplesmente, estamos no fim da Era de Peixes, a entrarmos naquela faixa que é terra de ninguém, de transição de uma Era para outra.

Antes de mais, precisamos saber o que são «eras»? Vamos a isso?


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