Aquilo que a mim parece um assunto normal, aos outros pode parecer um tema 'maluco'. Por isso, de vez em quando relembro:
- Não somos nós, seres humanos, que estamos a mudar, apesar de aparentar estarmos nisso.
- O que está realmente a mudar é o nosso planeta, claramente a caminho da integração com o seu meio. O que nos falta ainda é a 'consciência' que somos meros passageiros que vivemos na sua delicada crosta e que nem sequer tripulamos esta 'nave'. [Estamos assim desde os idos anos 80... a intensificar em cada década que passa.]
- Por isso, cada vez mais o nosso livre-arbítrio está a ficar reduzindo apenas ao «quando», apesar de pensarmos que controlamos tudo. Não controlamos nada. Nada mesmo. Não controlamos nem os amores, nem filhos, nem a saúde, nem o trabalho e as amizades. Nem a morte, claro. E continuamos a confundir 'controlar' com 'exercer autoridade'.
- Esse «quando» do nosso livre-arbítrio está intimamente ligado a uma questão simples e profunda, ao mesmo tempo: quando é que aceitamos as nossas mudanças? Quando é que percebemos que as nossas perdas são isso - afunilamentos dolorosos para chegarmos ao «quando»?
Passem muito bem.
A.R.
16-9-201.