Estas alterações forçar-nos-ão a reavaliar os nossos critérios a respeito "do que ouvir", "em que acreditar", "onde colocar as nossas atenções" e "a quem nos colocarmos à disposição".
Cooperação será a tónica de uma nova abordagem colectiva de relacionamentos hierárquicos, não como reacção à autoridade, mas como resposta às necessidades de se assumir a própria responsabilidade diante da vida que nos cerca. Paternalismos não mais caberão nas nossas expectativas: aquele ser austero, que mantém tudo nos trilhos, está a desaparecer.
Num primeiro momento haverá muito medo e insegurança, (já se nota no desemprego e na crise financeira e económica) mas com o tempo, as transformações das estruturas internas e externas mostrar-se-ão suportáveis e até benéficas, consoante formos percebendo que a transformação do que é velho em novo é inexorável, dolorosa e necessária. Sempre foi assim.
O poder será dos que têm "boa vontade", já que só será exercido na medida em que for permitido. Status será dos que souberem "Fazer" e souberem "Ser" e não apenas dos que sabem "Ter". "Ter" será substituído por "Ser" na escala de valores do inconsciente colectivo. Poder aquisitivo será um acessório, não mais uma premissa.
Dificuldades? Sim, muitas. Principalmente antes de termos estabelecido as nossas novas referências em termos de segurança e estabilidade.
Os ideais dos senhores da ilustração já foram abaixo; os ideais representados pelo sr. Bush estão a tremelicar. Os sistemas conhecidos entraram em colapso. Que sistema novo surgirá? Plutão ensinará.
Site da ilustração.
8 comentários:
Olá António
Os tempos difíceis estão anunciados. No entanto, pode ser que haja uma nova forma de ver as coisas, uma transformação. Quem sabe se para melhor? Talvez lentamente e ao longo do tempo as coisas se componham. Tento ser optimista.
Um bom fim de semana.
Abraço
Adelaide Figueiredo
Boa noite,
Fantástico! Os seus textos estão cada vez melhores! Já estão perto do que é perfeito...
Plutão sabe o que faz... que venha a sua vontade!
Até amanhã!
Beijinhos
Bom dia António!
Que matéria ótima!
A mudança é mais do que necessária.
Agora está começando a ficar bom!!!!
Não quero me despedir antes de agradecer seu comentário no meu blog sabendo que estava cansado de um dia bem cheio. Ainda não consegui lhe deixar uma resposta lá...coisas da net!
Um beijo.
Astrid
Olá Adelaide,
Interrompi um pouco a minha resposta aos exercícios, para vir aqui dar um abraço a todos.
Também sou optimista e por vezes ingénuo.
Acredito que só pode melhorar, pelo menos na noção que tenho dessas coisas.
Abraço
António
Maria Paula,
São os teus olhos que vêm como aceitáveis estes textos. Agradeço muito.
Um «plutãozinho» nunca fez mal a ninguém.
Beijo
António
Astrid,
É verdade que a mudança é mais que necessária. Estamos todos metidos nisso, infelizmente a passarmos pela crise que sempre antecede tempos desanuviados.
Beijo
António
António Rosa.
É o tempo. Subscrevo tudo o que traduz na sua análise.
Quero amar ainda os novos tempos, fazer talvez uma ligação histórica entre o ter sem ser e o ser tendo.
Um abraço
Caro Neo,
Certamente que acompanhará de perto todas estas mudanças e contribuirá para a evolução de todos.
Abraço
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