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Dicionário Místico: Relatos do Patriarca Enoch

16 de abril de 2012 · 53 comentários

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Quem é o Patriarca Enoch? Segundo o "Génesis", Enoch era filho de Seth, o terceiro filho de Adão, que era seu avô. Matusalém, o filho de Enoch, é o personagem bíblico com a vida mais longa, pois viveu 969 anos. Matusalém era avô do patriarca Noé e morreu no ano do dilúvio universal. Nos tempos bíblicos, as pessoas gozavam de uma grande longevidade. Enoch, que não viveu nem sequer metade dos anos de seu filho Matusalém, também teve uma longa existência, que se estendeu por 365 anos, que é o número de dias do ano solar.

Os relatos de Enoch são conhecidos como o 'Livro de Enoch'. Nestes relatos, o patriarca relata-nos as suas visões apocalípticas, incluindo a sua visita às mansões celestiais e a rebelião de uma parte das hostes angelicais, chamados de “anjos caídos”. A sua mensagem teve tanto impacto que influenciou grandemente os autores das Epístolas de S. João e de S. Mateus, que aceitaram como legítima a sua visão apocalíptica. Enoch conta que os 'anjos caídos,' aterrados pelo que fizeram, pediram ao Patriarca que intercedesse junto do Criador. Enoch era escrivão e nessa condição, escreveu a petição dos 'anjos caídos' e leu-a várias vezes até se deixar dormir. Durante o sono teve uma visão, um sonho, em que um forte vendaval o arrebatou do local onde se encontrava e o transportou através das nuvens até ao céu. E foi assim que o Pratriarca visitou os 7 céus [hoje falaríamos em dimensões e processos de meditação].


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O Patriarca viu que todas as manhãs Deus emitia um juízo sobre a humanidade na sua Corte Celeste, na presença de todos os seus Anjos Ministros. Na Corte Celeste só os Príncipes Angelicais que têm no seu nome as quatro letras do nome de Deus, YHVH, é que têm direito a falar. Em redor da Divina Presença estão os dois Guardiães e os dois Seres Sagrados, que são os seus conselheiros divinos.


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Radweriel YHVH coloca nas mãos de Deus o pergaminho onde estão escritos os seus decretos, e Deus põe-nos diante dos escrivães, para que os leiam aos Celestiais. Então, Soperiel YHVH abre os livros da vida e da morte [modernamente chamaríamos de Conselho Cármico e registos akashicos].


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Deus está vestido com uma túnica de rectidão, branca como a neve e mais resplandecente do que um milhão de sóis. [Hoje sabemos que estas visões apresentam-se para facilitar o nosso entendimento, pois Deus não é um ser, mas a Fonte de Energia que Tudo É].

Cada acção na Terra e em todo o universo é detalhada e é emitido um juízo perfeito sobre ela. O juízo de Deus é perfeito porque se compõe de Justiça, Compaixão e Verdade. A Compaixão está à sua esquerda, a Justiça à sua direita, e a Verdade em frente d’Ele, e são as três representadas pelas três colunas da Árvore da Vida.


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O trono divino está suspenso pelas criaturas sagradas, conhecidas como Hayyoth, os Potestades, cada uma das quais o sustenta com 3 dedos. Em frente do trono celestial existe uma cortina onde estão escritas todas as gerações de seres humanos e todos os actos realizados por cada pessoa até à última geração. Isto indica que, apesar de Deus ter concedido o dom de livre arbítrio ao ser humano, devido à sua omnisciência ele parece saber quais vão ser as acções de cada pessoa durante toda a sua vida sobre a Terra. [Estudiosos de astrologia, do carma e da reencarnação: meditemos nestas palavras de Enoch].

Segundo Enoch, quando Deus se senta no Trono do Juízo, decide o que se vai passar. Os Anjos da Compaixão estão à sua direita, os Anjos da Paz estão à sua esquerda e os Anjos de Destruição estão à Sua frente. Debaixo do Trono está um escrivão, e em cima do Trono está outro.


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Os Serafins, cobertos de glória, envolvem o Trono em paredes de relâmpagos dos quatro lados, e os Ofanim cobrem as paredes como archotes de fogo. Em frente ao Trono estão as hostes celestes do Sétimo Céu, regidas por Miguel, e o seu número soma quatrocentos e noventa e seis milhares de exércitos, e cada exército contém a mesma quantidade de anjos de luz. Todos param em frente do Trono em quatro filas, com um Capitão Angelical à frente de cada fila. Todos os Anjos cantam o Triságono Divino.

Quando acabam de cantar os seus louvores, os anjos transformam-se em faíscas e chamas de luz; "milhares de milhar" adquirem forma feminina e a mesma quantidade adquire forma masculina, e todos tremem de amor e reverência diante da Glória de Deus.


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Quando o espírito humano chega diante do Trono de Deus e recebe a sua Graça, um raio de luz surge, emitido pela Compaixão Divina, e detém-se diante d’Ele. O espírito cai imediatamente prostrado diante de Deus. Todos os Anjos da Destruição se afastam do espírito, porque este alcançou o perdão de Deus. Todos os espíritos são perdoados. Apesar de existir um equilíbrio perfeito no juízo de Deus, este inclina-se sempre para a Compaixão, porque foi sobre ela que estabeleceu o seu Trono.


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Existem setenta e dois príncipes angelicais que carregam o nome do Criador e todos eles estão presentes em cada juízo. Metraton, que é o Príncipe Guardião deste mundo, o Senhor dos Pesos e Medidas, [encontra-se na fronteira entre o que é divino e o humano e material] também está presente, já que é quem intercede a favor da humanidade e pede a Deus misericórdia para ela.

Dedicatória: a quem ainda não desistiu de ter fé.

Texto do meu velho baú.



Arcanjo Metratron - o Senhor dos Pesos e Medidas [façam um esforço, pois este título é demasiado profundo, para se entender imediatamente]

22 de outubro de 2011 · 4 comentários

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Apetece-me muito dedicar estas linhas a um pequeno grupo de pessoas, 
que me iluminam e ajudam a transportar a minha carne mortal:
Maria Izabel Viéga, William Garibaldi, Fátima Zevedo, 
Teresinha  Conceição, Susana Duarte, Susana Vitorino,
Marcelo Dalla, Luciene, Inês de Barros Baptisa, mais 3.000 mais e, a finalizar,
a muito querida Astrid Annabelle.
Também para a Maria Paula Ribeiro, cabeça dura comigo, 
para lhe mostrar que não estou zangado e apenas desejo paz. Não tenho a  tua idade, mocinha.


Também conhecido como Metatron, Matretton, Mittron, Metaraon, Merraton. Nos escritos que não pertencem às escrituras, Metraton é um super anjo. O seu nome inclui o Rei dos Anjos, Príncipe da Face Divina, Anjo da Promissão e muitos outros. Ele liga o humano ao divino. É o Senhor dos Pesos e Medidas. O significado do seu nome é em si um mistério. Alguns pensam que o nome vem do latim metator ("guiar ou medir"); outros pensam que é apenas uma invenção judaica.




Quando é invocado, Metraton aparece como um pilar de fogo, ofuscante como o Sol. Em algumas fontes ele é visto como sendo mais poderoso do que Miguel. Muitos mitos rodeiam Metraton, incluindo que ele possa ter sido um mortal (o profeta Enoch) que se transformou em anjo, que agora funciona como um escriba oficial divino, que detém todos os segredos escritos e vigia tudo o que os humanos estão a fazer. Podem vê-lo como o criador e o bibliotecário dos escritos Akashi.

Em 'Key of Solomon', por S. Lidell MacGregor Mathers, o Primeiro Pentáculo do Sol — «O Semblante de Shaddai Todo-poderoso, a cuja presença todas as criaturas obedecem, e os Espíritos Angélicos fazem a reverência de joelho dobrado...» — é a representação de Metraton. Em volta do disco está escrito: «Contemplem a Sua face e forma pelas Quais todas as coisas se formaram, e pelas Quais todas as criaturas obedecem».

Embora seja apoiado por rabis, ocultistas e praticantes da alta magia e da magia cerimonial, Metraton é um espinho no lado dos católicos. Segundo uma das lendas, Metraton é o anunciador da verdade porque dá inspiração e conhecimento àqueles humanos que eram parecidos a ele antes da sua ascensão (Enoch).

Os católicos têm um problema com os humanos transformarem-se em anjos. Se nem querem ouvir falar em reencarnação. Pior do que isso, é alguns associarem Metraton a Satanás, insinuando que  é um demónio sedento de sangue que tem prazer em destruir lentamente as pessoas desobedientes. Não será necessário dizer que os argumentos entre os padres e os rabis passam como bolas num jogo de ténis.

O que me parece mais interessante sobre Metraton é a associação com Shekinah, a versão hebraica da Shakti hindu, que é o lado feminino de Deus no humano, a Deusa, portanto. A criação do mundo é obra de Shekinah (de acordo com Zohar). O propósito da vida é juntar as duas metades, masculina e feminina, para criar um universo equilibrado. Ah, o princípio pagão! Quem diria!?

Shekinah é conhecida como «a glória que emana do divino» e representa a libertação. Muitos vêem-na como «o espírito divino». A associação do Espírito Santo como feminino ajuda a equilibrar a cura. Será o lado feminino da Trindade? No mito judaico, Shekinah está entre o criador e o humano. No Sabbath ela faz descer o seu véu da divindade sobre os crentes colectivos. No fim do dia ela volta ao seu lugar de/com a divindade.

Numa lenda, quando Adão e Eva perderam o Jardim do Éden, Shekinah permaneceu lá. Isto indica que os humanos se viraram para as ideias patriarcais e deixaram para trás as energias da Deusa Mãe. Outro mito indica que ela selou o seu destino com Adão e Eva e que deixou o Jardim de Éden com eles. Nas modernas teorias dos Mestres Ascensos quando se fala em «complemento divino», estamos a falar do outro lado da unidade: masculino e feminino.  

O propósito do universo é reunir Metraton (o Criador) e Shekinah (a Criadora). Em Metraton e Shakinah vemos o conceito ancestral de Deus e Deusa. Pode ser por isto que os católicos em geral olhem com desdém para Metraton e Shekinah, já que o divino feminino foi colocado abaixo do poder patriarcal.

Correm rumores de que muitas das tarefas do Clã dos Sete é trazer as energias de Shekinah de volta para a humanidade, para que tudo possa estar em equilíbrio e harmonia.

Metraton alterna com Miguel, com quem é frequentemente identificado, como o maior de todos os anjos. Diz-se que é o Príncipe da Divina Paz, Chanceler do Céu, anjo da Aliança e o Jeová Menor (YHVH). É o anjo que mais protege a humanidade e rege a primeira esfera da Árvore da Vida.

É o anjo que guiou Israel no seu "Êxodo" através do deserto e diz-se que é o irmão gémeo de Sandalfon, o anjo que rege a Terra e a décima esfera, Malkuth, da Árvore da Vida.

Diz-se que é o autor do versículo 25 e do Salmo 37 e é quem instrui no Paraíso as alminhas dos bebés que morrem prematuramente.

Alguns dos possíveis setenta e oito nomes de Metraton

Eis alguns dos setenta e oito nomes do grande Arcanjo Metraton: Absannis, Adadiyah, Adrigon, Alaliyah, Amisiyah, Asasiah, Atropatos, Auzhaya, Batsran, Bibiyah, Binah, Duydevivyah, Ebed, Emekmiyahu, Estes, Eved, Geviriyah, Gippuyel, Halwaya, Hashesiyah, Hasmiyah, Iesaia, Itmon, Joel, Malmeliyah, Margash, Midrash, Naar, Ozah, Palpeltiyah, Pihon, Safkas, Sagnessagiel, Saktas, Sasnigiel YHVH, Sithriel, Tabkiel, Uvayah, Yahsiyah.




Sobre Enoch


«Enoque – חנוך, Chanoch ou Hanokh – é o nome dado a um dos personagens bíblicos mais peculiares e misteriosos das Escrituras. Nasceu, segundo os escritos judeus, na sétima geração depois de Adão, sendo filho de Jarede, pai de Matusalém e avô de Noé.

É creditado na Bíblia como arquiteto do Zion original , a legendária "cidade de Yahweh". No Alcorão, é chamado de Enoch Idris. Na Bíblia, ele é às vezes chamado Akhnookh. Ele era um homem de verdade e um profeta.

De acordo com o relato de Gênesis, capítulo 5, versos 22-24, Enoque teria sido arrebatado por Deus para que não experimentasse a morte e fosse poupado da ira do dilúvio:

“E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou.”
De acordo com o Targum de Yonatan – tradução para o aramaico das Escrituras hebraicas – Enoque tinha se elevado ao céu ainda em vida e teria se transformado no anjo Metatron:

“E não esteve mais (Enoque) entre os habitantes da terra, pois foi tomado e subiu para os céus, pelo comando do Eterno (se fez isso), e chamou seu nome de Metatron, o Grande Escriba.

"Era conhecido pelos egípcios como Thoth , o "Senhor da Magia e do tempo" e pelos gregos como Hermes , "mensageiro dos Deuses".

Existem muitos livros que foram banidos pela igreja católica do corpus bíblico por serem considerados apócrifos (incultos ou não inspirados por Deus). Em sua considerável maioria eram justamente os mais reveladores, trazendo importantes informações sobre uma série de acontecimentos ligados aos contatos das divindades com o homem.

O cristianismo adotou algumas idéias de Enoch, incluindo o Juízo Final, o conceito de demônios, as origens do mal e os anjos caídos, e a vinda de um Messias e, finalmente, um reino messiânico.

Enoch age como um escriba, escrevendo uma petição em nome dos anjos caídos, a ser dada a um poder superior para julgamento final. O Livro do Profeta Enoque (citado em Judas 14) é, sem dúvida, um dos mais reveladores.

O “Livro de Enoque” (nome que significa Inicie, ou Iniciador), é um texto apócrifo escrito por volta de 200 a.C. (Os livros apócrifos judaicos circulavam entre os judeus durante os séculos imediatamente anteriores e posteriores ao início da era cristã. Os mais importantes de todos estes eram os Livros de Enoque). Infelizmente, esses textos ficaram perdidos durante séculos, só sendo redescobertos em épocas recentes, a maior parte em fragmentos.

Alguns fragmentos do Livro de Enoque, já conhecido, mas escrito em aramaico, foram descobertos nas célebres grutas de Qumran, no Mar Morto . Por isso há quem especule a existência de uma versão original mais antiga, escrita em hebraico.
Uma outra versão conhecida como Os Segredos de Enoque ou II Enoque, foi descoberta na Rússia, em um texto eslavo, e traduzida para o inglês no século XIX; Esta foi provavelmente escrita no Egito no princípio da era cristã e fala da viagem de Enoque através das diferentes coortes do Paraíso.

Uma de suas versões foi encontrada na Abissínia. Havia sido escrita no idioma etíope, por isso ficou conhecido como Enoque Etíope ou I Enoque.

Seu livro mostra, entre outras coisas, que 200 “anjos” desceram à Terra e tiveram filhos e filhas, de estatura superior a 3 m, com as mulheres terrestres.Como estamos vendo, não é de hoje que seres poderosos, na Bíblia chamados de Nefilim (em hebraico significa “gigante”), se relacionam intimamente com nossa humanidade.

Esses anjos ensinaram muitas coisas para os terrestres, como astronomia, noções de meteorologia, matemática, astrologia, além de outros assuntos.

“...naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade”. (Gênesis 6:4 RA).

Flávio Josefo faz uma distinção entre os gigantes e o fruto das relações entre os "Filhos de Deus" e as "filhas dos homens", quando afirma em sua obra:

"... e os grandes da terra, que se haviam casado com as filhas dos descendentes de Caim, produziram uma raça indolente que, pela confiança que depositavam na própria força, se vangloriava de calcar aos pés a justiça e imitava os gigantes de que falam os gregos."

Por ser tão devoto a Deus, muitos crêem que Enoch jamais alcançou a Morte, e foi recompensado por Deus que, aos 365 anos (dias do ano), o levou ao céu, mesmo sem ter falecido . Ao chegar no céu, Enoque foi transformado em anjo, sumo sacerdote do templo celestial, e um dos anjos supremo em toda a hierarquia celestial, para não mencionar o mais alto dos anjos, com 36 asas e olhos 265.000 e Deus passa a chamá-lo de METATRON, que significa "Nome de Deus", não que Metatron seja o nome de Deus, mas sim porque ele falará por Deus. Assim, Enoch conheceu "os segredos da terra e do céu". Após isso, Enoch lançou à terra "pesos e medidas" (ensinamentos e lições) para toda a humanidade.

Metatron tem 78 nomes hebraicos, todos baseados no nome de Deus (El). Alguns desses nomes são: Tatnadi`el, Apap´el, Zebuli´el, Sopri´el

Enoch, entre os fenícios, foi Cadmos, o criador da escrita. Era conhecido pelos egípcios como Thoth , o "Senhor da Magia e do tempo" e pelos gregos como Hermes , "mensageiro dos Deuses" , ele é mesmo lembrado na tradição Celta como o enigmático mago Merlim , que desaparece em uma macieira para a mítica Avalon , buscando o segredo da imortalidade e prometendo voltar.

Como aqueles que atingem a imortalidade, o segredo de como "podemos nos tornar Deuses", Thoth/ Enoch promete retornar no fim dos tempos "com as chaves dos portões das terras sagradas".

Nos Manuscritos do Mar Morto, revelando os livros apócrifos de Enoch removidos da Bíblia pelos líderes religiosos, Enoch descreve uma maravilhosa civilização no passado que usou mal as chaves do mais elevado conhecimento e foi incapaz de se salvar do último cataclismo. Figurativa e literalmente eles perderam "as chaves" e todo o alto conhecimento. E ainda, Enoch, ao longo de muitas tradições, mesmo a legenda Maia de Quetzacoatal, promete um retorno deste conhecimento no "Fim do Tempo", o fim do presente ciclo.

Enoque deixou-nos o Tarot, no qual se encerra toda a Sabedoria Divina. Este ficou escrito em pedra. Também nos deixou as 22 letras do alfabeto hebraico, além de muita sabedoria a ser revelada aos iniciados.

Este grande Mestre vive nos mundos superiores, no Mundo de Aziluth, um mundo de felicidade inconcebível, na Região de Kether.

A palavra grega PHOENIX, derivada da palavra egípcia PA-HANOK, significa "A Casa de Enoch". O conhecimento Enochiano sugere que mudanças cataclísmicas atuam regularmente como um agente evolucionário provocador, para apressar as formas de vida residentes na próxima fase evolutiva. A evolução humana pode continuar mais rapidamente do que se pensava anteriormente.

A tradição cabalística também conserva um grande número de gestas míticas vinculadas com o descenso à Terra das energias celestes, angélicas ou espirituais. Assim, na Cabala se acha com freqüência o nome de Metatron, que se identifica com o arcanjo Miguel, também chamado o “Príncipe das Milícias Celestes”.

A Cabala considera o Metatron como o princípio ativo e espiritual de Kether, a Unidade, que com as tropas divinas sob seu comando (as sefiroth de construção cósmica) empreendem a luta contra as potências do mal e das trevas (que constituem seu próprio reflexo escuro e invertido, as “cascas”, “escórias” ou Qliphoth) dissipando a dúvida e a ignorância no coração do homem, fecundando-o, simultaneamente a essa mesma ação, com a influência espiritual que transmitem.

Em algumas representações da iconografia cristã e Hermética pode se ver este combate mítico nas figuras do arcanjo Miguel e das hostes angélicas, lutando contra os demônios e Satã, o “príncipe deste mundo”, segundo a conhecida expressão evangélica.

Com o mesmo significado, mas a nível humano, encontramos o cavaleiro São Jorge combatendo o Dragão terrestre, símbolo das paixões inferiores e do “caos”.

Precisamente, a lança ou espada (símbolos do eixo) de São Jorge atravessando o corpo do monstro, sugere a “penetração” das idéias celestes, verticais e ordenadoras, em dito “caos”. Esta variante do mito é análoga à luta que o homem acomete na busca do Conhecimento, o que lhe dá a possibilidade de viver um processo mítico idêntico ao dessas mesmas energias cósmicas e telúricas, celestes e infernais, em permanente luta e conciliação.

Considerado desde o ponto de vista da Ciência esotérica – que tende a resolver os opostos e, portanto, exclui, por insuficientes, o simplesmente moral e sentimental, bem como as leituras demasiado literais das coisas, que estão incluídas no ponto de vista simplesmente religioso e exotérico – a “queda dos anjos” representa, ante tudo, um símbolo do descenso das influências espirituais no seio da própria vida e da natureza humana.

Certos anjos caíram acesos pelo amor que professavam às filhas dos homens às quais, diz-se, “encontraram formosas e belas”. De seu casamento, nasceram seres semidivinos (os antepassados míticos), que revelaram aos homens as ciências e as artes teúrgicas, mágicas e naturais, ou seja, todas aquelas disciplinas que, como já sabemos, integram os textos sagrados dos “Hermética” e do “Corpus Hermeticum”.

Autor: Michael Torres, do blogue «Hybrid Ocultim»:
 - http://ocultismhybrid.blogspot.com/2011/06/enoque-chanoch-ou-hanokh-e-o-nome-dado.html



A 1ª parte do texto texto estava no baú dos textos de AR, desde 1996.


A 2ª parte dos textos (Enoch) foram encontrados hoje, 22-Out-2011.

A última vez que o publiquei foi aqui, em Julho 2009.

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Dicionário Místico - Tabela por Signos dos Anjos Protectores

9 de dezembro de 2010 · 26 comentários


TABELA POR SIGNOS DOS ANJOS PROTECTORES
Segundo a data de nascimento, existe um Anjo que preside a todos os seres e
que também os acompanha durante toda a sua existência.

Carneiro/Áries
21 a 25 de Março- Vehuiah (Fogo)
26 a 30 de Março- Jeliel (Fogo)
31 de Março a 4 de Abril- Sitael (Fogo)
5 a 9 de Abril- Elemiah (Fogo)
10 a 14 de Abril- Mahasiah (Fogo)
15 a 20 de Abril- Lelahel (Fogo)

Touro
21 a 25 de Abril- Achaiah (Terra)
26 a 30 de Abril- Cahetel (Terra)
1 a 5 de Maio- Haziel (Terra)
6 a 10 de Maio- Aladiah (Terra)
11 a 15 de Maio- Lauviah (Terra)
16 a 20 de Maio- Hahaiah (Terra)

Gémeos
21 a 25 de Maio- Iezalel (Ar)
26 a 31 de Maio- Mebahel (Ar)
1 a 5 de Junho- Hariel (Ar)
6 a 10 de Junho- Hekamiah (Ar)
11 a 15 de Junho- Lauviah (Ar)
16 a 21 de Junho- Caliel (Ar)

Câncer/Caranguejo
22 a 26 de Junho- Leuviah (Água)
27 de Junho a 1 de Julho- Pahaliah (Água)
2 a 6 de Julho- Nelchael (Água)
7 a 11 de Julho- Yeiayel (Água)
12 a 16 de Julho- Melahel (Água)
17 a 22 de Julho- Haheuiah (Água)

Leão
23 a 27 de Julho- Nithaiah (Fogo)
28 de Julho a 1 de Agosto- Haaiah (Fogo)
2 a 6 de Agosto- Yeratel (Fogo)
7 a 12 de Agosto- Seheiah (Fogo)
13 a 17 de Agosto- Reiyel (Fogo)
18 a 22 de Agosto- Omael (Fogo)

Virgem
23 a 28 de Agosto- Lecabel (Terra)
29 de Agosto a 2 de Setembro- Vasaiah (Terra)
3 a 7 de Setembro- Yehuiah (Terra)
8 a 12 de Setembro- Lehahiah (Terra)
13 a 17 de Setembro- Chavaquiah (Terra)
18 a 23 de Setembro- Menadel (Terra)

Balança/Libra
24 a 28 de Setembro- Aniel (Ar)
29 de Setembro a 3 de Outubro- Haamiah (Ar)
4 a 8 de Outubro- Rehael (Ar)
9 a 13 de Outubro- Ieiazel (Ar)
14 a 18 de Outubro- Hahael (Ar)
19 a 23 de Outubro- Mikael (Ar)

Escorpião
24 a 28 de Outubro- Veuliah (Água)
29 de Outubro a 2 de Novembro- Yelaiah (Água)
3 a 7 de Novembro- Sehaliah (Água)
8 a 12 de Novembro- Ariel (Água)
13 a 17 de Novembro- Asaliah (Água)
18 a 22 de Novembro- Mihael (Água)

Sagitário
23 a 27 de Novembro- Vehuel (Fogo)
28 de Novembro a 2 de Dezembro- Daniel (Fogo)
3 a 7 de Dezembro- Hahasiah (Fogo)
8 a 12 de Dezembro- Imamiah (Fogo)
13 a 16 de Dezembro- Nanael (Fogo)
17 a 21 de Dezembro- Nithael (Fogo)

Capricórnio
22 a 26 de Dezembro- Mebahiah (Terra)
27 a 31 de Dezembro- Poyel (Terra)
1 a 5 de Janeiro- Nemamiah (Terra)
6 a 10 de Janeiro- Yeialel (Terra)
11 a 15 de Janeiro- Harael (Terra)
16 a 20 de Janeiro- Mitzrael (Terra)

Aquário
21 a 25 de Janeiro- Umabel (Ar)
26 a 30 de Janeiro- Iahhel (Ar)
31 de Janeiro a 4 de Fevereiro- Anauel (Ar)
5 a 9 de Fevereiro- Mehiel (Ar)
10 a 14 de Fevereiro- Damabiah (Ar)
15 a 19 de Fevereiro- Manakel (Ar)

Peixes
20 a 24 de Fevereiro- Eyael (Água)
25 a 28 (ou 29) de Fevereiro- Habuiah (Água)
1 a 5 de Março- Rochel (Água)
6 a 10 de Março- Jabamiah (Água)
11 a 15 de Março- Haiaiel (Água)
16 a 20 de Março- Mumiah (Água)





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Dicionário Místico - A Lua e o ritual do Néctar de Lavanah

9 de novembro de 2010 · 20 comentários


A segunda-feira centra-se nas energias da Lua. Coisas como psiquismo, sonhos, energia feminina, saúde, sucesso nos objectivos espirituais, assuntos domésticos e coisas de família são especialmente importantes neste dia. As cores da segunda-feira são o prateado e o branco. Os anjos da segunda-feira são Gabriel, Arcan, Missabu e Abuzaha. Arcan é conhecido como o rei dos anjos do ar e «governante» da segunda-feira. Abuzaha (Abuzohar) serve a segunda-feira, e é muito sensível às invocações e à magia ritual. Missabu é o anjo ministerial de Arcan.

A Lua tem muitos nomes místicos, que lhe foram associados através dos séculos. O nome hebraico da Lua é Levanah e, na Árvore da Vida, é esta luminária que abre o caminho que sobe até às esferas superiores e às portas do céu. É por essa razão que a Lua tem tanta importância nas meditações e na prática do misticismo. Talvez devido à sua ligação óbvia com o Inconsciente e com estados de consciência elevados, a Lua sempre tem sido o eixo em torno do qual gira o poder de todo o ritual místico. O período entre a Lua Nova e a Lua Cheia é conhecido como Quarto Crescente, e entre a Lua Cheia e a Lua Nova seguinte, Quarto Minguante.

Noutros tempos, os meses baseavam-se nas fases da Lua e muitos calendários, como o chinês e o hebraico, baseiam-se nos movimentos deste satélite terrestre. Os judeus ortodoxos celebram cada Lua Nova com rituais específicos que incluem a leitura do Salmo 81 e fazendo o pedido a Deus, que menciona a importância desta fase lunar. Tem importância ter um calendário que indique a hora exacta da Lua Nova na zona da residência da pessoa, pois, segundo a tradição, Deus escuta todas as preces feitas nesse momento.

A Lua passa por todos os signos zodiacais no seu percurso de um mês, permanecendo em cada um cerca de dois a dois dias e meio. Os vinte e oito dias do ciclo lunar são conhecidos como "as mansões da Lua".

O efeito da Lua sobre a terra é tão grande que os agricultores utilizam as diferentes etapas lunares para semear e colher. Os jardineiros profissionais também respeitam as fases da Lua. Todas as religiões e as chamadas culturas primitivas, como as dos Índios americanos, dos aborígenes australianos e muitas tribos africanas observam os aspectos da Lua.

O Quarto Minguante sempre foi considerada a fase maléfica da Lua, porque esta perde luz continuamente e é durante essa fase que se levam a cabo as práticas da magia negra ou magia de destruição. O Quarto Crescente, por outro lado, é considerado benéfico porque cada noite a Lua adquire mais luz e cresce mais no firmamento. É durante este período que se realizam os rituais de magia branca ou magia positiva.


Ritual do Néctar de Lavanah

Na magia angelical, a Lua Nova e a Lua Cheia têm grande importância. É na Lua Nova e na Lua Cheia que se levam a cabo meditações e rituais durante os quais a pessoa se eleva a planos superiores que só são acessíveis através da esfera da Lua. Visto que a Lua é o planeta mais próximo da Terra, é considerada a porta para esferas superiores e para "outros "planos", que na Cabala e na Árvore da Vida são identificados com os outros planetas do sistema solar.

Devido à sua grande influência sobre os líquidos, a Lua é associada ao elemento água, que é regido pelo Arcanjo Gabriel. Para estabelecer contacto com este grande Arcanjo e receber as influências poderosas da esfera lunar, prepara-se o Néctar de Lavanah, que como expliquei acima, é o nome hebraico para a Lua. A base deste elixir mágico obtém-se batendo uma clara de ovo com bastante açúcar e juntando-lhe meia taça de natas. A esta mistura junta-se meia taça de vinho branco. O líquido resultante possui um sabor peculiar. Deita-se imediatamente para um copo azul. Depois de ter deitado o líquido no copo, coloca-se no fundo uma pedra da Lua, que se pode adquirir facilmente nas lojas esotéricas.

Coloca-se o copo com a pedra da Lua perto de uma janela, onde possa receber a influência lunar e põe-se à sua volta quatro velas pequenas prateadas acesas, formando uma cruz. Tapa-se o copo com um pano azul escuro transparente de nylon ou seda. Se o tecido tiver desenhos de luas ou estrelas prateadas, ainda é mais eficaz. Deixa-se o copo nesse local durante uma hora. Ao fim desse tempo, destapa-se o copo e a pessoa, parada de frente para o copo e com os braços estendidos, diz:

«EM nome do Criador do Universo, peço-te, Oh grande Arcanjo Gabriel, que bendigas este Néctar de Levanah para que transborde com a tua luz divina. Permite que, ao tomar este elixir sagrado, receba dentro do meu ser o grande poder da Lua, juntamente com a tua benção. E que esta energia celestial alimente o meu corpo e o meu espírito e me dê forças para vencer as provas e as dificuldades da vida. Que assim seja.»

Pega-se no copo com as duas mãos, com grande respeito, e bebe-se lentamente, sem retirá-lo da boca em nenhum momento. Não se tira a pedra da Lua do copo até acabar de beber todo o seu conteúdo.
Este ritual transmite à pessoa um grande poder para resolver todo o tipo de problemas. Deve-se realizar apenas na Lua Nova e na Lua Cheia. Se se realizar continuamente, a pessoa desenvolve grandes poderes psíquicos e estabelece uma relação muito poderosa com Gabriel e com o seu anjo da guarda.

Antes de fazer este ritual, a pessoa deve lavar-se e vestir-se com roupas limpas, brancas ou azuis. O ritual faz-se de noite, e a pessoa deve estar descalça e não ter comido nada pelo menos três horas antes de levá-lo a cabo. As mulheres que queiram proceder a este ritual ou a qualquer tipo de magia angelical não podem estar no ciclo menstrual. Esta regra é importante que deve ser tomado em conta.

[Saído do baú]
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Post 997

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Dicionário Místico - A hierarquia angelical

1 de agosto de 2010 · 3 comentários


Existem várias versões relativamente às ordens ou coros angelicais. Entre as autoridades eclesiásticas que apresentaram as suas versões das ordens estão Santo Ambrósio, são Jerónimo, o Papa Gregório o Grande e a Constituição Apostólica. Entre as autoridades hebraicas estão Moisés Maimónides, o Zohar, o Maseket Azilut e o Bertih Menusha. Chegam-nos outras versões de Isidoro de Sevilha, Juan de Damasco, 'A Divina Comédia', de Dante e a obra sobre alta magia de Francis Barrett intitulada 'O Mago'. No entanto, a versão mais universalmente aceite é a do grupo conhecido por Pseudo-Dionísio, que data do Século VI e foi adjudicada erroneamente a Dionísio, o Aeropagita, que viveu no Século I da Era Cristã. Diz-se que Dionísio foi o primeiro bispo de Atenas e que foi martirizado pelos romanos durante o reinado do imperador Domiciano. As obras que lhe são adjudicadas são 'A Hierarquia Celestial' e 'A Hierarquia Eclesiástica' mas, na realidade, estas obras foram escritas muitos anos mais tarde por um grupo de neoplatónicos anónimos que adoptaram o seu nome e que, por isso, são conhecidos como Pseudo-Dionísio, tendo o significado de "falso Dionísio".

Estas obras, que se crê terem sido publicadas na Síria ou no Egipto, foram citadas pela primeira vez no Segundo Conselho de Constantinopla. Só após o Século VII é que os escritos de Pseudo-Dionísio apareceram na Europa, vindo a inspirar muitos teólogos e escritores cristãos como são Tomás de Aquino, Dante Alighieri e John Milton.

Segundo Pseudo-Dionísio, existem três ordens angelicais, cada uma composta por três coros, totalizando nove coros. Nas outras versões, a quantidade de coros varia. Por exemplo, segundo Santo Ambrósio e São Gregório, existem nove coros, mas a ordem seguida não é a mesma que para Pseudo—Dionísio. São Jerónimo apenas refere seis coros, mas São Tomás na sua magnífica obra, 'Summa Teológica', aceita a ordem tal como Pseudo-Dionísio a apresenta. Por outro lado, as autoridades hebraicas citam dez em vez de nove coros, porque os seus cálculos se baseiam nas dez esferas da Árvore da Vida, que é parte intrínseca da Cabala hebraica.

Vamos utilizar o conceito dos nove coros angelicais de Pseudo-Dionísio, mas vamos ter também em consideração a versão cabalística de dez coros de acordo com a Cabala hebraica.

Primeira Ordem — Esta Ordem com os seus três Coros controla a ordem do universo e a manifestação da vontade divina, que levam a cabo.

1. Serafins
2. Querubins
3. Tronos

Segunda Ordem — Esta Ordem com os seus três Coros representa o Poder de Deus e está encarregada de governar os planetas, especialmente a Terra. Também levam a cabo as ordens dos Anjos da Primeira Ordem e dirigem os Anjos da Terceira Ordem.

4. Dominações
5. Virtudes
6. Potestades

Terceira Ordem — Esta Ordem com os seus três Coros protege e guia a humanidade e elevam as nossas preces ao Criador.
7. Principados
8. Arcanjos
9. Anjos

Conforme se vê nesta lista, os Anjos formam o nono e último coro celestial de Terceira Ordem. Isto é, embora todos os membros das hostes celestes sejam conhecidos como anjos, existe um coro em especial que tem esse nome, o que significa que alguns mensageiros celestes são apenas Anjos, enquanto outros além de serem Anjos, ocupam outras posições mais importantes da hierarquia celeste. Dito de outra forma, todos pertencem ao nono coro e são Anjos, mas alguns também pertencem a coros superiores como os Arcanjos, Querubins ou Serafins.



Primeira Ordem - Serafins

Este é o mais elevado dos Coros Angelicais. A tradição hebraica descreve-os como serpentes de fogo, uma vez que a serpente é um símbolo de cura e sabedoria. O título de Serafim é composto por SER, que significa "espírito elevado" e RAFA, que significa "o que cura". Um Serafim é, então, "um espírito elevado que cura". O nome de Rafael, o médico divino, não pertence a este coro e é composto por RAFA e EL, que significa filho de Deus. Rafael significa, então, "o filho de Deus que cura". Os Serafins são descritos como seres brilhantes e incorruptíveis. O seu esplendor é tal que nenhum dos outros Coros pode olhá-los de frente. Um ser humano seria desintegrado imediatamente se conseguisse postar-se diante de um Serafim em toda a sua glória. A sua missão é controlar e dirigir a energia divina que flui do Trono de Deus e inflamar no coração do ser humano de amor por Deus. Por este motivo são conhecidos como Anjos do Amor. O profeta Isaías é o único que os menciona no Antigo Testamento, no capítulo sexto do livro com o seu nome, onde os descreve com quatro caras (símbolo dos quatro ventos e quatro elementos) e seis pares de asas. Duas asas cobrem os seus pés, duas servem para voar, e com duas cobrem o rosto. Cada asa é do tamanho do céu. Os Serafins rodeiam o trono de Deus, entoando continuamente o Triságono Divino:

Santo, Santo, Santo,
Senhor Deus dos Exércitos.

Por serem os que estão mais próximos do Trono divino, e arderem continuamente no amor a Deus, os Serafins são conhecidos como "seres ardentes". Os Príncipes Regentes dos Serafins são Metraton, Miguel, Serafiel, Jehoel, Uriel, Shemuel e Natanael.

Primeira Ordem - Querubins

Este é o segundo Coro angelical. O conceito de Querubim como bebé adorável e gorducho com azinhas está completamente errado. Estes bebés alados não são Querubins mas sim "Querubens", mais conhecidos na terminologia da arte como Putti. Os Querubins são os anjos que Deus colocou como guardas na entrada do Éden, com uma espada flamejante. A palavra Querubim provém de "Karibu", e é de origem assíria e significa "aquele que reza ou intercede". Entre os assírios, os Querubins eram criaturas aladas com rosto de leão ou de homem e corpo de esfinge, águia ou touro. No Antigo Testamento, no livro do "Êxodo", Deus ordena a Moisés que coloque a imagem de um Querubim de cada lado da Arca da Aliança, com as asas estendidas. O profeta Ezequiel descreve-os com corpos humanos, quatro asas e quatro rostos, cada um virado para um ponto cardeal. O rosto que está virado para a frente é um rosto de homem; o da direita representa um leão; o da esquerda representa um touro; e o de trás, uma águia. Estes são os símbolos dos quatro elementos: água, fogo, ar e terra e as quatro triplicidades astrológicas, representadas pelos signos de Aquário, Leão, Touro e Escorpião. Ezequiel também nos diz que estes seres divinos cobrem o corpo com duas das suas asas e voam com as outras duas. S. João, no "Apocalipse", descreve os Querubins com seis asas em vez de quatro e cobertos de uma infinidade de olhos, uma descrição mais adequada aos Serafins. Na tradição judaica, os Querubins representam o vento e são eles que conduzem a Merkabah (a carruagem de Deus) e carregam o Seu Trono num andor. Os muçulmanos crêem que os Querubins foram criados a partir das lágrimas vertidas pelo Arcanjo Miguel pelos pecados dos fiéis. O seu nome entre os muçulmanos é Al-Karubyian, que significa "os que estão perto de Alá". Diz—se que dos Querubins, que são a essência da Sabedoria, flui uma subtil essência de conhecimento, que recebem directamente de Deus. Entre os nomes que lhes são atribuídos, temos "as Criaturas Vivas", "Criaturas Aladas" e "Bestas Sagradas". Os Príncipes Regentes dos Querubins são Gabriel, Querubiel, Ofaniel, Rafael, Uriel, e Zofiel.

Primeira Ordem - Tronos

Este é o terceiro Coro e o seu nome deriva de estarem à frente do Trono de Deus. A sua missão é inspirar fé no poder do Criador. Diz-se que habitam o Terceiro ou Quarto Céu. Também se diz que são eles que estão encarregados de executar a justiça divina. Algumas autoridades identificam-nos com as rodas de fogo descritas por Ezequiel na sua visão apocalíptica. Estas criaturas são descritas pelo profeta como rodas flamejantes cobertas por uma infinidade de olhos, que se movem sempre em conjunto com os Querubins. Na Cabala são conhecidas como Merkabah, a carruagem divina que os Querubins carregam sobre um andor. "As Rodas" é um dos nomes que lhes são atribuídos. Em hebreu, são por vezes identificados com Ofanim, e outras vezes com Arelim ou Erelim. Os Príncipes Regentes dos Tronos são Orifiel, Zakfiel, Jofiel e Raziel.



Segunda Ordem - Dominações

Este é o quarto Coro, que também é conhecidos como os "Senhores", e são os que adjudicam as tarefas ou missões aos anjos menores. A majestade de Deus é revelada através deles. Estes anjos não se manifestam frequentemente aos seres humanos, pois parte da sua missão é manter a ordem no Cosmos. Na Cabala são identificados com os Hasmalim. Entre os seus símbolos de autoridade encontram-se o ceptro e o globo, que simboliza o mundo, e uma espada como símbolo da sua autoridade sobre as restantes criaturas. Segundo a tradição angelical, os Dominações vestem-se de verde e dourado. Este Coro recebe as suas instruções dos Querubins e dos Tronos. O seu nome deriva da epístola de S.Paulo aos Coríntios, onde este menciona os Dominações, os Tronos, os Poderes e os Principados. O segundo Livro de Enoch também alude aos Tronos como fazendo parte dos exércitos angelicais. Diz-se que os Dominações são canais de misericórdia e que habitam o Segundo Céu. Os seus Príncipes Regentes são Zadquiel, Hashmal, Zacariel e Muriel.

Segunda Ordem - Virtudes

Este é o quinto Coro e, segundo o seu nome indica, são os que conferem o dom da virtude aos seres humanos, principalmente graça e valor. Os Virtudes presidem sobre os elementos do mundo material e regem o processo da vida celestial. Têm a seu cargo o movimento dos planetas, estrelas e galáxias e controlam as leis cósmicas. A astronomia e a astrofísica são regidas por este Coro. Quanto à Terra, os Virtudes estão encarregadas da Natureza e das leis que regem o planeta, incluindo todos os fenómenos naturais. Segundo são Tomás de Aquino, os Virtudes são o Coro que está encarregado de realizar milagres na Terra. Os anjos que ajudaram Jesus na Sua Ascensão também eram membros do Quinto Coro celeste. Os Virtudes estão associadas aos santos e a todos os heróis que combatem o Mal. Diz-se que foram os Virtudes que deram a David valor suficiente para destruir o gigante Golias. Na Cabala são conhecidos por Malachim, ou Tarshashim. Os Príncipes Regentes dos Virtudes são Miguel, Gabriel, Uzziel, Peliel, Anael, Hamaliel, Barbiel, Sabriel e Tarshish.

Segunda Ordem - Potestades

Este é o sexto Coro e a sua missão principal é guardar e defender a ordem no Céu, e evitar que os anjos do Mal destruam o Mundo. Pensa—se que este Coro angelical foi o primeiro a ser criado por Deus, apesar da tradição nos dizer que Deus criou todos os anjos ao mesmo tempo. Este Coro tem permissão divina para perdoar e castigar, e também para criar segundo a vontade divina, levando a cabo os seus desígnios. Parte da missão das Potestades é ajudar o ser humano a resistir às tentações do Mal e a vencê-lo, inclinando-se diante do amor de Deus e das suas Leis. Os Potestades residem entre o Primeiro e o Segundo Céu, e guardam o caminho para o Céu. Também actuam como guias das almas perdidas e são eles que escrevem a história da Humanidade. Os Potestades também são conhecidos como Autoridades, Potências, Dinamismo e Potentados. Segundo algumas autoridades, a maior parte dos anjos rebeldes pertencia ao Coro dos Potestades antes da sua queda. Pensa-se que um destes anjos caídos, chamado Crocell, revelou ao Rei Salomão que ainda tinha esperanças de fazer as pazes com Deus e regressar às Potestades. Os Príncipes Regentes dos Potestades são Gabriel, Verchiel e Camael, muitas vezes identificado com Samael.


Terceira Ordem - Principados

Este é o sétimo Coro e está encarregado de proteger todos os reis, príncipes, juizes e governantes da Terra, iluminando-os para que tomem decisões justas. Também protegem as nações, as grandes organizações, as religiões e os príncipes da igreja, incluindo o Papa. Os seus símbolos são o ceptro, a cruz e a espada. Os Príncipes Regentes deste coro são Anael, Cerviel e Rekiel. Os príncipes celestes são conhecidos como Sarim.

Terceira Ordem - Arcanjos

Este é o oitavo Coro e é a ele que comete interceder pelos pecados ou fraquezas (especialmente a ignorância) dos seres humanos, perante o Trono Divino. são também eles que lutam continuamente contra Satanás e as suas legiões, para proteger o mundo. Segundo a tradição judaica, os Arcanjos estão intimamente relacionados com os planetas. Outras autoridades dizem que estão relacionados com os 12 signos zodiacais. Pseudo-Dioníso descreveu—os como portadores dos segredos divinos. Os Arcanjos são mencionados tanto no Antigo como no Novo Testamento. A Epístola de Judas conta que, quando o Arcanjo Miguel estava a disputar com Satanás o corpo de Moisés (após a sua morte), não conseguiu deixar de emitir juízos sobre o espírito infernal, dizendo—lhe "O Senhor te renega". Existe uma grande confusão a respeito dos Arcanjos e muitos outros anjos que não pertencem a este Coro e são designados através deste título, porque no início da angelologia apenas se reconheciam duas classes de entidades celestiais: os Arcanjos e os Anjos. Foi através do trabalho de escritores como são Tomás de Aquino, Santo Agostinho e do grupo de Pseudo-Dionísio, que as várias ordens angelicais foram organizadas de forma correcta. Por esse motivo, os anjos mais elevados eram chamados Arcanjos, um costume que tem persistido ao longo dos tempos. Mas nem todos os anjos superiores são Arcanjos. Por exemplo, Sadkiel, Camael, Casiel, Azrael e Asariel, que se contam entre os regentes dos signos zodiacais, não são Arcanjos, embora sejam, com frequência, chamados por esse título. Na realidade, todos estes anjos pertencem a Coros de uma hierarquia superior à dos Arcanjos. Os Príncipes Regentes desta ordem são Metraton, Miguel, Rafael, Uriel, Gabriel, Barbiel, Barachiel e Jehudiel

Terceira Ordem - Anjos

Este é o Nono Coro e a sua missão principal é actuar como intermediários entre Deus e os seres humanos. Apesar de todas as hostes celestes serem conhecidas como anjos, este é um Coro específico e dele fazem parte os Anjos da Guarda. Os Anjos são o Coro Celeste que está mais próximo dos seres humanos, a quem ajudam constantemente. Diz-se que existe uma escola para os Anjos no Sexto Céu, onde os Arcanjos os ensinam, conforme nos relata Enoch, que afirma ter visitado esta escola durante a sua visão apocalíptica do Céu. Entre outros temas estudados nesta escola, estão a astronomia, a ecologia e a oceanografia, além da vegetação terrestre e da celestial e da psicologia dos seres humanos. Todos os Anjos que Enoch viu nesta escola tinham rostos idênticos e estavam vestidos da mesma maneira. Os Príncipes Regentes do Coro dos Anjos são Gabriel, Chaiiel, Adnakiel e Faleg.

Dicionário Místico - Protecção para cada dia de semana

28 de julho de 2010 · 15 comentários



SEGUNDA-FEIRA:
ARCANJO GABRIEL

A segunda-feira costuma ser um dia aborrecido, uma vez que representa o retomar das responsabilidades e do trabalho. Aproveite este dia para estabelecer um contacto de paz com os seus colegas e superiores. Se precisar resolver um conflito, leia o Salmo 86 e acenda uma vela amarela, fazendo o seu pedido e deixando que a vela se queime até ao fim. A essência indicada para o Arcanjo Gabriel é o jasmim.


TERÇA-FEIRA: ARCANJO SAMAEL


Reserve uma parte deste dia para relaxar e descansar a mente. No final do dia sente-se num local tranquilo da sua casa e concentre o pensamento em coisas positivas. Imagine um futuro agradável e faça os seus pedidos a Samael. Ao mesmo tempo acenda uma vela vermelha e queime essência de absinto.



QUARTA-
FEIRA: ARCANJO RAFAEL

Este é o dia ideal para fazer pedidos relacionados com a cura física ou espiritual, e também para as actividades de ordem intelectual. Dedique algum do seu tempo aos cuidados com o corpo. Acenda uma vela cor de laranja, recite o Salmo 21 e deixe arder a vela até ao final, queimando essência de lavanda.



QUINTA-FEIRA: ARCANJO SAQUIEL

A quinta-feira é indicada para as transacções comerciais e jogos. Se tem algum contrato ou dívida pendente, acenda uma vela azul e faça a sua prece ao Arcanjo Saquiel. Ao mesmo tempo queime essência de jasmim.



SEXTA-FEIRA: ARCANJO ANAEL

Este é o dia indicado para acentuar a beleza física e para os pedid
os relacionados com amor, vida social, casamento ou conquistas. Concentre-se, acenda uma vela cor de rosa e fale com Anael como se ele fosse um amigo próximo. Ao mesmo tempo queime essência de almíscar.




SÁBADO: ARCANJO CASSIEL

Não é conveniente fazer ao sábado pedidos de ordem material. Reserve o dia apenas para agradecimentos. Acenda uma vela violeta, agradeça as mínimas coisas que têm ocorrido na sua vida e queime em sua casa essência de verbena.


DOMINGO: ARCANJO MIGUEL

Este Arcanjo promove a criatividade, as boas ideias e ilumina o espírito. Aproveite o dia para acender uma vela amarela, recite o Salmo 47 e queime uma essência que sirva de bálsamo ou purificador dos ambientes.

Dicionáro Místico - Abençoado sejais vós, Ó Senhor, nosso Deus, Rei do Universo

26 de junho de 2010 · 4 comentários

Os Hebreus primitivos partiram do ponto onde os Egípcios estavam, formalizando e aperfeiçoando a prática da magia dos anjos, e misturando os elementos da Cabala e do misticismo judaico. A maioria das lendas hebraicas sobre este assunto está vinculada a várias histórias sobre o Rei Salomão, que supostamente ordenou os anjos a fazerem a sua vontade. No livro «The Book of Wisdom »(«Livro da Sabedoria»), um texto gnóstico atribuído a Salomão, descobrimos a seguinte descrição da sua magia dos anjos:

"Servindo-se das armas do seu ministério, a oração e o sacrifício expiatório do incenso (...) não pela força do corpo, nem pela força das armas; mas pela sua palavra deteve o Exterminador [anjo vingador], recordando as armas dos seu ministério, a oração e o sacrifício expiatório do incenso (...) não pela força do corpo, nem pela força das armas; mas pela sua palavra deteve o Exterminador [anjo vingador], recordando os juramentos e alianças dos antepassados. (...) Na sua longa vestidura estava representado o universo inteiro, sobre as quatro fileiras de pedra estavam gravados os nomes gloriosos dos patriarcas, e a Vossa glória (YHVH) sobre o diadema da sua cabeça."


Esta passagem indica a existência de um sistema ritual de magia dos anjos bem-definido, que incluía armas sagradas, orações, juramentos e encantamentos, um manto bordado com os símbolos dos arcanos para representar o universo e uma coroa com a palavra YHVH nela gravada. Todos estes elementos estão presentes nos textos herméticos medievais.

Aquele que é conhecido por «Key of Solomon» (A Chave de Salomão), por exemplo, apresenta armamento mágico, e os seus encantamentos e invocações mágicas falam de juramentos feitos pelos patriarcas hebraicos. As vestimentas consistem num manto com os símbolos dos arcanos bordados e numa coroa de papel com a palavra YHVH escrita na parte frontal.

Os talismãs da magia dos anjos hebraica eram confeccionados com metal e frequentemente combinados com ervas ou folhas. Nesta passagem de Josephus, um historiador judeu do séc. I d.C., encontramos um curiosa associação de herbologia popular e magia dos anjos: "Ele pôs no nariz do possuído um anel, ao qual estava anexada uma espécie de raiz, cuja virtude Salomão declarou, e o sabor daquilo fez o diabo retirar-se do seu nariz; assim, enquanto o homem caía (...) Eleazar (o mago) fez menção a Salomão, recitando as conjurações da autoria deste último."

Salomão não foi o único sábio hebreu a ter praticado a magia dos anjos. Um manuscrito do séc. IV d.C., conhecido por «Sword of Moses» (A Espada de Moisés), contém uma breve descrição de um ritual atribuído a Moisés: "Para invocar um espírito, escreva numa folha de louro ‘Eu invoco o príncipe, cujo nome é Abraksas, em nome de, para que vós venhais até mim e reveleis tudo o que eu indagar de vós e não demoreis."



Os Hebreus primitivos defendiam que um homem conhecedor do segredo do nome de YHVH seria capaz de operar milagres de outra forma reservados a Próprio YHVH. Um capítulo das invocações do livro «Sword of Moses» ilustra a similaridade entre a magia hebraica e os encantamentos caldaicos: "O meu desejo seja satisfeito, a minha palavra seja ouvida, e a minha oração seja recebida através da invocação do Inefável nome de Deus, que é glorificado no mundo, por intermédio do qual toda a multidão celeste está unida e ao qual está confinada. Eu invoco-te para que não me recuses ou firas, nem amedrontes ou alarmes, pelo tremendo nome de teu Rei, o terror do qual repousa sobre ti."

Provavelmente os Hebreus herdaram a crença na magia dos anjos dos seus chefes supremos egípcios. Os poderes mágicos conferidos na Bíblia a Moisés e a Aarão dão a entender que, possivelmente, o interesse dos judeus pela magia principiou durante o período de escravidão. A necromancia da feiticeira de En-Dor demonstra também uma crença no poder das pessoas para invocar os seres sobrenaturais.

O desenvolvimento da magia dos anjos hebraica está ligada ao desenvolvimento da Cabala. Os Hebreus transformaram os encantamentos mágicos dos rituais egípcios numa complexa numerologia e numa convicção de que Deus manifestava-se numa palavra. Conhecendo os nomes secretos de Deus, um mago podia controlar os espíritos e os anjos que O serviam.

Templo de Salomão

Provavelmente os Hebreus herdaram a crença na magia dos anjos dos seus chefes supremos egípcios. Os poderes mágicos conferidos na Bíblia a Moisés e a Aarão dão a entender que, possivelmente, o interesse dos judeus pela magia principiou durante o período de escravidão. A necromancia da feiticeira de En-Dor demonstra também uma crença no poder das pessoas para invocar os seres sobrenaturais.

O desenvolvimento da magia dos anjos hebraica está ligada ao desenvolvimento da Cabala. Os Hebreus transformaram os encantamentos mágicos dos rituais egípcios numa complexa numerologia e numa convicção de que Deus manifestava-se numa palavra. Conhecendo os nomes secretos de Deus, um mago podia controlar os espíritos e os anjos que O serviam.

In Key of Solomon:

"Durante os últimos três dias antes do início desta acção irás contentar-te apenas com uma dieta de jejum, e somente uma vez por dia; seria melhor ainda se tomasses apenas pão e água. Abster-te-ás de todas as coisas impuras, recitando a oração acima escrita."

A oração em questão, parecida com a do Sword of Moses, começa com "Ó Senhor Deus, Pai Eterno (...)."

O Sword of Moses menciona um selo escrito numa folha de louro que é utilizado para invocar um espírito, um elemento similar aos selos do Key of Solomon. Ambos os livros fazem referência a ervas e amuletos para obter efeitos mágicos. Ambos lidam com a invocação de anjos e diabos, o que é lógico porque, segundo a mitologia hebraica, tanto uns quanto os outros são subservientes a Deus. Através do poder dos encantamentos, que contêm os nomes sagrados de Deus, o mago pode controlar uns e outros ou executar acções benignas ou malignas.

Outros textos herméticos, tais como o Sepher Raziel e Lemegeton, também contêm elementos de grande antiguidade; os seus textos, porém, têm sido confundidos com adições posteriores. Partes do Sepher Raziel podem ser tão antigas quanto o Key of Solomon. O Lemegeton, contudo, foi submetido a uma vasta cristianização. Não obstante isto, determinados selos do Goetia, o seu primeiro capítulo, assemelham-se às inscrições dos monumentos primitivos, indicando que a antiguidade deste livro é muito maior do que a geralmente admitida.

Outro item antigo da magia dos anjos é o quadrado mágico Sator-Rotas. O primeiro exemplo deste acróstico pode ser encontrado numa parede em Herculano, uma das cidades destruídas pelo Vesúvio em 79 d.C.. Por debaixo dele estava uma inscrição dedicada ao deus Saturno. O Key of Solomon contém um talismã dedicado ao planeta Saturno, que é construído em redor do quadrado Sator-Rotas.

O quadrado mágico pode ter sido originalmente hebraico. Um dos grimoires mais recentes, The Sacred Magic of Abramelin the Mage (A Sagrada Magia de Abramelin, O Mago), oferece uma variação deste, baseada em palavras hebraicas.
As semelhanças sugerem que os grimoires medievais partilham as suas origens com as dos textos como o Sword of Moses. Apesar dos erros dos tradutores e copistas e das adições editoriais em datas posteriores, estamos perante um caso onde os elementos essenciais de algumas das mais antigas cerimónias mágicas subsistiram em tempos relativamente modernos.

Colorindo a Vida - Azul

11 de abril de 2010 · 38 comentários


Homenageando a iniciativa da blogagem coletiva
organizada por:
«Café com Bolo», de Glorinha Leão

O Azul é:


A energia da água que é receptiva por natureza. Tranquilidade, paciência, compreensão, saúde, psiquismo, intuição, sabedoria, controlo mental e emocional, protecção, felicidade, transformação, emoção, amor, intuição, útero, fertilidade, Lua, oceano, marés, rios.





Correspondências:


Signos astrológicos: Caranguejo, Escorpião, Peixes.

Cores associadas: Azul marinho, turquesa, verde,
as cores de um pôr-do-sol pálido.


Ferramentas rituais: Cálice, taça. - Sentido: Gosto. - Estação: Outono.

Deusas pagãs: Afrodite, Tiamat, Mari.

Deuses pagãos: Neptuno, Poseidon, Manannan.

Elementais da natureza: Ondinas. - Anjo: Gabriel.

Direcção: Oeste.
- Tempo do dia: Crepúsculo.

Incenso: Mirra. - Sentidos: Paladar, psiquismo.


Animais: Serpentes do mar, delfins, peixes, focas, aves do mar.

Plantas: Alga marinha, lírios aquáticos, junco, musgos.

Pedras ou jóias: Água marinha, pérolas.

Ervas: Algas, cactos, lilás aquático, alface, maçã,
tomilho, baunilha, milefólio.



Metais:
Prata, mercúrio. - Hora: Anoitecer.


Pedras: Ametista, lazulite, turmalina azul.

Instrumentos musicais: Pratos, címbalos, metais ressonantes.

Lugares: O mar, riachos, docas, rios, lagos, ribeiros, poços, fontes, piscinas, banheiras, jacuzzis, ginásios, saunas, sítios com nevoeiro, navios, barcos, jangadas.

Rituais e pedidos: Cura física, objectivos divinatórios, purificação, psiquismo, sonhos, sono, amizades, assuntos de família, libertação do sofrimento.

Fragrâncias: Flores suave e óleos essenciais de camomila, mirra,
cactos, jacintos, íris, jasmim.




Desportos:
Nadar, mergulhar, andar de barco, patinar,
qualquer tipo de corrida, ballet aquático.

Visualizações: Conchas, ondas, um lago resplandecente, nevoeiro.

Tipos de rituais: Adivinhação, auto-aperfeiçoamento, cura, espiritualidade.



Ritual com os anjos da água

Este ritual é realizado diante do mar, lago, rio ou riacho. A pessoa deve vestir-se com uma peça de roupa de qualquer tom de azul e levar uma das pedras mencionadas acima. De pé, deve virar-se para Oeste, abrir os braços e dizer estas palavras:


Bem amado Gabriel, regente do elemento da água, todo o ser vivo sobre a Terra provém do mar, que é a mãe da vida.

Eu invoco-te neste momento, em nome do Criador do Universo, e peço-te que me dês um pouco da tua radiante energia celestial para que a minha vida flua, serena e pacífica, como o mar em acalmia.

Depois de dizer isto, a pessoa entra na água até sentir os pés serem banhados. Abre novamente os braços e sente subir, das águas, uma imensa luz que inunda todo o seu ser e o/a enche de um amor profundo.

Este ritual transmite uma grande paz, que permanece com a pessoa por muito tempo. Após terminar, deve-se beber água, de frente para o mar, lago, rio ou riacho. Agradecer.



Anjos da água

A água nutre e purifica. É o elemento sagrado da purificação. Os anjos da água têm uma expressão e uma forma agradáveis. Estes anjos podem parecer gentis e frágeis, mas não se deixem enganar, a sua energia é profunda e forte. Estes anjos procuram a harmonia no universo através da cura e da transformação interna.

Os anjos da água podem ser vistos ondulando numa corrente funda ou na passagem suave de um curso de água. Eles movem-se constantemente através das nossas vidas, trazendo a cura onde ela é necessária. A magia da água é conseguida com qualquer coisa que flua, tal como, o mar, o nevoeiro, a chuva, os riachos, os rios, as taças sagradas de líquido ou os espelhos.


Anjos da água


Anjo dos animais aquáticos: Manakel
Anjos dos baptismos: Rafael, Barpharanges
Anjo do nascimento da profecia e da concepção: Gabriel
Anjo do dar à luz e da amamentação: Ardousius
Anjos da compaixão: Rachmiel, Rafael
Anjos das profundezas: Tamiel, Rampel, Rahab
Anjos sobre o peixe: Gagiel, Arariel, Azareel
Anjo sobre aves de criação: Trgiaob
Anjo da gratidão: Shamael
Anjo da cura do corpo, da mente e do espírito: Shekinah
Anjo dos poderes intuitivos: Sachiel
Anjo para vencer os ciúmes: Balthial
Anjos da longevidade: Mumiah, Scheiah
Anjos do amor: Rafael, Rahmiel, Theliel, Donquel, Anael, Liwet, Mihr
Anjos da misericórdia: Miguel, Gabriel, Rhamiel, Rachmiel, Zadkiel
Anjo da paz e do equilíbrio: Gavreel
Anjo do amor platónico e da amizade: Mihr
Anjo dos pensamentos positivos e afectuosos: Hahaiah
Anjo da protecção nas viagens sobre o mar: Elemiah
Anjos da chuva: Matarel, Mathariel, Ridia, Matriel
Anjos do Rio Jordão: Simai, Nibdai
Anjos dos rios: Trsiel, Rampel, Dara (persa)
Anjos dos ribeiros correntes: Nahaliel
Anjo da ciência e da medicina: Mumiah
Anjo do mar: Rahab
Anjo dos aguaceiros: Zaa'fiel
Anjo da neve: Phul
Anjos dos insectos aquáticos: Shakziel
Anjo da beleza: Camael, que também providencia a alegria e a felicidade
Anjo da libertação e da independência: Colopatiron (abre as celas das prisões)



A água, tal como as nossas emoções, surge, bate sucessivamente, cai em cascatas e gotas através das nossas vidas. Sempre em movimento, ela sustém-nos e mostra-nos como ultrapassar as dificuldades ou como destruir as nossas barreiras mentais. Pode afogar as nossas penas ou elevar-nos nas ondas da maior alegria. A água, tal como a emoção, está sempre a mudar.


[Antes que me perguntem: as ilustrações escolhidas
não têm nenhuma relação com o texto.]

[Glorinha, esta minha participação na blogagem coletiva foi apenas uma
colaboração ocasional, pois ainda não estou com saúde suficiente,
para me comprometer para todas as semanas. Beijo.]

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16 de abril de 2012

Dicionário Místico: Relatos do Patriarca Enoch

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Quem é o Patriarca Enoch? Segundo o "Génesis", Enoch era filho de Seth, o terceiro filho de Adão, que era seu avô. Matusalém, o filho de Enoch, é o personagem bíblico com a vida mais longa, pois viveu 969 anos. Matusalém era avô do patriarca Noé e morreu no ano do dilúvio universal. Nos tempos bíblicos, as pessoas gozavam de uma grande longevidade. Enoch, que não viveu nem sequer metade dos anos de seu filho Matusalém, também teve uma longa existência, que se estendeu por 365 anos, que é o número de dias do ano solar.

Os relatos de Enoch são conhecidos como o 'Livro de Enoch'. Nestes relatos, o patriarca relata-nos as suas visões apocalípticas, incluindo a sua visita às mansões celestiais e a rebelião de uma parte das hostes angelicais, chamados de “anjos caídos”. A sua mensagem teve tanto impacto que influenciou grandemente os autores das Epístolas de S. João e de S. Mateus, que aceitaram como legítima a sua visão apocalíptica. Enoch conta que os 'anjos caídos,' aterrados pelo que fizeram, pediram ao Patriarca que intercedesse junto do Criador. Enoch era escrivão e nessa condição, escreveu a petição dos 'anjos caídos' e leu-a várias vezes até se deixar dormir. Durante o sono teve uma visão, um sonho, em que um forte vendaval o arrebatou do local onde se encontrava e o transportou através das nuvens até ao céu. E foi assim que o Pratriarca visitou os 7 céus [hoje falaríamos em dimensões e processos de meditação].


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O Patriarca viu que todas as manhãs Deus emitia um juízo sobre a humanidade na sua Corte Celeste, na presença de todos os seus Anjos Ministros. Na Corte Celeste só os Príncipes Angelicais que têm no seu nome as quatro letras do nome de Deus, YHVH, é que têm direito a falar. Em redor da Divina Presença estão os dois Guardiães e os dois Seres Sagrados, que são os seus conselheiros divinos.


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Radweriel YHVH coloca nas mãos de Deus o pergaminho onde estão escritos os seus decretos, e Deus põe-nos diante dos escrivães, para que os leiam aos Celestiais. Então, Soperiel YHVH abre os livros da vida e da morte [modernamente chamaríamos de Conselho Cármico e registos akashicos].


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Deus está vestido com uma túnica de rectidão, branca como a neve e mais resplandecente do que um milhão de sóis. [Hoje sabemos que estas visões apresentam-se para facilitar o nosso entendimento, pois Deus não é um ser, mas a Fonte de Energia que Tudo É].

Cada acção na Terra e em todo o universo é detalhada e é emitido um juízo perfeito sobre ela. O juízo de Deus é perfeito porque se compõe de Justiça, Compaixão e Verdade. A Compaixão está à sua esquerda, a Justiça à sua direita, e a Verdade em frente d’Ele, e são as três representadas pelas três colunas da Árvore da Vida.


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O trono divino está suspenso pelas criaturas sagradas, conhecidas como Hayyoth, os Potestades, cada uma das quais o sustenta com 3 dedos. Em frente do trono celestial existe uma cortina onde estão escritas todas as gerações de seres humanos e todos os actos realizados por cada pessoa até à última geração. Isto indica que, apesar de Deus ter concedido o dom de livre arbítrio ao ser humano, devido à sua omnisciência ele parece saber quais vão ser as acções de cada pessoa durante toda a sua vida sobre a Terra. [Estudiosos de astrologia, do carma e da reencarnação: meditemos nestas palavras de Enoch].

Segundo Enoch, quando Deus se senta no Trono do Juízo, decide o que se vai passar. Os Anjos da Compaixão estão à sua direita, os Anjos da Paz estão à sua esquerda e os Anjos de Destruição estão à Sua frente. Debaixo do Trono está um escrivão, e em cima do Trono está outro.


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Os Serafins, cobertos de glória, envolvem o Trono em paredes de relâmpagos dos quatro lados, e os Ofanim cobrem as paredes como archotes de fogo. Em frente ao Trono estão as hostes celestes do Sétimo Céu, regidas por Miguel, e o seu número soma quatrocentos e noventa e seis milhares de exércitos, e cada exército contém a mesma quantidade de anjos de luz. Todos param em frente do Trono em quatro filas, com um Capitão Angelical à frente de cada fila. Todos os Anjos cantam o Triságono Divino.

Quando acabam de cantar os seus louvores, os anjos transformam-se em faíscas e chamas de luz; "milhares de milhar" adquirem forma feminina e a mesma quantidade adquire forma masculina, e todos tremem de amor e reverência diante da Glória de Deus.


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Quando o espírito humano chega diante do Trono de Deus e recebe a sua Graça, um raio de luz surge, emitido pela Compaixão Divina, e detém-se diante d’Ele. O espírito cai imediatamente prostrado diante de Deus. Todos os Anjos da Destruição se afastam do espírito, porque este alcançou o perdão de Deus. Todos os espíritos são perdoados. Apesar de existir um equilíbrio perfeito no juízo de Deus, este inclina-se sempre para a Compaixão, porque foi sobre ela que estabeleceu o seu Trono.


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Existem setenta e dois príncipes angelicais que carregam o nome do Criador e todos eles estão presentes em cada juízo. Metraton, que é o Príncipe Guardião deste mundo, o Senhor dos Pesos e Medidas, [encontra-se na fronteira entre o que é divino e o humano e material] também está presente, já que é quem intercede a favor da humanidade e pede a Deus misericórdia para ela.

Dedicatória: a quem ainda não desistiu de ter fé.

Texto do meu velho baú.



22 de outubro de 2011

Arcanjo Metratron - o Senhor dos Pesos e Medidas [façam um esforço, pois este título é demasiado profundo, para se entender imediatamente]

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Apetece-me muito dedicar estas linhas a um pequeno grupo de pessoas, 
que me iluminam e ajudam a transportar a minha carne mortal:
Maria Izabel Viéga, William Garibaldi, Fátima Zevedo, 
Teresinha  Conceição, Susana Duarte, Susana Vitorino,
Marcelo Dalla, Luciene, Inês de Barros Baptisa, mais 3.000 mais e, a finalizar,
a muito querida Astrid Annabelle.
Também para a Maria Paula Ribeiro, cabeça dura comigo, 
para lhe mostrar que não estou zangado e apenas desejo paz. Não tenho a  tua idade, mocinha.


Também conhecido como Metatron, Matretton, Mittron, Metaraon, Merraton. Nos escritos que não pertencem às escrituras, Metraton é um super anjo. O seu nome inclui o Rei dos Anjos, Príncipe da Face Divina, Anjo da Promissão e muitos outros. Ele liga o humano ao divino. É o Senhor dos Pesos e Medidas. O significado do seu nome é em si um mistério. Alguns pensam que o nome vem do latim metator ("guiar ou medir"); outros pensam que é apenas uma invenção judaica.




Quando é invocado, Metraton aparece como um pilar de fogo, ofuscante como o Sol. Em algumas fontes ele é visto como sendo mais poderoso do que Miguel. Muitos mitos rodeiam Metraton, incluindo que ele possa ter sido um mortal (o profeta Enoch) que se transformou em anjo, que agora funciona como um escriba oficial divino, que detém todos os segredos escritos e vigia tudo o que os humanos estão a fazer. Podem vê-lo como o criador e o bibliotecário dos escritos Akashi.

Em 'Key of Solomon', por S. Lidell MacGregor Mathers, o Primeiro Pentáculo do Sol — «O Semblante de Shaddai Todo-poderoso, a cuja presença todas as criaturas obedecem, e os Espíritos Angélicos fazem a reverência de joelho dobrado...» — é a representação de Metraton. Em volta do disco está escrito: «Contemplem a Sua face e forma pelas Quais todas as coisas se formaram, e pelas Quais todas as criaturas obedecem».

Embora seja apoiado por rabis, ocultistas e praticantes da alta magia e da magia cerimonial, Metraton é um espinho no lado dos católicos. Segundo uma das lendas, Metraton é o anunciador da verdade porque dá inspiração e conhecimento àqueles humanos que eram parecidos a ele antes da sua ascensão (Enoch).

Os católicos têm um problema com os humanos transformarem-se em anjos. Se nem querem ouvir falar em reencarnação. Pior do que isso, é alguns associarem Metraton a Satanás, insinuando que  é um demónio sedento de sangue que tem prazer em destruir lentamente as pessoas desobedientes. Não será necessário dizer que os argumentos entre os padres e os rabis passam como bolas num jogo de ténis.

O que me parece mais interessante sobre Metraton é a associação com Shekinah, a versão hebraica da Shakti hindu, que é o lado feminino de Deus no humano, a Deusa, portanto. A criação do mundo é obra de Shekinah (de acordo com Zohar). O propósito da vida é juntar as duas metades, masculina e feminina, para criar um universo equilibrado. Ah, o princípio pagão! Quem diria!?

Shekinah é conhecida como «a glória que emana do divino» e representa a libertação. Muitos vêem-na como «o espírito divino». A associação do Espírito Santo como feminino ajuda a equilibrar a cura. Será o lado feminino da Trindade? No mito judaico, Shekinah está entre o criador e o humano. No Sabbath ela faz descer o seu véu da divindade sobre os crentes colectivos. No fim do dia ela volta ao seu lugar de/com a divindade.

Numa lenda, quando Adão e Eva perderam o Jardim do Éden, Shekinah permaneceu lá. Isto indica que os humanos se viraram para as ideias patriarcais e deixaram para trás as energias da Deusa Mãe. Outro mito indica que ela selou o seu destino com Adão e Eva e que deixou o Jardim de Éden com eles. Nas modernas teorias dos Mestres Ascensos quando se fala em «complemento divino», estamos a falar do outro lado da unidade: masculino e feminino.  

O propósito do universo é reunir Metraton (o Criador) e Shekinah (a Criadora). Em Metraton e Shakinah vemos o conceito ancestral de Deus e Deusa. Pode ser por isto que os católicos em geral olhem com desdém para Metraton e Shekinah, já que o divino feminino foi colocado abaixo do poder patriarcal.

Correm rumores de que muitas das tarefas do Clã dos Sete é trazer as energias de Shekinah de volta para a humanidade, para que tudo possa estar em equilíbrio e harmonia.

Metraton alterna com Miguel, com quem é frequentemente identificado, como o maior de todos os anjos. Diz-se que é o Príncipe da Divina Paz, Chanceler do Céu, anjo da Aliança e o Jeová Menor (YHVH). É o anjo que mais protege a humanidade e rege a primeira esfera da Árvore da Vida.

É o anjo que guiou Israel no seu "Êxodo" através do deserto e diz-se que é o irmão gémeo de Sandalfon, o anjo que rege a Terra e a décima esfera, Malkuth, da Árvore da Vida.

Diz-se que é o autor do versículo 25 e do Salmo 37 e é quem instrui no Paraíso as alminhas dos bebés que morrem prematuramente.

Alguns dos possíveis setenta e oito nomes de Metraton

Eis alguns dos setenta e oito nomes do grande Arcanjo Metraton: Absannis, Adadiyah, Adrigon, Alaliyah, Amisiyah, Asasiah, Atropatos, Auzhaya, Batsran, Bibiyah, Binah, Duydevivyah, Ebed, Emekmiyahu, Estes, Eved, Geviriyah, Gippuyel, Halwaya, Hashesiyah, Hasmiyah, Iesaia, Itmon, Joel, Malmeliyah, Margash, Midrash, Naar, Ozah, Palpeltiyah, Pihon, Safkas, Sagnessagiel, Saktas, Sasnigiel YHVH, Sithriel, Tabkiel, Uvayah, Yahsiyah.




Sobre Enoch


«Enoque – חנוך, Chanoch ou Hanokh – é o nome dado a um dos personagens bíblicos mais peculiares e misteriosos das Escrituras. Nasceu, segundo os escritos judeus, na sétima geração depois de Adão, sendo filho de Jarede, pai de Matusalém e avô de Noé.

É creditado na Bíblia como arquiteto do Zion original , a legendária "cidade de Yahweh". No Alcorão, é chamado de Enoch Idris. Na Bíblia, ele é às vezes chamado Akhnookh. Ele era um homem de verdade e um profeta.

De acordo com o relato de Gênesis, capítulo 5, versos 22-24, Enoque teria sido arrebatado por Deus para que não experimentasse a morte e fosse poupado da ira do dilúvio:

“E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou.”
De acordo com o Targum de Yonatan – tradução para o aramaico das Escrituras hebraicas – Enoque tinha se elevado ao céu ainda em vida e teria se transformado no anjo Metatron:

“E não esteve mais (Enoque) entre os habitantes da terra, pois foi tomado e subiu para os céus, pelo comando do Eterno (se fez isso), e chamou seu nome de Metatron, o Grande Escriba.

"Era conhecido pelos egípcios como Thoth , o "Senhor da Magia e do tempo" e pelos gregos como Hermes , "mensageiro dos Deuses".

Existem muitos livros que foram banidos pela igreja católica do corpus bíblico por serem considerados apócrifos (incultos ou não inspirados por Deus). Em sua considerável maioria eram justamente os mais reveladores, trazendo importantes informações sobre uma série de acontecimentos ligados aos contatos das divindades com o homem.

O cristianismo adotou algumas idéias de Enoch, incluindo o Juízo Final, o conceito de demônios, as origens do mal e os anjos caídos, e a vinda de um Messias e, finalmente, um reino messiânico.

Enoch age como um escriba, escrevendo uma petição em nome dos anjos caídos, a ser dada a um poder superior para julgamento final. O Livro do Profeta Enoque (citado em Judas 14) é, sem dúvida, um dos mais reveladores.

O “Livro de Enoque” (nome que significa Inicie, ou Iniciador), é um texto apócrifo escrito por volta de 200 a.C. (Os livros apócrifos judaicos circulavam entre os judeus durante os séculos imediatamente anteriores e posteriores ao início da era cristã. Os mais importantes de todos estes eram os Livros de Enoque). Infelizmente, esses textos ficaram perdidos durante séculos, só sendo redescobertos em épocas recentes, a maior parte em fragmentos.

Alguns fragmentos do Livro de Enoque, já conhecido, mas escrito em aramaico, foram descobertos nas célebres grutas de Qumran, no Mar Morto . Por isso há quem especule a existência de uma versão original mais antiga, escrita em hebraico.
Uma outra versão conhecida como Os Segredos de Enoque ou II Enoque, foi descoberta na Rússia, em um texto eslavo, e traduzida para o inglês no século XIX; Esta foi provavelmente escrita no Egito no princípio da era cristã e fala da viagem de Enoque através das diferentes coortes do Paraíso.

Uma de suas versões foi encontrada na Abissínia. Havia sido escrita no idioma etíope, por isso ficou conhecido como Enoque Etíope ou I Enoque.

Seu livro mostra, entre outras coisas, que 200 “anjos” desceram à Terra e tiveram filhos e filhas, de estatura superior a 3 m, com as mulheres terrestres.Como estamos vendo, não é de hoje que seres poderosos, na Bíblia chamados de Nefilim (em hebraico significa “gigante”), se relacionam intimamente com nossa humanidade.

Esses anjos ensinaram muitas coisas para os terrestres, como astronomia, noções de meteorologia, matemática, astrologia, além de outros assuntos.

“...naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade”. (Gênesis 6:4 RA).

Flávio Josefo faz uma distinção entre os gigantes e o fruto das relações entre os "Filhos de Deus" e as "filhas dos homens", quando afirma em sua obra:

"... e os grandes da terra, que se haviam casado com as filhas dos descendentes de Caim, produziram uma raça indolente que, pela confiança que depositavam na própria força, se vangloriava de calcar aos pés a justiça e imitava os gigantes de que falam os gregos."

Por ser tão devoto a Deus, muitos crêem que Enoch jamais alcançou a Morte, e foi recompensado por Deus que, aos 365 anos (dias do ano), o levou ao céu, mesmo sem ter falecido . Ao chegar no céu, Enoque foi transformado em anjo, sumo sacerdote do templo celestial, e um dos anjos supremo em toda a hierarquia celestial, para não mencionar o mais alto dos anjos, com 36 asas e olhos 265.000 e Deus passa a chamá-lo de METATRON, que significa "Nome de Deus", não que Metatron seja o nome de Deus, mas sim porque ele falará por Deus. Assim, Enoch conheceu "os segredos da terra e do céu". Após isso, Enoch lançou à terra "pesos e medidas" (ensinamentos e lições) para toda a humanidade.

Metatron tem 78 nomes hebraicos, todos baseados no nome de Deus (El). Alguns desses nomes são: Tatnadi`el, Apap´el, Zebuli´el, Sopri´el

Enoch, entre os fenícios, foi Cadmos, o criador da escrita. Era conhecido pelos egípcios como Thoth , o "Senhor da Magia e do tempo" e pelos gregos como Hermes , "mensageiro dos Deuses" , ele é mesmo lembrado na tradição Celta como o enigmático mago Merlim , que desaparece em uma macieira para a mítica Avalon , buscando o segredo da imortalidade e prometendo voltar.

Como aqueles que atingem a imortalidade, o segredo de como "podemos nos tornar Deuses", Thoth/ Enoch promete retornar no fim dos tempos "com as chaves dos portões das terras sagradas".

Nos Manuscritos do Mar Morto, revelando os livros apócrifos de Enoch removidos da Bíblia pelos líderes religiosos, Enoch descreve uma maravilhosa civilização no passado que usou mal as chaves do mais elevado conhecimento e foi incapaz de se salvar do último cataclismo. Figurativa e literalmente eles perderam "as chaves" e todo o alto conhecimento. E ainda, Enoch, ao longo de muitas tradições, mesmo a legenda Maia de Quetzacoatal, promete um retorno deste conhecimento no "Fim do Tempo", o fim do presente ciclo.

Enoque deixou-nos o Tarot, no qual se encerra toda a Sabedoria Divina. Este ficou escrito em pedra. Também nos deixou as 22 letras do alfabeto hebraico, além de muita sabedoria a ser revelada aos iniciados.

Este grande Mestre vive nos mundos superiores, no Mundo de Aziluth, um mundo de felicidade inconcebível, na Região de Kether.

A palavra grega PHOENIX, derivada da palavra egípcia PA-HANOK, significa "A Casa de Enoch". O conhecimento Enochiano sugere que mudanças cataclísmicas atuam regularmente como um agente evolucionário provocador, para apressar as formas de vida residentes na próxima fase evolutiva. A evolução humana pode continuar mais rapidamente do que se pensava anteriormente.

A tradição cabalística também conserva um grande número de gestas míticas vinculadas com o descenso à Terra das energias celestes, angélicas ou espirituais. Assim, na Cabala se acha com freqüência o nome de Metatron, que se identifica com o arcanjo Miguel, também chamado o “Príncipe das Milícias Celestes”.

A Cabala considera o Metatron como o princípio ativo e espiritual de Kether, a Unidade, que com as tropas divinas sob seu comando (as sefiroth de construção cósmica) empreendem a luta contra as potências do mal e das trevas (que constituem seu próprio reflexo escuro e invertido, as “cascas”, “escórias” ou Qliphoth) dissipando a dúvida e a ignorância no coração do homem, fecundando-o, simultaneamente a essa mesma ação, com a influência espiritual que transmitem.

Em algumas representações da iconografia cristã e Hermética pode se ver este combate mítico nas figuras do arcanjo Miguel e das hostes angélicas, lutando contra os demônios e Satã, o “príncipe deste mundo”, segundo a conhecida expressão evangélica.

Com o mesmo significado, mas a nível humano, encontramos o cavaleiro São Jorge combatendo o Dragão terrestre, símbolo das paixões inferiores e do “caos”.

Precisamente, a lança ou espada (símbolos do eixo) de São Jorge atravessando o corpo do monstro, sugere a “penetração” das idéias celestes, verticais e ordenadoras, em dito “caos”. Esta variante do mito é análoga à luta que o homem acomete na busca do Conhecimento, o que lhe dá a possibilidade de viver um processo mítico idêntico ao dessas mesmas energias cósmicas e telúricas, celestes e infernais, em permanente luta e conciliação.

Considerado desde o ponto de vista da Ciência esotérica – que tende a resolver os opostos e, portanto, exclui, por insuficientes, o simplesmente moral e sentimental, bem como as leituras demasiado literais das coisas, que estão incluídas no ponto de vista simplesmente religioso e exotérico – a “queda dos anjos” representa, ante tudo, um símbolo do descenso das influências espirituais no seio da própria vida e da natureza humana.

Certos anjos caíram acesos pelo amor que professavam às filhas dos homens às quais, diz-se, “encontraram formosas e belas”. De seu casamento, nasceram seres semidivinos (os antepassados míticos), que revelaram aos homens as ciências e as artes teúrgicas, mágicas e naturais, ou seja, todas aquelas disciplinas que, como já sabemos, integram os textos sagrados dos “Hermética” e do “Corpus Hermeticum”.

Autor: Michael Torres, do blogue «Hybrid Ocultim»:
 - http://ocultismhybrid.blogspot.com/2011/06/enoque-chanoch-ou-hanokh-e-o-nome-dado.html



A 1ª parte do texto texto estava no baú dos textos de AR, desde 1996.


A 2ª parte dos textos (Enoch) foram encontrados hoje, 22-Out-2011.

A última vez que o publiquei foi aqui, em Julho 2009.

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9 de dezembro de 2010

Dicionário Místico - Tabela por Signos dos Anjos Protectores


TABELA POR SIGNOS DOS ANJOS PROTECTORES
Segundo a data de nascimento, existe um Anjo que preside a todos os seres e
que também os acompanha durante toda a sua existência.

Carneiro/Áries
21 a 25 de Março- Vehuiah (Fogo)
26 a 30 de Março- Jeliel (Fogo)
31 de Março a 4 de Abril- Sitael (Fogo)
5 a 9 de Abril- Elemiah (Fogo)
10 a 14 de Abril- Mahasiah (Fogo)
15 a 20 de Abril- Lelahel (Fogo)

Touro
21 a 25 de Abril- Achaiah (Terra)
26 a 30 de Abril- Cahetel (Terra)
1 a 5 de Maio- Haziel (Terra)
6 a 10 de Maio- Aladiah (Terra)
11 a 15 de Maio- Lauviah (Terra)
16 a 20 de Maio- Hahaiah (Terra)

Gémeos
21 a 25 de Maio- Iezalel (Ar)
26 a 31 de Maio- Mebahel (Ar)
1 a 5 de Junho- Hariel (Ar)
6 a 10 de Junho- Hekamiah (Ar)
11 a 15 de Junho- Lauviah (Ar)
16 a 21 de Junho- Caliel (Ar)

Câncer/Caranguejo
22 a 26 de Junho- Leuviah (Água)
27 de Junho a 1 de Julho- Pahaliah (Água)
2 a 6 de Julho- Nelchael (Água)
7 a 11 de Julho- Yeiayel (Água)
12 a 16 de Julho- Melahel (Água)
17 a 22 de Julho- Haheuiah (Água)

Leão
23 a 27 de Julho- Nithaiah (Fogo)
28 de Julho a 1 de Agosto- Haaiah (Fogo)
2 a 6 de Agosto- Yeratel (Fogo)
7 a 12 de Agosto- Seheiah (Fogo)
13 a 17 de Agosto- Reiyel (Fogo)
18 a 22 de Agosto- Omael (Fogo)

Virgem
23 a 28 de Agosto- Lecabel (Terra)
29 de Agosto a 2 de Setembro- Vasaiah (Terra)
3 a 7 de Setembro- Yehuiah (Terra)
8 a 12 de Setembro- Lehahiah (Terra)
13 a 17 de Setembro- Chavaquiah (Terra)
18 a 23 de Setembro- Menadel (Terra)

Balança/Libra
24 a 28 de Setembro- Aniel (Ar)
29 de Setembro a 3 de Outubro- Haamiah (Ar)
4 a 8 de Outubro- Rehael (Ar)
9 a 13 de Outubro- Ieiazel (Ar)
14 a 18 de Outubro- Hahael (Ar)
19 a 23 de Outubro- Mikael (Ar)

Escorpião
24 a 28 de Outubro- Veuliah (Água)
29 de Outubro a 2 de Novembro- Yelaiah (Água)
3 a 7 de Novembro- Sehaliah (Água)
8 a 12 de Novembro- Ariel (Água)
13 a 17 de Novembro- Asaliah (Água)
18 a 22 de Novembro- Mihael (Água)

Sagitário
23 a 27 de Novembro- Vehuel (Fogo)
28 de Novembro a 2 de Dezembro- Daniel (Fogo)
3 a 7 de Dezembro- Hahasiah (Fogo)
8 a 12 de Dezembro- Imamiah (Fogo)
13 a 16 de Dezembro- Nanael (Fogo)
17 a 21 de Dezembro- Nithael (Fogo)

Capricórnio
22 a 26 de Dezembro- Mebahiah (Terra)
27 a 31 de Dezembro- Poyel (Terra)
1 a 5 de Janeiro- Nemamiah (Terra)
6 a 10 de Janeiro- Yeialel (Terra)
11 a 15 de Janeiro- Harael (Terra)
16 a 20 de Janeiro- Mitzrael (Terra)

Aquário
21 a 25 de Janeiro- Umabel (Ar)
26 a 30 de Janeiro- Iahhel (Ar)
31 de Janeiro a 4 de Fevereiro- Anauel (Ar)
5 a 9 de Fevereiro- Mehiel (Ar)
10 a 14 de Fevereiro- Damabiah (Ar)
15 a 19 de Fevereiro- Manakel (Ar)

Peixes
20 a 24 de Fevereiro- Eyael (Água)
25 a 28 (ou 29) de Fevereiro- Habuiah (Água)
1 a 5 de Março- Rochel (Água)
6 a 10 de Março- Jabamiah (Água)
11 a 15 de Março- Haiaiel (Água)
16 a 20 de Março- Mumiah (Água)





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9 de novembro de 2010

Dicionário Místico - A Lua e o ritual do Néctar de Lavanah


A segunda-feira centra-se nas energias da Lua. Coisas como psiquismo, sonhos, energia feminina, saúde, sucesso nos objectivos espirituais, assuntos domésticos e coisas de família são especialmente importantes neste dia. As cores da segunda-feira são o prateado e o branco. Os anjos da segunda-feira são Gabriel, Arcan, Missabu e Abuzaha. Arcan é conhecido como o rei dos anjos do ar e «governante» da segunda-feira. Abuzaha (Abuzohar) serve a segunda-feira, e é muito sensível às invocações e à magia ritual. Missabu é o anjo ministerial de Arcan.

A Lua tem muitos nomes místicos, que lhe foram associados através dos séculos. O nome hebraico da Lua é Levanah e, na Árvore da Vida, é esta luminária que abre o caminho que sobe até às esferas superiores e às portas do céu. É por essa razão que a Lua tem tanta importância nas meditações e na prática do misticismo. Talvez devido à sua ligação óbvia com o Inconsciente e com estados de consciência elevados, a Lua sempre tem sido o eixo em torno do qual gira o poder de todo o ritual místico. O período entre a Lua Nova e a Lua Cheia é conhecido como Quarto Crescente, e entre a Lua Cheia e a Lua Nova seguinte, Quarto Minguante.

Noutros tempos, os meses baseavam-se nas fases da Lua e muitos calendários, como o chinês e o hebraico, baseiam-se nos movimentos deste satélite terrestre. Os judeus ortodoxos celebram cada Lua Nova com rituais específicos que incluem a leitura do Salmo 81 e fazendo o pedido a Deus, que menciona a importância desta fase lunar. Tem importância ter um calendário que indique a hora exacta da Lua Nova na zona da residência da pessoa, pois, segundo a tradição, Deus escuta todas as preces feitas nesse momento.

A Lua passa por todos os signos zodiacais no seu percurso de um mês, permanecendo em cada um cerca de dois a dois dias e meio. Os vinte e oito dias do ciclo lunar são conhecidos como "as mansões da Lua".

O efeito da Lua sobre a terra é tão grande que os agricultores utilizam as diferentes etapas lunares para semear e colher. Os jardineiros profissionais também respeitam as fases da Lua. Todas as religiões e as chamadas culturas primitivas, como as dos Índios americanos, dos aborígenes australianos e muitas tribos africanas observam os aspectos da Lua.

O Quarto Minguante sempre foi considerada a fase maléfica da Lua, porque esta perde luz continuamente e é durante essa fase que se levam a cabo as práticas da magia negra ou magia de destruição. O Quarto Crescente, por outro lado, é considerado benéfico porque cada noite a Lua adquire mais luz e cresce mais no firmamento. É durante este período que se realizam os rituais de magia branca ou magia positiva.


Ritual do Néctar de Lavanah

Na magia angelical, a Lua Nova e a Lua Cheia têm grande importância. É na Lua Nova e na Lua Cheia que se levam a cabo meditações e rituais durante os quais a pessoa se eleva a planos superiores que só são acessíveis através da esfera da Lua. Visto que a Lua é o planeta mais próximo da Terra, é considerada a porta para esferas superiores e para "outros "planos", que na Cabala e na Árvore da Vida são identificados com os outros planetas do sistema solar.

Devido à sua grande influência sobre os líquidos, a Lua é associada ao elemento água, que é regido pelo Arcanjo Gabriel. Para estabelecer contacto com este grande Arcanjo e receber as influências poderosas da esfera lunar, prepara-se o Néctar de Lavanah, que como expliquei acima, é o nome hebraico para a Lua. A base deste elixir mágico obtém-se batendo uma clara de ovo com bastante açúcar e juntando-lhe meia taça de natas. A esta mistura junta-se meia taça de vinho branco. O líquido resultante possui um sabor peculiar. Deita-se imediatamente para um copo azul. Depois de ter deitado o líquido no copo, coloca-se no fundo uma pedra da Lua, que se pode adquirir facilmente nas lojas esotéricas.

Coloca-se o copo com a pedra da Lua perto de uma janela, onde possa receber a influência lunar e põe-se à sua volta quatro velas pequenas prateadas acesas, formando uma cruz. Tapa-se o copo com um pano azul escuro transparente de nylon ou seda. Se o tecido tiver desenhos de luas ou estrelas prateadas, ainda é mais eficaz. Deixa-se o copo nesse local durante uma hora. Ao fim desse tempo, destapa-se o copo e a pessoa, parada de frente para o copo e com os braços estendidos, diz:

«EM nome do Criador do Universo, peço-te, Oh grande Arcanjo Gabriel, que bendigas este Néctar de Levanah para que transborde com a tua luz divina. Permite que, ao tomar este elixir sagrado, receba dentro do meu ser o grande poder da Lua, juntamente com a tua benção. E que esta energia celestial alimente o meu corpo e o meu espírito e me dê forças para vencer as provas e as dificuldades da vida. Que assim seja.»

Pega-se no copo com as duas mãos, com grande respeito, e bebe-se lentamente, sem retirá-lo da boca em nenhum momento. Não se tira a pedra da Lua do copo até acabar de beber todo o seu conteúdo.
Este ritual transmite à pessoa um grande poder para resolver todo o tipo de problemas. Deve-se realizar apenas na Lua Nova e na Lua Cheia. Se se realizar continuamente, a pessoa desenvolve grandes poderes psíquicos e estabelece uma relação muito poderosa com Gabriel e com o seu anjo da guarda.

Antes de fazer este ritual, a pessoa deve lavar-se e vestir-se com roupas limpas, brancas ou azuis. O ritual faz-se de noite, e a pessoa deve estar descalça e não ter comido nada pelo menos três horas antes de levá-lo a cabo. As mulheres que queiram proceder a este ritual ou a qualquer tipo de magia angelical não podem estar no ciclo menstrual. Esta regra é importante que deve ser tomado em conta.

[Saído do baú]
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Post 997

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1 de agosto de 2010

Dicionário Místico - A hierarquia angelical


Existem várias versões relativamente às ordens ou coros angelicais. Entre as autoridades eclesiásticas que apresentaram as suas versões das ordens estão Santo Ambrósio, são Jerónimo, o Papa Gregório o Grande e a Constituição Apostólica. Entre as autoridades hebraicas estão Moisés Maimónides, o Zohar, o Maseket Azilut e o Bertih Menusha. Chegam-nos outras versões de Isidoro de Sevilha, Juan de Damasco, 'A Divina Comédia', de Dante e a obra sobre alta magia de Francis Barrett intitulada 'O Mago'. No entanto, a versão mais universalmente aceite é a do grupo conhecido por Pseudo-Dionísio, que data do Século VI e foi adjudicada erroneamente a Dionísio, o Aeropagita, que viveu no Século I da Era Cristã. Diz-se que Dionísio foi o primeiro bispo de Atenas e que foi martirizado pelos romanos durante o reinado do imperador Domiciano. As obras que lhe são adjudicadas são 'A Hierarquia Celestial' e 'A Hierarquia Eclesiástica' mas, na realidade, estas obras foram escritas muitos anos mais tarde por um grupo de neoplatónicos anónimos que adoptaram o seu nome e que, por isso, são conhecidos como Pseudo-Dionísio, tendo o significado de "falso Dionísio".

Estas obras, que se crê terem sido publicadas na Síria ou no Egipto, foram citadas pela primeira vez no Segundo Conselho de Constantinopla. Só após o Século VII é que os escritos de Pseudo-Dionísio apareceram na Europa, vindo a inspirar muitos teólogos e escritores cristãos como são Tomás de Aquino, Dante Alighieri e John Milton.

Segundo Pseudo-Dionísio, existem três ordens angelicais, cada uma composta por três coros, totalizando nove coros. Nas outras versões, a quantidade de coros varia. Por exemplo, segundo Santo Ambrósio e São Gregório, existem nove coros, mas a ordem seguida não é a mesma que para Pseudo—Dionísio. São Jerónimo apenas refere seis coros, mas São Tomás na sua magnífica obra, 'Summa Teológica', aceita a ordem tal como Pseudo-Dionísio a apresenta. Por outro lado, as autoridades hebraicas citam dez em vez de nove coros, porque os seus cálculos se baseiam nas dez esferas da Árvore da Vida, que é parte intrínseca da Cabala hebraica.

Vamos utilizar o conceito dos nove coros angelicais de Pseudo-Dionísio, mas vamos ter também em consideração a versão cabalística de dez coros de acordo com a Cabala hebraica.

Primeira Ordem — Esta Ordem com os seus três Coros controla a ordem do universo e a manifestação da vontade divina, que levam a cabo.

1. Serafins
2. Querubins
3. Tronos

Segunda Ordem — Esta Ordem com os seus três Coros representa o Poder de Deus e está encarregada de governar os planetas, especialmente a Terra. Também levam a cabo as ordens dos Anjos da Primeira Ordem e dirigem os Anjos da Terceira Ordem.

4. Dominações
5. Virtudes
6. Potestades

Terceira Ordem — Esta Ordem com os seus três Coros protege e guia a humanidade e elevam as nossas preces ao Criador.
7. Principados
8. Arcanjos
9. Anjos

Conforme se vê nesta lista, os Anjos formam o nono e último coro celestial de Terceira Ordem. Isto é, embora todos os membros das hostes celestes sejam conhecidos como anjos, existe um coro em especial que tem esse nome, o que significa que alguns mensageiros celestes são apenas Anjos, enquanto outros além de serem Anjos, ocupam outras posições mais importantes da hierarquia celeste. Dito de outra forma, todos pertencem ao nono coro e são Anjos, mas alguns também pertencem a coros superiores como os Arcanjos, Querubins ou Serafins.



Primeira Ordem - Serafins

Este é o mais elevado dos Coros Angelicais. A tradição hebraica descreve-os como serpentes de fogo, uma vez que a serpente é um símbolo de cura e sabedoria. O título de Serafim é composto por SER, que significa "espírito elevado" e RAFA, que significa "o que cura". Um Serafim é, então, "um espírito elevado que cura". O nome de Rafael, o médico divino, não pertence a este coro e é composto por RAFA e EL, que significa filho de Deus. Rafael significa, então, "o filho de Deus que cura". Os Serafins são descritos como seres brilhantes e incorruptíveis. O seu esplendor é tal que nenhum dos outros Coros pode olhá-los de frente. Um ser humano seria desintegrado imediatamente se conseguisse postar-se diante de um Serafim em toda a sua glória. A sua missão é controlar e dirigir a energia divina que flui do Trono de Deus e inflamar no coração do ser humano de amor por Deus. Por este motivo são conhecidos como Anjos do Amor. O profeta Isaías é o único que os menciona no Antigo Testamento, no capítulo sexto do livro com o seu nome, onde os descreve com quatro caras (símbolo dos quatro ventos e quatro elementos) e seis pares de asas. Duas asas cobrem os seus pés, duas servem para voar, e com duas cobrem o rosto. Cada asa é do tamanho do céu. Os Serafins rodeiam o trono de Deus, entoando continuamente o Triságono Divino:

Santo, Santo, Santo,
Senhor Deus dos Exércitos.

Por serem os que estão mais próximos do Trono divino, e arderem continuamente no amor a Deus, os Serafins são conhecidos como "seres ardentes". Os Príncipes Regentes dos Serafins são Metraton, Miguel, Serafiel, Jehoel, Uriel, Shemuel e Natanael.

Primeira Ordem - Querubins

Este é o segundo Coro angelical. O conceito de Querubim como bebé adorável e gorducho com azinhas está completamente errado. Estes bebés alados não são Querubins mas sim "Querubens", mais conhecidos na terminologia da arte como Putti. Os Querubins são os anjos que Deus colocou como guardas na entrada do Éden, com uma espada flamejante. A palavra Querubim provém de "Karibu", e é de origem assíria e significa "aquele que reza ou intercede". Entre os assírios, os Querubins eram criaturas aladas com rosto de leão ou de homem e corpo de esfinge, águia ou touro. No Antigo Testamento, no livro do "Êxodo", Deus ordena a Moisés que coloque a imagem de um Querubim de cada lado da Arca da Aliança, com as asas estendidas. O profeta Ezequiel descreve-os com corpos humanos, quatro asas e quatro rostos, cada um virado para um ponto cardeal. O rosto que está virado para a frente é um rosto de homem; o da direita representa um leão; o da esquerda representa um touro; e o de trás, uma águia. Estes são os símbolos dos quatro elementos: água, fogo, ar e terra e as quatro triplicidades astrológicas, representadas pelos signos de Aquário, Leão, Touro e Escorpião. Ezequiel também nos diz que estes seres divinos cobrem o corpo com duas das suas asas e voam com as outras duas. S. João, no "Apocalipse", descreve os Querubins com seis asas em vez de quatro e cobertos de uma infinidade de olhos, uma descrição mais adequada aos Serafins. Na tradição judaica, os Querubins representam o vento e são eles que conduzem a Merkabah (a carruagem de Deus) e carregam o Seu Trono num andor. Os muçulmanos crêem que os Querubins foram criados a partir das lágrimas vertidas pelo Arcanjo Miguel pelos pecados dos fiéis. O seu nome entre os muçulmanos é Al-Karubyian, que significa "os que estão perto de Alá". Diz—se que dos Querubins, que são a essência da Sabedoria, flui uma subtil essência de conhecimento, que recebem directamente de Deus. Entre os nomes que lhes são atribuídos, temos "as Criaturas Vivas", "Criaturas Aladas" e "Bestas Sagradas". Os Príncipes Regentes dos Querubins são Gabriel, Querubiel, Ofaniel, Rafael, Uriel, e Zofiel.

Primeira Ordem - Tronos

Este é o terceiro Coro e o seu nome deriva de estarem à frente do Trono de Deus. A sua missão é inspirar fé no poder do Criador. Diz-se que habitam o Terceiro ou Quarto Céu. Também se diz que são eles que estão encarregados de executar a justiça divina. Algumas autoridades identificam-nos com as rodas de fogo descritas por Ezequiel na sua visão apocalíptica. Estas criaturas são descritas pelo profeta como rodas flamejantes cobertas por uma infinidade de olhos, que se movem sempre em conjunto com os Querubins. Na Cabala são conhecidas como Merkabah, a carruagem divina que os Querubins carregam sobre um andor. "As Rodas" é um dos nomes que lhes são atribuídos. Em hebreu, são por vezes identificados com Ofanim, e outras vezes com Arelim ou Erelim. Os Príncipes Regentes dos Tronos são Orifiel, Zakfiel, Jofiel e Raziel.



Segunda Ordem - Dominações

Este é o quarto Coro, que também é conhecidos como os "Senhores", e são os que adjudicam as tarefas ou missões aos anjos menores. A majestade de Deus é revelada através deles. Estes anjos não se manifestam frequentemente aos seres humanos, pois parte da sua missão é manter a ordem no Cosmos. Na Cabala são identificados com os Hasmalim. Entre os seus símbolos de autoridade encontram-se o ceptro e o globo, que simboliza o mundo, e uma espada como símbolo da sua autoridade sobre as restantes criaturas. Segundo a tradição angelical, os Dominações vestem-se de verde e dourado. Este Coro recebe as suas instruções dos Querubins e dos Tronos. O seu nome deriva da epístola de S.Paulo aos Coríntios, onde este menciona os Dominações, os Tronos, os Poderes e os Principados. O segundo Livro de Enoch também alude aos Tronos como fazendo parte dos exércitos angelicais. Diz-se que os Dominações são canais de misericórdia e que habitam o Segundo Céu. Os seus Príncipes Regentes são Zadquiel, Hashmal, Zacariel e Muriel.

Segunda Ordem - Virtudes

Este é o quinto Coro e, segundo o seu nome indica, são os que conferem o dom da virtude aos seres humanos, principalmente graça e valor. Os Virtudes presidem sobre os elementos do mundo material e regem o processo da vida celestial. Têm a seu cargo o movimento dos planetas, estrelas e galáxias e controlam as leis cósmicas. A astronomia e a astrofísica são regidas por este Coro. Quanto à Terra, os Virtudes estão encarregadas da Natureza e das leis que regem o planeta, incluindo todos os fenómenos naturais. Segundo são Tomás de Aquino, os Virtudes são o Coro que está encarregado de realizar milagres na Terra. Os anjos que ajudaram Jesus na Sua Ascensão também eram membros do Quinto Coro celeste. Os Virtudes estão associadas aos santos e a todos os heróis que combatem o Mal. Diz-se que foram os Virtudes que deram a David valor suficiente para destruir o gigante Golias. Na Cabala são conhecidos por Malachim, ou Tarshashim. Os Príncipes Regentes dos Virtudes são Miguel, Gabriel, Uzziel, Peliel, Anael, Hamaliel, Barbiel, Sabriel e Tarshish.

Segunda Ordem - Potestades

Este é o sexto Coro e a sua missão principal é guardar e defender a ordem no Céu, e evitar que os anjos do Mal destruam o Mundo. Pensa—se que este Coro angelical foi o primeiro a ser criado por Deus, apesar da tradição nos dizer que Deus criou todos os anjos ao mesmo tempo. Este Coro tem permissão divina para perdoar e castigar, e também para criar segundo a vontade divina, levando a cabo os seus desígnios. Parte da missão das Potestades é ajudar o ser humano a resistir às tentações do Mal e a vencê-lo, inclinando-se diante do amor de Deus e das suas Leis. Os Potestades residem entre o Primeiro e o Segundo Céu, e guardam o caminho para o Céu. Também actuam como guias das almas perdidas e são eles que escrevem a história da Humanidade. Os Potestades também são conhecidos como Autoridades, Potências, Dinamismo e Potentados. Segundo algumas autoridades, a maior parte dos anjos rebeldes pertencia ao Coro dos Potestades antes da sua queda. Pensa-se que um destes anjos caídos, chamado Crocell, revelou ao Rei Salomão que ainda tinha esperanças de fazer as pazes com Deus e regressar às Potestades. Os Príncipes Regentes dos Potestades são Gabriel, Verchiel e Camael, muitas vezes identificado com Samael.


Terceira Ordem - Principados

Este é o sétimo Coro e está encarregado de proteger todos os reis, príncipes, juizes e governantes da Terra, iluminando-os para que tomem decisões justas. Também protegem as nações, as grandes organizações, as religiões e os príncipes da igreja, incluindo o Papa. Os seus símbolos são o ceptro, a cruz e a espada. Os Príncipes Regentes deste coro são Anael, Cerviel e Rekiel. Os príncipes celestes são conhecidos como Sarim.

Terceira Ordem - Arcanjos

Este é o oitavo Coro e é a ele que comete interceder pelos pecados ou fraquezas (especialmente a ignorância) dos seres humanos, perante o Trono Divino. são também eles que lutam continuamente contra Satanás e as suas legiões, para proteger o mundo. Segundo a tradição judaica, os Arcanjos estão intimamente relacionados com os planetas. Outras autoridades dizem que estão relacionados com os 12 signos zodiacais. Pseudo-Dioníso descreveu—os como portadores dos segredos divinos. Os Arcanjos são mencionados tanto no Antigo como no Novo Testamento. A Epístola de Judas conta que, quando o Arcanjo Miguel estava a disputar com Satanás o corpo de Moisés (após a sua morte), não conseguiu deixar de emitir juízos sobre o espírito infernal, dizendo—lhe "O Senhor te renega". Existe uma grande confusão a respeito dos Arcanjos e muitos outros anjos que não pertencem a este Coro e são designados através deste título, porque no início da angelologia apenas se reconheciam duas classes de entidades celestiais: os Arcanjos e os Anjos. Foi através do trabalho de escritores como são Tomás de Aquino, Santo Agostinho e do grupo de Pseudo-Dionísio, que as várias ordens angelicais foram organizadas de forma correcta. Por esse motivo, os anjos mais elevados eram chamados Arcanjos, um costume que tem persistido ao longo dos tempos. Mas nem todos os anjos superiores são Arcanjos. Por exemplo, Sadkiel, Camael, Casiel, Azrael e Asariel, que se contam entre os regentes dos signos zodiacais, não são Arcanjos, embora sejam, com frequência, chamados por esse título. Na realidade, todos estes anjos pertencem a Coros de uma hierarquia superior à dos Arcanjos. Os Príncipes Regentes desta ordem são Metraton, Miguel, Rafael, Uriel, Gabriel, Barbiel, Barachiel e Jehudiel

Terceira Ordem - Anjos

Este é o Nono Coro e a sua missão principal é actuar como intermediários entre Deus e os seres humanos. Apesar de todas as hostes celestes serem conhecidas como anjos, este é um Coro específico e dele fazem parte os Anjos da Guarda. Os Anjos são o Coro Celeste que está mais próximo dos seres humanos, a quem ajudam constantemente. Diz-se que existe uma escola para os Anjos no Sexto Céu, onde os Arcanjos os ensinam, conforme nos relata Enoch, que afirma ter visitado esta escola durante a sua visão apocalíptica do Céu. Entre outros temas estudados nesta escola, estão a astronomia, a ecologia e a oceanografia, além da vegetação terrestre e da celestial e da psicologia dos seres humanos. Todos os Anjos que Enoch viu nesta escola tinham rostos idênticos e estavam vestidos da mesma maneira. Os Príncipes Regentes do Coro dos Anjos são Gabriel, Chaiiel, Adnakiel e Faleg.

28 de julho de 2010

Dicionário Místico - Protecção para cada dia de semana



SEGUNDA-FEIRA:
ARCANJO GABRIEL

A segunda-feira costuma ser um dia aborrecido, uma vez que representa o retomar das responsabilidades e do trabalho. Aproveite este dia para estabelecer um contacto de paz com os seus colegas e superiores. Se precisar resolver um conflito, leia o Salmo 86 e acenda uma vela amarela, fazendo o seu pedido e deixando que a vela se queime até ao fim. A essência indicada para o Arcanjo Gabriel é o jasmim.


TERÇA-FEIRA: ARCANJO SAMAEL


Reserve uma parte deste dia para relaxar e descansar a mente. No final do dia sente-se num local tranquilo da sua casa e concentre o pensamento em coisas positivas. Imagine um futuro agradável e faça os seus pedidos a Samael. Ao mesmo tempo acenda uma vela vermelha e queime essência de absinto.



QUARTA-
FEIRA: ARCANJO RAFAEL

Este é o dia ideal para fazer pedidos relacionados com a cura física ou espiritual, e também para as actividades de ordem intelectual. Dedique algum do seu tempo aos cuidados com o corpo. Acenda uma vela cor de laranja, recite o Salmo 21 e deixe arder a vela até ao final, queimando essência de lavanda.



QUINTA-FEIRA: ARCANJO SAQUIEL

A quinta-feira é indicada para as transacções comerciais e jogos. Se tem algum contrato ou dívida pendente, acenda uma vela azul e faça a sua prece ao Arcanjo Saquiel. Ao mesmo tempo queime essência de jasmim.



SEXTA-FEIRA: ARCANJO ANAEL

Este é o dia indicado para acentuar a beleza física e para os pedid
os relacionados com amor, vida social, casamento ou conquistas. Concentre-se, acenda uma vela cor de rosa e fale com Anael como se ele fosse um amigo próximo. Ao mesmo tempo queime essência de almíscar.




SÁBADO: ARCANJO CASSIEL

Não é conveniente fazer ao sábado pedidos de ordem material. Reserve o dia apenas para agradecimentos. Acenda uma vela violeta, agradeça as mínimas coisas que têm ocorrido na sua vida e queime em sua casa essência de verbena.


DOMINGO: ARCANJO MIGUEL

Este Arcanjo promove a criatividade, as boas ideias e ilumina o espírito. Aproveite o dia para acender uma vela amarela, recite o Salmo 47 e queime uma essência que sirva de bálsamo ou purificador dos ambientes.

26 de junho de 2010

Dicionáro Místico - Abençoado sejais vós, Ó Senhor, nosso Deus, Rei do Universo

Os Hebreus primitivos partiram do ponto onde os Egípcios estavam, formalizando e aperfeiçoando a prática da magia dos anjos, e misturando os elementos da Cabala e do misticismo judaico. A maioria das lendas hebraicas sobre este assunto está vinculada a várias histórias sobre o Rei Salomão, que supostamente ordenou os anjos a fazerem a sua vontade. No livro «The Book of Wisdom »(«Livro da Sabedoria»), um texto gnóstico atribuído a Salomão, descobrimos a seguinte descrição da sua magia dos anjos:

"Servindo-se das armas do seu ministério, a oração e o sacrifício expiatório do incenso (...) não pela força do corpo, nem pela força das armas; mas pela sua palavra deteve o Exterminador [anjo vingador], recordando as armas dos seu ministério, a oração e o sacrifício expiatório do incenso (...) não pela força do corpo, nem pela força das armas; mas pela sua palavra deteve o Exterminador [anjo vingador], recordando os juramentos e alianças dos antepassados. (...) Na sua longa vestidura estava representado o universo inteiro, sobre as quatro fileiras de pedra estavam gravados os nomes gloriosos dos patriarcas, e a Vossa glória (YHVH) sobre o diadema da sua cabeça."


Esta passagem indica a existência de um sistema ritual de magia dos anjos bem-definido, que incluía armas sagradas, orações, juramentos e encantamentos, um manto bordado com os símbolos dos arcanos para representar o universo e uma coroa com a palavra YHVH nela gravada. Todos estes elementos estão presentes nos textos herméticos medievais.

Aquele que é conhecido por «Key of Solomon» (A Chave de Salomão), por exemplo, apresenta armamento mágico, e os seus encantamentos e invocações mágicas falam de juramentos feitos pelos patriarcas hebraicos. As vestimentas consistem num manto com os símbolos dos arcanos bordados e numa coroa de papel com a palavra YHVH escrita na parte frontal.

Os talismãs da magia dos anjos hebraica eram confeccionados com metal e frequentemente combinados com ervas ou folhas. Nesta passagem de Josephus, um historiador judeu do séc. I d.C., encontramos um curiosa associação de herbologia popular e magia dos anjos: "Ele pôs no nariz do possuído um anel, ao qual estava anexada uma espécie de raiz, cuja virtude Salomão declarou, e o sabor daquilo fez o diabo retirar-se do seu nariz; assim, enquanto o homem caía (...) Eleazar (o mago) fez menção a Salomão, recitando as conjurações da autoria deste último."

Salomão não foi o único sábio hebreu a ter praticado a magia dos anjos. Um manuscrito do séc. IV d.C., conhecido por «Sword of Moses» (A Espada de Moisés), contém uma breve descrição de um ritual atribuído a Moisés: "Para invocar um espírito, escreva numa folha de louro ‘Eu invoco o príncipe, cujo nome é Abraksas, em nome de, para que vós venhais até mim e reveleis tudo o que eu indagar de vós e não demoreis."



Os Hebreus primitivos defendiam que um homem conhecedor do segredo do nome de YHVH seria capaz de operar milagres de outra forma reservados a Próprio YHVH. Um capítulo das invocações do livro «Sword of Moses» ilustra a similaridade entre a magia hebraica e os encantamentos caldaicos: "O meu desejo seja satisfeito, a minha palavra seja ouvida, e a minha oração seja recebida através da invocação do Inefável nome de Deus, que é glorificado no mundo, por intermédio do qual toda a multidão celeste está unida e ao qual está confinada. Eu invoco-te para que não me recuses ou firas, nem amedrontes ou alarmes, pelo tremendo nome de teu Rei, o terror do qual repousa sobre ti."

Provavelmente os Hebreus herdaram a crença na magia dos anjos dos seus chefes supremos egípcios. Os poderes mágicos conferidos na Bíblia a Moisés e a Aarão dão a entender que, possivelmente, o interesse dos judeus pela magia principiou durante o período de escravidão. A necromancia da feiticeira de En-Dor demonstra também uma crença no poder das pessoas para invocar os seres sobrenaturais.

O desenvolvimento da magia dos anjos hebraica está ligada ao desenvolvimento da Cabala. Os Hebreus transformaram os encantamentos mágicos dos rituais egípcios numa complexa numerologia e numa convicção de que Deus manifestava-se numa palavra. Conhecendo os nomes secretos de Deus, um mago podia controlar os espíritos e os anjos que O serviam.

Templo de Salomão

Provavelmente os Hebreus herdaram a crença na magia dos anjos dos seus chefes supremos egípcios. Os poderes mágicos conferidos na Bíblia a Moisés e a Aarão dão a entender que, possivelmente, o interesse dos judeus pela magia principiou durante o período de escravidão. A necromancia da feiticeira de En-Dor demonstra também uma crença no poder das pessoas para invocar os seres sobrenaturais.

O desenvolvimento da magia dos anjos hebraica está ligada ao desenvolvimento da Cabala. Os Hebreus transformaram os encantamentos mágicos dos rituais egípcios numa complexa numerologia e numa convicção de que Deus manifestava-se numa palavra. Conhecendo os nomes secretos de Deus, um mago podia controlar os espíritos e os anjos que O serviam.

In Key of Solomon:

"Durante os últimos três dias antes do início desta acção irás contentar-te apenas com uma dieta de jejum, e somente uma vez por dia; seria melhor ainda se tomasses apenas pão e água. Abster-te-ás de todas as coisas impuras, recitando a oração acima escrita."

A oração em questão, parecida com a do Sword of Moses, começa com "Ó Senhor Deus, Pai Eterno (...)."

O Sword of Moses menciona um selo escrito numa folha de louro que é utilizado para invocar um espírito, um elemento similar aos selos do Key of Solomon. Ambos os livros fazem referência a ervas e amuletos para obter efeitos mágicos. Ambos lidam com a invocação de anjos e diabos, o que é lógico porque, segundo a mitologia hebraica, tanto uns quanto os outros são subservientes a Deus. Através do poder dos encantamentos, que contêm os nomes sagrados de Deus, o mago pode controlar uns e outros ou executar acções benignas ou malignas.

Outros textos herméticos, tais como o Sepher Raziel e Lemegeton, também contêm elementos de grande antiguidade; os seus textos, porém, têm sido confundidos com adições posteriores. Partes do Sepher Raziel podem ser tão antigas quanto o Key of Solomon. O Lemegeton, contudo, foi submetido a uma vasta cristianização. Não obstante isto, determinados selos do Goetia, o seu primeiro capítulo, assemelham-se às inscrições dos monumentos primitivos, indicando que a antiguidade deste livro é muito maior do que a geralmente admitida.

Outro item antigo da magia dos anjos é o quadrado mágico Sator-Rotas. O primeiro exemplo deste acróstico pode ser encontrado numa parede em Herculano, uma das cidades destruídas pelo Vesúvio em 79 d.C.. Por debaixo dele estava uma inscrição dedicada ao deus Saturno. O Key of Solomon contém um talismã dedicado ao planeta Saturno, que é construído em redor do quadrado Sator-Rotas.

O quadrado mágico pode ter sido originalmente hebraico. Um dos grimoires mais recentes, The Sacred Magic of Abramelin the Mage (A Sagrada Magia de Abramelin, O Mago), oferece uma variação deste, baseada em palavras hebraicas.
As semelhanças sugerem que os grimoires medievais partilham as suas origens com as dos textos como o Sword of Moses. Apesar dos erros dos tradutores e copistas e das adições editoriais em datas posteriores, estamos perante um caso onde os elementos essenciais de algumas das mais antigas cerimónias mágicas subsistiram em tempos relativamente modernos.

11 de abril de 2010

Colorindo a Vida - Azul


Homenageando a iniciativa da blogagem coletiva
organizada por:
«Café com Bolo», de Glorinha Leão

O Azul é:


A energia da água que é receptiva por natureza. Tranquilidade, paciência, compreensão, saúde, psiquismo, intuição, sabedoria, controlo mental e emocional, protecção, felicidade, transformação, emoção, amor, intuição, útero, fertilidade, Lua, oceano, marés, rios.





Correspondências:


Signos astrológicos: Caranguejo, Escorpião, Peixes.

Cores associadas: Azul marinho, turquesa, verde,
as cores de um pôr-do-sol pálido.


Ferramentas rituais: Cálice, taça. - Sentido: Gosto. - Estação: Outono.

Deusas pagãs: Afrodite, Tiamat, Mari.

Deuses pagãos: Neptuno, Poseidon, Manannan.

Elementais da natureza: Ondinas. - Anjo: Gabriel.

Direcção: Oeste.
- Tempo do dia: Crepúsculo.

Incenso: Mirra. - Sentidos: Paladar, psiquismo.


Animais: Serpentes do mar, delfins, peixes, focas, aves do mar.

Plantas: Alga marinha, lírios aquáticos, junco, musgos.

Pedras ou jóias: Água marinha, pérolas.

Ervas: Algas, cactos, lilás aquático, alface, maçã,
tomilho, baunilha, milefólio.



Metais:
Prata, mercúrio. - Hora: Anoitecer.


Pedras: Ametista, lazulite, turmalina azul.

Instrumentos musicais: Pratos, címbalos, metais ressonantes.

Lugares: O mar, riachos, docas, rios, lagos, ribeiros, poços, fontes, piscinas, banheiras, jacuzzis, ginásios, saunas, sítios com nevoeiro, navios, barcos, jangadas.

Rituais e pedidos: Cura física, objectivos divinatórios, purificação, psiquismo, sonhos, sono, amizades, assuntos de família, libertação do sofrimento.

Fragrâncias: Flores suave e óleos essenciais de camomila, mirra,
cactos, jacintos, íris, jasmim.




Desportos:
Nadar, mergulhar, andar de barco, patinar,
qualquer tipo de corrida, ballet aquático.

Visualizações: Conchas, ondas, um lago resplandecente, nevoeiro.

Tipos de rituais: Adivinhação, auto-aperfeiçoamento, cura, espiritualidade.



Ritual com os anjos da água

Este ritual é realizado diante do mar, lago, rio ou riacho. A pessoa deve vestir-se com uma peça de roupa de qualquer tom de azul e levar uma das pedras mencionadas acima. De pé, deve virar-se para Oeste, abrir os braços e dizer estas palavras:


Bem amado Gabriel, regente do elemento da água, todo o ser vivo sobre a Terra provém do mar, que é a mãe da vida.

Eu invoco-te neste momento, em nome do Criador do Universo, e peço-te que me dês um pouco da tua radiante energia celestial para que a minha vida flua, serena e pacífica, como o mar em acalmia.

Depois de dizer isto, a pessoa entra na água até sentir os pés serem banhados. Abre novamente os braços e sente subir, das águas, uma imensa luz que inunda todo o seu ser e o/a enche de um amor profundo.

Este ritual transmite uma grande paz, que permanece com a pessoa por muito tempo. Após terminar, deve-se beber água, de frente para o mar, lago, rio ou riacho. Agradecer.



Anjos da água

A água nutre e purifica. É o elemento sagrado da purificação. Os anjos da água têm uma expressão e uma forma agradáveis. Estes anjos podem parecer gentis e frágeis, mas não se deixem enganar, a sua energia é profunda e forte. Estes anjos procuram a harmonia no universo através da cura e da transformação interna.

Os anjos da água podem ser vistos ondulando numa corrente funda ou na passagem suave de um curso de água. Eles movem-se constantemente através das nossas vidas, trazendo a cura onde ela é necessária. A magia da água é conseguida com qualquer coisa que flua, tal como, o mar, o nevoeiro, a chuva, os riachos, os rios, as taças sagradas de líquido ou os espelhos.


Anjos da água


Anjo dos animais aquáticos: Manakel
Anjos dos baptismos: Rafael, Barpharanges
Anjo do nascimento da profecia e da concepção: Gabriel
Anjo do dar à luz e da amamentação: Ardousius
Anjos da compaixão: Rachmiel, Rafael
Anjos das profundezas: Tamiel, Rampel, Rahab
Anjos sobre o peixe: Gagiel, Arariel, Azareel
Anjo sobre aves de criação: Trgiaob
Anjo da gratidão: Shamael
Anjo da cura do corpo, da mente e do espírito: Shekinah
Anjo dos poderes intuitivos: Sachiel
Anjo para vencer os ciúmes: Balthial
Anjos da longevidade: Mumiah, Scheiah
Anjos do amor: Rafael, Rahmiel, Theliel, Donquel, Anael, Liwet, Mihr
Anjos da misericórdia: Miguel, Gabriel, Rhamiel, Rachmiel, Zadkiel
Anjo da paz e do equilíbrio: Gavreel
Anjo do amor platónico e da amizade: Mihr
Anjo dos pensamentos positivos e afectuosos: Hahaiah
Anjo da protecção nas viagens sobre o mar: Elemiah
Anjos da chuva: Matarel, Mathariel, Ridia, Matriel
Anjos do Rio Jordão: Simai, Nibdai
Anjos dos rios: Trsiel, Rampel, Dara (persa)
Anjos dos ribeiros correntes: Nahaliel
Anjo da ciência e da medicina: Mumiah
Anjo do mar: Rahab
Anjo dos aguaceiros: Zaa'fiel
Anjo da neve: Phul
Anjos dos insectos aquáticos: Shakziel
Anjo da beleza: Camael, que também providencia a alegria e a felicidade
Anjo da libertação e da independência: Colopatiron (abre as celas das prisões)



A água, tal como as nossas emoções, surge, bate sucessivamente, cai em cascatas e gotas através das nossas vidas. Sempre em movimento, ela sustém-nos e mostra-nos como ultrapassar as dificuldades ou como destruir as nossas barreiras mentais. Pode afogar as nossas penas ou elevar-nos nas ondas da maior alegria. A água, tal como a emoção, está sempre a mudar.


[Antes que me perguntem: as ilustrações escolhidas
não têm nenhuma relação com o texto.]

[Glorinha, esta minha participação na blogagem coletiva foi apenas uma
colaboração ocasional, pois ainda não estou com saúde suficiente,
para me comprometer para todas as semanas. Beijo.]

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