Portugal, o governo, as agência de rating e a quadratura no céu entre Úrano e Plutão

6 de julho de 2011 ·

Clicar para ampliar.
Em Portugal, a conversa geral nos media e nos cafés [em tons diferentes] é sobre a mão pesada das agências de rating que se abateu sobre o recém eleito governo do país. Uma das 3 poderosas agências [Moody's] que conseguem derrubar governos, classificou a dívida portuguesa como «lixo», com o que isso acarretará a milhões de pessoas. O primeiro-ministro português afirmou que sentiu como «um murro no estômago» esta decisão da Moody's que, aparentemente não tiveram em conta o fortíssimo trabalho de casa feito pelo governo, para cumprimento do memorando com a troika.

Fez-me impressão ver, ouvir e ler as declarações dos políticos e dos economistas sobre este assunto, pois puseram-se na condição de vítimas de memória curta.

O que me interessa aqui é fazer a análise astrológica da situação em geral. Uma situação que irá durar até 2017.

Entre 2011 e 2017, Úrano, em Carneiro / Áries e Plutão, em Capricórnio, farão uma enorme quadratura no mapa do céu, que durará todos estes anos. Esperam-se mudanças tremendas em todo o tipo de governos e organizações no nosso planeta. E, em nós, também. Aguardemos para confirmar. (Exemplos desta quadratura, aqui e aqui.)

Úrano em Carneiro/Áries [coisas repentinas, o inesperado, internet] a fazer funcionar a muito esperada quadratura [uma situação tensa e difícil, como esticar e rebentar] com Plutão em Capricórnio [o poder instituído]. Em signos cardinais, dando maior ênfase aos acontecimentos. Na prática deve-se interpretar como o «poder moderno» [Plutão] sendo confrontado com a «voz de Deus» [Úrano].

Vejamos apenas o caso português, para encurtar o texto.

Em Março de 2011, aconteceram as manifestações gigantescas auto-intituladas de «Geração à rasca», conceito que se expandiu por outros países. É sempre o novo [Úrano] a enfrentar o poder instituído [Plutão]. Em linhas gerais, seguiu-se o bota abaixo fulminante do governo Sócrates pelo actual partido no poder. É sempre para mexer e remexer. Haveria muitos exemplos a dar, mas creio que os praticantes de astrologia ficarão prevenidos para novas ocorrências que seguramente acontecerão por cá e no mundo. 

As manifestações tinham por alvo o governo Sócrates. O que era novo contra o poder instituído. Depois, apareceu o partido que actualmente está no poder a confrontar a pessoa de José Sócrates. O mesmo fenómeno: o que é novo contra o poder instituído.

Quem está no poder agora? Quem é o poder instituído agora [Plutão]? Aqueles que eram os «novos» [Úrano] no dia 20 de Junho, quando tomaram posse, como governo do país. Que aconteceu? Deixaram de ser «novos» e passaram a «poder instituído». Foram ontem confrontados por algo inesperado [Úrano]. E, agora? Vão todos fazer «análises objectivas», sem sucesso. Entretanto, quem se lixa é o mexilhão. E a procissão ainda vai no adro. 

Um apontamento: se estivermos atentos a outras notícias do mundo, percebemos que há um «grande plano» em acção significativo desta quadratura. Recordemos apenas estes casos 'inesperados' muito recentes: os EUA mataram Bin Laden e em retaliação, a Al-Kaeda, provocou o ataque bombista que matou 80 pessoas no Paquistão. Nesta quadratura, é sempre o «poder» [Plutão] a ser confrontado. Por exemplo: o «poderoso» Bin Laden, senhor da Al-Kaeda (sobrevieu a 10 anos de intensas buscas) foi confrontado e... foi abatido. O «poderoso» e atómico Paquistão, na prática, hospedeiro de Bin Laden e sua organização, foi confrontado dentro das suas fronteiras pela Al-Kaeda, a quem dava abrigo escondido e camuflado, e os seus cidadãos foram abatidos.

Esotericamente, haveria muito a dizer. Muito mesmo. Mudanças de paradigmas. De consciência colectiva. Muito mais, mas neste momento não me parece oportuno enveredar por aí, e é melhor deixar refrescar os ânimos.

.

5 comentários:

Ricardo Nuno disse...
6 de julho de 2011 às 18:12  

Vai ser giro vai... :D

Astrid Annabelle disse...
7 de julho de 2011 às 11:46  

Bom dia António!
Conforme prometi voltei para reler...
Me lembrei que ao fazer a análise para o ano de 2011 disse que não sobraria pedra sobre pedra. O novo terá que ser NOVO de FATO!
Belo texto, como de costume.
Beijo grande para um lindo dia!
Astrid Annabelle

Unknown disse...
7 de julho de 2011 às 11:55  

Olá Astrid,

A este texto muita gente assobiou para o lado, o que compreendo, pois há imensa dificuldade em nos separarmos das convicções políticas do momento. É tudo muito recente.

O NOVO de FATO vai surgir, sem dúvida, mas não com as pessoas que estão actualmente no PODER. Será com uma geração vindoura. :)))

Entretanto, vamos vivendo as mudanças na superfície da crosta terrestre.

Bom fim-de-semana.

Beijo

António

Táxi Pluvioso disse...
8 de julho de 2011 às 02:19  

Não são necessários astros para prever a bancarrota, ela é certa já há vários anos.

MARCELO DALLA disse...
8 de julho de 2011 às 13:20  

Me ocorreu que essa quadratura manda o seguinte recado: o novo deve vir, custe o que custar. Quanto maior a resistência, tanto pior será.
Acompanho tudo com muito interesse!!!!
abraço querido

6 de julho de 2011

Portugal, o governo, as agência de rating e a quadratura no céu entre Úrano e Plutão

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Em Portugal, a conversa geral nos media e nos cafés [em tons diferentes] é sobre a mão pesada das agências de rating que se abateu sobre o recém eleito governo do país. Uma das 3 poderosas agências [Moody's] que conseguem derrubar governos, classificou a dívida portuguesa como «lixo», com o que isso acarretará a milhões de pessoas. O primeiro-ministro português afirmou que sentiu como «um murro no estômago» esta decisão da Moody's que, aparentemente não tiveram em conta o fortíssimo trabalho de casa feito pelo governo, para cumprimento do memorando com a troika.

Fez-me impressão ver, ouvir e ler as declarações dos políticos e dos economistas sobre este assunto, pois puseram-se na condição de vítimas de memória curta.

O que me interessa aqui é fazer a análise astrológica da situação em geral. Uma situação que irá durar até 2017.

Entre 2011 e 2017, Úrano, em Carneiro / Áries e Plutão, em Capricórnio, farão uma enorme quadratura no mapa do céu, que durará todos estes anos. Esperam-se mudanças tremendas em todo o tipo de governos e organizações no nosso planeta. E, em nós, também. Aguardemos para confirmar. (Exemplos desta quadratura, aqui e aqui.)

Úrano em Carneiro/Áries [coisas repentinas, o inesperado, internet] a fazer funcionar a muito esperada quadratura [uma situação tensa e difícil, como esticar e rebentar] com Plutão em Capricórnio [o poder instituído]. Em signos cardinais, dando maior ênfase aos acontecimentos. Na prática deve-se interpretar como o «poder moderno» [Plutão] sendo confrontado com a «voz de Deus» [Úrano].

Vejamos apenas o caso português, para encurtar o texto.

Em Março de 2011, aconteceram as manifestações gigantescas auto-intituladas de «Geração à rasca», conceito que se expandiu por outros países. É sempre o novo [Úrano] a enfrentar o poder instituído [Plutão]. Em linhas gerais, seguiu-se o bota abaixo fulminante do governo Sócrates pelo actual partido no poder. É sempre para mexer e remexer. Haveria muitos exemplos a dar, mas creio que os praticantes de astrologia ficarão prevenidos para novas ocorrências que seguramente acontecerão por cá e no mundo. 

As manifestações tinham por alvo o governo Sócrates. O que era novo contra o poder instituído. Depois, apareceu o partido que actualmente está no poder a confrontar a pessoa de José Sócrates. O mesmo fenómeno: o que é novo contra o poder instituído.

Quem está no poder agora? Quem é o poder instituído agora [Plutão]? Aqueles que eram os «novos» [Úrano] no dia 20 de Junho, quando tomaram posse, como governo do país. Que aconteceu? Deixaram de ser «novos» e passaram a «poder instituído». Foram ontem confrontados por algo inesperado [Úrano]. E, agora? Vão todos fazer «análises objectivas», sem sucesso. Entretanto, quem se lixa é o mexilhão. E a procissão ainda vai no adro. 

Um apontamento: se estivermos atentos a outras notícias do mundo, percebemos que há um «grande plano» em acção significativo desta quadratura. Recordemos apenas estes casos 'inesperados' muito recentes: os EUA mataram Bin Laden e em retaliação, a Al-Kaeda, provocou o ataque bombista que matou 80 pessoas no Paquistão. Nesta quadratura, é sempre o «poder» [Plutão] a ser confrontado. Por exemplo: o «poderoso» Bin Laden, senhor da Al-Kaeda (sobrevieu a 10 anos de intensas buscas) foi confrontado e... foi abatido. O «poderoso» e atómico Paquistão, na prática, hospedeiro de Bin Laden e sua organização, foi confrontado dentro das suas fronteiras pela Al-Kaeda, a quem dava abrigo escondido e camuflado, e os seus cidadãos foram abatidos.

Esotericamente, haveria muito a dizer. Muito mesmo. Mudanças de paradigmas. De consciência colectiva. Muito mais, mas neste momento não me parece oportuno enveredar por aí, e é melhor deixar refrescar os ânimos.

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5 comentários:

Ricardo Nuno disse...

Vai ser giro vai... :D

Astrid Annabelle disse...

Bom dia António!
Conforme prometi voltei para reler...
Me lembrei que ao fazer a análise para o ano de 2011 disse que não sobraria pedra sobre pedra. O novo terá que ser NOVO de FATO!
Belo texto, como de costume.
Beijo grande para um lindo dia!
Astrid Annabelle

Unknown disse...

Olá Astrid,

A este texto muita gente assobiou para o lado, o que compreendo, pois há imensa dificuldade em nos separarmos das convicções políticas do momento. É tudo muito recente.

O NOVO de FATO vai surgir, sem dúvida, mas não com as pessoas que estão actualmente no PODER. Será com uma geração vindoura. :)))

Entretanto, vamos vivendo as mudanças na superfície da crosta terrestre.

Bom fim-de-semana.

Beijo

António

Táxi Pluvioso disse...

Não são necessários astros para prever a bancarrota, ela é certa já há vários anos.

MARCELO DALLA disse...

Me ocorreu que essa quadratura manda o seguinte recado: o novo deve vir, custe o que custar. Quanto maior a resistência, tanto pior será.
Acompanho tudo com muito interesse!!!!
abraço querido

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