Antonio Poteiro, «Bumba Meu Boi»

2 de dezembro de 2010 ·

Este é o sexto e último post da blogagem coletiva comandada pela Glorinha, do 'Café com Bolo' - Série  'Minha Ideia é Meu Pincel'. Tema: «Bumba Meu Boi» de Antonio Poteiro.



Nesta série, aprendi uma grande lição: ter conseguido completar uma tarefa bloguística, apesar da sua longa duração.

Ao olhar para o quadro, dei comigo a pensar que ao longo da vida, vi muitas exposições e visitei inúmeros museus, mas o que retenho com nitidez, é que nunca parei nas salas dedicadas ao naif. Tenho a certeza que é uma falta de sensibilidade minha. Não sou apreciador deste estilo. Não conheço o autor e não sei o que quer dizer «Bumba Meu Boi». É intrigante.

Parece representar uma festa popular, com uns animais estranhos à direita, que me parecem crocodilos com orelhas espetadas e a rodeá-los, uns homens de laranja, com um objecto nas mãos, que tanto pode ser  uma arma, como um violão. Também lá estão cavaleiros com animais de vestimentas medievais. Parece-me ver a cabeça do tal boi. O povo dessa localidade está em festa, no meio do casario, com o céu e as árvores ao fundo. Os poetas farão as suas estrofes e os especialistas em simbologia certamente que conseguem decifrar este quadro.

Agradeço a possibilidade de ter participado nesta longa blogagem colectiva.

.

16 comentários:

Cristina Paulo disse...
2 de dezembro de 2010 às 08:04  

Pois...o naif também nunca foi a minha praia no que toca á arte. Ainda não decidi o que vou escrever sobre este quadro...vou tentar mergulhar nele e ver o que ele me traz...
Namasté

chica disse...
2 de dezembro de 2010 às 08:56  

Gostei de tua participação e mesmo sem gostares da tela e arte, não deixaste de vir. Legal! abraços, tuido de bom,chica! ( vi também a postagem dos passarinhos que está acima dessa e é linda)

Astrid Annabelle disse...
2 de dezembro de 2010 às 09:32  

Bom dia António!
Este quadro representa uma dança típica do Nordeste do Brasil. A origem desse folclore é africana, indígena e portuguesa. A lenda eu conto no meu post.
Arte realmente é uma coisa muito pessoal.
Beijo grande para um lindo dia!
Astrid Annabelle

Anónimo disse...
2 de dezembro de 2010 às 10:47  

António,
Arte é uma coisa muito pessoal, eu também, tem muitas coisas que não gosto. Que fazer? Aconteceu comigo na primeira tela da blogagem. Não me bateu...
Parabéns pelo post. Bjssssssss

Mila Olive disse...
2 de dezembro de 2010 às 13:12  

Antonio,
Apreciei bastante sua sinceridade no post e você teve sensibilidade sim para entender o quadro, embora este seja o retrato do folclore do Nordeste brasileiro.

Um prazer participar desta blogagem junto com você.

Abraços

Glorinha L de Lion disse...
2 de dezembro de 2010 às 13:29  

Agradecida por sua participação.

Beth/Lilás disse...
2 de dezembro de 2010 às 13:47  

Antonio,
O belo quadro do Poteiro abriu em nós vários sentimentos, lembranças e levou a outros que nunca perceberam a arte Naif, o despertar para mais uma manifestação artística criada pelo ser humano.
abs carioca

Nilce disse...
2 de dezembro de 2010 às 13:55  

Oi Antônio
A tela de Antonio Poteiro é linda. Representa as festas populares nordestinas. Muita alegria, coisa de brasileiro mesmo. rsrs
Quando não gostamos, fazer o quê, né? Não há mesmo o que falar. Mas valeu a tua sinceridade.

Bjs no coração!

Nilce

William Garibaldi disse...
2 de dezembro de 2010 às 16:18  

Oi António, não me envergonho de dizer que eu nem sabia que este estilo era Naif! risos! Ignorância minha à parte! risos
Foi enriquecedora tua postagem!
É tão divertido interagir com pessoas de outros países e trocar conhecimento, vivências, folclore!
Eu descobri que adoro Naif!
Amo o folclore do Brasil! Vou te enviar um email com uma delícia de Bumba meu Boi!
Abração de Urso!

Cristina Paulo disse...
2 de dezembro de 2010 às 16:19  

António, já completei os exercícios todos do Casa Astrológicas...será que podes dar uma vista de olhos e corrigir-me? Vou agora para o vocacional...
Beijos
Namasté

Filomena Nunes disse...
2 de dezembro de 2010 às 16:44  

Viva António Rosa,

Pois o naif sempre me prendeu o olhar mais pelas suas cores vivas e, talvez, pelo mergulho nostálgico na infância.. penso que é isso. Mas sempre dissociado do conceito ou do preconceito que tenho do artístico.. neste particular não comento porque me considero leiga. Apenas uma grande admiradora sem grandes teorias..

Um beijinhos

Filomena

Unknown disse...
2 de dezembro de 2010 às 22:57  

OI Antonio!

Você foi bastante sincero e por isso valeu a sua participação!
Realmente o Bumba Meu Boi é uma tradição folclórica que só entende que é brasileiro.

Parabéns pela participação. Adorei!

Beijos
Lia
Blog Reticências...

orvalho do ceu disse...
3 de dezembro de 2010 às 00:49  

Olá, Antônio
Cheguei tarde mas não podia deixar de passar e agradecer a sua sinceridade... é o que conta sempre.
Quanto à tela,foi muito bom o dia de hoje... uma unidade na diversidade folclórica do nosso País.
Abraços fraternos e passe no meu Blog IDADE amanhã pois tem sorteio pra quem participou dessa Coletiva... Vou esperar vc,tá?

Isadora disse...
3 de dezembro de 2010 às 01:12  

Oi Antônio já te explicaram acima que trata-se de uma festa típica, aqui, no Brasil. Não são todas as regiões que constumam tê-la. Aqui, no Rio de Janeiro não se vê mais festas assim.
Mas são festas belíssima regadas a muita alegria e dança.
Um beijinho

Serginho Tavares disse...
3 de dezembro de 2010 às 02:24  

acredito eu que você nao entendeu o que quis dizer a tela pelo fato dela ser genuinamente brasileira!
ela me remeteu a minha infância, achei lindo que terminaram com ela

abração querido

Élys disse...
4 de dezembro de 2010 às 19:11  

A Arte Naif é como se costuma dizer a arte da ingenuidade. A arte como tudo na vida, a meu ver, é sempre um olhar individual. O que é belo para uns pode não ser para outros; assim é tudo na vida.
Um grande abraço.

2 de dezembro de 2010

Antonio Poteiro, «Bumba Meu Boi»

Este é o sexto e último post da blogagem coletiva comandada pela Glorinha, do 'Café com Bolo' - Série  'Minha Ideia é Meu Pincel'. Tema: «Bumba Meu Boi» de Antonio Poteiro.



Nesta série, aprendi uma grande lição: ter conseguido completar uma tarefa bloguística, apesar da sua longa duração.

Ao olhar para o quadro, dei comigo a pensar que ao longo da vida, vi muitas exposições e visitei inúmeros museus, mas o que retenho com nitidez, é que nunca parei nas salas dedicadas ao naif. Tenho a certeza que é uma falta de sensibilidade minha. Não sou apreciador deste estilo. Não conheço o autor e não sei o que quer dizer «Bumba Meu Boi». É intrigante.

Parece representar uma festa popular, com uns animais estranhos à direita, que me parecem crocodilos com orelhas espetadas e a rodeá-los, uns homens de laranja, com um objecto nas mãos, que tanto pode ser  uma arma, como um violão. Também lá estão cavaleiros com animais de vestimentas medievais. Parece-me ver a cabeça do tal boi. O povo dessa localidade está em festa, no meio do casario, com o céu e as árvores ao fundo. Os poetas farão as suas estrofes e os especialistas em simbologia certamente que conseguem decifrar este quadro.

Agradeço a possibilidade de ter participado nesta longa blogagem colectiva.

.

16 comentários:

Cristina Paulo disse...

Pois...o naif também nunca foi a minha praia no que toca á arte. Ainda não decidi o que vou escrever sobre este quadro...vou tentar mergulhar nele e ver o que ele me traz...
Namasté

chica disse...

Gostei de tua participação e mesmo sem gostares da tela e arte, não deixaste de vir. Legal! abraços, tuido de bom,chica! ( vi também a postagem dos passarinhos que está acima dessa e é linda)

Astrid Annabelle disse...

Bom dia António!
Este quadro representa uma dança típica do Nordeste do Brasil. A origem desse folclore é africana, indígena e portuguesa. A lenda eu conto no meu post.
Arte realmente é uma coisa muito pessoal.
Beijo grande para um lindo dia!
Astrid Annabelle

Anónimo disse...

António,
Arte é uma coisa muito pessoal, eu também, tem muitas coisas que não gosto. Que fazer? Aconteceu comigo na primeira tela da blogagem. Não me bateu...
Parabéns pelo post. Bjssssssss

Mila Olive disse...

Antonio,
Apreciei bastante sua sinceridade no post e você teve sensibilidade sim para entender o quadro, embora este seja o retrato do folclore do Nordeste brasileiro.

Um prazer participar desta blogagem junto com você.

Abraços

Glorinha L de Lion disse...

Agradecida por sua participação.

Beth/Lilás disse...

Antonio,
O belo quadro do Poteiro abriu em nós vários sentimentos, lembranças e levou a outros que nunca perceberam a arte Naif, o despertar para mais uma manifestação artística criada pelo ser humano.
abs carioca

Nilce disse...

Oi Antônio
A tela de Antonio Poteiro é linda. Representa as festas populares nordestinas. Muita alegria, coisa de brasileiro mesmo. rsrs
Quando não gostamos, fazer o quê, né? Não há mesmo o que falar. Mas valeu a tua sinceridade.

Bjs no coração!

Nilce

William Garibaldi disse...

Oi António, não me envergonho de dizer que eu nem sabia que este estilo era Naif! risos! Ignorância minha à parte! risos
Foi enriquecedora tua postagem!
É tão divertido interagir com pessoas de outros países e trocar conhecimento, vivências, folclore!
Eu descobri que adoro Naif!
Amo o folclore do Brasil! Vou te enviar um email com uma delícia de Bumba meu Boi!
Abração de Urso!

Cristina Paulo disse...

António, já completei os exercícios todos do Casa Astrológicas...será que podes dar uma vista de olhos e corrigir-me? Vou agora para o vocacional...
Beijos
Namasté

Filomena Nunes disse...

Viva António Rosa,

Pois o naif sempre me prendeu o olhar mais pelas suas cores vivas e, talvez, pelo mergulho nostálgico na infância.. penso que é isso. Mas sempre dissociado do conceito ou do preconceito que tenho do artístico.. neste particular não comento porque me considero leiga. Apenas uma grande admiradora sem grandes teorias..

Um beijinhos

Filomena

Unknown disse...

OI Antonio!

Você foi bastante sincero e por isso valeu a sua participação!
Realmente o Bumba Meu Boi é uma tradição folclórica que só entende que é brasileiro.

Parabéns pela participação. Adorei!

Beijos
Lia
Blog Reticências...

orvalho do ceu disse...

Olá, Antônio
Cheguei tarde mas não podia deixar de passar e agradecer a sua sinceridade... é o que conta sempre.
Quanto à tela,foi muito bom o dia de hoje... uma unidade na diversidade folclórica do nosso País.
Abraços fraternos e passe no meu Blog IDADE amanhã pois tem sorteio pra quem participou dessa Coletiva... Vou esperar vc,tá?

Isadora disse...

Oi Antônio já te explicaram acima que trata-se de uma festa típica, aqui, no Brasil. Não são todas as regiões que constumam tê-la. Aqui, no Rio de Janeiro não se vê mais festas assim.
Mas são festas belíssima regadas a muita alegria e dança.
Um beijinho

Serginho Tavares disse...

acredito eu que você nao entendeu o que quis dizer a tela pelo fato dela ser genuinamente brasileira!
ela me remeteu a minha infância, achei lindo que terminaram com ela

abração querido

Élys disse...

A Arte Naif é como se costuma dizer a arte da ingenuidade. A arte como tudo na vida, a meu ver, é sempre um olhar individual. O que é belo para uns pode não ser para outros; assim é tudo na vida.
Um grande abraço.

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