Acorda Brasil - Os brasileiros [e o mundo] assistirão, nos próximos anos, a um choque emocional de proporções épicas de uma só vez naquele país gigantesco? Vá pensando nisso, pois é a democracia a funcionar. As manifestações existem porque a democracia brasileira funciona.
Podem crer que não foi só a dona Dilma Roussef a ser apanhada de surpresa com tantas e tão gigantescas manifestações, e só ter reagido com o seu discurso [pronunciamento] de quinta-feira, 21 Junho 2013. Demorou exactamente 5 dias. Se fosse aqui em Portugal, demorariam 5 semanas, se não fossem meses.
Já estou enjoado com as «narrativas» dos políticos de ambos os países, assim como dos 'media' e respectivos jornalistas. Repetem-se todos uns aos outros, até à exaustão, sobre as razões das manifestações no Brasil.
Então, aí, chegou dona Dilma, falou e todinhos ou a maioria, mudaram de direcção e começaram a repetir o que ela disse. Muito divertido, ver como classes política e jornalística de lá e de cá, parecem ser da mesma família, pois têm os mesmos 'tics' e 'jeitos'. Agora criticam que ela queira importar médicos. Há muitos portugueses, sobretudo jovens no desemprego, que não se importariam de ir para o Brasil.
Em meu entender, um discurso notável de uma política que está a apanhar com toda o lixo emocional e psíquico daquele imenso Brasil. Mas ela sabe desenrascar-se bem.
Veja-se o nível desta frase dela, no seu pronunciamento do dia 21 Junho: «O Brasil lutou muito para se tornar um país democrático. E também está lutando muito para se tornar um país mais justo. Não foi fácil chegar onde chegamos, como também não é fácil chegar onde desejam muitos dos que foram às ruas. Só tornaremos isso realidade se fortalecermos a democracia – o poder cidadão e os poderes da República.»
É isso mesmo aí, dona Dilma. Cada vez gosto mais da senhora. Só é possível terem surgido todas estas manifestações porque o Brasil, felizmente, já é um país democrático, com tudo o que bom e menos bom acarreta. O mesmo não se pode ainda dizer dos seus companheiros do BRICS [Brasil + Rússia + Índia + China + África do Sul] Há 20 ou 30 anos seria impossível haver manifestações no Brasil, pois ainda estavam a construir a democracia, após a ditadura. A democracia trouxe melhores condições de vida a milhões de famílias, que apesar de terem mais dinheiro no bolso, perceberam que não eram tão classe média assim, como os outros, os que vivem em urbanizações fortificadas, que eles conseguem ver das ruas, pois apesar de serem classe média, não fazem parte da elite endinheirada [classe média alta e muito alta] que não precisa de frequentar hospitais, escolas e transportes públicos, pois têm poder de compra suficiente para usarem os privados. São uma minoria, mas são quem de facto manda no país e nos políticos [não todos, claro!].
Por haver democracia, felizmente, usaram as redes sociais e juntaram-se, não precisando de sindicatos para nada e exerceram o direito fundamental de, e agora reproduzo mais uma frase de dona Dilma, no seu pronunciamento do dia 21 Junho: «Os manifestantes têm o direito e a liberdade de questionar e criticar tudo, de propor e exigir mudanças, de lutar por mais qualidade de vida, de defender com paixão suas ideias e propostas, mas precisam fazer isso de forma pacífica e ordeira.» Mais uma vez, notável.
As manifestações existem porque a democracia brasileira funciona.
Eu sei que esta mulher não é muito amada em certos círculos brasileiros. Também sei que sempre que digo qualquer coisa a favor dela, sou autenticamente criticado por dezenas de brasileiras que usam as mensagens privadas para me 'maltratarem' como se essas pessoas fossem as donas da única razão deste mundo. Nunca irão perceber que no campo emocional estão ao mesmo nível da extrema direita que manipulou centenas de manifestantes que partiram para a violência. Dessa violência social, essas mesmas brasileira têm medo, mas a coberto do privado, praticam terrorismo verbal impunemente. E não é questão de Marte em Gémeos. É outra coisa bem diferente: será que não sabem viver em democracia? Mais parece serem adeptas dos 'coronéis' da ditadura. Elas nem sequer sonham que em democracia, devemos usar esta ideia do grande filósofo Voltaire: não estou nada de acordo com o que dizes, mas defenderei até à morte o direito de o dizeres.
Dona Dilma, gosto muito da senhora, viu?!!!
Imagino muitas pessoas, ao lerem isto, terem chegado a este ponto e pensaram: 'então, António, quando é que entras na astrologia?'.
Não vou ser desmancha prazeres e vou alinhar com os poucos astrólogos brasileiros que se pronunciaram sobre este assunto: vou dar de barato que é a intensa quadratura no céu entre Úrano e Plutão, que começou em 2012 e que só terminará em 2016, sendo que em 17 Março 2015 haverá a última quadratura exacta [partil] no céu entre estes dois planetas. É preciso dar tempo para o afastamento dos dois planetas.
No mapa natal do Brasil, esta quadratura existe de raíz, só que os planetas estão em signos opostos do actual aspecto no céu. Quando D. Pedro proferiu a famosa frase «Independência ou morte!» contra seu pai, o rei português D. João VI, estava longe de imaginar que esse seria o «mantra» brasileiro das últimas centenas de anos. Tem sido assim, desde então, até aos dias recentes em que a democracia começou a funcionar a sério. Quem levantar o mapa do Brasil [7 Setembro 1822 - 16h11 - São Paulo, Brasil] verificará com rapidez que nesse dia, Plutão estava retrógrado em Áries / Carneiro, no grau 0º14' e Úrano estava também retrógrado, em Capricórnio, a 3º24', por sua vez conjunto a Neptuno também retrógrado, em Capricórnio, a 2º30'.
É a influência, aceite por todos que um aspecto no céu, pode replicar no mapa natal. Parece ser o que está a acontecer no Brasil. Por isso, fico feliz com este acordar brasileiro, porque as coisas são como são e nada mais.
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Mapa da fundação do Brasil.
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Mas, permitam-me fazer um à parte: o «caso» de manifestações mais recentes foi na Turquia [29 Outubro 1923 - 20h30 - Ankara, Turquia] e este país, no seu mapa de fundação, não possui nenhuma quadratura entre Úrano e Plutão. Há, sim, um trígono entre eles, em Água.
Será que ambos os casos não são farinha do mesmo saco? Não sei como responder.
Quando escrevi o artigo jamais pensei na possibilidade de no Brasil surgirem estas manifestações tão intensas na atitude e no tempo. E o curioso é que me referi ao Brasil nesse artigo, no contexto de estar dentro do pequeno grupo chamado de BRICS. Um dos países já foi «tocado», o Brasil. Faltam os outros 4. Que acontecerá na África do Sul quando Mandela morrer? E os outros: a China, a Rússia e a Índia? Está tudo muito quietinho?
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Mapa da fundação da Turquia
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No perdão à Era de Peixes:
«O meu convite é para que se olhe para este 2013 como um divisor de águas, pois em termos cósmicos estão abertos os caminhos para as mudanças se efectuarem com o mínimo de convulsões sociais e humanas. As pistas dos planetas e signos intervenientes naqueles trígonos, dizem-me que: 2013 é o ano do eixo Virgem - Peixes. O ano do perdão de toda as vidas passadas na Era de Peixes [no mínimo]. É o ano do 33, o Número Mestre da Compaixão, como foi muito bem explicado, aqui, no «Navegante do Infinito» pela minha amiga Ma Jivan Prabhuta. É necessário subirmos até esta vibração do Mestre da Compaixão para conseguirmos olhar para toda a humanidade e percebermos que neste caso especial, ao sentirmos Compaixão, poderemos atingir a liberdade do perdão. Podem perguntar-me e bem: mas porquê pararmos agora para perdoarmos de uma só vez essas vidas desconhecidas do passado? Porque é imperioso avançarmos para a Era de Aquário, sem amarras e restrições. Ou, pelo menos, MUITO aliviados dessas amarras e restrições.»
Eu sinto que é isto que se está a passar no mundo: estamos todos a sermos chamados a exercermos o direito ao perdão do nosso passado.
Não há culpados, mas também não há inocentes. É necessário avançarmos para a Era de Aquário. E o que é que se faz com um Brasil promissor e gigantesco? Lá em Cima, que Eles são inteligentes, como têm eras e eras de experiência, devem ter decretado: vamos pôr toda esta rapaziada na rua, a libertarem energia do passado, limpando-a e criando uma nova egrégora positiva. Como todos sabemos, há sempre uns quantos que se aproveitam dos outros. Esses, deram o toque de violência e medo a estas manifestações pacíficas. Não há que ter medo.
Não devemos ter medo porque «Essa é uma das razões mais importantes das nossas reencarnações, para todas elas: experimentar e integrar. Experimentar os muitos mapas astrológicos que fomos tendo e integrar no nosso Ser essa aprendizagem, utilizando a Lei do Carma e do Dharma. Já chega de estarmos contentinhos com termos sido o Rei Artur ou a Cleópatra. Mas também já chega de tanto verniz espiritual. É uma canseira.» Texto do mesmo artigo sobre 2013. Continuando com citar-me a mim mesmo, ou melhor, a quem eu represento, à minha hierarquia: «Agora, depois da longa Era de Peixes, está na hora da humanidade e o próprio planeta mudarem de vagão dentro do combóio e seguirem outro ramal, outro caminho, desta vez em direcção à Era de Aquário. Combinado? É isto que aquele eixo Virgem - Peixes representa. A mudança de linha de combóio. A mudança de ramal. A mudança de auto-estrada. Sairmos da pesada e adulta Era de Peixes, cheia de culpas e mal-entendido, para nos situarmos num plano mais levezinho, de adolescente, que simplesmente quer estar na 'boa' [supostamente será assim que as novas criaturas se sentirão na era de Aquário].»
Vocês sabem que o ascendente do Brasil é Aquário?
Os brasileiros adoram dizer que Deus é brasileiro. Olhem que, se não É, pelo menos deve ser primo directo, do mesmo sangue, pois esse país foi feito à medida Dele.
No plano adolescente e juvenil:
Para nos situarmos num plano mais levezinho, de adolescente, que simplesmente quer estar na 'boa'. É este aspecto que quero propor e antes de mais nada, tenho que pedir desculpa a todos os e as quarentões, cinquentões e sessentões brasileiros que andaram nas manifestações, mas estas são, antes de mais nada uma iniciativa dos jovens, que usaram as redes sociais para convocarem as concentrações. Os «ões» mencionados, aproveitaram a boleia e juntaram-se. Nada contra estes mais maduros, mas devem perceber que fazem parte do grande cenário, mas não são os actores principais, nem sequer os maus da novela. São adereços. Primeiro, limpem o vosso carma da Era de Peixes, depois reencarnem na Era de Aquário, para então poderem... Jamais pensei que alguma vez eu pudesse escrever assim. Mas está escrito e não vou apagar. (Um parêntesis: não tenho nada contra os mais velhos, pois isso sou eu também, aos meus 64 anos. Tenho consciência que o meu prazo de validade está esgotado, mas o de muitos de vocês, também. kkkkkkk.)
Para mim, a Era de Aquário pertencerá à juventude, quando chegar a hora. Neste momento o que estamos a viver são preparativos para essa Era.
Ainda desse artigo sobre 2013 no «Cova do Urso», isto: «A propósito de adolescente: já repararam que nos últimos anos as grandes vedetas globais são cada vez mais jovens? Justin Bieber e muitos outros [não vou cansar-vos com nomes]. Em Portugal, também. No Brasil, também. Então, na música sertaneja, abundam numerosos exemplos. Já notaram nos grandes desportistas que estão a surgir em todo o mundo e que já desafiam os mais adultos nos stadiuns deste planeta? Sabem quantas medalhas de ouro, prata e bronze foram dadas em Londres a jovens entre os 16 e os 20? Uma infinidade. E quanto aos Grammy's? Nem se fala. Depois crescem e, ou se mantêm na fama ou, simplesmente desaparecem. Toda esta rapaziada juvenil vem incentivar a que milhões de jovens sejam descontraídos, que funcionem no sistema «na boa» e que validem o futuro dessa maneira. De preferência parecendo e vestindo como adolescentes. Para mim, a Era de Aquário pertence-lhes.»
Sei que muita coisa ficou por dizer, mas isto já está enorme e vai provocar a fúria de muitos. Vai ser divertido apreciar a coisa. Os comentários estão abertos para quem quiser. Basta clicar no título do post para conseguir aceder à zona dos comentários. Como a «casa» é minha exercerei o direito de... isso mesmo!
Passem bem,
Beijos & abraços
António
23 Junho 2013
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