À medida que a civilização humana começou a galgar novos degraus da escala do progresso, deixando cada vez mais de ser instintiva e intuitiva, passou a reprimir para os porões do inconsciente as percepções inatas e verdadeiras. Deixando para trás a infância histórica, passou pela física moderna, abriu as portas para a percepção da existência do mundo espiritual.
A humanidade já não se satisfaz com os preceitos rígidos das religiões dominantes. O homem é um ser que indaga e quer saber, afinal, quem é, de onde vem e para onde vai.
A dissociação existente entre ciência e religião, verdadeiro abismo criado pelos homens, levou os indivíduos a terem uma visão fragmentada da vida. Os conselhos religiosos, tão úteis em épocas remotas, hoje tornaram-se bastantes desfasados em relação à evolução contemporânea. As orientações dos religiosos foram sendo substituídas pelos científicos: médicos, psicólogos, pedagogos, etc. Na verdade, também estes estão em processo evolutivo. Não são deuses.
O que frequentemente observamos é a influência de respostas às ansiedades íntimas do indivíduo ou da própria sociedade. O que lhes falta? Por que profissionais extremamente capacitados, sérios e estudiosos se sentem limitados para compreender o sofrimento humano?
Por que pessoas justas às vezes sofrem tanto, e outros, egoístas, que se comprazem no sofrimento do próximo, prosperam tanto? Há quem viva semanas, meses ou poucos anos, enquanto outros vivem quase um século! Por quê? Por que para uns, a felicidade constante, e para outros a miséria e o sofrimento inevitável? Por que alguns seriam premiados pelo acaso, com as mais terríveis malformações congénitas? Por que certas tendências inatas são tão contrastantes com o meio onde surgem? De onde vêm?
Não há como responder a estas questões, conciliando com a crença tradicional, numa Lei Universal justa e sábia, se considerarmos uma vida única para cada criatura.
O ateísmo e o materialismo são consequências inevitáveis da rejeição às crenças tradicionais, surgindo, naturalmente, pela recusa inteligente a uma fé cega num Ser que, aparentemente, preside aos factos da vida sem qualquer critério de sabedoria, amor e justiça.
A cosmovisão espiritualista, alicerçada no conhecimento das vidas sucessivas, onde residem as causas mais profundas dos nossos problemas actuais traz-nos respostas coerentes. O conceito de “reencarnação” propicia uma ampla lente através da qual poderemos enxergar a problemática da vida.
As aparentes desigualdades, vivenciadas momentaneamente pelas criaturas, têm justificativa nos graus diferentes de evolução em que se encontra no momento. Além disso, sabe-se, pelas leis da reencarnação, que cabe a todas as criaturas um único destino: a felicidade.
A evolução inexorável é feita pelas experiências constantes e a aprendizagem decorrente. Os actos da criatura ocasionam uma sequência de causas e efeitos que determinam as necessidades da reencarnação, a si própria, em tal meio ou situação. Há colheita obrigatória, decorrente de livre semeadura, e sempre novas oportunidades de semear.
Cada ser leva para a vida espiritual a sementeira do passado, trazendo-a consigo, ao nível celular e do inconsciente, ao renascer. Se uma existência não for suficiente para corrigir determinadas distorções, diversas serão necessárias para resolver uma determinada tendência, é a longa caminhada da vida.
Os nossos actos do dia-a-dia, por sua vez, são também novos elementos que se juntam ao nosso património energético, pois os arquivos que criamos são sempre ao nível de campos de energia, influenciando intensamente, atenuando ou agravando as desarmonias energéticas estabelecidas pelas vivências anteriores.
A teia do nosso destino, portanto, não é exclusivamente determinada pelo nosso passado. O livre arbítrio que possuímos também tece os finos fios desta teia, a cada momento, num dinamismo sempre renovado.
A diversidade infinita das aptidões, ao nível das faculdades e dos caracteres, tem fácil compreensão. Nem todos os espíritos que reencarnam têm a mesma idade, milhares de anos ou séculos pode haver na diferença de idade entre dois seres humanos. Além disto, alguns galgam velozmente os degraus da escada do progresso, enquanto outros sobem lenta e preguiçosamente.
A todos será dada a oportunidade do progresso pelos retornos sucessivos. Necessitamos passar pelas mais diversas experiências, aprendendo a obedecer para sabermos mandar; sentir as dificuldades da pobreza para sabermos usar a riqueza. Repetir muitas vezes para absorver novos valores e conhecimento. Desenvolver a paciência, a disciplina e o desapego aos valores materiais.
São necessárias existências de estudo, de sacrifício, para crescermos em ética e conhecimento. Voltamos ao mesmo meio, frequentemente ao mesmo núcleo familiar, para reparar os nossos erros com o exercício do amor. Deus, portanto, não castiga nem dá prémios; é a própria Lei da Harmonia que preside à ordem das coisas.
Agirmos de acordo com a natureza, no sentido da harmonia, é prepararmos a nossa elevação, a nossa felicidade. Fazendo-nos conhecer os efeitos da lei da responsabilidade, demonstrando que os nossos actos recaem sobre nós mesmos, estaremos a permitir o desenvolvimento da ordem, da justiça e da solidariedade social tão almejada por todos.
Repito-me de outros textos: é para entender tudo isto que estudo astrologia. E para entender outras coisas.
33 comentários:
António, preciso dizer que eu comecei a acreditar em Deus-Universo novamente quando uma amiga leu meu Mapa Astral e vi os cuidados extremos que a Grande Inteligência tinha comigo e com todos os seres! Aos poucos começava a entender a Lei da Ressonância...
Outra coisa é que na verdade psicólogos, terapeutas.. são os religiosos com outros nomes, pois acredito que tudo seja espiritualidade, mas o Grande Conhecimento Original foi fragmentado pelo ego humano...
E por fim que MARAVILHA de texto! Enriquecedor e Mensageiro!
Abraço!
Meu querido António, mais uma vez estas palavras fazem todo o sentido para mim...e sobre isso já falámos! Situações perfeitamente dispares entre pessoas, umas sem qualquer tipo de problema, outras cheias deles...outras com casamentos felizes e outras sós e sem saberem sequer o significado disso....e isso eu apesar de tudo nao consigo entender..nem mesmo com a justificação das re.encarnações em que vimos para vivenciar aquilo que não foi conseguido...
Não entendo! Se por um lado creio mesmo que há coisas que nos chegam na vida para uma aprendizagem e crescimento.....quando passa tempo demais..deixa de ser aprensizagens para ser martirio e isso cria uma bola de neve de sofrimento e até de alguma revolta de porquê tanto se já se percebeu e se mudou....
Enfim, isto dava conversa p skype, mas nem me atrevo...
Gosto muito de si
Beijos muitooooos
DULCE BENTO
Bom dia António,
Bem-Hajas ;)
Este post chegou às minhas células...
Beijo e bom fim de semana
William
Fiquei encantado ao saber a sua história pessoal de como chegou até ao seu Deus. Muito agradecido pela suas palavras.
Abraço.
António
Querida Dulce,
Como a compreendo.
«quando passa tempo demais..deixa de ser aprendizagens para ser martírio e isso cria uma bola de neve de sofrimento»
Esta frase é exemplar daquilo que se sabe. Implica ausência de aceitação. Enquanto for isso que a nossa mente cria para nós, é mais disso que iremos viver prolongadamente.
São os mistérios da vida.
Beijos.
António
Maria Paula
Muitos beijos. Vou escrever-te.
António
Finalmente bom dia António querido!
Digo finalmente pois não consegui deixar meu comentário antes por falta de sinal da net...acho que controle por conta do evento da NATO chegou em Ubatuba!!!hehehe
Levei para casa este seu texto ontem à noite e ainda antes de dormi li-o com muita calma. Magnífico texto.
Sabe bem o quanto conheço este departamento!!!
Parabéns!
Que seja lido por muitos e muitos leitores!
Irei partilhar.
Beijo grande para um dia excelente.
Astrid Annabelle
Astrid,
Bom dia. Agradeço as palavras e também espero que seja lido por muitas pessoas. Para já vai ficar por aqui, no topo, até sábado à meia-noite, em que sairá um post conjunto com a Ana Cristina e a Magda e o site da Escola de uma iniciativa nossa, a nível de astrologia. Aliás, os leitores muito atentos podem já ver o que se passa, pois tanto aqui, como na Escola, já há links sobre o assunto.
Até logo.
Beijos.
António
António
Este foi dos textos que mais gostei de ler aqui.
Faz-me confusão aquelas pessoas que pensam que quando se morre, acaba tudo. Deve ser muito assustador pensar assim!
Eu acredito plenamente na reencarnação. Não é porque a ideia é romântica e reconfortante, dando-nos a hipótese de continuidade, mas porque as minhas vidas passadas estão marcadas a fundo na minha memória.
Às vezes, até tenho vergonha de dizer isto, porque parece "demais", mas recordo-me com muitas saudades do meu grande amado de outra vida.
Ele era bonito, carinhoso e muito protector comigo. Era um homem forte, de cabelo muito escuro, que lhe dava pelo pescoço. Acho que se chamava "Christian", ou algo semelhante.
Recordo-me também de um fim de vida na profunda tristeza e solidão numa cidade cinzenta onde não conhecia ninguém. É a recordação mais triste que tenho.
Ainda hoje, sinto um desconforto que não sei explicar à hora do lusco-fusco, e vem-me sempre à memória esse episódio.
Também me recordo de um quarto antigo, com papel de parede florido e uma cama encostada à parede. Era muito bonito.
Sei de que lado ficava a janela e a porta. Não tenho é a certeza da parede onde estava encostada a cama.
Lembro-me da existência de bonecas nesse quarto onde batia um sol amarelado de fim de tarde.
Acredite, se quiser. :)
Mesmo que não quisesse acreditar na reencarnação, eu não tinha como negá-la!
Beijo
Antonio
Perfeita a sua colocação, não poderia ser melhor.
Todos os efeitos são originados de uma causa. Se existe a formação de uma bola de neve dificultando a caminhada é porque a causa não foi dissolvida. E necessário realmente uma sucessão de vidas para que a evolução do ser, seja sempre uma oportunidade a mais de crescimento. Maravilhoso o seu texto.
Paz e luz.
Boa tarde António Rosa.
Apenas ara o saudar por este texto.
Lembrei-me de Einstein: "Deus não joga aos dados com o Universo".
Um abraço,
Filomena
António...na mouche.
Estava a precisar de reler estes conceitos, que são aquilo em que acredito e sempre acreditei mesmo antes de ter estudado e acedido à informação que fundamenta esta crença...
Já tive alguns insights de vidas passadas, e já identifiquei alguns dos pontos chaves que vim cá trabalhar. Parece que andei a brincar em algumas passagens por aqui ;) A semana passada tive um sonho muito real em que me foi dito que era bastante urgente aceder aos meus registos Akáshicos...
Como uma amiga terapeuta me disse uma vez, o meu caminho nesta encarnação seria sempre á força de pulso, pois eu tinha que ganhar a estrutura necessária que havia perdido com algumas facilidades que tivera em outras vidas...e eu sei que se assim for, e se em dada altura firmei os meus contractos/objectivos para esta vida, é porque tenho a força necessária para ser bem sucedida.
Este teu texto é sublime António...
Namasté
Boa tarde Antônio
Muito esclarecedor e amoroso seu texto. Obrigada!
Eu já lhe contei das dificuldades do meu mapa, quer dizer, dessa encarnação. Sabe o que sinto? Que essa aceitação é uma escolha diária. Minha dificuldade maior é no bem_sentir.
Como uma pedra de Sísifo. Sempre se tende a voltar atrás. É assim para todo mundo?
Luciene
Legal
e feliz dia do homem
aqui: http://justoedigno.blogspot.com/2010/11/feliz-dia-do-homem.html
aqui: http://soap-oprah.blogspot.com/2010/11/from-heaven-without-wings-capitulo-07.html
e aqui: http://28.media.tumblr.com/tumblr_lamgg7y42t1qzhm51o1_400.gif
Olá Hazel,
Claro que acredito no que contou. O acreditar na reencaranação, hoje em dia, é bastante pacífico. É do nível do comum. O que é mais difícil das pessoas entenderem é a razão dessas reencarnações. E, sobretudo, porque escolhemos ter «esta» reencarnação.
Beijo
António
Élys,
Pelo que conheci do seu blogue, você é um praticante da doutrina espiritualista. Isso faz de si uma pessoa aberta a estas ideias. Muito agradecido pelas suas palavras.
Abraço
António
Olá Filomena,
Muito obrigado pela sua Presença.
Beijos
António
Siala,
E quem não andou a brincar nessas vidas passadas? Todos, mas todos mesmo.
Importa é o que tu pensas e não o que os terapeutas dizem.
Beijos
António
Lucienne,
Muito obrigado por ter vindo.
Beijos
António
Serginho,
O que já me ri com a 3ª foto.
Abraço
António
Amigo!!!
Como disse Astrid, que este magnífico texto seja lido por muitos!!!
Resume tudo em que acredito. Em que sei! Reencarnação e carma pra mim são fatos e não crenças. Já tive muitas provas disso em minha vida. E vc sabe como geminianos mentais precisam de provas...
grande abraço
Mestre, grat pela partilha. É sempre bom ler o que escreve. Vou partilhar, porque também eu senti que tem que ser lido por toda a gente.
Abraço, coração a coração.
Beijinho com muito carinho
Marcelo
Muito agradecido.
Abraço.
Raquel
Um grande beijinho.
Antonio, só para avisar que este foi para as leituras luminosas na barra lateral do Energia Vital ;)
Namasté!
enquanto lia o texto, apontava aqui em conversa com o Saulo exatamente esta visão que é a minha visão:
"a cosmovisão espiritualista, alicerçada no conhecimento das vidas sucessivas, onde residem as causas mais profundas dos nossos problemas actuais traz-nos respostas coerentes."
Siala, querida
Muito obrigado. Vou lá espreitar.
Beijos.
Márcio,
Essa é a minha experiência desde há muitos, muitos anos. Ainda tinha o cabelo escuro e a tua juventude.
Fiz imensa terapia, análise, 18 meses seguidos de regressões, estudei (e estudo) astrologia e tornei-me num descrente da espiritualidade lindinha, daquela que se vê muito no Facebook.
Só à pala de 'pancada' é que aprendi, pois pertenço à geração da Escola do Sofrimento. Foram perdas sucessivas dos 19 aos 30: pai, filho, mulher, doença muito prolongada, 8 operações, etc.
Tive que ir lá bem atrás (vidas passadas) para entender a relação que hoje tenho com a espiritualidade e comigo mesmo.
Não tem sido fácil, mas por volta dos 48 anos comecei a sossegar e a 'observar' os outros e tive então uma conversa definitiva com Deus. Foi mesmo definitiva, porque a partir daí, concluí que ele era muito bacana e ficámos amigos. Hoje, conversamos de outras coisas e vou escrevendo textos como este, mas não tenho a certeza se são da minha cabeça ou se alguém me sussurra.
Longa vida para vocês, meus queridos.
António
Já pensou em publicar em livro estes textos que lhe são sussurrados pelo Espíritos Iluminados?
em outras palavras (porque, às vezes sou excessivamente metafórico): o que você tem publicado em livro? Já pensou em relatar diretamente essas experiências?
Olá Márcio
Muito obrigado pela pergunta, que já tem sido feita em outras ocasiões e a minha resposta é sempre esta: não tenho nenhum livro publicado nestas áreas metafísicas. Nem tenciono publicar. Explicarei porquê. Tenho publicados livros de astrologia e pesquisas em orações tradicionais de língua portuguesa. E, há muitos anos, sob pseudónimo, livros esotéricos, de natureza tutorial.
Tenho Júpiter em Aquário na casa IX, a área das publicações. Nasci no seio de uma família que tinha uma gráfica em Moçambique, onde também produziam livros. Estudei tirei o curso de Literatura Moderna e Comparada (hoje são 2 cursos distintos). Mais tarde, como estudante-trabalhador, tirei outro curso naquilo que hoje se chama 'Gestão'.
Em Moçambique ainda trabalhei 3 anos numa coisa chamada Instituto do Livro e do Disco. Vim para Portugal em 1979. No ano seguinte comecei a trabalhar numa editora portuguesa chamada Publicações Europa-América, onde fiz carreira, tendo chegado nos anos 90 a director editorial dessa casa.
Quando fiz 48 anos, comecei a sentir necessidade de me expressar por mim próprio e despedi-me de onde estava e abri a minha própria editora, o 'Anjo Dourado' em 2000. Especializada em temas espirituais, metafisicos, esotéricos e neste 10 anos publiquei cerca de 120 livros, mantendo a empresa sempre como micro, onde somos apenas 4 os que lá trabalhamos.
Tive oportunidade de publicar inúmeros livros de outros autores, nesta área dos 'sussurros' dos Espíritos elevados. E aprendi muito, a nível de divulgação e comercialização destes temas. E cheguei a uma conclusão: em Portugal só se vendem autores estrangeiros consagrados nestas áreas. Os autores de língua portuguesa (também publiquei brasileiros) têm pouca repercussão e o investimento é elevado, isto sem falar na convicção de todos os autores (todos mesmo) que os seus livros eram os melhores do mundo e que se iriam vender muito por serem muito necessários (o chamado ego espiritual).
Depois, comparando tudo, verifiquei que os temas eram sempre os mesmos e, por isso, notar-se um cansaço por parte do público comprador.
E é neste contexto que eu penso sobre os meus próprios escritos. Seriam mais, do mesmo. Decidi não publicar nada em livro e passei a usar o blogue como forma de emissão de mensagens. Se for às etiquetas do meu blogue encontra lá assim: 'auto-ajuda', 'espiritualidade', 'metafísica'.
Tenho consciência que os que publiquei até à data têm funcionado junto dos leitores. E não têm que gastar dinheiro com eles.
Ultimamente, tenho pensado em reunir todos num ebook e oferecer á comunidade que queira fazer o download e daí lavo as minhas mãos.
Até porque tenho uma forma de escrever que até a mim me deixa, por vezes, baralhado. Surgem frases. Vou anotando. Isto pode demorar dias ou semanas. Vou juntando, ultimamente no meu blog-teste. Um dia, começo a ler e ordeno as questões, dando-lhes forma. Os textos não me saem seguidos e certinhos.
Abraço, Márcio, e muito agradecido,
António
Márcio,
Escrevi isto:
«Ultimamente, tenho pensado em reunir todos num ebook e oferecer á comunidade que queira fazer o download e daí lavo as minhas mãos.».
Esqueci-me de dizer que seriam gratuitos. seria mesmo uma oferta à comunidade.
Antônio
você não vai entender o porque mas preciso dizer a você o seguinte: ler esta resposta aqui me aguardando conseguiu arrancar um sorriso meu.
Conversaremos ainda mais sobre estas questões que você aborda.
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