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Barack Obama foi reeleito

7 de novembro de 2012 · 1 comentários


Photo: Reuters

Análises astrológicas - Sugestão de leituras:



No meu blogue «Cova do Urso»: o mesmo texto, mas montado num único artigo, consoante ia sendo escrito e publicado no Facebook:

No Facebook:

Dados dos candidatos, aqui:







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Apontamentos sobre quadratura de Saturno T a Júpiter N

18 de outubro de 2012 · 0 comentários


Propício a que aqueles que têm este trânsito oscilem entre um excesso de confiança em si próprio e terríveis momentos de dúvidas que podem fazer-nos perder um precioso tempo, como quem busca uma bússula orientadora.

Uma coisa é certa: em qualquer momento em que saiamos dos nossos limites [e é tão fácil], qualquer excesso, irá gerar uma resposta negativa do meio e, de nós mesmos.

Vejo como sendo um trânsito que nos pode ajudar a sermos mais organizados, mais eficazes, onde podemos fazer uma revisão interna àquilo que somos, sobretudo naqueles aspectos em que confiamos mais em nós mesmos, e onde costumamos levar uns pontapés no rabiosque, naqueles aspectos da vida em que confiamos que tudo vai dar certo e, afinal, não dá certo. Por vezes acertamos. depende no nosso Júpiter natal.

É sim, senhor. É um trânsito que estou a passar. O último foi há quase 30 anos e ambos têm em comum (por enquanto), mudanças territoriais na minha vida. Há 30 anos emigrei e só regressei anos depois. Agora, há menos de 3 meses, também me desloquei. Não emigrei, mas quase. Mudei-me para o campo, onde sou muito feliz.

No entanto, tenho que ser sincero convosco e dizer-vos que quando penso neste meu trânsito, faz-se um friozinho estranho na minha nuca, pois sei que vai apanhar o «Dedo de Deus» [ou Yod], que ocorrerá a 21 Dezembro 2012, em que Júpiter no céu será o planeta focal, tendo por suporte, Saturno e Plutão.

Um YOD ou Dedo de Deus é um trânsito que se forma entre 2 planetas e um terceiro, em aspecto de 150º e separados na base por 60º. Habitualmente, uso uma orbe muito curta para esta configuração que tem o lindo nome de «Dedo de Deus».

Mas o que não sei interpretar [para já] é como funcionam estes 2 trânsitos em simultâneo no mapa de uma pessoa... Vou precisar de algum tempo para perceber bem a «coisa». E eu, convencido que era um bom astrólogo e que sabia bastante... Apenas e sempre, um mero estudante de astrologia. Toda a vida.

Espero poder falar neste assunto, mais tarde. Com a Graça de Deus.

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O astrólogo Hiroki Niizato explica o que é o «Quintil»

27 de dezembro de 2011 · 3 comentários




«Alguém pediu que eu escrevesse sobre o aspecto “quintil” (72 graus). É um aspecto que está associado com a criatividade - mas que sentido tem em termos da interpretação?

A tese de trabalho de Noel Tyl é que se um horóscopo contém muitos “quintiles” (digamos 3, 4, 5 ou mais) a pessoa necessita muito de escapes criativos – quer na profissão ou num passatempo. Seguindo esta tese, comecei a perguntar a clientes "qual é o seu escape criativo?" sempre que vejo mais do que alguns quintiles nos seus horóscopos.

Às vezes as pessoas dizem que não têm nenhuma dessa tal capacidade criativa - mas não parecem ser muito felizes sobre este assunto. Talvez tivessem tido um interesse apaixonado pela escrita, arte ou música que foi sendo suprimido no decurso do seu desenvolvimento (pressão dos pais, dizendo-lhes que “não era prático", etc.) - a questão que surge é que se pode fazer para começarmos a explorar novamente a nossa faculdade criativa?

A leitura das primeiras 3 páginas de um livro (veja a obra "Artists Way" de Julia Cameron) talvez pudessem ser um bom começo - para prestar atenção às pequenas vozes internas que nos dizem o que nós queremos. Outras vezes, a criatividade é canalizada para o trabalho actual (talvez criando um negócio próprio, por exemplo.) Educar uma criança também requer uma atitude criativa – não tendo realmente que se manifestar como uma carreira na arte, na música, etc. Geralmente você pode dizer se uma pessoa tem um escape criativo ou não, porque tende a manifestar como o sentimento de estar vivo.



Uma pergunta complicada: e se você não possui nenhum quintil?

A criatividade é algo que está dentro de cada um de nós, assim que isto obviamente não significa que você não seja criativo. Eu olhei para inúmeros mapas de pessoas que trabalham nas chamadas profissões “criativas” e posso dizer-vos que o número de quintiles varia completamente – de zero a muitos –, e nada há que fazer com o bom músico, artista, ou escritor que você é. Não se desespere se não tiver muitos quintiles no seu horóscopo - o número de quintiles pode nunca ser um indicador se você pode vir a ser bem sucedido numa profissão criativa. Muitos mapas artísticos têm ênfase em Neptuno ou Vénus e os quintiles podem nunca estar envolvidos.

Pergunta #2: Ter muitos quintiles no mapa sugere que você seja um inovador?

Se um número de quintiles não são necessariamente indicadores de uma profissão criativa, pode sugerir quão inovadora (uma variação da criatividade) uma pessoa é?

Deixo-vos aqui informação variada sobre algumas pessoas:

- Georgio Armani, o criador inovador de moda, tem 4 quintiles;
- O músico inovador John Cage tem 4 quintiles; o inovador de jazz Miles Davies tem 4 quintiles; e o inovador compositor Igor Stravinsky tem 2 quintiles;
- Na área científica, Albert Einstein tem 4 quintiles; o matemático John Nash (caracterizado no filme “Beautiful Mind”) tem 5 quintiles.
- Henry Ford, o inovador do negócio automóvel (conceito de produção em massa) tem 5 quintiles.
- Bill Gate, o empreendedor do software, tem 4 quintiles, enquanto que Steve Job (Aple) tem apenas 1.
Os escritores têm frequentemente mais quintiles: Jane Austin hem 6 quintiles, Mark Twain tem 4 a 6 quintiles (dependendo da hora de nascimento); George Bernard Shaw tem 6; E.E. Cummings tem 4. William Butler Yates tem 3 quintiles.
-Walt Disney tem 2 quintiles, assim como Pablo Picasso.

Parece que ter 2 quintiles é um posicionamento médio, mas há outros factores nos seus horóscopos (Neptuno, etc.) que são certamente mais pronunciados no caso dos gigantes mencionados acima. Tanto quanto as interpretações, a minha abordagem diz-me que a ocorrência múltipla de quintiles pode ser usada para confirmar a ênfase criativa sugerida no resto do horóscopo, não podendo estar sózinho como um único indicador do potencial criativo.

Pergunta #3: Como nós interpretamos o aspecto quintil a nível individual?

Os quintiles são interessantes pois não são tratados como aspectos difíceis (desafiantes), mas também não são aspectos estáticos (estarei a ousar chamando-os de tediosos?), como os aspectos suaves. Parecem chamar para uma definição criativa muito parecida com os aspectos difíceis, mas possivelmente sem o calvário da quadratura ou da oposição.

Exemplo: No caso de quintil Sol - Neptuno, a expressão da energia da vida do núcleo toma um tom muito criativo (ambos por causa do próprio Neptuno e do quintil), mas possivelmente sem a grande vulnerabilidade associada com a quadratura Sol – Neptuno. Este é apenas um sentimento que tenho devido a ter olhado para os quintiles da maneira que está a ser discutida por outros astrólogo, tal como o trabalham nas análises do perfil vocacional. Se você tiver outras ideias ou situações estou disponível para o ouvir.

Actualização: Alguém sugeriu que o outro lado da capacidade criativa poderia, possam ser coisas como problemas com a autoridade (isto é, não se conformando à maneira tradicional de fazer coisas), assim como não poder pensar como os outros (o qual pode conduzir a problemas no trabalho, etc.). Eu igualmente quero adicionar a susceptibilidade ao caos - podemos ver possibilidades demais, e a mente pode perder o toque com os fundamentos fornecido pelo método tradicional de fazer as coisas.

Conclusão

Como sempre, algumas pessoas fazem melhor uso dos seus potenciais inatos do que outras pessoas. Preste atenção a todo o horóscopo para ver qual a sua melhor forma para usar a sua faculdade criativa. Se você tiver um certo número de quintiles, fantástico! Tente observar como usa a sua criatividade. Se você não sabe como é a sua capacidade criativa, tente o conselho dado mais acima, de ler as primeiras 3 páginas de um livro. Dê atenção à voz dentro de si, se quer tentar algo novo, ou então, escutar algo que já conheça e não seja tão novo. O ponto do tudo isto é para que você sinta a alegria de expressar o seu talento, de modo a que se sinta mais vivo.

Hiroki Niizato

Texto daqui.

- Uma nota (muito) técnica para astrólogos: Quando conto o número de quintiles, não uso os aspectos com asteróides, pois a quantidade aumenta enormemente. Pelo mesmo motivo não uso biquintiles, pois a quantidade apresentada iria fazer parecer que aquele horóscopo seria “muito criativo” (olhe, se é isso que você quer ver, tudo bem. Por mim, prefiro a simplicidade.)

- Por outro lado, eu conto os quintiles ao Descendente e Fundo do Céu (IC), assim como ao Nodo Sul, pois fazem parte dos eixos pertencentes ao Ascendente, Meio do Céu (MC) e Nodos. No seu software, pode incluir o aspecto tridecile (108º) se quiser contar estes aspectos, mas considere apenas aqueles que tocam estes eixos – Ascendente, Meio do Céu (MC) e Nodos.

Hiroki Niizato é astrólogo profissional atendendo clientes e dando aulas desde 2001 e trabalha em Tampa, Clearwater; St.Pete, área da Florida. Possui o "Master's Degree Certification Course in Astrology" por Noel Tyl, um curso para astrólogos profissionais. Pratica há vários anos a Meditação oriental. É licenciado em Música e Ciências da Computação pela Universidade do Sul da Florida.

Seu blogue: “Holistic Astrologer Blog”
http://holisticastrologer.blogspot.com

Seu site: "HolisticAstrologer.com"
http://holisticastrologer.com

Contacto para consultas:
Hiroki@HolisticAstrologer.com

Copyright - Hiroki Niizato, 2008

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Portugal, o governo, as agência de rating e a quadratura no céu entre Úrano e Plutão

6 de julho de 2011 · 5 comentários

Clicar para ampliar.
Em Portugal, a conversa geral nos media e nos cafés [em tons diferentes] é sobre a mão pesada das agências de rating que se abateu sobre o recém eleito governo do país. Uma das 3 poderosas agências [Moody's] que conseguem derrubar governos, classificou a dívida portuguesa como «lixo», com o que isso acarretará a milhões de pessoas. O primeiro-ministro português afirmou que sentiu como «um murro no estômago» esta decisão da Moody's que, aparentemente não tiveram em conta o fortíssimo trabalho de casa feito pelo governo, para cumprimento do memorando com a troika.

Fez-me impressão ver, ouvir e ler as declarações dos políticos e dos economistas sobre este assunto, pois puseram-se na condição de vítimas de memória curta.

O que me interessa aqui é fazer a análise astrológica da situação em geral. Uma situação que irá durar até 2017.

Entre 2011 e 2017, Úrano, em Carneiro / Áries e Plutão, em Capricórnio, farão uma enorme quadratura no mapa do céu, que durará todos estes anos. Esperam-se mudanças tremendas em todo o tipo de governos e organizações no nosso planeta. E, em nós, também. Aguardemos para confirmar. (Exemplos desta quadratura, aqui e aqui.)

Úrano em Carneiro/Áries [coisas repentinas, o inesperado, internet] a fazer funcionar a muito esperada quadratura [uma situação tensa e difícil, como esticar e rebentar] com Plutão em Capricórnio [o poder instituído]. Em signos cardinais, dando maior ênfase aos acontecimentos. Na prática deve-se interpretar como o «poder moderno» [Plutão] sendo confrontado com a «voz de Deus» [Úrano].

Vejamos apenas o caso português, para encurtar o texto.

Em Março de 2011, aconteceram as manifestações gigantescas auto-intituladas de «Geração à rasca», conceito que se expandiu por outros países. É sempre o novo [Úrano] a enfrentar o poder instituído [Plutão]. Em linhas gerais, seguiu-se o bota abaixo fulminante do governo Sócrates pelo actual partido no poder. É sempre para mexer e remexer. Haveria muitos exemplos a dar, mas creio que os praticantes de astrologia ficarão prevenidos para novas ocorrências que seguramente acontecerão por cá e no mundo. 

As manifestações tinham por alvo o governo Sócrates. O que era novo contra o poder instituído. Depois, apareceu o partido que actualmente está no poder a confrontar a pessoa de José Sócrates. O mesmo fenómeno: o que é novo contra o poder instituído.

Quem está no poder agora? Quem é o poder instituído agora [Plutão]? Aqueles que eram os «novos» [Úrano] no dia 20 de Junho, quando tomaram posse, como governo do país. Que aconteceu? Deixaram de ser «novos» e passaram a «poder instituído». Foram ontem confrontados por algo inesperado [Úrano]. E, agora? Vão todos fazer «análises objectivas», sem sucesso. Entretanto, quem se lixa é o mexilhão. E a procissão ainda vai no adro. 

Um apontamento: se estivermos atentos a outras notícias do mundo, percebemos que há um «grande plano» em acção significativo desta quadratura. Recordemos apenas estes casos 'inesperados' muito recentes: os EUA mataram Bin Laden e em retaliação, a Al-Kaeda, provocou o ataque bombista que matou 80 pessoas no Paquistão. Nesta quadratura, é sempre o «poder» [Plutão] a ser confrontado. Por exemplo: o «poderoso» Bin Laden, senhor da Al-Kaeda (sobrevieu a 10 anos de intensas buscas) foi confrontado e... foi abatido. O «poderoso» e atómico Paquistão, na prática, hospedeiro de Bin Laden e sua organização, foi confrontado dentro das suas fronteiras pela Al-Kaeda, a quem dava abrigo escondido e camuflado, e os seus cidadãos foram abatidos.

Esotericamente, haveria muito a dizer. Muito mesmo. Mudanças de paradigmas. De consciência colectiva. Muito mais, mas neste momento não me parece oportuno enveredar por aí, e é melhor deixar refrescar os ânimos.

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O FMI em Portugal: em 1983 e em 2011 - apontamentos astrológicos

24 de abril de 2011 · 17 comentários


Jamais me ocorreria fazer um post sobre este tema. Foi preciso receber um email de uma leitora deste blogue, a sugerir que fizesse a comparação dos mapas astrológicos de Portugal referentes aos anos 1983 e 2011, usando Saturno como pivô, pois são as últimas datas em que o FMI - Fundo Monetário Internacional foi chamado a ajudar as finanças públicas do nosso país. Não vai ser fácil fazer esta análise e tirar algumas conclusões.

Maria, dedico-lhe este post. 

Mapa de 1983 - Clicar para aumentar.

Passaram  28 anos entre estes dois mapas. É quase um ciclo completo de Saturno [29,5/30 anos]. E é nesta nuance que tenho andar pelo estreito caminho do meio.

Em 1983 o Saturno natal [governo, ordem, organização, métodos, Senhor dos Tempos] de Portugal recebia estes trânsitos: um excelente trígono (favorável) de Júpiter (o benfeitor do zodíaco), a facilitar a recuperação rápida do país. E assim foi: a recessão durou apenas 2 anos e em finais de 1984 Portugal recuperou e iniciou o seu progresso económico. Mário Soares tinha conseguido que a Europa nos aceitasse como membro efectivo, beneficiando com a entrada de milhões, que muito ajudaram ao salto em frente do nosso país. O empréstimo então era de 750 milhões de dólares. Comparado com os valores de hoje...

É que, na verdade, já em 1977 o país tinha recorrido ao FMI, na sequência do choque petrolífero do início da década de 70 e da instabilidade que se gerou no pós-25 de Abril. «Os programas do FMI em 1977 e 1983 em Portugal tiveram um enorme sucesso. O país cresceu.», salientou o ex-economista chefe do FMI, Kenneth Roggof. No entanto, os especialistas dizem que a crise e recessão de 1983-1984 foi a mais grave desde a II Guerra Mundial, só ultrapassada pela actual crise, a que vivemos desde 2008.

Continuando com a análise astrológica, o Saturno natal de Portugal recebia uma quadratura difícil de Neptuno. A «fartura» trazida por Júpiter, como mencionei mais acima, foi dissipada nos anos seguintes, pois com Neptuno as coisas ficam difusas, dissolvem-se. E a economia não escapa a isto.

A partir de meados da década de 80, a expansão internacional empurrou Portugal para períodos de crescimento mais animadores. Em 1985, Cavaco Silva foi eleito primeiro-ministro, herdando um país inserido na Comunidade Económica Europeia (CEE). Um período de fartura: os fundos comunitários não paravam de aterrar em Portugal, mas o país gastou mais do que produziu. Consequência? Crises cíclicas, como a que agora vivemos. 

Já vimos o estado cósmico de Saturno natal em 1983. Vejamos agora como se comportava o Saturno em trânsito naquele ano. Fazia um quindecile a Mercúrio [dificuldade de comunicação com o povo]; um formidável trígono a Vénus, fazendo com que apesar da má comunicação, o povo sabia que tinha que se esforçar para sair da crise. E esforçou-se. E saiu. Saturno também fazia um favorável semi-sextil a Úrano, não deixando que houvesse alterações súbitas e desiquilibradoras em momentos como este. 

Percebe-se perfeitamente porque a crise de 1983 não chegou a durar 2 anos. Foi dolorosa, mas eficaz a vinda do FMI a Portugal.

Para 2011, as coisas não se apresentam muito favoráveis.

Mapa de 2011 - Clicar para aumentar
Este Saturno natal, neste momento, está quase sózinho e impotente. Recebe uma severa conjunção de Úrano, não dando sossego a nada, nem ninguém. Veja-se o panorama político e percebe-se do que falo. É tudo ao mesmo tempo: eleições antecipadas, partidos a não se sentarem na mesa da troika, a quererem a todo o custo o «poder», e um longo etc. Mais uma vez temos Neptuno envolvido nestas questões, desta vez com maior suavidade, com um semi-sextil. Mas está bem presente. Falta de diálogo e entendimento.

E como está o Saturno em trânsito de 2011? Nada bem. A fazer uma oposição a Mercúrio. Nunca o povo esteve tão revoltado, mas também confuso, desagregado, sem rumo. Se não me acreditam, saiam à rua e ouçam as conversas. Saturno faz uma perigosa semi-quadratura a Úrano natal, reforçando o que disse acima: não dá sossego a ninguém. E, outra vez, Neptuno natal metido no assunto, recebendo um aspecto doce de Saturno, um semi-sextil.

A terminar: esta entrada do FMI vai ser bem mais gravosa para a população do que as anteriores. Um conselho: aqueles de entre nós, que ainda não se queixam, mais vale começarem a apertar nas despesas supérfluas porque os tempos que se avizinham serão perigosos. Até porque Plutão está prestes a ficar peregrino.

O que apavora é saber que, ao longo das últimas três décadas, tivemos todas as possibilidades e todos os fundos comunitários para criar um país desenvolvido - e chegámos a este beco sem saída. Tenho a minha quota parte de responsabilidade, pois votei em alguns deles ao longo do tempo. «Cambada!», como diz o Herman.

Cuidem-se muito. Não deixem o medo instalar-se nos vossos corações. Mas não desperdicem, sejam poupados e serenos. Ajudem quem precisa. Não critiquem, nem sejam soberbos.


Agradeçamos todos os dias. Seja porque motivo for, agradeçamos sempre.


Um abraço a todos.

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Já pensou em consultar um astrólogo para marcar a data do seu casamento?

21 de julho de 2010 · 19 comentários


As revistas e sites de noivas e casamentos, dão todos aqueles conselhos para que esse dia especial funcione muito bem. Mas há um conselho importantíssimo que não dão. Esquecem-se de indicar que “convém” escolher qual a melhor data de casamento, através dos mapas do futuro casal, usando a astrologia, pois isso vai garantir um casamento de sonho e que todas aquelas dicas que indicam nas revistas e sites funcionarão muito melhor.

O universo confabulará consigo, ajudando-a nas escolhas mais acertadas e convenientes para si, no que a esse dia se refere.

Obviamente, escolher a data através da astrologia
não garante que os noivos ficarão juntos ao ponto de comemorarem as “bodas de prata ou diamante”. Mas vai garantir que nesse dia a noiva esteja uma lindíssima princesa, o catering seja de primeira qualidade, os convidados estejam super elegantes, as flores muito viçosas e bonitas, o padre (pastor ou guru) muito simpático, o noivo menos nervoso, o bolo lindo e saborosíssimo e a decoração muito bonita. Uma festa memorável. Bom, convém que os noivos se amem.

Um conselho - vá ao seu astrólogo/a e diga-lhe com clareza: “Veja no meu mapa quando é que terei Vénus ou Júpiter perto do meu Meio do Céu ou da cúspide da minha casa VII”. Pode crer que a consulta vai valer a pena.



Aqui ficam outras dicas para melhorar o dia de sonho:

- Lua em conjunção, trígono ou sextil ao Sol, Vénus, Jupiter, Neptuno.
– Quando Vénus está nas suas regências e exaltações, Touro, Balança, Caranguejo, Peixes.
– Vénus, Sol, Lua, Mercúrio em conjunção, trígono, sextil ou oposição a Júpiter, o planeta da felicidade e optimismo.
– Aspectos favoráveis de Marte e Júpiter.
– Para as coisas boas do sexo, nada melhor do que bons aspectos entre Vénus e Marte.
– As coisas mais espirituais serão estimuladas pelos contactos entre Neptuno e Vénus, Sol, Lua, Mercúrio e Júpiter.
– Vénus (o amor) em trígono ou sextil a Saturno (estabilidade, tradição).
- Evite casar-se quando Vénus estiver retrógrada ou se a Lua estiver vazia de curso.


O seu astrólogo saberá aconselhar, pois os dados não se esgotam nesta reduzida lista. Aproveite e veja também o mapa do noivo, mas antes, diga-lhe que o vai fazer, pois isso pertence à intimidade do futuro marido.



Energias astrológicas para as Legislativas 2009 - a necessidade de se seguir o caminho do meio, da política

19 de setembro de 2009 · 12 comentários


Energias astrológicas para as Legislativas 2009
- a necessidade de se seguir o caminho do meio, da política

Mapa de Portugal
15 Março 1143 - 12:00
Guimarães, Portugal

Os trânsitos correspondem ao dia das eleições legislativas, em Portugal, 27 Setembro 2009, ao início do sufrágio, 8:00, Lisboa. Pretendo com este texto comentar apenas as energias astrológicas que estão previstas para o nosso país. Não abordarei partidos ou políticos em concreto, mas apenas as energias que o céu está a solicitar dos seres humanos, dos políticos, dos governantes e dos portugueses.

Por encontrarmos Marte em Câncer na Casa 1 de Portugal, é simples prever que qualquer que seja o partido ganhador destas eleições, terá pela frente um mandato 'aprisionado' e com muita oposição, porque Marte, no signo de Câncer/Caranguejo, está na sua queda. Portanto, devemos esperar um enorme caudal emocional, sendo necessário praticar a firmeza e a perseverança, aliado a uma vontade de prosseguir, por vezes sem conseguir, ou melhor, sem atingir o pleno, os objectivos traçados. A oposição, seja ela qual for estará sempre presente.

O meu receio com a classe política é este: a oposição fará o seu trabalho tendo em conta os interesses colectivos dos portugueses ou, simplesmente, serão apenas do 'contra'? A campanha que temos vivido nas últimas semanas não augura uma oposição consciente e de acordo com o interesse geral, e este posicionamento astrológico confirma isso.


Clique para aumentar a imagem.


Como o posicionamento de Marte na Casa 1 indica força, expansão, muita energia, estamos perante um caso bastante óbvio que o governo que sair destas eleições vai ter que praticar (e aprender) o caminho do meio, da política: equilíbrio e harmonia, pois são posicionamentos astrológicos extremados. De um lado, a energia positiva da casa 1, do outro lado, o aprisionamento do efeito de Câncer sobre Marte.

No entanto, não sejamos demasiado estritos nesta análise, pois é necessário realçar um aspecto muito importante: Câncer é um signo cardinal, Marte é regente de outro signo cardinal (Áries/Carneiro) e a casa 1 é angular. Resumindo: estamos perante o fogo fricativo da terceira dimensão (a crosta terrestre), que na prática quer dizer que o governo saído destas eleições reunir bastantes condições para governar, havendo, no entanto, oposição cerrada ao seu governo. É por isto que enfatizei mais acima este conceito: a necessidade de se seguir o caminho do meio , da política.

Uma coisa é certa com este posicionamento - ascendente e casa 1 em Câncer: o governo que tomar posse terá pela frente um signo que, em termos genéricos, fala de cuidar das famílias, a base fundamental de qualquer país. Famílias, simplesmente famílias, em todas as suas múltiplas formas da modernidade em que vivemos. Famílias tradicionais (mãe, pai, filhos), famílias divididas (pais separados e filhos), famílias mono-parentais (mães ou pais solteiros e filhos) e todas as derivações possíveis. Não pode haver obstrução aos interesses das famílias. Se o governo que sair destas eleições focalizar a sua atenção nas famílias portuguesas, a partir daí chegarão a toda a sociedade: educação, saúde, trabalho, economia, etc.

Outra característica deste posicionamento astrológico, está intimamente ligado à 'forma' de trabalhar do futuro governo: sendo a liderança (o 1º ministro) muito importante, os ministros terão voz própria e muita autonomia, sem se desviarem dos seus programas eleitorais, saberão representar o seu líder. Mas como o ser humano é caprichoso e cheio de vaidades, aguardemos para ver o que acontece.

Ao olhar para o mapa, inevitavelmente procurei por Saturno, pois tem sempre múltiplas leituras. Curiosamente, está nos últimos graus de Virgem e na Casa 4 de Portugal. Estamos claramente a falar de 'serviço' e 'famílias'. Não há acasos. Este mapa tem um tom, uma melodia, sempre a lembrar-nos as famílias como base de um povo. Mas também estamos a falar de carma colectivo. Este Saturno está a fazer uma oposição ao Sol natal de Portugal [Peixes, 23º], o que nos diz que a concretização dos objectivos do futuro governo passará por sérias oposições. É aqui que me permito ser algo céptico em relação aos políticos portugueses em geral: farão apenas o papel do 'contra', ou estão realmente interessados nos interesses dos portugueses? Daqui a 2 anos saberemos a resposta.

O posicionamento celeste de Saturno no mapa de Portugal não está muito favorecido. Será que iremos viver mais carma, no sentido de imensas dificuldades a serem transpostas, ou iremos viver situações positivas de um Saturno sem chumbo e peso que seriam: organização, olhares matriciais e envolventes, cuidados intensivos, legislação e suporte adequados.

O signo Virgem procura analisar, esmiuçar, entender, correndo o risco de se aprisionar na sua própria energia. Quando este signo se eleva, é para fazer o esforço suplementar de a partir do seu próprio puzle erguer os olhos e começar a vislumbrar o horizonte.

Conseguido isto - o olhar em frente -, falta a seguir, o último passo - em frente e para cima. É o signo por excelência que nos ensina a servir, sem submissão, porque seria servidão. Apenas estar ao serviço. Neste caso, de interesses maiores, como sejam o dos portugueses, do seu bem estar, da sua evolução enquanto seres humanos que escolheram nascer neste país.

O corpo crístico está presente neste signo. Sendo assim, deposito a esperança que rapidamente se resolvam os carmas colectivos para podermos olhar para o horizonte e depois, para cima. Em linguagem comum, que se saia rapidamente da crise económica e financeira e que se comece a respirar ar fresco e puro. Merecemos. Dará trabalho, mas será compensador.

O meu terceiro olhar recaiu em Mercúrio retrógrado, também em Virgem e também na quarta casa de Portugal. Aguardemos que os desentendimentos, a incompreensão e o estarem de costas uns para os outros não seja demasiado grave para o nosso país. Ao menos deposito a esperança que a famosa 'segunda agenda' funcione. Que o futuro governos faça as coisas cuidadosamente. Que os políticos se deixem de demagogias. Que o povo não sofra mais. Que impere a harmonia e a tranquilidade.

Obviamente, não pretendo transformar estes apontamentos num longuíssimo relatório astrológico. Por isso, termino com o posicionamento da Lua, que está em Capricórnio na casa 7 de Portugal, a casa do outro, neste caso, o cidadão comum. Uma Lua rigorosa, perfeccionista, intensa e profundamente interna. Como se põe em prática uma Lua destas? Eu próprio fiquei um pouco apreensivo, pois creio que não estou habituado, em Portugal, a ver a classe política concentrada nas suas tarefas, a fazer o melhor que pode, a lutar pelo interesse comum. Esta Lua exige tudo isso.

Talvez os colegas possam fazer as suas interpretações do mapa. Se isso acontecer, incorporarei na página principal.

Viva a democracia, o estágio mais elevado da actual humanidade!

Peregrinação, por Noel Tyl

9 de maio de 2009 · 6 comentários


«Peregrinação», artigo do astrólogo Noel Tyl publicado no site da Escola de Astrologia Nova-Lis. Tradução de Ana Cristina Corrêa Mendes. Só disponível para quem estiver registado/cadastrado no site. Aqui. Conheça também os outros artigos deste astrólogo no nosso site, clicando aqui.

«A minha sugestão – e ao meu Deus!, isto tem sido testado!!! – É de que simplesmente um planeta não aspectado (sem fazer aspectos Ptolemaicos) pode ser chamado de peregrino, independentemente da dignidade ou não e que esse planeta, no simbolismo da sua necessidade comportamental, tenderá a liderar a análise do horóscopo, a sua manifestação comportamental vai fazer-se notar.» - Noel Tyl.


Como funciona o trânsito de uma semiquadratura? É possível que esta seja a primeira capa da Playboy portuguesa?

27 de março de 2009 · 19 comentários

Nas bancas no dia 28 Março 2009: a 1º revista «Playboy» portuguesa com uma tiragem de 100 mil exemplares, custará 3,95 euros, com 95% de conteúdos de produção nacional; a revista terá quatro eixos: Capa, Grande Entrevista (o futebolista Costinha é o primeiro), Playmate (espaço para uma desconhecida - Rute Penedo foi a escolhida para o poster desdobrável) e Vinte Questões (o rapper Pacman) ; Pedro Paixão e Nuno Markl escrevem; Mónica Sofia é a primeira "capa" nacional e terá recebido 30 mil euros de cachê.

Comparem com a primeira capa da Playboy brasileira, que também não é nada de especial:


Semiquadratura: aspecto ou posição de dois astros que distam entre si 45º. As orbes que eu uso no natal e outros mapas: Com o Sol e a Lua – aproximativo 4º30’; separativo 3º. Outros planetas: 3º 30’ – 2º.

Neste trânsito existe uma «desafinação» que se relaciona com uma contradição entre o passado e o futuro. É um trânsito tremendamente dinâmico e rápido. Independentemente da índole dos planetas que estejam a operar, a pessoa sente, em simultâneo, por um lado um certo receio/medo e atracção em relação ao futuro e, por outro lado, a tentação e um certo fastio ou desengano do passado.

Pode dizer-se que o planeta que transita provoca uma ‘tensão’ ou ‘obstáculo’ no funcionamento do planeta natal. Imaginemos uma semi-quadratura de Saturno t a Vénus natal. Habitualmente interpreta-se este trânsito no sentido de entender que Saturno representa a tenção ou obstáculo (contradição) entre a capacidade de amar (Vénus) e a tendência à segurança (Saturno). É uma interpretação viável, possível e certeira.

No entanto, podemos ir mais longe nesta interpretação e introduzir o conceito de «desafinação». Então, como é que Saturno ‘desafinaria’ Vénus? Vamos um pouco mais fundo: como Vénus ‘soaria’ se fosse 'desafinada' por Saturno?

As qualidades e funções (simbologia) de Vénus não deixam de estar presentes, manifestando-se na vida da pessoa. De uma forma desafinada. Um exemplo: a pessoa pode sentir-se muito mais tímida na sua abertura amorosa. Timidez representa bem uma semiquadratura natal entre Vénus e Saturno. O mesmo se aplica aos trânsitos. É uma união desafinada. Outra interpretação possível seria a pessoa ser mesquinha nas questões amorosas. Outra desafinação.

Uma semiquadratura revela sempre uma necessidade da pessoa vencer, por si própria [ou com ajuda de um(a) astrólogo(a) competente], essas desafinações, aprendendo e enfrentando as situações, limpando essas impurezas, com esforço, mas apurando-se, autoconhecendo-se, superando-se e afastando as coisas que não encaixam [desafinação: timidez, mesquinhice, etc.]. É aqui que reside o livre-arbítrio. Ou escolhe superar-se e avançar, ou escolhe afastar-se dominada pela desafinação. É um desafio. Percebe agora porque se diz que é um aspecto desafiante?

A motivação profunda desta atitude estará a ser dada pelo receio/medo e a atracção para entrar e aprofundar uma relação e, também, a tentação de se afastar a toda a velocidade de uma história que receia. É uma escolha.

Lembre-se sempre: uma semiquadratura vem de um sextil (60º) e dirige-se a um semi-sextil (30º). Quem estuda astrologia sabe do que estou a falar.


Estará a perguntar-se sobre esta coisa estranha de um post com um texto de astrologia misturado com informação sobre a 1ª «Playboy» portuguesa?

Se em vez de fogo eu escrevesse...

11 de março de 2009 · 25 comentários

O fogo, muito voltado para si, julga-se o maior, por ser arrojado e destemido. Mas aí vem a suave água e... apaga-o. Tão simplesmente como isso. Como fica o fogo? Fica bravo quando tentam eliminá-lo, podendo chegar a ser devastador. Que faz a terra contra o fogo? O mesmo que a água: apaga-o. O fogo reage sempre da mesma maneira - reage para não ser extinto. Luta e não dá tréguas na tentativa de não ser extinto.

Espero que tenham percebido que estou a falar de quadraturas (90º) nos mapas astrológicos. Se em vez de «fogo» eu escrevesse Carneiro / Áries... Se em vez de «água» eu escrevesse Caranguejo / Câncer... Se em vez de «terra» eu escrevesse Capricórnio... Teriam imediatamente entendido que estava a falar de signos (cardinais) a fazerem possíveis quadraturas entre si. O mesmo acontece com planetas a fazerem quadraturas.

É por isso que a quadratura demonstra tanta tensão e desafio. Precisamos de quadraturas nos nossos mapas para para lutarmos pela sobrevivência [que palavrão pouco citadino!], ou mesmo para superarmos a forte influência dos nossos pais. As pessoas que não têm quadraturas no mapa não percebem essa ausência; na verdade, a sua vida pode ser tão difícil quanto a dos outros, mas elas dizem que tudo está perfeito, que a vida é boa e é bom estar vivo.

A única dificuldade das pessoas que não têm quadraturas no mapa natal é que, quando surge um problema verdadeiro, não sabem como lidar com o assunto — ou fogem da questão ou interiorizam excessivamente os seus sentimentos. Não estão acostumadas a lutar ou encarar um problema de frente; a menos que o mapa apresente outros pontos fortes (conjunções e/ou oposições), é possível que não realizem muita coisa nesta vida.

Merúrio, Sol, conjunção e espiritualidade

4 de março de 2009 · 21 comentários

As questões da espiritualidade podem ser claramente observadas num mapa natal. Este breve apontamento trata apenas do contacto entre Sol e Mercúrio.

Conjunção é o único aspecto natal produzido por Mercúrio e o Sol. Mercúrio possui uma qualidade neutra. Em conjunção com o Sol, perde essa neutralidade, pois influenciam-se um ao outro, além de estimular os processos mentais que combinarão com o verdadeiro carácter espiritual da pessoa.

Se Mercúrio está antes do Sol: eleva os processos mentais espirituais e a relação da espiritualidade na vida quotidiana, havendo a capacidade de aplicar as qualidades espirituais nas experiências diárias. Se vier depois do Sol: tendência em interessar-se quase que exclusivamente pelas qualidades da personalidade, não dando muita atenção à alma e ao lado espiritual da vida. Mercúrio antes do Sol é muito prático, ao passo que depois do Sol será bastante subjectivo no que ao quotidiano se refere.

Em Gémeos, Balança, Aquário e Sagitário, apresenta qualidades mentais muito elevadas e inspiradoras. Em Escorpião e Capricórnio a comunicação não é fácil. Se estiver bem aspectado terá uma comunicação elevada. Se mal aspectado, terá preferência por temas mundanos.

Em Sagitário e se bem aspectado, nota-se uma elevação do egoísmo à abnegação. Em Virgem estamos perante grande discernimento. Em Touro pode provocar teimosia. Em Leão maneja o poder de forma positiva. Na Casa 11 pode provocar grande insegurança pessoal.

Como entender as retrogradações quando se analisam os aspectos aplicativos e separativos?

1 de janeiro de 2009 · 26 comentários

Como entender as retrogradações quando se analisam os aspectos aplicativos e separativos?
Antes de mais, o que é a aplicação? «É o movimento de um planeta em direcção a outro planeta, cúspide de casa ou ponto sensível quando se aproxima da formação de um aspecto entre ambos. Ambos os planetas podem estar directos, um directo e outro retrógrado, ou ambos retrógrados. O termo aplicação mútua é usado quando um planeta directo está aplicando a um outro que esta retrógrado, portanto cada um deles vai em direção ao outro. O planeta mais rápido, independentemente da direção do movimento, 'lança os seus raios' para aspectar o mais lento. Aplicação é o oposto de Separação.» ["Glossário" de Bárbara Abramo]

Se a aplicação se faz quando o planeta mais rápido está retrógrado, isto indica que a pessoa dona do mapa está perante duas possibilidades (o tal livre arbítrio): 1) ou vai facilitar o assunto, podendo ficar alguma frustração pela vontade de ter dificultado 2) ou decide dificultar a realização (conforme o aspecto e as recepções) da coisa desejada, mudando de posição, opinião, atitude. Habitualmente, a tendência é dificultar, resistir.

Se a aplicação se faz com os dois planetas retrógrados (apesar de haver sempre um planeta que é mais rápido do que o outro), são os dois que influenciam a modificação da posição da pessoa, tornando o assunto mais tenso pela necessidade de integração de ambas energias.

Num mapa natal é frequente vermos casos opostos, em que determinado aspecto aplicativo não se formou na hora de nascimento porque o planeta mais rápido, no momento que o ia fazer, tornou-se retrógrado. Este é o caso típico e algo confuso, devido às orbes que cada pessoa utiliza. Eu uso orbes bastante apertadas.

O mesmo acontece num trânsito ou progressão: é uma experiência comum, que tendencialmente faz fracassar algo que estava perto da realização. Quando o aspecto se formar, tempos depois, será um trânsito "limpinho" e fácil de realizar. Às vezes, as pessoas dizem frases significativas como esta: «À segunda, é de vez.» O complicado é quando um planeta faz 3ª, 4ª ou 5ª passagem nessa aplicação ou separação. É um bailado complexo que merece uma análise separada.

Qualquer aspecto aplicativo diz respeito a um futuro próximo (dependendo da natureza dos planetas), enquanto o aspecto separativo tem um significado de algo já passado. Quando visto num mapa natal, podemos dizer do separativo: já integrado, algo inato. Enquanto aspecto aplicativo: é literalmente a promessa do mapa, o potencial da pessoa.

Se num mapa natal há um aspecto aplicativo com um dos planetas em situação de retrógrado (a tal promessa do mapa, o tal potencial da pessoa), podemos afirmar que esta promessa ou potencial poderá realizar-se quando o mesmo aspecto se formar em arco solar, trânsito ou progredido, nos momentos indicados pelas efemérides e técnicas astrológicas, quer por retrogradação de um dos planetas ou dos dois. Para a promessa se realizar e o potencial se cumprir, deveria significar que a pessoa fará a revisão da sua atitude.

Tenho sensação que isto ficou um pouco confuso e bastante tecnicista. Que acham? Podem comentar, por favor?

Faça um upgrade à sua vida com a Lua Nova de hoje

27 de novembro de 2008 · 11 comentários

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Hoje teremos um magnífico stellium no céu, que como sabem, é a conjunção de três ou mais planetas. É o caso do Sol, Mercúrio, Marte e a partir de hoje, a Lua. Todos em Sagitário e no dia em que Plutão ingressou em Capricórnio, onde já se encontravam Vénus e Júpiter, também a caminho de uma conjunção. Junte-se a curiosidade astrológica de Neptuno e Plutão estarem peregrinos (quando não fazem aspectos ptolomaicos - conjunção, oposição, quadratura, trígono e sextil). Outro aspecto interessante é Úrano retomar hoje o seu movimento directo. Já imaginaram este mapa como sendo o natal de milhares de bebés que nascerão hoje em todo o mundo?

Um stellium num signo de Fogo, com a particularidade de ser Lua Nova, a fase dos novos começos. Como sabemos, quando a Lua faz conjunção ao Sol dá-se a fase de Lua Nova, quando faz oposição, estamos em Lua Cheia. Novos começos com a Lua em stellium com Marte e Mercúrio pode não ser o melhor que se deseja para essas coisas novas que queiramos iniciar no mundo da matéria. Há sempre o risco de serem inícios atribulados. É necessário haver bom senso e alguma cautela com o queiramos iniciar. Uma Lua Nova em Sagitário sem nenhum planeta retrógrado no céu. O habitual optimismo sagitariamo estará em alta e capaz de cometer alguns excessos. Sejamos optimistas, sim, mas não nos afastemos dos necessários cuidados capricornianos. Poderá ser um bom momento para uma maior ligação ao seu mundo espiritual, sabendo utilizar a energia marciana e a capacidade mercuriana.

Podemos utilizar esta Lua Nova em Sagitário e toda esta conjuntura astrológica para tentarmos fazer um upgrade à nossa vida. Para uns, poderá ser deslocar a sua zona de conforto da «crença» para a «fé». Para outros, poderá ser sair da gaveta que chamamos «fé» para outra muito maior que conhecemos por «consciência». Para muitos poderá ser perceber-se a si próprio como um Ser único, que transpõe a mera barreira do corpo físico, mas que também é mais do aquilo que a pessoa chama de alma.

Selecção Nacional de Futebol a pique durante uns tempos

20 de novembro de 2008 · 10 comentários

Depois de tantos desaires da nossa Selecção Nacional de Futebol, tentei perceber que indicadores astrológicos mais desafiantes, o céu apontava para tantos desaires seguidos, culminando na derrota com os brasileiros por 6-2, havendo tantas críticas ao seleccionador Carlos Queiroz e às super-vedetas em campo.

Selecção Nacional de Futebol - 28/5/1926 - Lisboa

Sobressai, desde logo, uma quadratura de Plutão [em 29º Sagitário], em ponto cardinal, a Úrano natal da selecção [em 28º 53' Peixes], outro ponto cardinal. Estes pontos cardinais são uma força extraordinária. Este é daqueles trânsitos que não fica pedra sobre pedra. Vai tudo ao chão para ser novamente erguido com um espírito novo e novas mentalidades. Intuo que o excesso de vedetas na selecção (a jogarem nos maiores clubes estrangeiros) não é garantia de coisa nenhuma, nem qualidade, pois a ideia que passa é que estão mais interessados nas suas carreiras individuais e acham-se o máximo e, sobretudo, parece acharem-se merecedores de tudo e pouco obrigados a esforços integrados na selecção.

Outro trânsito que me chamou a atenção foi um Neptuno solvente [em 21º Aquário] muito activo. Numa conjunção próxima com Júpiter [26º 36' Aquário]. É um trânsito ambíguo, pois não se pode considerar que seja negativo. No entanto, por ser um trânsito de tanta interioridade, pode provocar dificuldades de concretização na matéria - jogar e marcar golos. A equipa está unida, mas falta-lhe capacidade de concretização. Dá pouca ambição de vencer pois Neptuno nega-se a satisfazer as vontades do ego e da personalidade. Isto é reforçado pelo trânsito de uma oposição de Neptuno a Neptuno a condicionarem as coisas «cá de baixo». Por outro lado, Neptuno está a dissolver o estruturador Saturno da selecção [21º Escorpião]. Há mais posicionamentos, mas estes são suficientes para podermos perceber em panorâmica como está o estado celeste da selecção.

Carlos Queiroz - 25/3/1953 - Nampula, Moçambique

Notável conjunção de Úrano em trânsito [18º Peixes] numa estreita conjunção ao Sol [20º Peixes], surgindo situações absolutamente inesperadas aos seus planos pré-concebidos. A vida está a contrariar a sua vontade. Do outro lado temos
Saturno [20º Virgem] a fazer uma oposição ao Sol. É um duelo duplo que o Sol de Carlos Queiroz está a travar. Aparentemente, Saturno e Úrano vencem. Neptuno em trânsito a fazer uma oposição muito severa a Plutão natal. É caso para estar apreensivo. Muito mais haveria para ser dito.

Ambiente carregado, este. Nada animador para os próximos tempos. Tempos de crise de funcionamento.

Manifestação dos professores em Lisboa

8 de novembro de 2008 · 2 comentários

Repete-se a 8 de Novembro a manifestação dos professores em Lisboa, à semelhança do que ocorreu a 8 de Março. São esperadas mais de 100.000 pessoas. A Plataforma Sindical decidiu iniciar a concentração às 14h30 no Terreiro do Paço, onde às 15h00 terá início o Plenário Nacional de Professores, com intervenções dos líderes sindicais. Às 16h00, os manifestantes iniciam o percurso que os levará ao Marquês de Pombal depois de passarem pelo Rossio, Restauradores e Avenida da Liberdade. No Marquês, será aprovada uma resolução a exigir ao Governo a suspensão da avaliação de desempenho. Portanto, é necessário levantar o mapa para as 15h00, em Lisboa, como o que está a seguir.

Mapa das 15 horas - início formal da manifestação.

A Lua (os professores) em Peixes (15º 12') conjunta a Úrano também em Peixes (18º 53' Rx) conta-nos que a manifestação terá muita gente, uma multidão. Sendo um dado assente com antecedência, pois foram alugados mais de 700 autocarros, não deixa de ser impressionante, se compararmos com os 600 autocarros que trouxeram os manifestantes em Março passado. Quando quiserem organizar um evento que tenha público, escolham um momento em que a Lua e Úrano estejam em trígono, sextil, semi-sextil ou conjunção.

Esta Lua faz um trígono a Plutão (o poder do governo). Muito curioso, diga-se.
Não deixa de ser um contacto com o poder. Será muito mais esbatido que na manifestação de Março, em que esta mesma Lua fazia uma quadratura a Plutão. Obviamente haverá o fervor, discursos e palavras de ordem dos organizadores. Como se sabe, os professores estão contra a Ministra de Educação e o Governo, pois não querem ser avaliados e desejam também diminuir a carga burocrática a que estão actualmente submetidos. Plutão está em ponto cardinal (28º 25' de Sagitário), a não permitir que os manifestantes levem a sua avante. Um Plutão obviamente mais fortalecido que a Lua.

Na manifestação anterior, Marte estava em Câncer e agora está em Escorpião. Serão ouvidas palavras como estas: desmotivação, cansaço, desistência, aposentações antes do tempo, muito trabalho, desilusão, etc. A energia desta manifestação é oposta à de Marte. Aguardemos para vermos o que a televisão nos trará.

Esta manifestação poderá ser imensa, mas a espontaneidade estará ausente. Tudo será mais arrastado, mais condicionado, mais preso. Sabemos bem o que as organizações sindicais conseguem fazer.

Não esqueçamos que Saturno (a gestão do governo) em Virgem a fazer severas oposições à Lua (professores) e a Úrano (diferença do movimento), numa semiquadratura a Mercúrio (a emperrar a comunicação da manifestação).

Claro que a Ministra da Educação dirá as coisas de sempre. Não se desviará um milimetro da sua linha habitual, sempre monocórdica e igual.

Repito aqui o que escrevi em Março: esta gigantesca manif é muito útil a certos sectores da economia, que agradecem. Transportes, combustíveis, portagens, comunicações, media, alimentação, bebibas, umas roupinhas novas... Só autocarros, são mais de 600. Vai movimentar muitos €€€. Vénus e Mercúrio gostam disto. Acrescento isto - numa época de crise, conseguir-se movimentar tal massa económica é muito positivo e faz bem à economia nacional.

Desejo a maior das sortes aos professores. Que consigam o que desejam e que por isso estão em luta.


Saturno versus Úrano

3 de novembro de 2008 · 6 comentários

Já falei aqui sobre esta oposição no céu entre Saturno e Úrano.
O primeiro de cinco encontros cujo desfecho será em 2010.
A 4 de Novembro estarão no grau 18º 58' de Virgem e Peixes.
Como pano de fundo teremos as eleições americanas.
A partir de amanhã, o mundo não será o mesmo.
Na verdade, já não é.


Quando o Sol transita pelo Meio do Céu

15 de setembro de 2008 · 6 comentários


Esta conjunção do Sol ao Meio-do-Céu é um bom trânsito, porque incrementa a vitalidade, sendo positiva a sua acção, sobretudo a nível da carreira profissional ou do reconhecimento a receber dos outros. Indica prestígio pessoal, profissional, capacidade de liderança e confiança em si mesmo. Se o Sol em trânsito estiver aflito por contacto com outros planetas fortes [quadraturas e oposições a Marte, Saturno ou Plutão], é possível que se manifeste uma atitude dominante. Neste trânsito, no aspecto mais cármico, portanto, de aprendizagem e desenvolvimento pessoal, pode encontrar alguma oposição à sua acção empreendedora, para aprender a lição da maestria do poder: saber manejar diplomaticamente a situação, invertendo-a a seu favor, colocando ao seu lado os que se opunham a si. Quando o Sol transita em conjunção pelo MC, faz igualmente uma oposição ao Fundo do Céu e, talvez, quadraturas ao Ascendente e Descendente. Tem a duração de cerca 8 a 10 dias.

Quindecile Júpiter - Plutão

8 de setembro de 2008 · 51 comentários

A propósito da passagem hoje, a movimento directo de Júpiter e Plutão, lembrei-me que no meu mapa natal tenho estes dois planetas em contacto num «quindecile» [aspecto de 165º, com 2º de orbe]. O quindecile é um aspecto que trata das nossas obsessões e compulsões. Aquelas coisas nas nossas vidas em que ficamos mais presos e atentos, obcecados mesmo, pelo desenrolar dos acontecimentos.

Não é nada que façamos conscientemente. Por isso mesmo, ser vantajoso que tomemos consciência deles no nosso mapa natal.
Tenho Júpiter Rx, a 1º 17' de Aquário, na casa IX e Plutão a 14º 37' de Leão, na casa IV. Com uma orbe aplicativa muito apertada de 63'. Do planeta mais rápido para o mais lento.

Pode ser explicado assim: de Júpiter a Plutão «expansão e o poder pelas perspectivas; pode ser levado pela necessidade de poder, uso das crenças pessoais para se afirmar, pode ser elemento decisivo em importantes mudanças sociais. Há muito a beneficiar pela transformação que se dá no interior e virá para fora.» [Ana Cristina Corrêa Mendes].


Claro que reconheço que este aspecto funcionou imenso em mim e que o campo emocional, sexual e de parcerias foram os palcos desta compulsão ou obsessão. E que, de alguma forma estiveram relacionados com a minha infância, pois um dos pólos é a casa IV. Não me vou alongar sobre estas experiências.

O uso das crenças pessoais [casa IX], levou-me a criar a editora [Júpiter] e, assim, afirmei-me, fazendo o que gostava de fazer. As questões de necessidade de “poder” [Plutão] vieram depois. Quando percebi onde me estava meter (em 2003-2004) e aproveitando trânsitos de Plutão, fiz uma reviravolta consciente, aprendendo a delegar e confiar. Foi um movimento que veio de dentro. O difícil foi evitar cair no extremo oposto.

No entanto, a certa altura do meu percurso editorial, senti-me tentado a usar esse «poder» através da editora, pois nos meios chamados espirituais
[muitos livros que publico destinam-se a esse mercado], há a prática do ego desmesurado, tal como existe no mercado bolsista. [Ai, lá estou eu a dizer coisas que podem servir para me atirarem pedras. Já estou acostumado.]

Não me esqueço que uma das astrólogas mais famosas deste país, em 2002, me recomendou vivamente que eu não fizesse nada em termos editoriais, que ficasse quieto e parado, que não mudasse de instalações, que não publicasse livros durante 3 anos, que, enfim, ficasse imóvel, devido ao trânsito de Plutão ao meu Sol natal. Fiz tudo ao contrário do que ela recomendou. De forma relativamente controlada, com objectivos e em processo evolutivo, um passo após outro. Com altos e baixos. Mas funcionou. Cumpri com o destino escolhido por mim. Depois desta experiência, aprendi isso do «poder».


A aprendizagem de dizer “não” foi outra experiência muito forte. Reconheço que o campo emocional teve (tem) uma tarefa decisiva comigo. Hoje em dia, tenho o prazer de fazer maioritariamente o que gosto. Edição e astrologia. E isto da astrologia tem muito que se lhe diga... Vou ter que aprofundar ainda mais estas questões. Se é para usar o tal «poder», então que faça aquilo que gosto utilizando o potencial do site da «Escola de Astrologia Nova-Lis». Vou tentar aproveitar o movimento directo destes planetas para avançar com novos projectos, já que a natureza do site se enquadra na casa IX [estudos superiores, educação] e o sítio onde eu pratico estas coisas da internet é, a maioria das vezes, no computador de minha casa, portanto, estamos a falar da casa IV.


Estão todos os leitores convidados a participarem nas novas aventuras virtuais onde me vou meter. Para já, pequenos cursos temáticos online. Alguns, que se preparem para serem professores. Outros, que aproveitem para serem alunos. Eu pretendo ser as duas coisas, pois como bom geminiano que sou, não teria piada se não fosse assim. Além disso, aproveitemos para convivermos todos.

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18 de outubro de 2012

Apontamentos sobre quadratura de Saturno T a Júpiter N


Propício a que aqueles que têm este trânsito oscilem entre um excesso de confiança em si próprio e terríveis momentos de dúvidas que podem fazer-nos perder um precioso tempo, como quem busca uma bússula orientadora.

Uma coisa é certa: em qualquer momento em que saiamos dos nossos limites [e é tão fácil], qualquer excesso, irá gerar uma resposta negativa do meio e, de nós mesmos.

Vejo como sendo um trânsito que nos pode ajudar a sermos mais organizados, mais eficazes, onde podemos fazer uma revisão interna àquilo que somos, sobretudo naqueles aspectos em que confiamos mais em nós mesmos, e onde costumamos levar uns pontapés no rabiosque, naqueles aspectos da vida em que confiamos que tudo vai dar certo e, afinal, não dá certo. Por vezes acertamos. depende no nosso Júpiter natal.

É sim, senhor. É um trânsito que estou a passar. O último foi há quase 30 anos e ambos têm em comum (por enquanto), mudanças territoriais na minha vida. Há 30 anos emigrei e só regressei anos depois. Agora, há menos de 3 meses, também me desloquei. Não emigrei, mas quase. Mudei-me para o campo, onde sou muito feliz.

No entanto, tenho que ser sincero convosco e dizer-vos que quando penso neste meu trânsito, faz-se um friozinho estranho na minha nuca, pois sei que vai apanhar o «Dedo de Deus» [ou Yod], que ocorrerá a 21 Dezembro 2012, em que Júpiter no céu será o planeta focal, tendo por suporte, Saturno e Plutão.

Um YOD ou Dedo de Deus é um trânsito que se forma entre 2 planetas e um terceiro, em aspecto de 150º e separados na base por 60º. Habitualmente, uso uma orbe muito curta para esta configuração que tem o lindo nome de «Dedo de Deus».

Mas o que não sei interpretar [para já] é como funcionam estes 2 trânsitos em simultâneo no mapa de uma pessoa... Vou precisar de algum tempo para perceber bem a «coisa». E eu, convencido que era um bom astrólogo e que sabia bastante... Apenas e sempre, um mero estudante de astrologia. Toda a vida.

Espero poder falar neste assunto, mais tarde. Com a Graça de Deus.

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27 de dezembro de 2011

O astrólogo Hiroki Niizato explica o que é o «Quintil»




«Alguém pediu que eu escrevesse sobre o aspecto “quintil” (72 graus). É um aspecto que está associado com a criatividade - mas que sentido tem em termos da interpretação?

A tese de trabalho de Noel Tyl é que se um horóscopo contém muitos “quintiles” (digamos 3, 4, 5 ou mais) a pessoa necessita muito de escapes criativos – quer na profissão ou num passatempo. Seguindo esta tese, comecei a perguntar a clientes "qual é o seu escape criativo?" sempre que vejo mais do que alguns quintiles nos seus horóscopos.

Às vezes as pessoas dizem que não têm nenhuma dessa tal capacidade criativa - mas não parecem ser muito felizes sobre este assunto. Talvez tivessem tido um interesse apaixonado pela escrita, arte ou música que foi sendo suprimido no decurso do seu desenvolvimento (pressão dos pais, dizendo-lhes que “não era prático", etc.) - a questão que surge é que se pode fazer para começarmos a explorar novamente a nossa faculdade criativa?

A leitura das primeiras 3 páginas de um livro (veja a obra "Artists Way" de Julia Cameron) talvez pudessem ser um bom começo - para prestar atenção às pequenas vozes internas que nos dizem o que nós queremos. Outras vezes, a criatividade é canalizada para o trabalho actual (talvez criando um negócio próprio, por exemplo.) Educar uma criança também requer uma atitude criativa – não tendo realmente que se manifestar como uma carreira na arte, na música, etc. Geralmente você pode dizer se uma pessoa tem um escape criativo ou não, porque tende a manifestar como o sentimento de estar vivo.



Uma pergunta complicada: e se você não possui nenhum quintil?

A criatividade é algo que está dentro de cada um de nós, assim que isto obviamente não significa que você não seja criativo. Eu olhei para inúmeros mapas de pessoas que trabalham nas chamadas profissões “criativas” e posso dizer-vos que o número de quintiles varia completamente – de zero a muitos –, e nada há que fazer com o bom músico, artista, ou escritor que você é. Não se desespere se não tiver muitos quintiles no seu horóscopo - o número de quintiles pode nunca ser um indicador se você pode vir a ser bem sucedido numa profissão criativa. Muitos mapas artísticos têm ênfase em Neptuno ou Vénus e os quintiles podem nunca estar envolvidos.

Pergunta #2: Ter muitos quintiles no mapa sugere que você seja um inovador?

Se um número de quintiles não são necessariamente indicadores de uma profissão criativa, pode sugerir quão inovadora (uma variação da criatividade) uma pessoa é?

Deixo-vos aqui informação variada sobre algumas pessoas:

- Georgio Armani, o criador inovador de moda, tem 4 quintiles;
- O músico inovador John Cage tem 4 quintiles; o inovador de jazz Miles Davies tem 4 quintiles; e o inovador compositor Igor Stravinsky tem 2 quintiles;
- Na área científica, Albert Einstein tem 4 quintiles; o matemático John Nash (caracterizado no filme “Beautiful Mind”) tem 5 quintiles.
- Henry Ford, o inovador do negócio automóvel (conceito de produção em massa) tem 5 quintiles.
- Bill Gate, o empreendedor do software, tem 4 quintiles, enquanto que Steve Job (Aple) tem apenas 1.
Os escritores têm frequentemente mais quintiles: Jane Austin hem 6 quintiles, Mark Twain tem 4 a 6 quintiles (dependendo da hora de nascimento); George Bernard Shaw tem 6; E.E. Cummings tem 4. William Butler Yates tem 3 quintiles.
-Walt Disney tem 2 quintiles, assim como Pablo Picasso.

Parece que ter 2 quintiles é um posicionamento médio, mas há outros factores nos seus horóscopos (Neptuno, etc.) que são certamente mais pronunciados no caso dos gigantes mencionados acima. Tanto quanto as interpretações, a minha abordagem diz-me que a ocorrência múltipla de quintiles pode ser usada para confirmar a ênfase criativa sugerida no resto do horóscopo, não podendo estar sózinho como um único indicador do potencial criativo.

Pergunta #3: Como nós interpretamos o aspecto quintil a nível individual?

Os quintiles são interessantes pois não são tratados como aspectos difíceis (desafiantes), mas também não são aspectos estáticos (estarei a ousar chamando-os de tediosos?), como os aspectos suaves. Parecem chamar para uma definição criativa muito parecida com os aspectos difíceis, mas possivelmente sem o calvário da quadratura ou da oposição.

Exemplo: No caso de quintil Sol - Neptuno, a expressão da energia da vida do núcleo toma um tom muito criativo (ambos por causa do próprio Neptuno e do quintil), mas possivelmente sem a grande vulnerabilidade associada com a quadratura Sol – Neptuno. Este é apenas um sentimento que tenho devido a ter olhado para os quintiles da maneira que está a ser discutida por outros astrólogo, tal como o trabalham nas análises do perfil vocacional. Se você tiver outras ideias ou situações estou disponível para o ouvir.

Actualização: Alguém sugeriu que o outro lado da capacidade criativa poderia, possam ser coisas como problemas com a autoridade (isto é, não se conformando à maneira tradicional de fazer coisas), assim como não poder pensar como os outros (o qual pode conduzir a problemas no trabalho, etc.). Eu igualmente quero adicionar a susceptibilidade ao caos - podemos ver possibilidades demais, e a mente pode perder o toque com os fundamentos fornecido pelo método tradicional de fazer as coisas.

Conclusão

Como sempre, algumas pessoas fazem melhor uso dos seus potenciais inatos do que outras pessoas. Preste atenção a todo o horóscopo para ver qual a sua melhor forma para usar a sua faculdade criativa. Se você tiver um certo número de quintiles, fantástico! Tente observar como usa a sua criatividade. Se você não sabe como é a sua capacidade criativa, tente o conselho dado mais acima, de ler as primeiras 3 páginas de um livro. Dê atenção à voz dentro de si, se quer tentar algo novo, ou então, escutar algo que já conheça e não seja tão novo. O ponto do tudo isto é para que você sinta a alegria de expressar o seu talento, de modo a que se sinta mais vivo.

Hiroki Niizato

Texto daqui.

- Uma nota (muito) técnica para astrólogos: Quando conto o número de quintiles, não uso os aspectos com asteróides, pois a quantidade aumenta enormemente. Pelo mesmo motivo não uso biquintiles, pois a quantidade apresentada iria fazer parecer que aquele horóscopo seria “muito criativo” (olhe, se é isso que você quer ver, tudo bem. Por mim, prefiro a simplicidade.)

- Por outro lado, eu conto os quintiles ao Descendente e Fundo do Céu (IC), assim como ao Nodo Sul, pois fazem parte dos eixos pertencentes ao Ascendente, Meio do Céu (MC) e Nodos. No seu software, pode incluir o aspecto tridecile (108º) se quiser contar estes aspectos, mas considere apenas aqueles que tocam estes eixos – Ascendente, Meio do Céu (MC) e Nodos.

Hiroki Niizato é astrólogo profissional atendendo clientes e dando aulas desde 2001 e trabalha em Tampa, Clearwater; St.Pete, área da Florida. Possui o "Master's Degree Certification Course in Astrology" por Noel Tyl, um curso para astrólogos profissionais. Pratica há vários anos a Meditação oriental. É licenciado em Música e Ciências da Computação pela Universidade do Sul da Florida.

Seu blogue: “Holistic Astrologer Blog”
http://holisticastrologer.blogspot.com

Seu site: "HolisticAstrologer.com"
http://holisticastrologer.com

Contacto para consultas:
Hiroki@HolisticAstrologer.com

Copyright - Hiroki Niizato, 2008

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6 de julho de 2011

Portugal, o governo, as agência de rating e a quadratura no céu entre Úrano e Plutão

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Em Portugal, a conversa geral nos media e nos cafés [em tons diferentes] é sobre a mão pesada das agências de rating que se abateu sobre o recém eleito governo do país. Uma das 3 poderosas agências [Moody's] que conseguem derrubar governos, classificou a dívida portuguesa como «lixo», com o que isso acarretará a milhões de pessoas. O primeiro-ministro português afirmou que sentiu como «um murro no estômago» esta decisão da Moody's que, aparentemente não tiveram em conta o fortíssimo trabalho de casa feito pelo governo, para cumprimento do memorando com a troika.

Fez-me impressão ver, ouvir e ler as declarações dos políticos e dos economistas sobre este assunto, pois puseram-se na condição de vítimas de memória curta.

O que me interessa aqui é fazer a análise astrológica da situação em geral. Uma situação que irá durar até 2017.

Entre 2011 e 2017, Úrano, em Carneiro / Áries e Plutão, em Capricórnio, farão uma enorme quadratura no mapa do céu, que durará todos estes anos. Esperam-se mudanças tremendas em todo o tipo de governos e organizações no nosso planeta. E, em nós, também. Aguardemos para confirmar. (Exemplos desta quadratura, aqui e aqui.)

Úrano em Carneiro/Áries [coisas repentinas, o inesperado, internet] a fazer funcionar a muito esperada quadratura [uma situação tensa e difícil, como esticar e rebentar] com Plutão em Capricórnio [o poder instituído]. Em signos cardinais, dando maior ênfase aos acontecimentos. Na prática deve-se interpretar como o «poder moderno» [Plutão] sendo confrontado com a «voz de Deus» [Úrano].

Vejamos apenas o caso português, para encurtar o texto.

Em Março de 2011, aconteceram as manifestações gigantescas auto-intituladas de «Geração à rasca», conceito que se expandiu por outros países. É sempre o novo [Úrano] a enfrentar o poder instituído [Plutão]. Em linhas gerais, seguiu-se o bota abaixo fulminante do governo Sócrates pelo actual partido no poder. É sempre para mexer e remexer. Haveria muitos exemplos a dar, mas creio que os praticantes de astrologia ficarão prevenidos para novas ocorrências que seguramente acontecerão por cá e no mundo. 

As manifestações tinham por alvo o governo Sócrates. O que era novo contra o poder instituído. Depois, apareceu o partido que actualmente está no poder a confrontar a pessoa de José Sócrates. O mesmo fenómeno: o que é novo contra o poder instituído.

Quem está no poder agora? Quem é o poder instituído agora [Plutão]? Aqueles que eram os «novos» [Úrano] no dia 20 de Junho, quando tomaram posse, como governo do país. Que aconteceu? Deixaram de ser «novos» e passaram a «poder instituído». Foram ontem confrontados por algo inesperado [Úrano]. E, agora? Vão todos fazer «análises objectivas», sem sucesso. Entretanto, quem se lixa é o mexilhão. E a procissão ainda vai no adro. 

Um apontamento: se estivermos atentos a outras notícias do mundo, percebemos que há um «grande plano» em acção significativo desta quadratura. Recordemos apenas estes casos 'inesperados' muito recentes: os EUA mataram Bin Laden e em retaliação, a Al-Kaeda, provocou o ataque bombista que matou 80 pessoas no Paquistão. Nesta quadratura, é sempre o «poder» [Plutão] a ser confrontado. Por exemplo: o «poderoso» Bin Laden, senhor da Al-Kaeda (sobrevieu a 10 anos de intensas buscas) foi confrontado e... foi abatido. O «poderoso» e atómico Paquistão, na prática, hospedeiro de Bin Laden e sua organização, foi confrontado dentro das suas fronteiras pela Al-Kaeda, a quem dava abrigo escondido e camuflado, e os seus cidadãos foram abatidos.

Esotericamente, haveria muito a dizer. Muito mesmo. Mudanças de paradigmas. De consciência colectiva. Muito mais, mas neste momento não me parece oportuno enveredar por aí, e é melhor deixar refrescar os ânimos.

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24 de abril de 2011

O FMI em Portugal: em 1983 e em 2011 - apontamentos astrológicos


Jamais me ocorreria fazer um post sobre este tema. Foi preciso receber um email de uma leitora deste blogue, a sugerir que fizesse a comparação dos mapas astrológicos de Portugal referentes aos anos 1983 e 2011, usando Saturno como pivô, pois são as últimas datas em que o FMI - Fundo Monetário Internacional foi chamado a ajudar as finanças públicas do nosso país. Não vai ser fácil fazer esta análise e tirar algumas conclusões.

Maria, dedico-lhe este post. 

Mapa de 1983 - Clicar para aumentar.

Passaram  28 anos entre estes dois mapas. É quase um ciclo completo de Saturno [29,5/30 anos]. E é nesta nuance que tenho andar pelo estreito caminho do meio.

Em 1983 o Saturno natal [governo, ordem, organização, métodos, Senhor dos Tempos] de Portugal recebia estes trânsitos: um excelente trígono (favorável) de Júpiter (o benfeitor do zodíaco), a facilitar a recuperação rápida do país. E assim foi: a recessão durou apenas 2 anos e em finais de 1984 Portugal recuperou e iniciou o seu progresso económico. Mário Soares tinha conseguido que a Europa nos aceitasse como membro efectivo, beneficiando com a entrada de milhões, que muito ajudaram ao salto em frente do nosso país. O empréstimo então era de 750 milhões de dólares. Comparado com os valores de hoje...

É que, na verdade, já em 1977 o país tinha recorrido ao FMI, na sequência do choque petrolífero do início da década de 70 e da instabilidade que se gerou no pós-25 de Abril. «Os programas do FMI em 1977 e 1983 em Portugal tiveram um enorme sucesso. O país cresceu.», salientou o ex-economista chefe do FMI, Kenneth Roggof. No entanto, os especialistas dizem que a crise e recessão de 1983-1984 foi a mais grave desde a II Guerra Mundial, só ultrapassada pela actual crise, a que vivemos desde 2008.

Continuando com a análise astrológica, o Saturno natal de Portugal recebia uma quadratura difícil de Neptuno. A «fartura» trazida por Júpiter, como mencionei mais acima, foi dissipada nos anos seguintes, pois com Neptuno as coisas ficam difusas, dissolvem-se. E a economia não escapa a isto.

A partir de meados da década de 80, a expansão internacional empurrou Portugal para períodos de crescimento mais animadores. Em 1985, Cavaco Silva foi eleito primeiro-ministro, herdando um país inserido na Comunidade Económica Europeia (CEE). Um período de fartura: os fundos comunitários não paravam de aterrar em Portugal, mas o país gastou mais do que produziu. Consequência? Crises cíclicas, como a que agora vivemos. 

Já vimos o estado cósmico de Saturno natal em 1983. Vejamos agora como se comportava o Saturno em trânsito naquele ano. Fazia um quindecile a Mercúrio [dificuldade de comunicação com o povo]; um formidável trígono a Vénus, fazendo com que apesar da má comunicação, o povo sabia que tinha que se esforçar para sair da crise. E esforçou-se. E saiu. Saturno também fazia um favorável semi-sextil a Úrano, não deixando que houvesse alterações súbitas e desiquilibradoras em momentos como este. 

Percebe-se perfeitamente porque a crise de 1983 não chegou a durar 2 anos. Foi dolorosa, mas eficaz a vinda do FMI a Portugal.

Para 2011, as coisas não se apresentam muito favoráveis.

Mapa de 2011 - Clicar para aumentar
Este Saturno natal, neste momento, está quase sózinho e impotente. Recebe uma severa conjunção de Úrano, não dando sossego a nada, nem ninguém. Veja-se o panorama político e percebe-se do que falo. É tudo ao mesmo tempo: eleições antecipadas, partidos a não se sentarem na mesa da troika, a quererem a todo o custo o «poder», e um longo etc. Mais uma vez temos Neptuno envolvido nestas questões, desta vez com maior suavidade, com um semi-sextil. Mas está bem presente. Falta de diálogo e entendimento.

E como está o Saturno em trânsito de 2011? Nada bem. A fazer uma oposição a Mercúrio. Nunca o povo esteve tão revoltado, mas também confuso, desagregado, sem rumo. Se não me acreditam, saiam à rua e ouçam as conversas. Saturno faz uma perigosa semi-quadratura a Úrano natal, reforçando o que disse acima: não dá sossego a ninguém. E, outra vez, Neptuno natal metido no assunto, recebendo um aspecto doce de Saturno, um semi-sextil.

A terminar: esta entrada do FMI vai ser bem mais gravosa para a população do que as anteriores. Um conselho: aqueles de entre nós, que ainda não se queixam, mais vale começarem a apertar nas despesas supérfluas porque os tempos que se avizinham serão perigosos. Até porque Plutão está prestes a ficar peregrino.

O que apavora é saber que, ao longo das últimas três décadas, tivemos todas as possibilidades e todos os fundos comunitários para criar um país desenvolvido - e chegámos a este beco sem saída. Tenho a minha quota parte de responsabilidade, pois votei em alguns deles ao longo do tempo. «Cambada!», como diz o Herman.

Cuidem-se muito. Não deixem o medo instalar-se nos vossos corações. Mas não desperdicem, sejam poupados e serenos. Ajudem quem precisa. Não critiquem, nem sejam soberbos.


Agradeçamos todos os dias. Seja porque motivo for, agradeçamos sempre.


Um abraço a todos.

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21 de julho de 2010

Já pensou em consultar um astrólogo para marcar a data do seu casamento?


As revistas e sites de noivas e casamentos, dão todos aqueles conselhos para que esse dia especial funcione muito bem. Mas há um conselho importantíssimo que não dão. Esquecem-se de indicar que “convém” escolher qual a melhor data de casamento, através dos mapas do futuro casal, usando a astrologia, pois isso vai garantir um casamento de sonho e que todas aquelas dicas que indicam nas revistas e sites funcionarão muito melhor.

O universo confabulará consigo, ajudando-a nas escolhas mais acertadas e convenientes para si, no que a esse dia se refere.

Obviamente, escolher a data através da astrologia
não garante que os noivos ficarão juntos ao ponto de comemorarem as “bodas de prata ou diamante”. Mas vai garantir que nesse dia a noiva esteja uma lindíssima princesa, o catering seja de primeira qualidade, os convidados estejam super elegantes, as flores muito viçosas e bonitas, o padre (pastor ou guru) muito simpático, o noivo menos nervoso, o bolo lindo e saborosíssimo e a decoração muito bonita. Uma festa memorável. Bom, convém que os noivos se amem.

Um conselho - vá ao seu astrólogo/a e diga-lhe com clareza: “Veja no meu mapa quando é que terei Vénus ou Júpiter perto do meu Meio do Céu ou da cúspide da minha casa VII”. Pode crer que a consulta vai valer a pena.



Aqui ficam outras dicas para melhorar o dia de sonho:

- Lua em conjunção, trígono ou sextil ao Sol, Vénus, Jupiter, Neptuno.
– Quando Vénus está nas suas regências e exaltações, Touro, Balança, Caranguejo, Peixes.
– Vénus, Sol, Lua, Mercúrio em conjunção, trígono, sextil ou oposição a Júpiter, o planeta da felicidade e optimismo.
– Aspectos favoráveis de Marte e Júpiter.
– Para as coisas boas do sexo, nada melhor do que bons aspectos entre Vénus e Marte.
– As coisas mais espirituais serão estimuladas pelos contactos entre Neptuno e Vénus, Sol, Lua, Mercúrio e Júpiter.
– Vénus (o amor) em trígono ou sextil a Saturno (estabilidade, tradição).
- Evite casar-se quando Vénus estiver retrógrada ou se a Lua estiver vazia de curso.


O seu astrólogo saberá aconselhar, pois os dados não se esgotam nesta reduzida lista. Aproveite e veja também o mapa do noivo, mas antes, diga-lhe que o vai fazer, pois isso pertence à intimidade do futuro marido.



19 de setembro de 2009

Energias astrológicas para as Legislativas 2009 - a necessidade de se seguir o caminho do meio, da política


Energias astrológicas para as Legislativas 2009
- a necessidade de se seguir o caminho do meio, da política

Mapa de Portugal
15 Março 1143 - 12:00
Guimarães, Portugal

Os trânsitos correspondem ao dia das eleições legislativas, em Portugal, 27 Setembro 2009, ao início do sufrágio, 8:00, Lisboa. Pretendo com este texto comentar apenas as energias astrológicas que estão previstas para o nosso país. Não abordarei partidos ou políticos em concreto, mas apenas as energias que o céu está a solicitar dos seres humanos, dos políticos, dos governantes e dos portugueses.

Por encontrarmos Marte em Câncer na Casa 1 de Portugal, é simples prever que qualquer que seja o partido ganhador destas eleições, terá pela frente um mandato 'aprisionado' e com muita oposição, porque Marte, no signo de Câncer/Caranguejo, está na sua queda. Portanto, devemos esperar um enorme caudal emocional, sendo necessário praticar a firmeza e a perseverança, aliado a uma vontade de prosseguir, por vezes sem conseguir, ou melhor, sem atingir o pleno, os objectivos traçados. A oposição, seja ela qual for estará sempre presente.

O meu receio com a classe política é este: a oposição fará o seu trabalho tendo em conta os interesses colectivos dos portugueses ou, simplesmente, serão apenas do 'contra'? A campanha que temos vivido nas últimas semanas não augura uma oposição consciente e de acordo com o interesse geral, e este posicionamento astrológico confirma isso.


Clique para aumentar a imagem.


Como o posicionamento de Marte na Casa 1 indica força, expansão, muita energia, estamos perante um caso bastante óbvio que o governo que sair destas eleições vai ter que praticar (e aprender) o caminho do meio, da política: equilíbrio e harmonia, pois são posicionamentos astrológicos extremados. De um lado, a energia positiva da casa 1, do outro lado, o aprisionamento do efeito de Câncer sobre Marte.

No entanto, não sejamos demasiado estritos nesta análise, pois é necessário realçar um aspecto muito importante: Câncer é um signo cardinal, Marte é regente de outro signo cardinal (Áries/Carneiro) e a casa 1 é angular. Resumindo: estamos perante o fogo fricativo da terceira dimensão (a crosta terrestre), que na prática quer dizer que o governo saído destas eleições reunir bastantes condições para governar, havendo, no entanto, oposição cerrada ao seu governo. É por isto que enfatizei mais acima este conceito: a necessidade de se seguir o caminho do meio , da política.

Uma coisa é certa com este posicionamento - ascendente e casa 1 em Câncer: o governo que tomar posse terá pela frente um signo que, em termos genéricos, fala de cuidar das famílias, a base fundamental de qualquer país. Famílias, simplesmente famílias, em todas as suas múltiplas formas da modernidade em que vivemos. Famílias tradicionais (mãe, pai, filhos), famílias divididas (pais separados e filhos), famílias mono-parentais (mães ou pais solteiros e filhos) e todas as derivações possíveis. Não pode haver obstrução aos interesses das famílias. Se o governo que sair destas eleições focalizar a sua atenção nas famílias portuguesas, a partir daí chegarão a toda a sociedade: educação, saúde, trabalho, economia, etc.

Outra característica deste posicionamento astrológico, está intimamente ligado à 'forma' de trabalhar do futuro governo: sendo a liderança (o 1º ministro) muito importante, os ministros terão voz própria e muita autonomia, sem se desviarem dos seus programas eleitorais, saberão representar o seu líder. Mas como o ser humano é caprichoso e cheio de vaidades, aguardemos para ver o que acontece.

Ao olhar para o mapa, inevitavelmente procurei por Saturno, pois tem sempre múltiplas leituras. Curiosamente, está nos últimos graus de Virgem e na Casa 4 de Portugal. Estamos claramente a falar de 'serviço' e 'famílias'. Não há acasos. Este mapa tem um tom, uma melodia, sempre a lembrar-nos as famílias como base de um povo. Mas também estamos a falar de carma colectivo. Este Saturno está a fazer uma oposição ao Sol natal de Portugal [Peixes, 23º], o que nos diz que a concretização dos objectivos do futuro governo passará por sérias oposições. É aqui que me permito ser algo céptico em relação aos políticos portugueses em geral: farão apenas o papel do 'contra', ou estão realmente interessados nos interesses dos portugueses? Daqui a 2 anos saberemos a resposta.

O posicionamento celeste de Saturno no mapa de Portugal não está muito favorecido. Será que iremos viver mais carma, no sentido de imensas dificuldades a serem transpostas, ou iremos viver situações positivas de um Saturno sem chumbo e peso que seriam: organização, olhares matriciais e envolventes, cuidados intensivos, legislação e suporte adequados.

O signo Virgem procura analisar, esmiuçar, entender, correndo o risco de se aprisionar na sua própria energia. Quando este signo se eleva, é para fazer o esforço suplementar de a partir do seu próprio puzle erguer os olhos e começar a vislumbrar o horizonte.

Conseguido isto - o olhar em frente -, falta a seguir, o último passo - em frente e para cima. É o signo por excelência que nos ensina a servir, sem submissão, porque seria servidão. Apenas estar ao serviço. Neste caso, de interesses maiores, como sejam o dos portugueses, do seu bem estar, da sua evolução enquanto seres humanos que escolheram nascer neste país.

O corpo crístico está presente neste signo. Sendo assim, deposito a esperança que rapidamente se resolvam os carmas colectivos para podermos olhar para o horizonte e depois, para cima. Em linguagem comum, que se saia rapidamente da crise económica e financeira e que se comece a respirar ar fresco e puro. Merecemos. Dará trabalho, mas será compensador.

O meu terceiro olhar recaiu em Mercúrio retrógrado, também em Virgem e também na quarta casa de Portugal. Aguardemos que os desentendimentos, a incompreensão e o estarem de costas uns para os outros não seja demasiado grave para o nosso país. Ao menos deposito a esperança que a famosa 'segunda agenda' funcione. Que o futuro governos faça as coisas cuidadosamente. Que os políticos se deixem de demagogias. Que o povo não sofra mais. Que impere a harmonia e a tranquilidade.

Obviamente, não pretendo transformar estes apontamentos num longuíssimo relatório astrológico. Por isso, termino com o posicionamento da Lua, que está em Capricórnio na casa 7 de Portugal, a casa do outro, neste caso, o cidadão comum. Uma Lua rigorosa, perfeccionista, intensa e profundamente interna. Como se põe em prática uma Lua destas? Eu próprio fiquei um pouco apreensivo, pois creio que não estou habituado, em Portugal, a ver a classe política concentrada nas suas tarefas, a fazer o melhor que pode, a lutar pelo interesse comum. Esta Lua exige tudo isso.

Talvez os colegas possam fazer as suas interpretações do mapa. Se isso acontecer, incorporarei na página principal.

Viva a democracia, o estágio mais elevado da actual humanidade!

9 de maio de 2009

Peregrinação, por Noel Tyl


«Peregrinação», artigo do astrólogo Noel Tyl publicado no site da Escola de Astrologia Nova-Lis. Tradução de Ana Cristina Corrêa Mendes. Só disponível para quem estiver registado/cadastrado no site. Aqui. Conheça também os outros artigos deste astrólogo no nosso site, clicando aqui.

«A minha sugestão – e ao meu Deus!, isto tem sido testado!!! – É de que simplesmente um planeta não aspectado (sem fazer aspectos Ptolemaicos) pode ser chamado de peregrino, independentemente da dignidade ou não e que esse planeta, no simbolismo da sua necessidade comportamental, tenderá a liderar a análise do horóscopo, a sua manifestação comportamental vai fazer-se notar.» - Noel Tyl.


27 de março de 2009

Como funciona o trânsito de uma semiquadratura? É possível que esta seja a primeira capa da Playboy portuguesa?

Nas bancas no dia 28 Março 2009: a 1º revista «Playboy» portuguesa com uma tiragem de 100 mil exemplares, custará 3,95 euros, com 95% de conteúdos de produção nacional; a revista terá quatro eixos: Capa, Grande Entrevista (o futebolista Costinha é o primeiro), Playmate (espaço para uma desconhecida - Rute Penedo foi a escolhida para o poster desdobrável) e Vinte Questões (o rapper Pacman) ; Pedro Paixão e Nuno Markl escrevem; Mónica Sofia é a primeira "capa" nacional e terá recebido 30 mil euros de cachê.

Comparem com a primeira capa da Playboy brasileira, que também não é nada de especial:


Semiquadratura: aspecto ou posição de dois astros que distam entre si 45º. As orbes que eu uso no natal e outros mapas: Com o Sol e a Lua – aproximativo 4º30’; separativo 3º. Outros planetas: 3º 30’ – 2º.

Neste trânsito existe uma «desafinação» que se relaciona com uma contradição entre o passado e o futuro. É um trânsito tremendamente dinâmico e rápido. Independentemente da índole dos planetas que estejam a operar, a pessoa sente, em simultâneo, por um lado um certo receio/medo e atracção em relação ao futuro e, por outro lado, a tentação e um certo fastio ou desengano do passado.

Pode dizer-se que o planeta que transita provoca uma ‘tensão’ ou ‘obstáculo’ no funcionamento do planeta natal. Imaginemos uma semi-quadratura de Saturno t a Vénus natal. Habitualmente interpreta-se este trânsito no sentido de entender que Saturno representa a tenção ou obstáculo (contradição) entre a capacidade de amar (Vénus) e a tendência à segurança (Saturno). É uma interpretação viável, possível e certeira.

No entanto, podemos ir mais longe nesta interpretação e introduzir o conceito de «desafinação». Então, como é que Saturno ‘desafinaria’ Vénus? Vamos um pouco mais fundo: como Vénus ‘soaria’ se fosse 'desafinada' por Saturno?

As qualidades e funções (simbologia) de Vénus não deixam de estar presentes, manifestando-se na vida da pessoa. De uma forma desafinada. Um exemplo: a pessoa pode sentir-se muito mais tímida na sua abertura amorosa. Timidez representa bem uma semiquadratura natal entre Vénus e Saturno. O mesmo se aplica aos trânsitos. É uma união desafinada. Outra interpretação possível seria a pessoa ser mesquinha nas questões amorosas. Outra desafinação.

Uma semiquadratura revela sempre uma necessidade da pessoa vencer, por si própria [ou com ajuda de um(a) astrólogo(a) competente], essas desafinações, aprendendo e enfrentando as situações, limpando essas impurezas, com esforço, mas apurando-se, autoconhecendo-se, superando-se e afastando as coisas que não encaixam [desafinação: timidez, mesquinhice, etc.]. É aqui que reside o livre-arbítrio. Ou escolhe superar-se e avançar, ou escolhe afastar-se dominada pela desafinação. É um desafio. Percebe agora porque se diz que é um aspecto desafiante?

A motivação profunda desta atitude estará a ser dada pelo receio/medo e a atracção para entrar e aprofundar uma relação e, também, a tentação de se afastar a toda a velocidade de uma história que receia. É uma escolha.

Lembre-se sempre: uma semiquadratura vem de um sextil (60º) e dirige-se a um semi-sextil (30º). Quem estuda astrologia sabe do que estou a falar.


Estará a perguntar-se sobre esta coisa estranha de um post com um texto de astrologia misturado com informação sobre a 1ª «Playboy» portuguesa?

11 de março de 2009

Se em vez de fogo eu escrevesse...

O fogo, muito voltado para si, julga-se o maior, por ser arrojado e destemido. Mas aí vem a suave água e... apaga-o. Tão simplesmente como isso. Como fica o fogo? Fica bravo quando tentam eliminá-lo, podendo chegar a ser devastador. Que faz a terra contra o fogo? O mesmo que a água: apaga-o. O fogo reage sempre da mesma maneira - reage para não ser extinto. Luta e não dá tréguas na tentativa de não ser extinto.

Espero que tenham percebido que estou a falar de quadraturas (90º) nos mapas astrológicos. Se em vez de «fogo» eu escrevesse Carneiro / Áries... Se em vez de «água» eu escrevesse Caranguejo / Câncer... Se em vez de «terra» eu escrevesse Capricórnio... Teriam imediatamente entendido que estava a falar de signos (cardinais) a fazerem possíveis quadraturas entre si. O mesmo acontece com planetas a fazerem quadraturas.

É por isso que a quadratura demonstra tanta tensão e desafio. Precisamos de quadraturas nos nossos mapas para para lutarmos pela sobrevivência [que palavrão pouco citadino!], ou mesmo para superarmos a forte influência dos nossos pais. As pessoas que não têm quadraturas no mapa não percebem essa ausência; na verdade, a sua vida pode ser tão difícil quanto a dos outros, mas elas dizem que tudo está perfeito, que a vida é boa e é bom estar vivo.

A única dificuldade das pessoas que não têm quadraturas no mapa natal é que, quando surge um problema verdadeiro, não sabem como lidar com o assunto — ou fogem da questão ou interiorizam excessivamente os seus sentimentos. Não estão acostumadas a lutar ou encarar um problema de frente; a menos que o mapa apresente outros pontos fortes (conjunções e/ou oposições), é possível que não realizem muita coisa nesta vida.

4 de março de 2009

Merúrio, Sol, conjunção e espiritualidade

As questões da espiritualidade podem ser claramente observadas num mapa natal. Este breve apontamento trata apenas do contacto entre Sol e Mercúrio.

Conjunção é o único aspecto natal produzido por Mercúrio e o Sol. Mercúrio possui uma qualidade neutra. Em conjunção com o Sol, perde essa neutralidade, pois influenciam-se um ao outro, além de estimular os processos mentais que combinarão com o verdadeiro carácter espiritual da pessoa.

Se Mercúrio está antes do Sol: eleva os processos mentais espirituais e a relação da espiritualidade na vida quotidiana, havendo a capacidade de aplicar as qualidades espirituais nas experiências diárias. Se vier depois do Sol: tendência em interessar-se quase que exclusivamente pelas qualidades da personalidade, não dando muita atenção à alma e ao lado espiritual da vida. Mercúrio antes do Sol é muito prático, ao passo que depois do Sol será bastante subjectivo no que ao quotidiano se refere.

Em Gémeos, Balança, Aquário e Sagitário, apresenta qualidades mentais muito elevadas e inspiradoras. Em Escorpião e Capricórnio a comunicação não é fácil. Se estiver bem aspectado terá uma comunicação elevada. Se mal aspectado, terá preferência por temas mundanos.

Em Sagitário e se bem aspectado, nota-se uma elevação do egoísmo à abnegação. Em Virgem estamos perante grande discernimento. Em Touro pode provocar teimosia. Em Leão maneja o poder de forma positiva. Na Casa 11 pode provocar grande insegurança pessoal.

1 de janeiro de 2009

Como entender as retrogradações quando se analisam os aspectos aplicativos e separativos?

Como entender as retrogradações quando se analisam os aspectos aplicativos e separativos?
Antes de mais, o que é a aplicação? «É o movimento de um planeta em direcção a outro planeta, cúspide de casa ou ponto sensível quando se aproxima da formação de um aspecto entre ambos. Ambos os planetas podem estar directos, um directo e outro retrógrado, ou ambos retrógrados. O termo aplicação mútua é usado quando um planeta directo está aplicando a um outro que esta retrógrado, portanto cada um deles vai em direção ao outro. O planeta mais rápido, independentemente da direção do movimento, 'lança os seus raios' para aspectar o mais lento. Aplicação é o oposto de Separação.» ["Glossário" de Bárbara Abramo]

Se a aplicação se faz quando o planeta mais rápido está retrógrado, isto indica que a pessoa dona do mapa está perante duas possibilidades (o tal livre arbítrio): 1) ou vai facilitar o assunto, podendo ficar alguma frustração pela vontade de ter dificultado 2) ou decide dificultar a realização (conforme o aspecto e as recepções) da coisa desejada, mudando de posição, opinião, atitude. Habitualmente, a tendência é dificultar, resistir.

Se a aplicação se faz com os dois planetas retrógrados (apesar de haver sempre um planeta que é mais rápido do que o outro), são os dois que influenciam a modificação da posição da pessoa, tornando o assunto mais tenso pela necessidade de integração de ambas energias.

Num mapa natal é frequente vermos casos opostos, em que determinado aspecto aplicativo não se formou na hora de nascimento porque o planeta mais rápido, no momento que o ia fazer, tornou-se retrógrado. Este é o caso típico e algo confuso, devido às orbes que cada pessoa utiliza. Eu uso orbes bastante apertadas.

O mesmo acontece num trânsito ou progressão: é uma experiência comum, que tendencialmente faz fracassar algo que estava perto da realização. Quando o aspecto se formar, tempos depois, será um trânsito "limpinho" e fácil de realizar. Às vezes, as pessoas dizem frases significativas como esta: «À segunda, é de vez.» O complicado é quando um planeta faz 3ª, 4ª ou 5ª passagem nessa aplicação ou separação. É um bailado complexo que merece uma análise separada.

Qualquer aspecto aplicativo diz respeito a um futuro próximo (dependendo da natureza dos planetas), enquanto o aspecto separativo tem um significado de algo já passado. Quando visto num mapa natal, podemos dizer do separativo: já integrado, algo inato. Enquanto aspecto aplicativo: é literalmente a promessa do mapa, o potencial da pessoa.

Se num mapa natal há um aspecto aplicativo com um dos planetas em situação de retrógrado (a tal promessa do mapa, o tal potencial da pessoa), podemos afirmar que esta promessa ou potencial poderá realizar-se quando o mesmo aspecto se formar em arco solar, trânsito ou progredido, nos momentos indicados pelas efemérides e técnicas astrológicas, quer por retrogradação de um dos planetas ou dos dois. Para a promessa se realizar e o potencial se cumprir, deveria significar que a pessoa fará a revisão da sua atitude.

Tenho sensação que isto ficou um pouco confuso e bastante tecnicista. Que acham? Podem comentar, por favor?

27 de novembro de 2008

Faça um upgrade à sua vida com a Lua Nova de hoje

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Hoje teremos um magnífico stellium no céu, que como sabem, é a conjunção de três ou mais planetas. É o caso do Sol, Mercúrio, Marte e a partir de hoje, a Lua. Todos em Sagitário e no dia em que Plutão ingressou em Capricórnio, onde já se encontravam Vénus e Júpiter, também a caminho de uma conjunção. Junte-se a curiosidade astrológica de Neptuno e Plutão estarem peregrinos (quando não fazem aspectos ptolomaicos - conjunção, oposição, quadratura, trígono e sextil). Outro aspecto interessante é Úrano retomar hoje o seu movimento directo. Já imaginaram este mapa como sendo o natal de milhares de bebés que nascerão hoje em todo o mundo?

Um stellium num signo de Fogo, com a particularidade de ser Lua Nova, a fase dos novos começos. Como sabemos, quando a Lua faz conjunção ao Sol dá-se a fase de Lua Nova, quando faz oposição, estamos em Lua Cheia. Novos começos com a Lua em stellium com Marte e Mercúrio pode não ser o melhor que se deseja para essas coisas novas que queiramos iniciar no mundo da matéria. Há sempre o risco de serem inícios atribulados. É necessário haver bom senso e alguma cautela com o queiramos iniciar. Uma Lua Nova em Sagitário sem nenhum planeta retrógrado no céu. O habitual optimismo sagitariamo estará em alta e capaz de cometer alguns excessos. Sejamos optimistas, sim, mas não nos afastemos dos necessários cuidados capricornianos. Poderá ser um bom momento para uma maior ligação ao seu mundo espiritual, sabendo utilizar a energia marciana e a capacidade mercuriana.

Podemos utilizar esta Lua Nova em Sagitário e toda esta conjuntura astrológica para tentarmos fazer um upgrade à nossa vida. Para uns, poderá ser deslocar a sua zona de conforto da «crença» para a «fé». Para outros, poderá ser sair da gaveta que chamamos «fé» para outra muito maior que conhecemos por «consciência». Para muitos poderá ser perceber-se a si próprio como um Ser único, que transpõe a mera barreira do corpo físico, mas que também é mais do aquilo que a pessoa chama de alma.

20 de novembro de 2008

Selecção Nacional de Futebol a pique durante uns tempos

Depois de tantos desaires da nossa Selecção Nacional de Futebol, tentei perceber que indicadores astrológicos mais desafiantes, o céu apontava para tantos desaires seguidos, culminando na derrota com os brasileiros por 6-2, havendo tantas críticas ao seleccionador Carlos Queiroz e às super-vedetas em campo.

Selecção Nacional de Futebol - 28/5/1926 - Lisboa

Sobressai, desde logo, uma quadratura de Plutão [em 29º Sagitário], em ponto cardinal, a Úrano natal da selecção [em 28º 53' Peixes], outro ponto cardinal. Estes pontos cardinais são uma força extraordinária. Este é daqueles trânsitos que não fica pedra sobre pedra. Vai tudo ao chão para ser novamente erguido com um espírito novo e novas mentalidades. Intuo que o excesso de vedetas na selecção (a jogarem nos maiores clubes estrangeiros) não é garantia de coisa nenhuma, nem qualidade, pois a ideia que passa é que estão mais interessados nas suas carreiras individuais e acham-se o máximo e, sobretudo, parece acharem-se merecedores de tudo e pouco obrigados a esforços integrados na selecção.

Outro trânsito que me chamou a atenção foi um Neptuno solvente [em 21º Aquário] muito activo. Numa conjunção próxima com Júpiter [26º 36' Aquário]. É um trânsito ambíguo, pois não se pode considerar que seja negativo. No entanto, por ser um trânsito de tanta interioridade, pode provocar dificuldades de concretização na matéria - jogar e marcar golos. A equipa está unida, mas falta-lhe capacidade de concretização. Dá pouca ambição de vencer pois Neptuno nega-se a satisfazer as vontades do ego e da personalidade. Isto é reforçado pelo trânsito de uma oposição de Neptuno a Neptuno a condicionarem as coisas «cá de baixo». Por outro lado, Neptuno está a dissolver o estruturador Saturno da selecção [21º Escorpião]. Há mais posicionamentos, mas estes são suficientes para podermos perceber em panorâmica como está o estado celeste da selecção.

Carlos Queiroz - 25/3/1953 - Nampula, Moçambique

Notável conjunção de Úrano em trânsito [18º Peixes] numa estreita conjunção ao Sol [20º Peixes], surgindo situações absolutamente inesperadas aos seus planos pré-concebidos. A vida está a contrariar a sua vontade. Do outro lado temos
Saturno [20º Virgem] a fazer uma oposição ao Sol. É um duelo duplo que o Sol de Carlos Queiroz está a travar. Aparentemente, Saturno e Úrano vencem. Neptuno em trânsito a fazer uma oposição muito severa a Plutão natal. É caso para estar apreensivo. Muito mais haveria para ser dito.

Ambiente carregado, este. Nada animador para os próximos tempos. Tempos de crise de funcionamento.

8 de novembro de 2008

Manifestação dos professores em Lisboa

Repete-se a 8 de Novembro a manifestação dos professores em Lisboa, à semelhança do que ocorreu a 8 de Março. São esperadas mais de 100.000 pessoas. A Plataforma Sindical decidiu iniciar a concentração às 14h30 no Terreiro do Paço, onde às 15h00 terá início o Plenário Nacional de Professores, com intervenções dos líderes sindicais. Às 16h00, os manifestantes iniciam o percurso que os levará ao Marquês de Pombal depois de passarem pelo Rossio, Restauradores e Avenida da Liberdade. No Marquês, será aprovada uma resolução a exigir ao Governo a suspensão da avaliação de desempenho. Portanto, é necessário levantar o mapa para as 15h00, em Lisboa, como o que está a seguir.

Mapa das 15 horas - início formal da manifestação.

A Lua (os professores) em Peixes (15º 12') conjunta a Úrano também em Peixes (18º 53' Rx) conta-nos que a manifestação terá muita gente, uma multidão. Sendo um dado assente com antecedência, pois foram alugados mais de 700 autocarros, não deixa de ser impressionante, se compararmos com os 600 autocarros que trouxeram os manifestantes em Março passado. Quando quiserem organizar um evento que tenha público, escolham um momento em que a Lua e Úrano estejam em trígono, sextil, semi-sextil ou conjunção.

Esta Lua faz um trígono a Plutão (o poder do governo). Muito curioso, diga-se.
Não deixa de ser um contacto com o poder. Será muito mais esbatido que na manifestação de Março, em que esta mesma Lua fazia uma quadratura a Plutão. Obviamente haverá o fervor, discursos e palavras de ordem dos organizadores. Como se sabe, os professores estão contra a Ministra de Educação e o Governo, pois não querem ser avaliados e desejam também diminuir a carga burocrática a que estão actualmente submetidos. Plutão está em ponto cardinal (28º 25' de Sagitário), a não permitir que os manifestantes levem a sua avante. Um Plutão obviamente mais fortalecido que a Lua.

Na manifestação anterior, Marte estava em Câncer e agora está em Escorpião. Serão ouvidas palavras como estas: desmotivação, cansaço, desistência, aposentações antes do tempo, muito trabalho, desilusão, etc. A energia desta manifestação é oposta à de Marte. Aguardemos para vermos o que a televisão nos trará.

Esta manifestação poderá ser imensa, mas a espontaneidade estará ausente. Tudo será mais arrastado, mais condicionado, mais preso. Sabemos bem o que as organizações sindicais conseguem fazer.

Não esqueçamos que Saturno (a gestão do governo) em Virgem a fazer severas oposições à Lua (professores) e a Úrano (diferença do movimento), numa semiquadratura a Mercúrio (a emperrar a comunicação da manifestação).

Claro que a Ministra da Educação dirá as coisas de sempre. Não se desviará um milimetro da sua linha habitual, sempre monocórdica e igual.

Repito aqui o que escrevi em Março: esta gigantesca manif é muito útil a certos sectores da economia, que agradecem. Transportes, combustíveis, portagens, comunicações, media, alimentação, bebibas, umas roupinhas novas... Só autocarros, são mais de 600. Vai movimentar muitos €€€. Vénus e Mercúrio gostam disto. Acrescento isto - numa época de crise, conseguir-se movimentar tal massa económica é muito positivo e faz bem à economia nacional.

Desejo a maior das sortes aos professores. Que consigam o que desejam e que por isso estão em luta.


3 de novembro de 2008

Saturno versus Úrano

Já falei aqui sobre esta oposição no céu entre Saturno e Úrano.
O primeiro de cinco encontros cujo desfecho será em 2010.
A 4 de Novembro estarão no grau 18º 58' de Virgem e Peixes.
Como pano de fundo teremos as eleições americanas.
A partir de amanhã, o mundo não será o mesmo.
Na verdade, já não é.


15 de setembro de 2008

Quando o Sol transita pelo Meio do Céu


Esta conjunção do Sol ao Meio-do-Céu é um bom trânsito, porque incrementa a vitalidade, sendo positiva a sua acção, sobretudo a nível da carreira profissional ou do reconhecimento a receber dos outros. Indica prestígio pessoal, profissional, capacidade de liderança e confiança em si mesmo. Se o Sol em trânsito estiver aflito por contacto com outros planetas fortes [quadraturas e oposições a Marte, Saturno ou Plutão], é possível que se manifeste uma atitude dominante. Neste trânsito, no aspecto mais cármico, portanto, de aprendizagem e desenvolvimento pessoal, pode encontrar alguma oposição à sua acção empreendedora, para aprender a lição da maestria do poder: saber manejar diplomaticamente a situação, invertendo-a a seu favor, colocando ao seu lado os que se opunham a si. Quando o Sol transita em conjunção pelo MC, faz igualmente uma oposição ao Fundo do Céu e, talvez, quadraturas ao Ascendente e Descendente. Tem a duração de cerca 8 a 10 dias.

8 de setembro de 2008

Quindecile Júpiter - Plutão

A propósito da passagem hoje, a movimento directo de Júpiter e Plutão, lembrei-me que no meu mapa natal tenho estes dois planetas em contacto num «quindecile» [aspecto de 165º, com 2º de orbe]. O quindecile é um aspecto que trata das nossas obsessões e compulsões. Aquelas coisas nas nossas vidas em que ficamos mais presos e atentos, obcecados mesmo, pelo desenrolar dos acontecimentos.

Não é nada que façamos conscientemente. Por isso mesmo, ser vantajoso que tomemos consciência deles no nosso mapa natal.
Tenho Júpiter Rx, a 1º 17' de Aquário, na casa IX e Plutão a 14º 37' de Leão, na casa IV. Com uma orbe aplicativa muito apertada de 63'. Do planeta mais rápido para o mais lento.

Pode ser explicado assim: de Júpiter a Plutão «expansão e o poder pelas perspectivas; pode ser levado pela necessidade de poder, uso das crenças pessoais para se afirmar, pode ser elemento decisivo em importantes mudanças sociais. Há muito a beneficiar pela transformação que se dá no interior e virá para fora.» [Ana Cristina Corrêa Mendes].


Claro que reconheço que este aspecto funcionou imenso em mim e que o campo emocional, sexual e de parcerias foram os palcos desta compulsão ou obsessão. E que, de alguma forma estiveram relacionados com a minha infância, pois um dos pólos é a casa IV. Não me vou alongar sobre estas experiências.

O uso das crenças pessoais [casa IX], levou-me a criar a editora [Júpiter] e, assim, afirmei-me, fazendo o que gostava de fazer. As questões de necessidade de “poder” [Plutão] vieram depois. Quando percebi onde me estava meter (em 2003-2004) e aproveitando trânsitos de Plutão, fiz uma reviravolta consciente, aprendendo a delegar e confiar. Foi um movimento que veio de dentro. O difícil foi evitar cair no extremo oposto.

No entanto, a certa altura do meu percurso editorial, senti-me tentado a usar esse «poder» através da editora, pois nos meios chamados espirituais
[muitos livros que publico destinam-se a esse mercado], há a prática do ego desmesurado, tal como existe no mercado bolsista. [Ai, lá estou eu a dizer coisas que podem servir para me atirarem pedras. Já estou acostumado.]

Não me esqueço que uma das astrólogas mais famosas deste país, em 2002, me recomendou vivamente que eu não fizesse nada em termos editoriais, que ficasse quieto e parado, que não mudasse de instalações, que não publicasse livros durante 3 anos, que, enfim, ficasse imóvel, devido ao trânsito de Plutão ao meu Sol natal. Fiz tudo ao contrário do que ela recomendou. De forma relativamente controlada, com objectivos e em processo evolutivo, um passo após outro. Com altos e baixos. Mas funcionou. Cumpri com o destino escolhido por mim. Depois desta experiência, aprendi isso do «poder».


A aprendizagem de dizer “não” foi outra experiência muito forte. Reconheço que o campo emocional teve (tem) uma tarefa decisiva comigo. Hoje em dia, tenho o prazer de fazer maioritariamente o que gosto. Edição e astrologia. E isto da astrologia tem muito que se lhe diga... Vou ter que aprofundar ainda mais estas questões. Se é para usar o tal «poder», então que faça aquilo que gosto utilizando o potencial do site da «Escola de Astrologia Nova-Lis». Vou tentar aproveitar o movimento directo destes planetas para avançar com novos projectos, já que a natureza do site se enquadra na casa IX [estudos superiores, educação] e o sítio onde eu pratico estas coisas da internet é, a maioria das vezes, no computador de minha casa, portanto, estamos a falar da casa IV.


Estão todos os leitores convidados a participarem nas novas aventuras virtuais onde me vou meter. Para já, pequenos cursos temáticos online. Alguns, que se preparem para serem professores. Outros, que aproveitem para serem alunos. Eu pretendo ser as duas coisas, pois como bom geminiano que sou, não teria piada se não fosse assim. Além disso, aproveitemos para convivermos todos.

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