ERA DE AQUÁRIO
Uma Era corresponde a cerca de 2100 anos, o tempo necessário para que o ponto vernal (intercepção do plano do equador com o da elíptica) se desloque, em sentido retrógrado, ao longo dos 30° de um signo.
É a chamada Precessão dos Equinócios. Isso deve-se a um terceiro movimento da Terra, descoberto 200 anos a.C. por Hiparco. Neste movimento, o nosso planeta gira, muito lentamente, como um pião, levando a que o pólo Norte descreva um círculo.
O ponto vernal, no seu movimento retrógrado de 1° a cada 70 anos (30° x 70 anos = 2100) depois de, nos milénios mais recentes, ter passado por Touro (beleza/fertilidade/egípcios), Carneiro (conquista/romanos) e Peixes (religião/massas/Jesus), está agora a entrar em Aquário.
A entrada da Era de Aquário é considerada um passo evolutivo da Humanidade em direcção ao único valor espiritual: o reconhecimento de Deus (Pai, Criador, etc.), ou seja, perdão, igualdade, fraternidade, liberdade, desprendimento e, principalmente, Amor incondicional.
NOVA ERA
Designação sinónima de Era de Aquário. É o tempo que vamos vivendo, o qual se caracteriza pela recuperação da divisa «Liberdade, Igualdade, Fraternidade», a palavra-de-ordem da Revolução Francesa, ocorrida em 1789, oito anos depois da descoberta do planeta Urano, o regente de Aquário.
Em relação à Liberdade deve dizer-se que ela reside, fundamentalmente, na capacidade de qualquer ser humano optar por seguir, ou não, o caminho do autoconhecimento (ou seja, o do reconhecimento de Deus em si). Quer isto dizer que deve ser capaz de fazer as escolhas que dizem respeito a esse caminho.
De facto, a pessoa é livre de evoluir na direcção da Unidade (não ver, nem sentir os outros como seres separados de si), ou deixar-se andar ao sabor do medo e da culpa inculcados pela personalidade. Sobre a Igualdade e a Fraternidade, muito se fala delas, mas pouco se praticam, uma vez que todos nós acabámos por construir uma sociedade onde os valores fundamentais são exactamente o oposto: egoísmo, competitividade, isolamento, intolerância, etc.
PLANETAS E ANJOS
Segundo Haziel: em todas as civilizações existiu uma crença na realidade de Entidades Superiores que ajudavam os Humanos quando estes lhes faziam pedidos.
A Tradição Esotérica ensina-nos, de modo concreto, que existem nove Coros de Anjos, cada um administrado por um Arcanjo e composto por oito Anjos da Guarda. Esses Coros, e seus respectivos Arcanjos, são os seguintes:
Serafins Metratão Neptuno
Querubins Raziel Urano
Tronos Binael Saturno
Dominações Hesediel Júpiter
Potestades Camael Marte
Virtudes Rafael Sol
Principados Haniel Vénus
Arcanjos Micael Mercúrio
Anjos Gabriel Lua
Cada um dos 72 anjos da Guarda rege cinco graus do zodíaco, ou seja, cinco dias. Assim, as pessoas nascidas nesses dias têm como guia e protector o Anjo correspondente. Haziel, afirma ainda que o Anjo da Guarda é sempre benevolente e tem um desejo intenso de nos servir.
PLANETA
O termo quer dizer «errante». Astronomicamente, os planetas são os corpos celestes que giram em torno do Sol reflectindo a sua luz. No seu conjunto formam o Sistema Solar. Podem ser divididos em:
Interiores (entre a Terra e o Sol): Mercúrio e Vénus.
Exteriores (para além da Terra): Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno e Plutão.
O estudo das suas posições planetárias, quer no momento do nascimento (mapa natal), quer ao longo da vida da pessoa (trânsitos e progressões), constitui a base da pesquisa astrológica. Considerando as suas velocidades orbitais, os planetas mostram os seguintes tempos de ciclo:
· Lua 28 dias
· Mercúrio 88 dias
· Vénus 224 dias
· Marte 22 meses
· Júpiter cerca de 12 anos
· Saturno de 28 a 30 anos
· Urano cerca de 84 anos
· Neptuno cerca de 185 anos
· Plutão cerca de 248 anos
Karl Kuhr, diz que em cada um de nós há uma série de forças em acção que correspondem a forças cósmicas. Assim, não devemos imaginar qualquer planeta no céu como responsável, de modo directo, pelo que nos acontece.
Ao invés disso, é a força dentro de nós que se harmoniza com o planeta e faz as coisas acontecerem. Não devemos pensar que Marte, lá em cima, nos torna agressivos. É a nossa força correspondente que nos leva, por vezes, a gerar conflitos com os outros.
Por conseguinte, os planetas representam determinados factores psíquicos (Mercúrio para a razão, Vénus para a valorização, Marte para a acção, etc.), que são os formadores dos padrões que tentamos soltar no exterior «pensando», «valorizando» e «agindo», através de uma imensidade de formas diferentes.
Contudo, porque cada pessoa funciona dentro de uma determinada conjuntura social, política, educacional, religiosa, etc., não é possível saber, através do mapa natal, a que nível esses padrões se vão manifestar.
Na verdade, um mapa natal «forte» tanto pode ser o de Napoleão, que tentou tiranizar a Europa do século XIX, como o de um chefe de secção que tiraniza os seus subordinados. Embora as energias dos planetas não induzam traços fixos, preservam as qualidades em todas as circunstâncias, sendo que a forma (não o nível) como expressam as vibrações é determinada pelo signo onde se encontram.
Astrologicamente, os planetas dividem-se em:
· Pessoais ou do consciente: Sol, Lua, Mercúrio, Vénus e Marte
· Sociais: Júpiter e Saturno;
· Impessoais ou transaturninos: Urano, Neptuno e Plutão.
Para calcular o Elemento dominante num mapa astral costuma-se atribuir uma pontuação aos planetas e fazer a contagem de acordo com a sua posição nos signos. Para efectuar esse trabalho, costumo atribuir a seguinte pontuação:
Ascendente, Sol, Lua: três pontos.
·
Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter, Saturno: dois pontos.
·
Urano, Neptuno, Plutão: um ponto.
PLANETA DIRECTO
Diz respeito ao sentido do movimento dos planetas, por oposição ao sentido retrógrado ou anti-horário. Mais abaixo, em Planeta retrógrado está tudo explicado.
PLANETA PROGREDIDO
Se quer ficar a saber do que se trata (só um pouco, pois isto não é um Tratado de Astrologia) vai ter de avançar até Progressões.
PLANETA RETRÓGRADO
Os planetas deslocam-se no espaço com velocidades variadas e a duração da sua órbita é tanto maior quanto mais afastada está do Sol. Devido a este facto, quando observados da Terra, os planetas dão a sensação de que, ciclicamente e durante um certo período, começam a perder velocidade, param e invertem o sentido do seu movimento.
Este movimento «retrógrado» (período de retrogradação) é, evidentemente, uma ilusão de óptica para quem faz a observação, pois, na realidade, cada planeta mantém a sua velocidade constante.
Esta aparência deve-se ao facto de a Terra também respeitar a sua velocidade específica (107 000 Km/h!) e, periodicamente, ser ultrapassada pelos planetas interiores, mais rápidos (Mercúrio e Vénus), ou ultrapassar os exteriores (todos os outros), que são mais lentos.
A situação é similar à ilusão de quando, numa estação de comboios, a carruagem do lado se move em sentido contrário àquele em que viajamos mas, no entanto, parece-nos que somos nós que estamos a andar para a frente.
Quando uma pessoa nasce num desses períodos em que determinado planeta está «a andar para trás», o mapa natal vai mostrá-lo retrógrado (um pequeno «R» surge junto do seu glifo). Isso significa que a sua energia está «invertida», como que virada para dentro, sugerindo um processo de educação ou adequação até que passe a fluir naturalmente.
No caso de Marte retrógrado (que, quando está directo, tende a extraverter a sua energia), o dinamismo e o espírito de iniciativa poderão ser manifestados com maior dificuldade; essa pessoa, por exemplo, poderá recusar as actividades desportivas ou o que implique grandes esforços a nível físico.
PLANETAS EXTERIORES
Diz-se dos que estão para além da órbita da Terra: Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno, Plutão.
PLANETAS INTERIORES
Diz-se dos que têm as suas órbitas entre a da Terra e o Sol: Mercúrio e Vénus.
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