6 de Julho de 1907 - Coyoacán - México
«Pinto a mim mesma porque sou sozinha e
porque sou o assunto que conheço melhor.»
Frida Kahlo
Em 1913, com seis anos, Frida contrai poliomielite que lhe deixa uma lesão no seu pé direito e, a partir daí, começou a usar calças e depois, longas e exóticas saias, que vieram a ser uma de suas marcas pessoais e que podem ser vistas em muitas fotografias e quadros da época, como os exemplos que deixo acima. Cores, formas, expressões, vida, arte.
Palavras, para quê?
Para quê falar do marido, dos amantes, das amantes, das suas viagens, das doenças, do sofrimento? Isso está nos livros e na internet. E, nos seus quadros. Morreu muito nova, demasiado nova.
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39 comentários:
Olá António querido!
Este foi o tema que mais me desafiou para fazer um post!
Você se saiu muito bem...palavras para que?!
Meu post começa como o seu, depois fiz um "direita volver!" e saí à francesa...rss
Daqui a pouco publico o meu que ficou pronto hoje cedo.
Até amanhã! Durma com os anjos!
Beijo grande.
Astrid Annabelle
Este o quadro que mais me tocou até agora, cá nas entranhas. Como a Frida.
Por isso, estou como o António... palavras? Quais palavras, quando estas mulher era toda entranhas...
Beijo repenicado e até amanhã* (aos dois!)
o vi em minha lista de seguidores passei aqui para dar uma espiadela.
volto mais vezes.
abraços.
Muito oportuno seu post; talvez as pessoas possam conhecer mais um pouco sobre essa grande artista que, apesar de tanto sofrimento durante toda uma vida, teve forças para ir de encontro à sua missão de vida, deixando um legado artístico e também uma grande lição de superação para toda humanidade. Parabéns pela idéia. Valeu mesmo. Abraços.
Antônio, Realmente, concordo com a Astrid. Este foi meu maior desafio. Gostei da sua abordagem com as várias telas de auto-retrato. Tenho que me lembrar das imagens !!
Um abraço,
Pois a mim, caro amigo, ela me trouxe uma torrente de palavras...um sofrer e um amor à arte que me inspiram.
Bendita SANTA FRIDA! Essa deveria ser a padroeira das mulheres pela força interior que sempre teve. bjs,
Adoro originalidade. Eu também acho que não vale repetir tudo o que todo mundo já sabe, e teu post trouxe esse q de novidade que aparentemente não se acha num tema batido.
parabéns!
sim, palavras para quê são tantas as cores?
Brilhante, Antônio.
Olá Antonio!
Talvez Frida não necessite muitas palavras, afinal ela se expunha diretamente em suas telas e já dizia tudo, mas suas cores ... ah, como adoro!
bjs cariocas
Astrid,
Susana,
dogmanstar,
Lúcia,
Malú,
Glorinha,
Eraldo,
Márcio,
Beth,
Muito agradecido a todos por ter vindo e terem dexado o vosso abraço.
Hoje, só tenho internet em casa e neste momento tenho que me preparar para ir para o trabalho, onde, infelizmente, desde a semana passada que temos tido problemas de acesso à internet, por questões de equipamento técnico.
Espero, mais logo, poder visitar-vos a todos.
Obrigado e grande abraço.
António
Bom dia, Antonio:
Com a vida sofrida de Frida não são precisos palavras mesmo. Gostei muito da sua postagem. Parabéns!! Bela participação. Beijos no seu coração :)
Oi Antônio, vi o comentário da Astrid e senti a mesma dificuldade com essa tela, talvez pelo fato de conhecer um pouco a história.
De qualquer forma gostei muito da citação de abertura do post.
Foi uma vida difícil, mas que ela conseguiu superar os obstáculos e fazer uma bela arte.
Um beijo
Não precisam palavras...basta o olhar duro e sofrido! abração,tudo de bom,chica
Olá Antonio, essa tela me encantou com sua profundidade, mas não consegui me calar. Beijos e vá lá!
Antonio
Tem razão, algumas vezes é melhor calar e deixar as imagens falar por nós.
Um abraço.
Olá António,
Eloquente o teu post, porque quem sabe a vida que Frida teve, tudo está na sua pintura! A pintura foi a catarse da sua dor!
Beijos,
Manú
Antonio
Me identifiquei muito com o post da Astrid e até escrevi isso pra ela.
Foi muito difícil pra mim o tema de hoje.
Embora admire muito essa artista, pela sua força e superação, acho a história dela densa e triste o que me paralisou um pouco.
Mas você escreveu bem. Palavras: Pra quê? Suas telas já dizem tudo.
beijos
Suziley,
Isadora,
Chica,
Elaine,
Elais,
Manuela,
Macá,
Muito agradecido a todos por terem vindo e terem deixado o vosso abraço.
Hoje, a minha participação é aos 'soluços' pois internet no meu trabalho ainda está bastante desequilibrada.
Obrigado e grande abraço,~
António
Antonio,
Fiz o post sem nada conhecer sobre a artista. Fiquei chocada do quanto o auto retrato me disse sem que eu tivesse da consiencia de quem era ela. Acho que consegui uma boa leitura.
Através de outros blogs conheci mais de sua luta, tristezas, enfim, mas procuro nao me prender a isso. Melhor exaltar a força, o visual colorido (apesar da masculinidade evidente da artista).
Um grande abraço.
António, falar o menos possível, pois basta ver as telas, mesmo.
Não conheço a obra toda dela, vejo mais os inúmeros autorretratos, mas sei da sua triste história.
Transportou sua dor para a arte, com certeza.
Beijo!
OI, Antônio
Interessante como essa Tela cala a gente... e à alma nossa.
E o bom de tudo é que estando fazendo uma Semana do Tema Silêncio, em meu Blog,vejo que tem tudo a ver... minha vida... a de Frida...
As palavras somem, como vc bem falou...
Bjs de paz e excelente fim de semana pra vc junto aos seus queridos.
Olá, António!
Adorei a frase da Frida, e suas colocações a respeito da artista. As lições que ela nos transmite, é a de perseverança e superação, além do primor da sua arte.
Um grande abraço
Socorro Melo
Olá António...
"A ti Frida, o meu silêncio repleto de empatia..." assim terminam as poucas palavras que encontrei para falar de Frida...
Namasté!
ela conseguiu pintando contar toda sua vida
Gostei da forma como expressou o que vê nesta tela, palavras para que?
bj
Olá António, para falar a verdade não gosto muito dos quadros da Frida Kahlo.Mas reconheço que ela apesar de ter sofrido muito na vida foi uma mulher de armas.Beijocas.
Lu,
Lúcia,
Orvalho do Céu,
Socorro Melo,
Siala,
Serginho,
Pensando em família,
Maria de Fátima,
Muito agradecido a todos por terem vindo e terem deixado o vosso abraço.
Hoje, a minha participação tem sido aos 'soluços' pois a internet no meu trabalho esteve bastante desequilibrada.
Vou desligar o computador, por hoje.
Despeço-me de todos, com um até amanhã.
Obrigado e grande abraço,
António
António Rosa,
Só consegui "chegar" agora a este post soberbo. E já deixei alguns para trás por impossibilidade imediata de os ler. Mas lá irei.
Não podia deixar de sublinhar a inteligência (perdoe a minha arrogância) com que abordou o tema.
Pessoas originais e autênticas têm a minha maior simpatia!!
Sem mais comentários.. mas uma grande abraço.
E abraços também para todos os presentes.
Filomena
Frida; continua a ser uma ferida aberta,gostei muito da postagem,parabéns.
Abraço.
Olá Antônio,
Que bom descobrir seu blog.
"As cores de frisa Kahlo", a vida destemida, não tinha medo de ser ela mesma, nem de viver as suas aventuras, a inspiração para as artes fez dela um ser sem igual...
Não há necessidade de palavras Antônio. Há sofrimento no olhar, nas roupas, em tudo.
Bjs no coração!
Nilce
Oi António "20 V"!
Tudo bem ai na minha terra do coração?
Sobre a postagem, amei as imagens...
a frase... as saias! Se tivesse em um corpo de mulher eu usaria saias assim!
Sabe que tenho tanto em comum com ela que fico com medo! Risos
Graças a Deusa o Novo Mito est;a ai e os artistas podem acessar um final feliz!
Mais confidências...:
Confesso que não sabia que ela tinha sido tão revolucionária, esta Blogagem coletiva tem sido muito válida... estou gostando demais de visitar os Blogs!
Abração!
António, meu querido*
ao fazer a minha maratona (mas gostosa) semanal da blogagem - sim, que eu não tenho as asas de Hérmes nos pés... não tenho energia em Gémeos, e o meu Mercúrio em Escorpião quer absorver tudo debaixo da pele, ir ao fundo, sorver, sentir... fico desesperada, mas estou a aprender a ser mais rápida no gatilho! LOL - fiquei arrepiada com a nossa sincronicidade, ou sincronia de sentimentos...
As frases que eu queria destacar foram as que o António destacou. Também foi a minha blogagem/artísta preferida...
A Frida tocou nas feridas... na SOMBRA. Não é fácil. Só aconselhável a Luas Plutão mesmo, ou de VIII, ou em Escorpião...
É a descida ao Hades. Ela foi a noiva de Drácula, a noiva de Frankenstein... e comeu os trÊs bagos da Romã...
E agora ficaria aqui a dissertar mais uma hora sobre tudo isto e de toda a riqueza que estas blogagens nos trazem. De toda a partilha e aprendizagem. E da liberdade que já tomei (eu e os meus 4 planetas na 4)em adoptar e chamar a tudo isto e todos vós: uma família!
Bençãos*
Besos e Guaca Mole e já agora, um trago de tequilha a acompanhar*
Filomena,
Manue Marque,
Janaina Cruz,
Nilce,
William,
Susana,
e, também, aos amigos presentes mais acima,
Agradeço a todos a vossa presença amável neste blogue.
No entanto, lamento profundamente que a organizadora da blogagem coletiva tivesse escrito isto, sobre as participações de muitos de nós.
Para mim, assunto arrumado.
Grande abraço a todos e até à próxima semana, apesar do próximo quadro não me dizer nada. Nem o conhecia, nem ao autor.
António
Querido António... fui ler.
Pois, subscrevo o que disse, inteiramente.
E falo eu, que tanto me despi nestas blogagens colectivas, como sempre o faço através da escrita. Tenho alma de artísta e a Arte para mim é um todo. E é catártica. Não vejo qual o mal disso. Apenas reflecte parte do que sou e do que sinto.
Nem todos os bloguistas têm que ser poetas, contadores de histórias, escritores...
Aprendi muito com tudo o que li. Conheci gente muito interessante, como algumas das pessoas que também referiu, e sim, a lista seria enorme. Ontem senti que a Frida Kahlo seria o pomo da discórdia... Foi um feeling. É uma catalisadora. É muita dor, muito sofrimento, muito Karma...
E, apesar de as pessoas terem sido sinceras, senti que lhes foi dífícil ir ao fundo. Tinha que ser. E por isso... a "fuga" mais fácil era a da pesquisa. Até porque foi uma Vida maior que a Vida. E o espelho onde ela se via foi o espelho onde muita gente não se quis rever - o que é legítimo. Mas onde tive mesmo esta intuição de que as coisas íam mudar...
Como se pode olhar para uma pintura e ser apenas criança, ou ter uma visão de criança? Para isso não se postavam quadros de artístas, que quase todos eles tiveram vidas difíceis. E nós, que somos todos crescidos... cada um com as suas experiências, dores, amores, desamores, cores, ensinamentos para partilhar...
Para mim, foi muito enriquecedor, e cada um tira de uma imagem aquilo que quiser tirar e dar da sua própria experiência. Isso é partilhar. E isso, como o António muito bem diz, foi alcançado.
Não entendo! Participarei até ao fim, pelo compromisso que assumi perante mim própria.
Mas, de facto, nem todos são escritores, filósofos ou poetas. Nem têm que o ser e seria aborrecido se assim o fosse. E no entanto, cada um pinta a tela da Vida com as suas experiências.
Enfim... Que pena!
E que fim tão triste para uma iniciativa tão saborosa e rica...
Susana,
Esse post também não me apanhou «completamente» de surpresa. Conforme ia visitando os bloguistas participantes ia percebendo pelos comentários, que se estava a criar uma bola de contrariedade por parte da organizadora da blogagem, que ia fazendo 'julgamentos' dos posts, mas apenas naqueles com os quais se identificava, dizendo que os 'outros' estavam errados e que não estavam a seguir a regra que era, basicamente, fazer catarse e auto-análise. Pois!!! Poderia dar-me ao trabalho de ir a cada um e trazer para aqui as provas, mas deu para perceber que a 'zanga' estava a subir, mas nem vou perder tempo com isso, pois a aprendizagem é minha. Não, da senhora.
deixe-me dizer-lhe isto com ironia: alguns de nós foram tratados como 'desobedientes' e, aparentemente, merecedores de levarem o puxão de orelhas (leia-se castigo), como se fossem ineptos de compreensão. Tipo ditadura totalitária, permitiu-se julgar as pessoas divindo-as em duas categorias: os bons e os incapazes. Não foi ético.
A organizadora tem todo o direito (vivemos em democracia) de manifestar as suas opiniões em espaço próprio, como o fez. Mas o que aconteceu é que nos comentários, as pessoas não se coibiram de dizerem que ela estava equivocada. É o direito dos outros. Que ela parece não entender esse direito. Eu manifestei-me num comentário e tive uma resposta que não me convenceu em absoluto, mas não vou responder, pois seria perda de tempo.
Quero acreditar que foi apenas uma coisinha má pela qual passou e, de forma incontrolável e impertinente, tratou imensos adultos, como se fossem crianças pequenitas. É o que dá o desmedido auto-convencimento.
Nesta série de postagens, este foi o quadro que mais reacções fortes suscitou. Várias bloguistas não hesitaram em dizer que a energia as perturbava e eu admiro essa sinceridade. E isto, parece ter mexido muito com a organizadora, que terminou no post.
No entanto, não foi isso que eu vi no quadro. Não vejo nada de negativo no quadro, acreditando mesmo que passa uma mensagem muito clara e diferente.
A vida sofrida de Frida, foi escolhida por ela própria, para limpar carmas passados. Conseguiu. O que acontece é que ela superou-se na Escola do Sofrimento, sendo um exemplo perfeito de como um carma fortíssimo, pode transformar-se em genialidade, através da arte e da militância pela vida.
Tenho a certeza que o seu Ser brilha a alturas incomensuráveis, tendo deixado a sua 'pegada' neste planeta.
Em contrapartida, 'eu' passarei como mais um 'del montón'.
Vamos pôr um ponto final ao assunto e participar com o último post, que por sinal é um pintor que desconheço e um quadro que nada me diz, nem sequer sei o significado do título «Bumba Meu Boi». Deve ser uma coisa muito brasileira, que me escapa completamente. Decidi não ir à net investigar e o meu post, já feito, reflecte isso. Mas, esse quadro, a mim não suscitou catarse, e muito menos auto-análise.
Beijos
António
Viva António Rosa,
Porque foi através do Cova do Urso que que conheci a Glorinha e o seu Café com Bolo, queria deixar aqui registado que também me achei no direito de o comentar e que o fiz da seguinte maneira:
"Boa tarde Glorinha.
Começo por me apresentar, não como participante activa desta blogagem colectiva, mas como leitora e seguidora atenta, como poderá confirmar através dos comentários que fui deixando nos blogs que sigo.
Entendo que, desta forma, também faço parte desta blogagem colectiva que muito admiro, que muito me emocionou, muito me ensinou, e quero agradecer-lhe por isto, da mesma forma que fui deixando o meu agradecimento individualmente.
Como tal, quero deixar aqui expressa a minha reprovação em relação à forma como está a tratar este assunto que, ´por se ter tornado tão íntimo, tão visceral, poderá, eventualmente, ter saído da linha que traçou.
Entendo que, ainda assim, os participantes deveriam ser tratados com todo o respeito que merecem pelo empenho autêntico que demonstraram e, sobretudo, porque são pessoas mental e emocionalmente maduras..
Para finalizar, minha querida, reporto-me à margem direita deste seu blog onde a minha amiga exibe uma divisa que diz: "toda a censura é burra, cega e surda!"
Um abraço,
Filomena "
A resposta que obtive foi a seguinte:
"Olá Filomena, tudo o que eu tinha a dizer já foi dito, sinto muito se não me compreendeu. Um abraço"
Um abraço a todos e um beijinho especial de solidariedade para com a posição tomada pelo António Rosa.
Filomena
Filomena,
Agradeço muito a informação, mas vamos fazer um ponto final nisto. Não fui só eu a deixar um comentário contrário à opinião da Glorinha. Foram várias pessoas.
É a típica situação: a culpa é dos outros que não me compreenderam.
Já vimos muito disso, não foi, Filomena?
Preparemo-nos para a próxima postagem, que é um quadro nada motivador, em meu entender, mas explicarei porquê, no post.
Beijos
António
Amén, querido António. Gracias a la Vida e a la Frida! Maior que a Vida, brilhando no céu.
Eu nem respondi no Blog à autora.
Vénia, querida Filó.
Eu acho que a este último post/quadro/artísta, se chama: sectarismo.
Aqui ponho o meu ponto final.
Afinal de contas, NESTE BLOG há sempre tanta coisa boa a acontecer... tanta MAGIA***
Fiesta e asas para Voar*
Beijo grande
S.
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