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Passei recentemente por dois acontecimentos tristes: no dia 21 de Julho, foi o falecimento do meu compadre e no dia 20 de Agosto, foi o desencarne do meu cunhado. Eu sou daquele tipo de astrólogos que não está sempre a olhar para os seus próprios mapas. Passam semanas que nem olho para os meus trânsitos. Mas desta vez resolvi olhar com muita atenção, atendendo aos dois falecimentos tão recentes e tentar perceber as coisas astrológicas.
Este blogue está praticamente inundado com assuntos de Vénus [exemplos: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, mas há mais] e habitualmente tenho escrito sobre amor, relacionamentos ou sexualidade e a respectiva complexidade destes assuntos. Não me recordo de ter associado este planeta à morte. Tive que aprender a duras penas. Não que Vénus possa causar a morte, mas significando que podemos passar por momentos de dor e perda com a morte de alguém.
Em termos meramente físicos, sem qualquer pensamento metafísico pelo meio, a morte de alguém próximo, significa simplesmente que perdemos essa pessoa. Isso dói. Mas não me quero alongar mais por aí, pois a minha intenção é fazer deste post um instrumento de trabalho para quem se dedica à astrologia avançada.
Todos nós ouvimos falar ou lemos sobre a Grande Cruz de Agosto. Que, no meu mapa pessoal, tem estado a fazer uma enorme pressão na minha Vénus natal, que está no grau 4 de Câncer, Casa 2. Enquanto Quadratura T tem sido sempre a ser espremido ao máximo. Para quem pratica astrologia avançada já percebeu o filme desta minha Vénus: Plutão a fazer uma oposição na casa 8, o sítio da morte; Saturno (na casa 5, os afectos, ou falta deles), Úrano e Júpiter (na casa 11, a dos amigos) a fazerem quadratura. Simples, não é?
Num dos posts mencionados mais atrás escrevi isto: 'Quando Vénus recebe uma oposição de Plutão, podemos esperar uma etapa muito ligada às experiências da afectividade, mas nem sempre com um tom muito feliz, podendo surgir problemas, com soluções pouco razoáveis.' Este era o enunciado teórico da situação. Num outro post também mencionado acima, escrevi isto: 'Isto pode acontecer se os teu trânsitos indicarem que a tua Vénus natal está a receber uma oposição de Plutão. E depende muito da tua Lua natal, que não esteja em situação de incompatibilidade com Vénus natal.'
E não é que a Lua, em ambos os falecimentos teve a função simbólica de fazer o 'disparo'? Em ambas as ocasiões, as horas dos falecimentos coincidem com a Lua em trânsito opondo-se a Vénus, a fazer uma conjunção a Plutão em trânsito, ambos em Capricórnio, na Casa 8, o espaço onde, entre outras coisas, se trata dos assuntos ligados à morte. Quando estava em Quarto Crescente. As duas mortes estão separadas apenas por 29 dias, o que perfaz o ciclo completo da Lua. No caso do meu compadre, a Lua estava nessa conjunção 'antes' de tocar em Plutão e no caso do meu cunhado, estava 'depois'.
Em ambos os casos, essa Lua em trânsito fazia uma quadratura ao meu Neptuno natal, a exigir de mim, maior interiorização, maior aceitação, pois o meu papel era estar presente ao lado de duas mulheres importantes na minha vida: a Rosa Maria, minha irmã e a Manuela, minha comadre.
Que acontecerá na última volta destes trânsitos? Nem quero pensar nisso.
A vida nesta reencarnação e neste planeta, praticamente resume-se à aprendizagem das emoções e dos sentimentos. E de como aceitamos as situações.
A morte, Vénus e a Lua
Passei recentemente por dois acontecimentos tristes: no dia 21 de Julho, foi o falecimento do meu compadre e no dia 20 de Agosto, foi o desencarne do meu cunhado. Eu sou daquele tipo de astrólogos que não está sempre a olhar para os seus próprios mapas. Passam semanas que nem olho para os meus trânsitos. Mas desta vez resolvi olhar com muita atenção, atendendo aos dois falecimentos tão recentes e tentar perceber as coisas astrológicas.
Este blogue está praticamente inundado com assuntos de Vénus [exemplos: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, mas há mais] e habitualmente tenho escrito sobre amor, relacionamentos ou sexualidade e a respectiva complexidade destes assuntos. Não me recordo de ter associado este planeta à morte. Tive que aprender a duras penas. Não que Vénus possa causar a morte, mas significando que podemos passar por momentos de dor e perda com a morte de alguém.
Em termos meramente físicos, sem qualquer pensamento metafísico pelo meio, a morte de alguém próximo, significa simplesmente que perdemos essa pessoa. Isso dói. Mas não me quero alongar mais por aí, pois a minha intenção é fazer deste post um instrumento de trabalho para quem se dedica à astrologia avançada.
Todos nós ouvimos falar ou lemos sobre a Grande Cruz de Agosto. Que, no meu mapa pessoal, tem estado a fazer uma enorme pressão na minha Vénus natal, que está no grau 4 de Câncer, Casa 2. Enquanto Quadratura T tem sido sempre a ser espremido ao máximo. Para quem pratica astrologia avançada já percebeu o filme desta minha Vénus: Plutão a fazer uma oposição na casa 8, o sítio da morte; Saturno (na casa 5, os afectos, ou falta deles), Úrano e Júpiter (na casa 11, a dos amigos) a fazerem quadratura. Simples, não é?
Num dos posts mencionados mais atrás escrevi isto: 'Quando Vénus recebe uma oposição de Plutão, podemos esperar uma etapa muito ligada às experiências da afectividade, mas nem sempre com um tom muito feliz, podendo surgir problemas, com soluções pouco razoáveis.' Este era o enunciado teórico da situação. Num outro post também mencionado acima, escrevi isto: 'Isto pode acontecer se os teu trânsitos indicarem que a tua Vénus natal está a receber uma oposição de Plutão. E depende muito da tua Lua natal, que não esteja em situação de incompatibilidade com Vénus natal.'
E não é que a Lua, em ambos os falecimentos teve a função simbólica de fazer o 'disparo'? Em ambas as ocasiões, as horas dos falecimentos coincidem com a Lua em trânsito opondo-se a Vénus, a fazer uma conjunção a Plutão em trânsito, ambos em Capricórnio, na Casa 8, o espaço onde, entre outras coisas, se trata dos assuntos ligados à morte. Quando estava em Quarto Crescente. As duas mortes estão separadas apenas por 29 dias, o que perfaz o ciclo completo da Lua. No caso do meu compadre, a Lua estava nessa conjunção 'antes' de tocar em Plutão e no caso do meu cunhado, estava 'depois'.
Em ambos os casos, essa Lua em trânsito fazia uma quadratura ao meu Neptuno natal, a exigir de mim, maior interiorização, maior aceitação, pois o meu papel era estar presente ao lado de duas mulheres importantes na minha vida: a Rosa Maria, minha irmã e a Manuela, minha comadre.
Que acontecerá na última volta destes trânsitos? Nem quero pensar nisso.
A vida nesta reencarnação e neste planeta, praticamente resume-se à aprendizagem das emoções e dos sentimentos. E de como aceitamos as situações.
8 comentários:
Antônio,
sinto muito pela tua perda. Incrível como Astrologia dá o enredo do que nos acontece, né? Tenho acompanhado uma cliente que está com Plutão oposto a Vênus dela na casa 7. E ela está vivendo muitos desafios com relação ao novo parceiro. Eles recém se casaram. E tudo aconteceu em meio a acontecimentos muito turbulentos e fora do comum. Ela está vivendo um desafio e tanto e, por enquanto está inclusive, sustentando o marido.
abraços carinhos em você!
Oi, Antonio
Espero que sua tristeza se transforme em apenas no "amor que ficou".
Bjs no coração!
Nilce
Sinto muito Antonio Rosa
Um grande abraço
António,
São momentos difíceis na vida, pelos quais quase todos passamos mais tarde ou mais cedo. Apenas a aceitação nos ajuda.
A sua análise é muito interessante metendo a Lua nela.
Também estou passando por trânsitos um bocado difíceis. Saturno T conjunção Vénus N casa 11. Pluitão T Quadratura Vénus que incide tb na casa 11. Pode ser que tudo corra bem:) Farei por isso.
Gostei de aprender essa questão da Lua. Vou observar com cuidado no meu passado de perdas por mortes o que aconteceu.
Grata pela partilha
Abraço
Li seu post ontem e não pude comentar...
António,achei interessante como explicou a atuação da Lua nesses ocorridos não muito bons.
Mas não tenha medo..."Que acontecerá na última volta destes trânsitos? Nem quero pensar nisso."
Transmute com amor!
Beijo grande
Astrid Annabelle
António, lidar com a ausência dos que mos estão próximos é sempre uma aprendizazem, e tudo depende de como aceitamos estas situações. Há um ano atrás tambem perdi duas familiares quase uma a seguir a outra. A primeira a 21 de Agosto a segunda a 3 de Dezembro e foi muito dificil a aceitação. Apreciei nuito a sua análise. Abraço Grande
è incrível! Por isso que amo a astrologia e aprendo muito contigo, sempre. Espero que, apesar de tudo, estejas bem!
Outro abraço!
Amigos
Muito agradecido pelos vossos comentário. Estive alguns dias ausente da internet.
Grande abraço
António
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