A viagem da vida # 2 - [FC/MC – Peixes/Virgem - Asc/Dsc – Capricórnio/Câncer]

19 de junho de 2008 ·

Os quatro pontos angulares do nosso mapa formam uma cruz. Todos nós temos a nossa origem em baixo, no FC (Fundo do Céu), dirigimo-nos para a parte mais elevada do nosso mapa, o MC (Meio do Céu), desenvolvendo a nossa identidade através do Asc. (Ascendente), no sentido de interagirmos com os outros, no Dsc. (Descendente), a nossa polaridade. Os signos que lá estão apontam um propósito maior. A cruz natal em que estão presentes dois modos diferentes, devido a haver signos interceptados, coloca questões mais complexas para a pessoa. Por exemplo, quem tenha esta hipótese de cruz no mapa [modos mutável e cardinal], sempre do FC para cima e do Asc. para a direita, pode apresentar algumas destas características:

(FC - Peixes) Na infância e princípios da adolescência sente-se como vindo de uma galáxia distante (o que até pode ser verdade). Vive o mundo das incertezas. A oscilação natural entre o interno e o externo encontra canalização adequada através de uma acção por iniciativa própria. (MC - Virgem) A ordem interior (Virgem) associada ao seu destino, convida a diferenciar-se, a separar o que lhe é próprio, do que lhe é alheio. Encontra o seu propósito ao aprender a melhorar a sua sintonia interior com a realidade. Vem aprender a condição inata para “guiar”, podendo ascender à “maestria”. A pessoa escolherá o modo como o fará e o seu horóscopo dará indicações preciosas nesse sentido.

(Asc. – Capricórnio / Dsc. – Câncer) Quando a consciência começa a despertar para as energias dos Ascendente – Descendente, pode encontrar, numa primeira fase, outros que despertam em si a desconfiança. O vínculo passa a ser prudente, evitando a entrega, até sentir-se segura, sempre com a expectativa de poder gerar compreensão e amparo. A saudade de um calor afectivo na infância, encurta as distâncias com os outros, mas a sua dificuldade em expressar esse afecto, pode alargar essa distância com esses outros. Esta é a experiência fundamental deste posicionamento. Só quando as energias dos dois eixos (FC-MC e Asc-Dsc) se harmonizam é que este Ser, um pouco mais tarde na vida, consegue apresentar a proposta de vivenciar o amor com serenidade, apresentando, em simultâneo a sua proposta de vida, que será de entrega aos outros, sendo reconhecido por estes. É o caminho estreito da sabedoria. Só através da Ordem Maior é que conseguirá enfrentar o seu verdadeiro destino, escolhido pelo seu próprio livre-arbítrio. No entanto, a experiência da realização do propósito nunca está completa, em nenhum ser humano. Vai mesmo até ao último micro-segundo, em que exala definitivamente, a energia da vida na crosta terrestre.


12 comentários:

Ana Cristina disse...
19 de junho de 2008 às 08:54  

Fascinante António, muito obrigada, meu sonho de vida; que um dia todos e cada um por sua via tenha noção e se empenha na tarefa de fazer aquilo que lhe pertence por vocação.

Abraço
Ana Cristina

Unknown disse...
19 de junho de 2008 às 11:11  

Olá Ana Cristina,

É muito bom fazermos aquilo que gostamos e para o qual nos sentimos vocacionados. A questão reside é se sabemos fazer bem.

Abraço

António

Ana Cristina disse...
19 de junho de 2008 às 12:52  

António se fazemos aquilo para o qual somos vocacionados atingimos a excelência. Por vezes não nos ouvimos e ao que queremos fazer e fazemos o que os outros esperam de nós :-) ou determinaram.

Abraço
Ana Cristina

Anónimo disse...
19 de junho de 2008 às 13:45  

António gostei muito de ler este post. Duas pessoas que me são queridas têm esta cruz nos seus mapas e idenifico-as totalmente com o que descreves.
Bjs

Unknown disse...
19 de junho de 2008 às 13:57  

Olá Patrícia,

Tenciono fazer a tua cruz, na próxima semana. Aos poucos irei fazendo de várias pessoas que por aqui passam.

Um beijinho

António

Unknown disse...
19 de junho de 2008 às 14:00  

Ana Cristina,

"Por vezes não nos ouvimos"

Acontece-me muito, isso. Infelizmente.

Ana Cristina disse...
19 de junho de 2008 às 14:27  

e há também quem ligue ao que ouve :-)

Ana Cristina

Ana Cristina disse...
19 de junho de 2008 às 14:44  

era para ser "não ligue", para que conste hoje tenho sido pródiga em erros do género, acho não deveria mesmo dizer mais nada :-)

Ana Cristina

Unknown disse...
19 de junho de 2008 às 15:16  

Nem lhe conto como andam as coisas por aqui. Trapalhadas. Mercúrio, apesar de directo, não faz nem recebe aspectos maiores de nenhum planeta. Até sábado as coisas andarão assim...

=)=)

Ana Cristina disse...
19 de junho de 2008 às 15:20  

sei e escrevi acerca...:-)

oh my... hoje queria começar do principio o dia :-) e apagar a parte feita até aqui.
Ana Cristina

Anónimo disse...
20 de junho de 2008 às 02:22  

Grande viagem...

Unknown disse...
20 de junho de 2008 às 07:28  

Olá Jasmim,

Esta é uma série de artigos que estou a preparar sob o título "A Grande Viagem", sendo os primeiros os referentes a várias pessoas que conheço e que visitam regularmente este blogue.

Fica já a saber que também farei a sua "Grande Viagem". A próxima (a #3) já tem destinatário e sairá na próxima semana. Provavelmente, a sua sairá na semana seguinte. Mas na véspera de a publicar, avisá-la-ei.

Fica assim combinado?

Beijinho

19 de junho de 2008

A viagem da vida # 2 - [FC/MC – Peixes/Virgem - Asc/Dsc – Capricórnio/Câncer]

Os quatro pontos angulares do nosso mapa formam uma cruz. Todos nós temos a nossa origem em baixo, no FC (Fundo do Céu), dirigimo-nos para a parte mais elevada do nosso mapa, o MC (Meio do Céu), desenvolvendo a nossa identidade através do Asc. (Ascendente), no sentido de interagirmos com os outros, no Dsc. (Descendente), a nossa polaridade. Os signos que lá estão apontam um propósito maior. A cruz natal em que estão presentes dois modos diferentes, devido a haver signos interceptados, coloca questões mais complexas para a pessoa. Por exemplo, quem tenha esta hipótese de cruz no mapa [modos mutável e cardinal], sempre do FC para cima e do Asc. para a direita, pode apresentar algumas destas características:

(FC - Peixes) Na infância e princípios da adolescência sente-se como vindo de uma galáxia distante (o que até pode ser verdade). Vive o mundo das incertezas. A oscilação natural entre o interno e o externo encontra canalização adequada através de uma acção por iniciativa própria. (MC - Virgem) A ordem interior (Virgem) associada ao seu destino, convida a diferenciar-se, a separar o que lhe é próprio, do que lhe é alheio. Encontra o seu propósito ao aprender a melhorar a sua sintonia interior com a realidade. Vem aprender a condição inata para “guiar”, podendo ascender à “maestria”. A pessoa escolherá o modo como o fará e o seu horóscopo dará indicações preciosas nesse sentido.

(Asc. – Capricórnio / Dsc. – Câncer) Quando a consciência começa a despertar para as energias dos Ascendente – Descendente, pode encontrar, numa primeira fase, outros que despertam em si a desconfiança. O vínculo passa a ser prudente, evitando a entrega, até sentir-se segura, sempre com a expectativa de poder gerar compreensão e amparo. A saudade de um calor afectivo na infância, encurta as distâncias com os outros, mas a sua dificuldade em expressar esse afecto, pode alargar essa distância com esses outros. Esta é a experiência fundamental deste posicionamento. Só quando as energias dos dois eixos (FC-MC e Asc-Dsc) se harmonizam é que este Ser, um pouco mais tarde na vida, consegue apresentar a proposta de vivenciar o amor com serenidade, apresentando, em simultâneo a sua proposta de vida, que será de entrega aos outros, sendo reconhecido por estes. É o caminho estreito da sabedoria. Só através da Ordem Maior é que conseguirá enfrentar o seu verdadeiro destino, escolhido pelo seu próprio livre-arbítrio. No entanto, a experiência da realização do propósito nunca está completa, em nenhum ser humano. Vai mesmo até ao último micro-segundo, em que exala definitivamente, a energia da vida na crosta terrestre.


12 comentários:

Ana Cristina disse...

Fascinante António, muito obrigada, meu sonho de vida; que um dia todos e cada um por sua via tenha noção e se empenha na tarefa de fazer aquilo que lhe pertence por vocação.

Abraço
Ana Cristina

Unknown disse...

Olá Ana Cristina,

É muito bom fazermos aquilo que gostamos e para o qual nos sentimos vocacionados. A questão reside é se sabemos fazer bem.

Abraço

António

Ana Cristina disse...

António se fazemos aquilo para o qual somos vocacionados atingimos a excelência. Por vezes não nos ouvimos e ao que queremos fazer e fazemos o que os outros esperam de nós :-) ou determinaram.

Abraço
Ana Cristina

Anónimo disse...

António gostei muito de ler este post. Duas pessoas que me são queridas têm esta cruz nos seus mapas e idenifico-as totalmente com o que descreves.
Bjs

Unknown disse...

Olá Patrícia,

Tenciono fazer a tua cruz, na próxima semana. Aos poucos irei fazendo de várias pessoas que por aqui passam.

Um beijinho

António

Unknown disse...

Ana Cristina,

"Por vezes não nos ouvimos"

Acontece-me muito, isso. Infelizmente.

Ana Cristina disse...

e há também quem ligue ao que ouve :-)

Ana Cristina

Ana Cristina disse...

era para ser "não ligue", para que conste hoje tenho sido pródiga em erros do género, acho não deveria mesmo dizer mais nada :-)

Ana Cristina

Unknown disse...

Nem lhe conto como andam as coisas por aqui. Trapalhadas. Mercúrio, apesar de directo, não faz nem recebe aspectos maiores de nenhum planeta. Até sábado as coisas andarão assim...

=)=)

Ana Cristina disse...

sei e escrevi acerca...:-)

oh my... hoje queria começar do principio o dia :-) e apagar a parte feita até aqui.
Ana Cristina

Anónimo disse...

Grande viagem...

Unknown disse...

Olá Jasmim,

Esta é uma série de artigos que estou a preparar sob o título "A Grande Viagem", sendo os primeiros os referentes a várias pessoas que conheço e que visitam regularmente este blogue.

Fica já a saber que também farei a sua "Grande Viagem". A próxima (a #3) já tem destinatário e sairá na próxima semana. Provavelmente, a sua sairá na semana seguinte. Mas na véspera de a publicar, avisá-la-ei.

Fica assim combinado?

Beijinho

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