Na península Valdés (Argentina) pode ver baleias, pinguins e leões marinhos no seu habitat natural [roteiros de sonho]

11 de abril de 2011 ·


Avistamento de baleias-francas ao largo da península de Valdés.
Existem excursões diárias, seguras e muito bem organizadas.



Mapas de localização de Puerto Madryn e da peníssula Valdés.



Vista aérea da península Valdés.

Destino ainda pouco conhecido por portugueses e brasileiros que rumam à Argentina, a península Valdés já é reconhecida mundialmente como um santuário natural de primeira categoria e de suma importância não apenas para o ecossistema local, mas também para a economia dessa região da Argentina. A principal base turística para visitar o litoral deste magnífico eco-sistema é a cidade de Puerto Madryn. O grande chamariz, no entanto, é a possibilidade de observar de perto a fauna marinha patagónica. E o melhor lugar para esse encontro é a enorme península Valdés, reserva declarada património natural mundial pela Unesco em 1999 e que serve de área de reprodução para diversas espécies de mamíferos marinhos. 

A principal base turística para visitar o litoral deste magnífico eco-sistema é a cidade de Puerto Madryn.

Que visitar a partir de Puerto Madryn?

- Penúnsula Valdés (baleias-francas)
- Punta Loma (leões-marinhos)
- Punta Tombo (pinguins de Magalhães)
- Doradillo (baleias-francas)
- Museus


Fica aqui um endereço onde pode procurar diverso alojamento local.
Agências de turismo locais para as excursões de avistamento da fauna marítima.


Porto de Puerto Madryn



Madryn, uma cidade modernafoto: Alberto Patrian - daqui.

Puerto Madryn é a porta de entrada para a Península Valdés, um santuário ecológico no sul do Atlântico. Foi fundada em 1865 com a chegada de galeses que saíram da Grã-Bretanha fugindo das imposições e restrições feitas pela coroa inglesa ao País de Gales. O nome da cidade é uma homenagem ao galês Loves Jones Parry, o Barão de Madryn, originário da terra natal dos fundadores de Puerto Madryn. A Penísnula Valdés fica a cerca de 100 kms de Puerto Madryn. Cidade com ares de localidade litorânea europeia, muito limpa, com belas casas, vários barzinhos à beira-mar e ponto para a avistagem de baleias-francas.


Hotel Território, em Puerto Madryn. Vídeo do hotel, aqui.


Vale a pena visitar o Ecocentro -  http://www.ecocentro.org.ar/








Calendário da fauna na península Valdés


Península Valdés

Designada pela UNESCO como Patrimonio Natural da Humanidad, em 1999, constitui um dos atractivos mais importantes da Costa Patagónica dadas as caracteristicas biológicas e geográficas que a forman. Baleias francas, elefantes e lobos marinhos, pinguins de Magalhães, orcas, numerosas espécies de fauna terrestre, aves marinhas que se transformam nos protagonistas numa paisagem natural único e muito apreciado pelos amantes da natureza.

As tranquilas águas dos golfos Nuevo e San José na Península Valdés (Chubut) recebem cada ano, de junho a dezembro, a sua mais famosa e protegida visitante, e baleia Franco del Sur.

Em um espetáculo que se renova anualmente, estes mamíferos marinhos de 15 metros de comprimento e até 40 mil quilogramas, tomam posse das transparentes águas da Península de Valdés para se acasalarem e dar luz suas crias. Desde 1984 a Argentina a declarou Monumento Natural Nacional.

A Península Valdes, Argentina, é o melhor lugar para se avistar baleias francas austrais, pois elas reúnem-se em grande número entre Julho e Dezembro para o acasalamento. O passeio é feito com um barco inflável de casco rígido especialmente desenvolvido para esse tipo de actividade para evitar qualquer incidente com os animais.


«A baleia-franca-austral (Eubalaena australis) é uma das três espécies de baleia-franca, pertencente ao género Eubalaena. Estima-se que haja cerca de 7500 exemplares desta baleia espalhadas pelo sul do Hemisfério Sul, numa faixa compreendida entre os 30º e os 55º de latitude. Pode atingir os 18 metros de comprimento e as 80 toneladas de peso.

A caça indiscriminada deste tipo de baleia, devido à quantidade de óleo possuída por exemplar, deixou-a quase em perigo de extinção. Desde o século XIX, a população destes animais foi reduzida em 90%. Actualmente estima-se que exista uma população que oscila entre os 7500 e 8000 indivíduos. Durante o Inverno, as baleias escolhem as águas mais quentes do hemisfério sul para se reproduzirem, tais como os seguintes as costas da Península Valdés (na Patagónia), Austrália, África do Sul, Nova Zelândia, Moçambique e Brasil (Estado de Santa Catarina).»

No Verão do Hemisfério Sul estas baleias andam pela Antárctida, onde abunda o 'krill'. Quando começa o Inverno nesse hemisfério (Junho a Outubro) deslocam-se para o norte, para diferentes países, mas maioritariamente encolhem a península de Valdés para o seu berçário principal.

Fonte da informação, aqui.


O leão-marinho é um mamífero que vive em regiões de baixas temperaturas e alimenta-se principalmente de peixes (como o cherne e o arenque) e de moluscos.

Os leões-marinhos receberam este nome pois os machos adultos possuem uma pelagem diferente da das fêmeas: eles têm uma espécie de juba, como os leões. Além disso, como eles têm um rugido grave, acabaram sendo chamados de "leão".

A gestação de uma leoa-marinha dura em torno de 12 meses. Os filhotes chegam a medir 40 cm e, pelo fato de nascerem em terra, só aprendem a nadar depois de 2 meses de vida.

Os leões-marinhos já estiveram muito próximos da extinção. Entre 1917 e 1953, mais de meio milhão desses animais foi abatido por caçadores em busca de sua gordura e de seu couro, usado sobretudo na confecção de casacos. Com a proibição da caça, esses animais, que chegam a pesar 300 quilos e a atingir 3 metros de comprimento (fêmea 140 kg e os machos 300 kg), começaram a se recuperar. Mesmo assim, ainda sofrem com a poluição das águas e, principalmente, com a pesca realizada com redes. Seus maiores predadores são o homem, as orcas, e os tubarões.

Fonte, daqui.







pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) é um pinguim sul-americanocaracterístico de águas temperadas. A espécie habita as zonas costeiras da ArgentinaChile eIlhas Malvinas (ou Falkland Islands, em inglês, o idioma falado pelos habitantes desta ilha), migrando por vezes até ao Brasil no Oceano Atlântico ou até ao Peru, no caso das populações doOceano Pacífico. Estes animais são classificados no género Spheniscus juntamente com opinguim-das-galápagos e o pinguim-de-humboldt.
O pinguim-de-magalhães é uma ave de médio porte, com cerca de 70 centímetros de comprimento e 5 a 6 kg de peso. A sua plumagem é negra nas costas e asas e branca na zona ventral e no pescoço. A maior parte dos exemplares tem na cabeça uma risca branca, que passa por cima das sobrancelhas, contorna as orelhas e se une no pescoço, e uma risca negra e fina na barriga em forma de ferradura. Os olhos, bico e patas são negros.
Como todos os membros da sua ordem, o pinguim-de-magalhães alimenta-se no mar, à base depeixelulaskrill e outros crustáceos. Eles saem para caçar em pequenos bandos de 5 a 10 elementos e podem mergulhar até aos 90 metros de profundidade.
O pinguim-de-magalhães vive e reproduz-se em colónias muito populosas que partilham com outras espécies de pinguim, em particular com o pinguim-saltador-da-rocha nas Ilhas Malvinas. As aves são bastante fiéis a estes locais e há colónias na Argentina com mais de cem anos de história de ocupação. Durante a época de reprodução, que vai de Setembro a Fevereiro, os pinguins-de-magalhães formam casais monogâmicos que partilham a incubação e cuidados parentais. Os ninhos são construídos no chão à superfície ou em pequenas tocas. A fêmea põe dois ovos brancos que levam entre 39 a 42 dias a incubar. As crias são alimentadas por ambos os pais durante os dois meses seguintes, tornando-se independentes logo de seguida.
As populações de pinguim-de-magalhães sofreram um decréscimo de 20% ao longo das duas últimas décadas, em especial nas Malvinas, mas apesar disso o IUCN classifica a espécime como tendo um baixo risco de extinção.
Fonte, daqui.


16 comentários:

Isa disse...
11 de abril de 2011 às 15:21  

Ainda há bocado pensei em enviar-lhe um mail a perguntar quando acabavam as férias e, olhe, aqui o tenho. Obrigada pelo seu regresso.

Beijinhos

Filomena Nunes disse...
11 de abril de 2011 às 15:35  

Bem-vindo António Rosa. :))

O post é uma beleza.
Um dia destes agarro na mochila...

Um grande abraço <3

Filomena

Astrid Annabelle disse...
11 de abril de 2011 às 16:21  

Fantástico!
O post e a sua volta!!!!!
Quanto ao post é encantador e tudo que dá vontade de fazer é ir conhecer de perto.Vamos????
Assim como o Alê aprendi muito.
Um beijo grande para um lindo dia e feliz por sua volta António.
Astrid Annabelle

Unknown disse...
11 de abril de 2011 às 17:20  

Olá Isa,

Prazer em tê-la aqui. Sincronicidades lindas. Quero apenas corrigir uma ideia: não estive de férias. Apenas estive ausente da blogosfera e a 20% da internet. Aproveitei para aprofundar um pouco mais esta Argentina que tanto amo e onde adoria poder viver uma boa parte do ano. Por isso, haver tantos posts sobre este país, que tem um enorme significado para mim. Um dia ainda conto uma certa história sobre este tema (Argentina) para que se perceba porque tenho esta ligação tão especial.

Abraço~

A.

Unknown disse...
11 de abril de 2011 às 17:20  

Filomena,

Muito obrigado. Já não tenho saúde para mochilas, mas adoraria conduzir um grupo de amigos à Argentina que eu amo. Ok, concedo que se fiquem 3 dias em Buenos Aires!!!! Nem todos são tão amantes da Patagónia e Terra do Fogo como eu sou.~~

Beijos~

A.

Unknown disse...
11 de abril de 2011 às 17:21  

Alexandre,

Muito obrigado. Quem sabe se a vida nos junta numa viagem destas com amigos muito especiais. Seria maravilhoso. Alguém suspeita o que é meditar nos desertos patónicos, ou à beira dos lagos, ou na neve? Não regressaremos as mesmas pessoas.~~

Abraço~~

A.

Unknown disse...
11 de abril de 2011 às 17:22  

Querida Astrid

Só lhe digo que ao construir este post que demorou vários dias, assim como um que vai sair no dia 15, você esteve sempre presente comigo a construimos esta rota de sonho.

Deve ter recebido o meu email com novidades sobre a sua estadia me POrtugal.

Beijos
~
A.

Filomena Nunes disse...
11 de abril de 2011 às 17:35  

:))

Quem sabe o que nos reserva o futuro... entrego à vida..

Depois de-me notícias dessa viagem que, presumo, não deve ser para breve.

Abraço <3

Unknown disse...
11 de abril de 2011 às 18:49  

Filomena,~

Não deve ser para breve, não! :))

Mas enquanto há vida,, há esperança.

Astrid Annabelle disse...
11 de abril de 2011 às 19:16  

António querido!
:))))))))))
Eu acredito em milagres. Tanto sonhamos com algo que ao piscar os olhos tudo pode se tornar possível.
Não recebi o email...me reenvia please?!
Beijos
Astrid Annabelle

Astrid Annabelle disse...
11 de abril de 2011 às 21:20  

...já respondi agora!
Sempre é bom avisar...com o gmail não se brinca!!!!!!rss
Bjs
Astrid Annabelle

Cristina Neves disse...
12 de abril de 2011 às 12:41  

Olá, que bom tê-lo de volta! Arejar é sempre bom! Adorei o post de retorno.

Abraço,


Cristina Neves.

Luma Rosa disse...
12 de abril de 2011 às 23:30  

António, conheço a Patagônia!! Quando for não esqueça os óculos escuros e leve água, muita água! Valdés é a capital subaquática da Argentina, assim como aqui no Brasil é Arraial do Cabo e Fernando de Noronha. Ótimo lugar para mergulho!
A lembrança do que mais me impressionou foi de um esqueleto de baleia franca austral de quase 20 metros, bem na entrada da Estacion Ballenera, parque localizado em Puerto Madryn.
Ver a baleia branca austral viva é um pouco mais complicado. Você tem que ir de embarcação até Puerto Pirámides e colocar além de coletes salva vidas - porque as ondas que elas formam podem virar o barco - e capas de plástico, porque quando elas aparecem jogam água do mar para todo o lado - batem o rabo e saltam - Normalmente você tem que ficar esperando por horas que elas apareçam e às vezes nem aparecem, mas quando aparecem fazem a maior festa. Quando se cansam dos humanos, batem rapidinho em retirada!
Vale tudo por lá! Tenho muitas histórias para contar e se um dia for para aqueles lados, me avisa que te passo algumas dicas de locais.
Boa semana! Beijus,

Unknown disse...
13 de abril de 2011 às 13:47  

Cristina, um beijinho grato.

Unknown disse...
13 de abril de 2011 às 13:49  

Luma

Que belas dicas. Também já estive na Patagónia e na Terra do Fogo, mas nunca fui à península Valdes.

Quando lá voltar, entrarei em contacto consigo por email, para uma conversa mais ampla.

Muito obrigado. Beijo.

Trip to the wild world disse...
31 de maio de 2016 às 04:18  

Belíssima matéria sobre esse lugar em que a vida selvagem é abundante!!
Estive nesse paraíso a tempo atrás e pude testemunhar todo esse encanto de ver animais extraordinários tão de perto! Fiquei com o sonho de retornar algum dia para aproveitar melhor!! Gostaria de compartilhar um video das baleias em puerto madryn que tive a felicidade de filmar de um Drone a partir da praia.
https://youtu.be/VFPxTMdJSd4

11 de abril de 2011

Na península Valdés (Argentina) pode ver baleias, pinguins e leões marinhos no seu habitat natural [roteiros de sonho]


Avistamento de baleias-francas ao largo da península de Valdés.
Existem excursões diárias, seguras e muito bem organizadas.



Mapas de localização de Puerto Madryn e da peníssula Valdés.



Vista aérea da península Valdés.

Destino ainda pouco conhecido por portugueses e brasileiros que rumam à Argentina, a península Valdés já é reconhecida mundialmente como um santuário natural de primeira categoria e de suma importância não apenas para o ecossistema local, mas também para a economia dessa região da Argentina. A principal base turística para visitar o litoral deste magnífico eco-sistema é a cidade de Puerto Madryn. O grande chamariz, no entanto, é a possibilidade de observar de perto a fauna marinha patagónica. E o melhor lugar para esse encontro é a enorme península Valdés, reserva declarada património natural mundial pela Unesco em 1999 e que serve de área de reprodução para diversas espécies de mamíferos marinhos. 

A principal base turística para visitar o litoral deste magnífico eco-sistema é a cidade de Puerto Madryn.

Que visitar a partir de Puerto Madryn?

- Penúnsula Valdés (baleias-francas)
- Punta Loma (leões-marinhos)
- Punta Tombo (pinguins de Magalhães)
- Doradillo (baleias-francas)
- Museus


Fica aqui um endereço onde pode procurar diverso alojamento local.
Agências de turismo locais para as excursões de avistamento da fauna marítima.


Porto de Puerto Madryn



Madryn, uma cidade modernafoto: Alberto Patrian - daqui.

Puerto Madryn é a porta de entrada para a Península Valdés, um santuário ecológico no sul do Atlântico. Foi fundada em 1865 com a chegada de galeses que saíram da Grã-Bretanha fugindo das imposições e restrições feitas pela coroa inglesa ao País de Gales. O nome da cidade é uma homenagem ao galês Loves Jones Parry, o Barão de Madryn, originário da terra natal dos fundadores de Puerto Madryn. A Penísnula Valdés fica a cerca de 100 kms de Puerto Madryn. Cidade com ares de localidade litorânea europeia, muito limpa, com belas casas, vários barzinhos à beira-mar e ponto para a avistagem de baleias-francas.


Hotel Território, em Puerto Madryn. Vídeo do hotel, aqui.


Vale a pena visitar o Ecocentro -  http://www.ecocentro.org.ar/








Calendário da fauna na península Valdés


Península Valdés

Designada pela UNESCO como Patrimonio Natural da Humanidad, em 1999, constitui um dos atractivos mais importantes da Costa Patagónica dadas as caracteristicas biológicas e geográficas que a forman. Baleias francas, elefantes e lobos marinhos, pinguins de Magalhães, orcas, numerosas espécies de fauna terrestre, aves marinhas que se transformam nos protagonistas numa paisagem natural único e muito apreciado pelos amantes da natureza.

As tranquilas águas dos golfos Nuevo e San José na Península Valdés (Chubut) recebem cada ano, de junho a dezembro, a sua mais famosa e protegida visitante, e baleia Franco del Sur.

Em um espetáculo que se renova anualmente, estes mamíferos marinhos de 15 metros de comprimento e até 40 mil quilogramas, tomam posse das transparentes águas da Península de Valdés para se acasalarem e dar luz suas crias. Desde 1984 a Argentina a declarou Monumento Natural Nacional.

A Península Valdes, Argentina, é o melhor lugar para se avistar baleias francas austrais, pois elas reúnem-se em grande número entre Julho e Dezembro para o acasalamento. O passeio é feito com um barco inflável de casco rígido especialmente desenvolvido para esse tipo de actividade para evitar qualquer incidente com os animais.


«A baleia-franca-austral (Eubalaena australis) é uma das três espécies de baleia-franca, pertencente ao género Eubalaena. Estima-se que haja cerca de 7500 exemplares desta baleia espalhadas pelo sul do Hemisfério Sul, numa faixa compreendida entre os 30º e os 55º de latitude. Pode atingir os 18 metros de comprimento e as 80 toneladas de peso.

A caça indiscriminada deste tipo de baleia, devido à quantidade de óleo possuída por exemplar, deixou-a quase em perigo de extinção. Desde o século XIX, a população destes animais foi reduzida em 90%. Actualmente estima-se que exista uma população que oscila entre os 7500 e 8000 indivíduos. Durante o Inverno, as baleias escolhem as águas mais quentes do hemisfério sul para se reproduzirem, tais como os seguintes as costas da Península Valdés (na Patagónia), Austrália, África do Sul, Nova Zelândia, Moçambique e Brasil (Estado de Santa Catarina).»

No Verão do Hemisfério Sul estas baleias andam pela Antárctida, onde abunda o 'krill'. Quando começa o Inverno nesse hemisfério (Junho a Outubro) deslocam-se para o norte, para diferentes países, mas maioritariamente encolhem a península de Valdés para o seu berçário principal.

Fonte da informação, aqui.


O leão-marinho é um mamífero que vive em regiões de baixas temperaturas e alimenta-se principalmente de peixes (como o cherne e o arenque) e de moluscos.

Os leões-marinhos receberam este nome pois os machos adultos possuem uma pelagem diferente da das fêmeas: eles têm uma espécie de juba, como os leões. Além disso, como eles têm um rugido grave, acabaram sendo chamados de "leão".

A gestação de uma leoa-marinha dura em torno de 12 meses. Os filhotes chegam a medir 40 cm e, pelo fato de nascerem em terra, só aprendem a nadar depois de 2 meses de vida.

Os leões-marinhos já estiveram muito próximos da extinção. Entre 1917 e 1953, mais de meio milhão desses animais foi abatido por caçadores em busca de sua gordura e de seu couro, usado sobretudo na confecção de casacos. Com a proibição da caça, esses animais, que chegam a pesar 300 quilos e a atingir 3 metros de comprimento (fêmea 140 kg e os machos 300 kg), começaram a se recuperar. Mesmo assim, ainda sofrem com a poluição das águas e, principalmente, com a pesca realizada com redes. Seus maiores predadores são o homem, as orcas, e os tubarões.

Fonte, daqui.







pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) é um pinguim sul-americanocaracterístico de águas temperadas. A espécie habita as zonas costeiras da ArgentinaChile eIlhas Malvinas (ou Falkland Islands, em inglês, o idioma falado pelos habitantes desta ilha), migrando por vezes até ao Brasil no Oceano Atlântico ou até ao Peru, no caso das populações doOceano Pacífico. Estes animais são classificados no género Spheniscus juntamente com opinguim-das-galápagos e o pinguim-de-humboldt.
O pinguim-de-magalhães é uma ave de médio porte, com cerca de 70 centímetros de comprimento e 5 a 6 kg de peso. A sua plumagem é negra nas costas e asas e branca na zona ventral e no pescoço. A maior parte dos exemplares tem na cabeça uma risca branca, que passa por cima das sobrancelhas, contorna as orelhas e se une no pescoço, e uma risca negra e fina na barriga em forma de ferradura. Os olhos, bico e patas são negros.
Como todos os membros da sua ordem, o pinguim-de-magalhães alimenta-se no mar, à base depeixelulaskrill e outros crustáceos. Eles saem para caçar em pequenos bandos de 5 a 10 elementos e podem mergulhar até aos 90 metros de profundidade.
O pinguim-de-magalhães vive e reproduz-se em colónias muito populosas que partilham com outras espécies de pinguim, em particular com o pinguim-saltador-da-rocha nas Ilhas Malvinas. As aves são bastante fiéis a estes locais e há colónias na Argentina com mais de cem anos de história de ocupação. Durante a época de reprodução, que vai de Setembro a Fevereiro, os pinguins-de-magalhães formam casais monogâmicos que partilham a incubação e cuidados parentais. Os ninhos são construídos no chão à superfície ou em pequenas tocas. A fêmea põe dois ovos brancos que levam entre 39 a 42 dias a incubar. As crias são alimentadas por ambos os pais durante os dois meses seguintes, tornando-se independentes logo de seguida.
As populações de pinguim-de-magalhães sofreram um decréscimo de 20% ao longo das duas últimas décadas, em especial nas Malvinas, mas apesar disso o IUCN classifica a espécime como tendo um baixo risco de extinção.
Fonte, daqui.


16 comentários:

Isa disse...

Ainda há bocado pensei em enviar-lhe um mail a perguntar quando acabavam as férias e, olhe, aqui o tenho. Obrigada pelo seu regresso.

Beijinhos

Filomena Nunes disse...

Bem-vindo António Rosa. :))

O post é uma beleza.
Um dia destes agarro na mochila...

Um grande abraço <3

Filomena

Astrid Annabelle disse...

Fantástico!
O post e a sua volta!!!!!
Quanto ao post é encantador e tudo que dá vontade de fazer é ir conhecer de perto.Vamos????
Assim como o Alê aprendi muito.
Um beijo grande para um lindo dia e feliz por sua volta António.
Astrid Annabelle

Unknown disse...

Olá Isa,

Prazer em tê-la aqui. Sincronicidades lindas. Quero apenas corrigir uma ideia: não estive de férias. Apenas estive ausente da blogosfera e a 20% da internet. Aproveitei para aprofundar um pouco mais esta Argentina que tanto amo e onde adoria poder viver uma boa parte do ano. Por isso, haver tantos posts sobre este país, que tem um enorme significado para mim. Um dia ainda conto uma certa história sobre este tema (Argentina) para que se perceba porque tenho esta ligação tão especial.

Abraço~

A.

Unknown disse...

Filomena,

Muito obrigado. Já não tenho saúde para mochilas, mas adoraria conduzir um grupo de amigos à Argentina que eu amo. Ok, concedo que se fiquem 3 dias em Buenos Aires!!!! Nem todos são tão amantes da Patagónia e Terra do Fogo como eu sou.~~

Beijos~

A.

Unknown disse...

Alexandre,

Muito obrigado. Quem sabe se a vida nos junta numa viagem destas com amigos muito especiais. Seria maravilhoso. Alguém suspeita o que é meditar nos desertos patónicos, ou à beira dos lagos, ou na neve? Não regressaremos as mesmas pessoas.~~

Abraço~~

A.

Unknown disse...

Querida Astrid

Só lhe digo que ao construir este post que demorou vários dias, assim como um que vai sair no dia 15, você esteve sempre presente comigo a construimos esta rota de sonho.

Deve ter recebido o meu email com novidades sobre a sua estadia me POrtugal.

Beijos
~
A.

Filomena Nunes disse...

:))

Quem sabe o que nos reserva o futuro... entrego à vida..

Depois de-me notícias dessa viagem que, presumo, não deve ser para breve.

Abraço <3

Unknown disse...

Filomena,~

Não deve ser para breve, não! :))

Mas enquanto há vida,, há esperança.

Astrid Annabelle disse...

António querido!
:))))))))))
Eu acredito em milagres. Tanto sonhamos com algo que ao piscar os olhos tudo pode se tornar possível.
Não recebi o email...me reenvia please?!
Beijos
Astrid Annabelle

Astrid Annabelle disse...

...já respondi agora!
Sempre é bom avisar...com o gmail não se brinca!!!!!!rss
Bjs
Astrid Annabelle

Cristina Neves disse...

Olá, que bom tê-lo de volta! Arejar é sempre bom! Adorei o post de retorno.

Abraço,


Cristina Neves.

Luma Rosa disse...

António, conheço a Patagônia!! Quando for não esqueça os óculos escuros e leve água, muita água! Valdés é a capital subaquática da Argentina, assim como aqui no Brasil é Arraial do Cabo e Fernando de Noronha. Ótimo lugar para mergulho!
A lembrança do que mais me impressionou foi de um esqueleto de baleia franca austral de quase 20 metros, bem na entrada da Estacion Ballenera, parque localizado em Puerto Madryn.
Ver a baleia branca austral viva é um pouco mais complicado. Você tem que ir de embarcação até Puerto Pirámides e colocar além de coletes salva vidas - porque as ondas que elas formam podem virar o barco - e capas de plástico, porque quando elas aparecem jogam água do mar para todo o lado - batem o rabo e saltam - Normalmente você tem que ficar esperando por horas que elas apareçam e às vezes nem aparecem, mas quando aparecem fazem a maior festa. Quando se cansam dos humanos, batem rapidinho em retirada!
Vale tudo por lá! Tenho muitas histórias para contar e se um dia for para aqueles lados, me avisa que te passo algumas dicas de locais.
Boa semana! Beijus,

Unknown disse...

Cristina, um beijinho grato.

Unknown disse...

Luma

Que belas dicas. Também já estive na Patagónia e na Terra do Fogo, mas nunca fui à península Valdes.

Quando lá voltar, entrarei em contacto consigo por email, para uma conversa mais ampla.

Muito obrigado. Beijo.

Trip to the wild world disse...

Belíssima matéria sobre esse lugar em que a vida selvagem é abundante!!
Estive nesse paraíso a tempo atrás e pude testemunhar todo esse encanto de ver animais extraordinários tão de perto! Fiquei com o sonho de retornar algum dia para aproveitar melhor!! Gostaria de compartilhar um video das baleias em puerto madryn que tive a felicidade de filmar de um Drone a partir da praia.
https://youtu.be/VFPxTMdJSd4

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