'Morrer é só não ser visto' por Inês de Barros Baptista

22 de setembro de 2010 ·



«O luto foi duro, demorado, difícil. Eu tinha trinta e dois anos e o Pyppo estava  a um mês de completar trinta e três. A meias, tínhamos uma filha com cinco e um filho a caminho dos dois. Nunca até então, a morte tinha sido tão implacável, tão definitiva, tão trágica. De um momento para o outro, deixou-me sem chão, sem marido, sem pai, sem as canções que embalavam o sono dos filhos, sem abraços, sem companhia. E, no entanto, eu sabia - e, ainda por cima, sentia - que o Pyppo não tinha morrido, mas apenas mudado de latitude, de vibração, de frequência e que, de onde quer que estivesse, velaria por nós.»

(clicar no nome para aceder à sua página no Facebook)


É autora de vários livros: «Pede um Desejo», «Os Dias da Luz», «Quem era Eu Antes de Mim?», «O Tesouro da Moura Encantada», «Índigo - o Mistério do Rapaz de Luz» e «Cromossoma do Amor».

'Devorei' este livro em dia e meio. Surpreendente, terno, espalhando amor. Foi a minha terapia pessoal.

36 comentários:

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...
22 de setembro de 2010 às 00:05  

Lembrou Fernando Pessoa 'a vida é uma estrada, a morte uma curva, morrer é só não ser mais visto...'

chica disse...
22 de setembro de 2010 às 00:26  

Fiquei com vontade de ler!Deve ser lindo! abraços,tudo de bom,chica

Unknown disse...
22 de setembro de 2010 às 00:27  

Boa noite Antônio,

Vou colocá-lo na minha lista de livros interessantes, fiquei bastante interessada...

Beijos,

Adelaide Figueiredo disse...
22 de setembro de 2010 às 01:05  

António,

Vou ler. Pelo bocadinho da descrição deve ser muito bom. Também o seu conselho para a leitura é importante para mim.

Abraço

Cora disse...
22 de setembro de 2010 às 01:37  

Obrigada pela dica de leitura!!

Macá disse...
22 de setembro de 2010 às 01:42  

Olá Antonio
Pelo seu comentário, deu até vontade de ler.....
Olha, obrigada pelo selinho, adorei ganhar, já postei e indiquei os outros blogs.
abraços

angela disse...
22 de setembro de 2010 às 01:50  

Já me emocionou nesse primeiro parágrafo, não sei se tenho forças para ler.
Beijos

Astrid Annabelle disse...
22 de setembro de 2010 às 02:32  

Da maneira que falou a respeito deu vontade de começar a ler já António!
Está anotado.
Abreijos.
Astrid Annabelle

Maria Izabel Viegas disse...
22 de setembro de 2010 às 03:55  

Este tema é tão sério, doloroso mas cada obra assim como o descreveste, sensível, acrescenta muito e conforta.
Este nosso contato com os que já se foram, a nossa sintonia com o plano dos desencarnados é uma experiência que enche nossa alma de paz. São certezas que nos amadurecem espiritualmente.
É o meio em que vivo... o intercâmbio entre os dois mundos. Em breve estarei voltando ao meu trabalho mediúnico.
António, passo para deixar-te um beijo mui carinhoso! Saudades de ti.
Peço-te desculpas se ando meio ausente.
Ah... meu filho agradece o carinho daquela análise tua do meu Guilherme. Fizeram cópia para guardá-la.
Obrigada, sempre e muito!
Beijos!

Unknown disse...
22 de setembro de 2010 às 06:57  

Francisco

E lembrou bem, pois é daí que vem o título.

Abraço

António

Unknown disse...
22 de setembro de 2010 às 06:57  

Chica

É muito especial!

Abraço grande

António

Unknown disse...
22 de setembro de 2010 às 06:58  



Vai valer a pena.

Beijos

António

Unknown disse...
22 de setembro de 2010 às 07:00  

Adelaide

É excelente e muito útil para qualquer pessoas.

Abraço

António

Unknown disse...
22 de setembro de 2010 às 07:01  

Cora,

Grato por estar presente.

António

Unknown disse...
22 de setembro de 2010 às 07:01  

Macá

Gostei muito daquilo do 'carbon neutral. Vou ver com mais atenção.

Abraço

António

Unknown disse...
22 de setembro de 2010 às 07:01  

Ângela

Um grande beijo para si, minha querida.

António

Unknown disse...
22 de setembro de 2010 às 07:04  

Astrid

É um livro especial de uma mulher muito especial.

Beijos

António

Unknown disse...
22 de setembro de 2010 às 07:04  

Maria Izabel

Fico feliz em saber que está prestes a retomar a sua actividade mediúnica.

Grande beijo

António

Filomena Nunes disse...
22 de setembro de 2010 às 12:02  

Bom dia António Rosa,
Considero o tema da morte dos mais importantes da vida... Graças a Deus que sempre lidei muito bem bem com a morte e já passei por tantas mortes físicas de pessoas queridas como a da minha avó que me criou, a do meu avô que eu admirava, a de uma amiga do coração e, mais recentemente, a do meu pai.

A morte com que tive mais dificuldade em lidar foi com a traição e consequente separação do marido com quem vivi 20 anos... essa sim, foi muito dolorosa e difícil de ultrapassar. Foi o meu primeiro luto! Desta experiência, resultou uma nova e diferente forma de me relacionar com toda a gente. Percebi que ninguém pode ser "a" mais importante. Passei a dar tanta atenção aos que estão mais perto, quer seja por laços de sangue ou outros, como aqueles com que me cruzo esporadicamente ou com quem nem sequer me cruzo fisicamente!

Percebi que os meus filhos não podem/devem ser mais importantes do que os filhos de toda a gente.. hoje consigo ser muito imparcial a até desapegada.. (o que não foi fácil para um Sol em Touro e uma Lua em Caranguejo) mas muito mais inteira e consciente da unidade que todos formamos..

Obrigada por todas estas possibilidades que nos dá de reflectirmos os mais importantes temas da vida!!

Um grande, grande abraço <3

Unknown disse...
22 de setembro de 2010 às 12:16  

Filomena,

Sabe que eu também me considero 'especialista' na morte? Passe o exagero, claro. Tem sido uma constante ao longo da minha vida. Como a compreendo.

Daqui a pouco vai sair um post aqui no Cova, que tem muito a ver consigo.

Grande abraço.

António

Unknown disse...
22 de setembro de 2010 às 12:17  

Alexandre,

É daqueles livros que apetece muito. Hoje mesmo emprestei o meu exemplar a uma colega.

Abraço.

Anónimo disse...
22 de setembro de 2010 às 12:30  

muito grata por todos os vossos comentários. é bom sentir que inspiramos os outros.

bem haja, António, por isto e... por tudo o resto.

Inês de Barros Baptista

Lucy disse...
22 de setembro de 2010 às 12:44  

Recentemente morreu uma minha sobrinha, com 39 anos. É curioso como não sinto luto... e, tal cmo disse a Filomena acima, o meu maior luto tb foi a do último divórcio. Aí sim, parece que o mundo desabou porque alguém ia "morrer" mesmo. A dor ainda persiste ao fim de 16 anos. O luto ainda não acabou.

Interesssante, o livro.

Bjs.

Unknown disse...
22 de setembro de 2010 às 12:47  

Inês,

Um grande beijinho para si e muito agradecido por ter vindo ao Cova e pelo seu livro me ter permitido fazer um post que tocou tanta gente. Nem imagina a quantidade de pessoas que acederam a este post desde ontem à meia-noite... Imensa gente...

:))

Grande abraço e beijo

António

P.S.: daqui a pouco vai sair um post novo que escrevi muito a pensar em si.

Filomena Nunes disse...
22 de setembro de 2010 às 12:53  

António Rosa,

Fico na expectativa do próximo post!! Obrigada. ;-))

Lucy,

Tem a minha compaixão!! Espero que supere em breve integrando o perdão e seguindo livre com a sua vida.. beijinho

Unknown disse...
22 de setembro de 2010 às 12:55  

Lucy

Compreendo esse luto, e deve ter sido muito difícil para demorar tanto tempo. Desejo-te que o luto se faça, para a tua própria tranquilidade.

Beijos.

António

Unknown disse...
22 de setembro de 2010 às 12:56  

Filomena

faltam poucos minutos. pré-agendei para as 13.

Filomena Nunes disse...
22 de setembro de 2010 às 12:58  

Cá estarei, António Rosa!!
Até já..

Anónimo disse...
22 de setembro de 2010 às 15:34  

e totalmente em sintonia com a Filomena e a Lucy: o 'luto' pelos que estão vivos é provavelmente muito mais duro do que o luto pelos que morreram, de facto. porque não só continuam a ver-nos, como continuamos a vê-los, a 'respirá-los', a querer que velem e se revelem por nós... na morte, não existe alternativa, não podemos sequer por a hipótese do 'e se não tivesse morrido?', a dor é tão densa que quase sufoca... numa separação, o 'e se?' permanece - pelo tempo que o permitirmos, está claro! - a ser uma equação sem saída. é uma dor menos densa, talvez, mas muito mais ansiosa... daí perceber tão bem que a dor do luto pelos que estão vivos seja uma dor que, tantas vezes, nos deixa sem chão... mas, e mais uma vez, tocar em todas as feridas é essencial para que a cura se manifeste.

Inês BB

Filomena Nunes disse...
22 de setembro de 2010 às 15:42  

Inês,

Eu costumo dizer que enquanto houver feridas para curar vão existir pessoas a porem o dedo nelas.. é indissociável!! E foi esta prerrogativa que me ajudou a por o foco na cura em vez de continuar a sentir-me vítima das circunstancias.

Parabéns pelo seu livro que vou, certamente, adquirir.

Um abraço,

Filomena

Unknown disse...
22 de setembro de 2010 às 15:57  

Inês

«... o 'e se?' permanece - pelo tempo que o permitirmos, está claro! ... »

E, habitualmente, permitimos.

Também sei o que é essa dor.

Linda conversa que temos tido aqui.

António

Laura disse...
22 de setembro de 2010 às 17:52  

Já me divorciei há 23 anos, o perdão ficou logo ali resolvido, não há espaço para estagnar forças que não ajudam a ir em frente. Novas vidas esperam por nós e mais fácil se torna se esquecer a dor. Há que recomeçar, voltar a fazer a alma vibrar de novos sonhos, de novos sentires. Nos dias de hoje ainda sinto imenso carinho pelo pai dos meus filhos... Naquela hora dói, depois depende de cada um o caminho que quer seguir, se em sofrimento se em perdão, perdão que gerará alegria.
Um beijinho da laura

Anónimo disse...
23 de setembro de 2010 às 09:33  

Olá, António

O livro que sugere é, de facto, muito especial. É um livro de testemunhos, onde não só se fala da dor da 'morte' e de como lidar com ela, mas especialmente da capacidade de viver após a perda e de recomeçar.

Concordo que, por vezes, seja mais difícil aceitar perdas que não envolvem a morte 'física' do objecto do nosso amor ou apego, porque a morte 'física' contém em si uma irreversibilidade por demais inegável e evidente.

Mas muitos dos testemunhos presentes no livro da Inês BB ajudam-nos a pôr em perspectiva as nossas dores de perda (incluindo as que não envolvem a morte 'física' do outro), e o modo como re-agimos e sobre-vivemos a elas. E oferece-nos uma oportunidade de reavaliar e, quem sabe, redireccionar o nosso percurso.

Sem contudo esquecer que tudo tem o seu tempo. E nós, pessoas, também temos cada um o nosso tempo.

Um beijo
vl

Unknown disse...
23 de setembro de 2010 às 10:09  

Venus

Excelente testemunho, de quem conhece bem o livro. maravilhoso.

Beijos grande.

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...
23 de setembro de 2010 às 22:25  

me lembrou Fernando Pessoa texto muito interessante

voyance disse...
18 de janeiro de 2018 às 12:46  

Obrigado por este bilhete muito agradável ... e sorridente (por um assunto não óbvio)!
voyance mail gratuit en ligne

22 de setembro de 2010

'Morrer é só não ser visto' por Inês de Barros Baptista



«O luto foi duro, demorado, difícil. Eu tinha trinta e dois anos e o Pyppo estava  a um mês de completar trinta e três. A meias, tínhamos uma filha com cinco e um filho a caminho dos dois. Nunca até então, a morte tinha sido tão implacável, tão definitiva, tão trágica. De um momento para o outro, deixou-me sem chão, sem marido, sem pai, sem as canções que embalavam o sono dos filhos, sem abraços, sem companhia. E, no entanto, eu sabia - e, ainda por cima, sentia - que o Pyppo não tinha morrido, mas apenas mudado de latitude, de vibração, de frequência e que, de onde quer que estivesse, velaria por nós.»

(clicar no nome para aceder à sua página no Facebook)


É autora de vários livros: «Pede um Desejo», «Os Dias da Luz», «Quem era Eu Antes de Mim?», «O Tesouro da Moura Encantada», «Índigo - o Mistério do Rapaz de Luz» e «Cromossoma do Amor».

'Devorei' este livro em dia e meio. Surpreendente, terno, espalhando amor. Foi a minha terapia pessoal.

36 comentários:

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Lembrou Fernando Pessoa 'a vida é uma estrada, a morte uma curva, morrer é só não ser mais visto...'

chica disse...

Fiquei com vontade de ler!Deve ser lindo! abraços,tudo de bom,chica

Unknown disse...

Boa noite Antônio,

Vou colocá-lo na minha lista de livros interessantes, fiquei bastante interessada...

Beijos,

Adelaide Figueiredo disse...

António,

Vou ler. Pelo bocadinho da descrição deve ser muito bom. Também o seu conselho para a leitura é importante para mim.

Abraço

Cora disse...

Obrigada pela dica de leitura!!

Macá disse...

Olá Antonio
Pelo seu comentário, deu até vontade de ler.....
Olha, obrigada pelo selinho, adorei ganhar, já postei e indiquei os outros blogs.
abraços

angela disse...

Já me emocionou nesse primeiro parágrafo, não sei se tenho forças para ler.
Beijos

Astrid Annabelle disse...

Da maneira que falou a respeito deu vontade de começar a ler já António!
Está anotado.
Abreijos.
Astrid Annabelle

Maria Izabel Viegas disse...

Este tema é tão sério, doloroso mas cada obra assim como o descreveste, sensível, acrescenta muito e conforta.
Este nosso contato com os que já se foram, a nossa sintonia com o plano dos desencarnados é uma experiência que enche nossa alma de paz. São certezas que nos amadurecem espiritualmente.
É o meio em que vivo... o intercâmbio entre os dois mundos. Em breve estarei voltando ao meu trabalho mediúnico.
António, passo para deixar-te um beijo mui carinhoso! Saudades de ti.
Peço-te desculpas se ando meio ausente.
Ah... meu filho agradece o carinho daquela análise tua do meu Guilherme. Fizeram cópia para guardá-la.
Obrigada, sempre e muito!
Beijos!

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Francisco

E lembrou bem, pois é daí que vem o título.

Abraço

António

Unknown disse...

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É muito especial!

Abraço grande

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Vai valer a pena.

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Unknown disse...

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É excelente e muito útil para qualquer pessoas.

Abraço

António

Unknown disse...

Cora,

Grato por estar presente.

António

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Macá

Gostei muito daquilo do 'carbon neutral. Vou ver com mais atenção.

Abraço

António

Unknown disse...

Ângela

Um grande beijo para si, minha querida.

António

Unknown disse...

Astrid

É um livro especial de uma mulher muito especial.

Beijos

António

Unknown disse...

Maria Izabel

Fico feliz em saber que está prestes a retomar a sua actividade mediúnica.

Grande beijo

António

Filomena Nunes disse...

Bom dia António Rosa,
Considero o tema da morte dos mais importantes da vida... Graças a Deus que sempre lidei muito bem bem com a morte e já passei por tantas mortes físicas de pessoas queridas como a da minha avó que me criou, a do meu avô que eu admirava, a de uma amiga do coração e, mais recentemente, a do meu pai.

A morte com que tive mais dificuldade em lidar foi com a traição e consequente separação do marido com quem vivi 20 anos... essa sim, foi muito dolorosa e difícil de ultrapassar. Foi o meu primeiro luto! Desta experiência, resultou uma nova e diferente forma de me relacionar com toda a gente. Percebi que ninguém pode ser "a" mais importante. Passei a dar tanta atenção aos que estão mais perto, quer seja por laços de sangue ou outros, como aqueles com que me cruzo esporadicamente ou com quem nem sequer me cruzo fisicamente!

Percebi que os meus filhos não podem/devem ser mais importantes do que os filhos de toda a gente.. hoje consigo ser muito imparcial a até desapegada.. (o que não foi fácil para um Sol em Touro e uma Lua em Caranguejo) mas muito mais inteira e consciente da unidade que todos formamos..

Obrigada por todas estas possibilidades que nos dá de reflectirmos os mais importantes temas da vida!!

Um grande, grande abraço <3

Unknown disse...

Filomena,

Sabe que eu também me considero 'especialista' na morte? Passe o exagero, claro. Tem sido uma constante ao longo da minha vida. Como a compreendo.

Daqui a pouco vai sair um post aqui no Cova, que tem muito a ver consigo.

Grande abraço.

António

Unknown disse...

Alexandre,

É daqueles livros que apetece muito. Hoje mesmo emprestei o meu exemplar a uma colega.

Abraço.

Anónimo disse...

muito grata por todos os vossos comentários. é bom sentir que inspiramos os outros.

bem haja, António, por isto e... por tudo o resto.

Inês de Barros Baptista

Lucy disse...

Recentemente morreu uma minha sobrinha, com 39 anos. É curioso como não sinto luto... e, tal cmo disse a Filomena acima, o meu maior luto tb foi a do último divórcio. Aí sim, parece que o mundo desabou porque alguém ia "morrer" mesmo. A dor ainda persiste ao fim de 16 anos. O luto ainda não acabou.

Interesssante, o livro.

Bjs.

Unknown disse...

Inês,

Um grande beijinho para si e muito agradecido por ter vindo ao Cova e pelo seu livro me ter permitido fazer um post que tocou tanta gente. Nem imagina a quantidade de pessoas que acederam a este post desde ontem à meia-noite... Imensa gente...

:))

Grande abraço e beijo

António

P.S.: daqui a pouco vai sair um post novo que escrevi muito a pensar em si.

Filomena Nunes disse...

António Rosa,

Fico na expectativa do próximo post!! Obrigada. ;-))

Lucy,

Tem a minha compaixão!! Espero que supere em breve integrando o perdão e seguindo livre com a sua vida.. beijinho

Unknown disse...

Lucy

Compreendo esse luto, e deve ter sido muito difícil para demorar tanto tempo. Desejo-te que o luto se faça, para a tua própria tranquilidade.

Beijos.

António

Unknown disse...

Filomena

faltam poucos minutos. pré-agendei para as 13.

Filomena Nunes disse...

Cá estarei, António Rosa!!
Até já..

Anónimo disse...

e totalmente em sintonia com a Filomena e a Lucy: o 'luto' pelos que estão vivos é provavelmente muito mais duro do que o luto pelos que morreram, de facto. porque não só continuam a ver-nos, como continuamos a vê-los, a 'respirá-los', a querer que velem e se revelem por nós... na morte, não existe alternativa, não podemos sequer por a hipótese do 'e se não tivesse morrido?', a dor é tão densa que quase sufoca... numa separação, o 'e se?' permanece - pelo tempo que o permitirmos, está claro! - a ser uma equação sem saída. é uma dor menos densa, talvez, mas muito mais ansiosa... daí perceber tão bem que a dor do luto pelos que estão vivos seja uma dor que, tantas vezes, nos deixa sem chão... mas, e mais uma vez, tocar em todas as feridas é essencial para que a cura se manifeste.

Inês BB

Filomena Nunes disse...

Inês,

Eu costumo dizer que enquanto houver feridas para curar vão existir pessoas a porem o dedo nelas.. é indissociável!! E foi esta prerrogativa que me ajudou a por o foco na cura em vez de continuar a sentir-me vítima das circunstancias.

Parabéns pelo seu livro que vou, certamente, adquirir.

Um abraço,

Filomena

Unknown disse...

Inês

«... o 'e se?' permanece - pelo tempo que o permitirmos, está claro! ... »

E, habitualmente, permitimos.

Também sei o que é essa dor.

Linda conversa que temos tido aqui.

António

Laura disse...

Já me divorciei há 23 anos, o perdão ficou logo ali resolvido, não há espaço para estagnar forças que não ajudam a ir em frente. Novas vidas esperam por nós e mais fácil se torna se esquecer a dor. Há que recomeçar, voltar a fazer a alma vibrar de novos sonhos, de novos sentires. Nos dias de hoje ainda sinto imenso carinho pelo pai dos meus filhos... Naquela hora dói, depois depende de cada um o caminho que quer seguir, se em sofrimento se em perdão, perdão que gerará alegria.
Um beijinho da laura

Anónimo disse...

Olá, António

O livro que sugere é, de facto, muito especial. É um livro de testemunhos, onde não só se fala da dor da 'morte' e de como lidar com ela, mas especialmente da capacidade de viver após a perda e de recomeçar.

Concordo que, por vezes, seja mais difícil aceitar perdas que não envolvem a morte 'física' do objecto do nosso amor ou apego, porque a morte 'física' contém em si uma irreversibilidade por demais inegável e evidente.

Mas muitos dos testemunhos presentes no livro da Inês BB ajudam-nos a pôr em perspectiva as nossas dores de perda (incluindo as que não envolvem a morte 'física' do outro), e o modo como re-agimos e sobre-vivemos a elas. E oferece-nos uma oportunidade de reavaliar e, quem sabe, redireccionar o nosso percurso.

Sem contudo esquecer que tudo tem o seu tempo. E nós, pessoas, também temos cada um o nosso tempo.

Um beijo
vl

Unknown disse...

Venus

Excelente testemunho, de quem conhece bem o livro. maravilhoso.

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