skip to main |
skip to sidebar
Este texto circula na net há muito tempo e é bastante conhecido. Já o tenho há 4 anos. Ninguém conhece o seu autor. Há alunos meus que se devem recordar de uma aula de Plutão, em que utilizei este texto como base para o tema plutónico da renovação e transformação.
A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos! Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão...
Aos 40 anos ela está com as unhas compridas e flexíveis e não consegue mais agarrar as presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo curva-se. Apontando contra o peito estão as asas envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas. Voar já é precário e muito difícil.
Então a águia só tem duas alternativas: 1) Morrer ou 2) Enfrentar um doloroso processo de renovação que irá durar 150 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e recolher-se num ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico no paredão até conseguir arrancá-lo.
Após arrancá-lo, espera que nasça o novo bico, com o qual vai arrancar as suas unhas demasiado compridas e flexíveis. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses neste processo de transformação sai para o famoso voo de renovação e para viver então mais 30 anos.
Na nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação arrancando o que há de velho no nosso mundo primordial e subterrâneo. Os trânsitos de Plutão são férteis nestes acontecimentos.
Para que continuemos a voar um voo de vitória, devemos desprender-nos de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.
Apeteceu-me publicar este texto, pois tenho estado a preparar um longuíssimo artigo sobre o trânsito de Plutão na minha casa 8 (desde 2004) que mais tem parecido com o arrancar das penas e das unhas da águia. Não tem sido fácil purgar as energias obscuras e absolutamente primevas que carrego no meu subterrâneo.
O voo da águia
Este texto circula na net há muito tempo e é bastante conhecido. Já o tenho há 4 anos. Ninguém conhece o seu autor. Há alunos meus que se devem recordar de uma aula de Plutão, em que utilizei este texto como base para o tema plutónico da renovação e transformação.
A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos! Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão...
Aos 40 anos ela está com as unhas compridas e flexíveis e não consegue mais agarrar as presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo curva-se. Apontando contra o peito estão as asas envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas. Voar já é precário e muito difícil.
Então a águia só tem duas alternativas: 1) Morrer ou 2) Enfrentar um doloroso processo de renovação que irá durar 150 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e recolher-se num ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico no paredão até conseguir arrancá-lo.
Após arrancá-lo, espera que nasça o novo bico, com o qual vai arrancar as suas unhas demasiado compridas e flexíveis. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses neste processo de transformação sai para o famoso voo de renovação e para viver então mais 30 anos.
Na nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação arrancando o que há de velho no nosso mundo primordial e subterrâneo. Os trânsitos de Plutão são férteis nestes acontecimentos.
Para que continuemos a voar um voo de vitória, devemos desprender-nos de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.
Apeteceu-me publicar este texto, pois tenho estado a preparar um longuíssimo artigo sobre o trânsito de Plutão na minha casa 8 (desde 2004) que mais tem parecido com o arrancar das penas e das unhas da águia. Não tem sido fácil purgar as energias obscuras e absolutamente primevas que carrego no meu subterrâneo.
25 comentários:
António,
Melhor 'dica' para este novo ano não poderias dar.
Estamos, muitos, neste processo de 'mudança' de pele.
Continuemos a subir a montanha, sim, mas deitando fora as pedras que ajuntámos e carregámos na mochila.
Alcemos voo, cara Águia Companheira!
Até breve (ainda não me recompus da gripe que está operando na minha mudança de pele e me obriga a recolher-me no 'ninho')!
Um beijo,
Lucy
Até arrepiei... águia / escorpião ; )
Boa noite António
O texto diz muita coisa em palavras simples. Por vezes, temos de facto de deixar para trás coisas boas e más e seguir mais leves, mais renovados e porque não dizer, voando mais alto no céu azul com a esperança de um futuro melhor.
Um resto de domingo feliz.
Adelaide Figueiredo
Olá Lucy
Exactamente isso: alcemos voo, cara Águia Companheira.
Um beijo
Joana
Exacto: águia/escorpião. Que curioso, não é?
Olá Adelaide,
E é nesse processo de deixar para trás que habitualmente sofremos.Mas vale a pena.
Sim... a morte no escorpião é mais literal (acho...) na águia pode então haver mesmo um renascimento. Agora entendo melhor a 'queda' do símbolo... de águia a escorpião.
Joana,
Como muito bem sabe, Escorpião é o signo.
A águia trata da Fénix renascida e isso é coisa de Plutão.
=)
Sim António... falava das representações mais ancestrais do próprio Signo de Escorpião como Águia. Na Esfinge de Gizé p. exemplo (a figura é a cruz fixa, uma mistura de Touro, Leão, Águia e Humano) ... e no Antigo Testamento acho que também aparece. Gostava de descobrir em que momento a Fénix 'Egípcia' passou a Escorpião.
Au o_0
Bolas, deve doer.
Não fazia a mais pequena ideia sobre isso. É fascinante.
Olá António
Não sabia que era assim, é fascinante e doloroso
Até na idade - 40 anos - não está muito longe da quadratura de Plutão a Plutão Natal.
Fico ansiosa por esse texto de Plutão que estás a preparar ou não será para divulgar?
Beijinhos
Joana
Ficaria muito feliz em ter conhecimento do resultado das suas investigações.
Obrigado.
Dunyazade
Para a águia deve ser uma experiência terrível. Mas fá-lo voluntariamente.
Para nós, humanos, também não é fácil.
Patrícia
Ninguém fica indiferente a um trânsito de Plutão, apesar de em determinadas condições ele funcionar com maior facilidade.
O artigo é para publicar, mas será tão longo e tão intenso que pode chocar os leitores, por isso, quando o publicar recomendarei que não o leiam. Ficará para memória futura.
Oi, Antonio (xará do meu pai; ah que saudades do velhinho..), comecei a ler o seu blog há pouco tempo e gosto muito. Aproveito para dizer que o link "siga seu blog" não está funcionando.
A propósito, não concordo muito com essa frase, não.. Aliás, tenho muitos poréns com essa "net" e suas nomenclaturas. ;-)
Ai, acabei não explicando direito: a frase sobre a qual me refiro é essa aí de cima "anonimato.. ..". Acho que é um direito sim, e isso chega a ser tremendamente redundante porque um "não-anônimo" continua sempre sendo um anônimo. Ninguém precisa usar o nome, sobrenome, foto e tudo mais aqui. Eu já tive dois blogs (apago e volto) e conheço essa net.
Cara Gi,
Muito agradecido pela sua visita. Já notei que actualmente não possui blogue.
Lamento discordar de si que o «anonimato» seja um direito, mas sim um privilégio.
«Privilégio» no sentido dos donos da casa (blogs) aceitarem comentários anónimos e, como tal, quem chega deve usar da mesma cortesia e educação como se o trato fosse na vida real.
Como sabe, há muitas pessoas que abusam da condição do anonimato.
Emitir uma opinião é saudável, mesmo que seja contrária.
Neste meu blogue não faço censura aos comentários e nem sequer tenho «moderação». As pessoas são livres de escreverem o que entenderem... com educação e bom trato.
Venha sempre e comente como entender. Já vi que segue um dos blogues que eu mais aprecio - o do Rodolfo.
Abraço
António
António... isto foi o que lhe tinha contado... o que ouvi alguém explicar na mercearia onde vou ; ) : ) Essa pessoa falava numa 'queda' do símbolo... de Águia a Escorpião. Mas não entendi em que época. Como Escorpião é um animal do deserto se calhar foi mesmo no antigo Egipto... mas em que contexto ??? Não faço ideia. Se algum dia essa informação vier ter comigo logo lhe contarei.
Joana
Gostaria de saber mais sobre essa linha de pensamento.
Um P.S.: a frase no cabeçalho já foi alterada... :)
Beijo
"Decifra-me ou devoro-te" ... é o que dizem da Esfinge...
António, também não sei nada sobre isto... depois de ouvir falar na mercearia fiz uma pesquisa rápida na net em Português e Inglês - Esfinge / Sphinx + nomes dos signos fixos. Encontram-se vários textos... O que mais gostei foi este: http://www.hermetic.com/osiris/onthepowersofthesphinx1.htm
"to Know, to Will, to Dare and to Keep Silent"
(Aquário, Touro, Leão, Escorpião)
P.S. Cabeçalho da N~L ?
Olá António, tambem já conheço este texo do voo da águia e associo a Plutão.
Trãnsformação sempre foi a palavra chave da minha vida.
Tenho Plutão na minha casa 1 em Virgem a fazer quadratura com Marte em gémeos no meio do céu.
Não tem sido Fácil
Um Abraço
Oi, Antonio, eu sei que o "Blogger" define isso como sendo um privilégio. O dono tem direito sempre e sempre, inalienável de excluir comentários. A minha única pinimba é com a palavra "privilégio" que, no caso, acho apenas ser do "blogger" e do Google mesmo. ;-))
Rodolfo é muito gente boa. Ele e Yuzuru tiveram muita paciência comigo e minhas perguntas. Andei sumida por conta de mil problemas faz um bom tempo. Mas pretendo me dedicar mais ao estudo da Astrologia.
Abraço!
Olá Rui,
Viver sob a orientação de Plutão não é nunca tarefa fácil.
Cara Gi,
Tenho idade para pensar por mim próprio, por isso não sigo o que o Blogger ou o Google definem que o anonimato é um privilégio e não um direito. Penso por cabeça própria.
A natureza deste blogue não atrai muitos comentários - tal como vejo em outros blogues mais generalistas -, e até tenho a sorte de atrair leitores e comentadores civilizados e educados que deixam comentários coerentes e simpáticos, mesmo que discordem dos assuntos tratados.
No entanto, o oposto também já aconteceu. Insultarem baseando-se em anonimato.
Também sei que tudo é relativo, muito relativo mesmo, pois qualquer pessoa pode criar uma identidade sob pseudónimo. Isto, sim, é um direito. Mas têm sido pessoas sensatas que deixam comentários oportunos em função do post.
Já deve ter percebido que uso o meu nome verdadeiro (sou bastante localizável em Portugal), não uso moderação e nem sequer uso aquela barreira das letras para o tal spam, que encontro na maioria dos blogues e com as quais «embirro» :)
Sou bastante desconhecedor de astrologia tradicional ou medieval, mas tenho aprendido muito com o Rodolfo e o Yuzuru. Nunca deixei comentários ao Yuzuru, mas ao Rodolfo deixo um ou outro comentário.
Abraço
É António
Estou com Plutão eternamente na casa 1 quadrando Vênus, posso garantir que é no mínimo sufocante e desgastante, é partir para o desapego, pois no ascendente ele se opôs a Lua durante anos , e ali foi bem dolorido mesmo uma revolução silenciosa emocional, agora espero a quadratura monstro que fará, e têm muito mais por vir pois ele pega meu Stellium Vênus/Plutão/Sol/Marte/Urano,mas fica para os próximos anos enquanto isso vou aprendendo a deixar ir...não tem escapatória com Plutão não...cada passo dele ando trocando de pele, bico e unhas...rs
abraço
Enviar um comentário