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Em Novembro e Dezembro 2013, algumas mudanças no céu que convém não esquecermos

7 de novembro de 2013 · 2 comentários

Minha terra, ilha de Moçambique. Foto do sr. Nelson Rodrigues.

Mercúrio deixará o seu movimento retrógrado no próximo dia 10 Novembro, quando chegar ao grau 2º30' de Escorpião. Teremos maior sossego e as coisas que falham à nossa volta não serão tão graves. Ele ainda ficará 'estacionário' uns dias, mas depressa tudo se recomporá.

Júpiter ficou retrógrado no dia 7 Novembro no grau 20º31' de Caranguejo / Câncer. Iremos viver situações muito curiosas. Devemos cuidar da nossa percepção: 'ela é uma garota simples' ou então 'ele é um bom moço sem complicações' - ditamos as nossas sentenças sem termos a menor noção dos abismos de perversidade contidos em todo o ser humano. Iremos viver situações em que a 'verdade' é mais emocional do que objectiva. Permaneceremos sequiosos de segurança afectiva, e passaremos por conflitos interiores que somos incapaz de analisarmos em nos equivocarmos. Limpeza cármica deste movimento retrógrado: O céu pede-lhe que tente superar as sua emoções para viver num plano mais objectivo (mais prático).

Neptuno passará a directo no dia 14 Novembro no grau 2º35' de Peixes. Menos confusão para enfrentarmos melhor esta época natalícia que se aproxima. 

Quíron, que há vários anos tem acompanhado Neptuno no céu, ficará directo a 20 Novembro no grau 9º07' de Peixes. A ligação com as entidades poderão processar-se de melhor maneira. Estejam atentos ao diálogo interno.

Para Dezembro a situação será insólita, pois além de termos a habitual passagem a directo de Úrano, no dia 18 Dezembro no grau 8º35' de Carneiro / Áries, teremos também a retrogradação de Vénus no dia 28º59' de Capricórnio. Em plenas festas natalícias de 2013. Que quererá dizer? Menos prendas e menos beijinhos? 



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Marte ingressou em Virgem no dia 15 Outubro 2013, às 12h04:50 [TMG], Lisboa e lá permancerá até 7 Dezembro

15 de outubro de 2013 · 1 comentários

Central Park, Nova Iorque

Marte no signo de Virgem irá revelar energia e habilidade no trabalho ou na execução de qualquer tarefa. Como acontece com Marte em outros signos de terra, muitos artesãos habilidosos, irão brilhar ainda mais 56 dias. Marte rege as operações e os instrumentos afiados, e Virgem é um signo que lida com a saúde, indicando também que as pessoas com habilidade na medicina estarão em alta. Os cirurgiões terão imenso trabalho e deverão apenas ter cuidado com o movimento estacionário / retrógrado de Mercúrio, para fazerem tudo em condições.

A propósito de medicina, cirurgiões e outro pessoal muito técnico das salas cirúrgicas, gostaria de recordar que desde o passado dia 6 Outubro e até ao próximo dia 10 Novembro, Marte estará a fazer duas oposições muito fortes nos mapas do céu: a Neptuno Rx e a Quíron Rx. Todo o cuidado é pouco com cirurgias e instrumentos afiados em qualquer área de trabalho e mesmo em casa. O inesperado pode acontecer, e se Neptuno estiver a dissolver estas questões [e estará], a 'coisa' pode piorar. Com Quíron, nem se fala. Para agravar um bocadinho estas circunstâncias Marte, nada mais ter ingressado em Virgem prepara-se também para uma oposição à Lua, mas felizmente será um aspecto de curta duração. Infelizmente sei de um caso cirúrgico de alguém das minhas amizades pessoais que teve que se submeter a uma cirurgia há poucos dias, tendo apanhado esta situação e aconteceu isso mesmo: a intervenção cirúrgica complicou-se por distracção médica. Felizmente, viram a tempo o que se tinham esquecido de fazer e ficou mais umas horas na sala cirúrgica.

As pessoas com este trânsito de Marte planeiam cuidadosamente as suas acções e executam-nas sistematicamente. Tão sistematicamente que podem aparentar uma frieza que realmente não existe. É improvável que funcionem sem boas razões práticas. Ao contrário de Marte em Leão, que gosta de dominar em questões mais amplas, Marte em Virgem deseja ser autoridade em detalhes minuciosos.

Haverá uma forte tendência ao perfeccionismo, que pode impedir a realização completa das coisas. As pessoas até parece que ficarão subitamente mais meticulosas e muito críticas, especialmente no que se refere à metodologia e à precisão. Insistem em ter um ambiente de trabalho bem organizado. E podem tornarem-se uns aborrecidos uns para os outros.

Todo o cuidado é pouco com as divergências com colaboradores, empregados e patrões, pois algumas vezes poderão ser tão pronunciadas que chegam a ameaçar a segurança no emprego. Com a crise que por aí vai, cuide-se muito. Todos os pretextos são bons para os despedimentos. Pode também haver o perigo de acidentes no trabalho. Trate de meditar, fazer caminhadas, usar infusões e cristais ou outros materiais para evitarem temperamento nervoso e irritável.




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Sol e Quíron em oposição no mapa do céu ou «A arte de estar quieto» - 3-Set-2013

3 de setembro de 2013 ·

Cataratas Victoria, Zâmbia. Foi a imagem que me ocorreu
quando pensei nesta oposição. Uma 'precipitação'.
Hoje é um dia especial no céu, pois não é frequente o Sol encontrar-se em Virgem [11º07'] e fazer oposição a Quíron Rx, a 11º27' de Peixes. Tudo porque muitos de nós, astrólogos, entendemos que Quíron está intimamente associado ao signo Virgem, primeiro porque é um signo crístico, e segundo porque quer o signo, quer o planeta têm em comum um objectivo maior: levar o ser humano tridimensional a elevar-se e a reverenciar o Alto. 

Quíron é o planeta do «como fazer» e que procura que os 3 corpos da fisicalidade se encontrem com o seu Espírito [muitos chamam de Alma]. Esse é sempre o propósito deste pequeno planeta. E o signo Virgem tenta, sobretudo, desconstruir aquilo que de arrumadinho temos em nós e que queremos manter imutável para sempre. Mas o crescimento pessoal não funciona assim.

Esta oposição é severa e obriga-nos, a um nível mais mundano, a estarmos atentos e vigilantes a nós mesmos, pois podemos com facilidade desencadear controvérsias, desacordos, pequenos ou grandes acidentes, pois a agressividade paira no ar. Estamos a falar de uma luta de vontades. A um nível mais esotérico essa luta de vontades é entre o ego aguerrido e a paz da Alma. 

O meu conselho é bem simples: aprenda a estar quieto, nem que seja 10 minutos por dia. É uma arte. A arte de estar quieto. Se sabemos meditar, é muito útil. Traga os seus guias e anjos até si, confie neles. 

Esta oposição irá manter-se até ao próximo dia 6 Setembro 2013, havendo um afrouxar da tensão inicial. Vamos com calma.


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«Quíron em Peixes», da astróloga brasileira Beth F Bórba

11 de agosto de 2013 · 0 comentários


Texto no blogue «Pensando Céu», de Beth F Bórba
Também no Facebook, na página profissional da própria Beth F Bórba;
na página da astróloga Silvana Barbedo, tendo eu próprio partilhado.

«Quíron aponta onde se escondem nossas feridas mais profundas, onde doamos o que não temos. Contribuímos com os outros, mas não conseguimos nos ajudar.

Em Peixes – problemas na gestação colocam obstáculos desnecessários e tendem a não receberem os créditos de coisas que fazem. A prática da espiritualidade e as ciências ocultas são seus caminhos de cura.

Desde fevereiro de 2011 e até março de 2019 Quíron estará em Peixes trazendo a vítima ou o salvador que existe em nós. Podemos querer fugir da realidade, a solução será usar a criatividade e a imaginação para gerar alegria para todos. Devemos cuidar com falsos líderes e mestres.

“Grande parte de vosso sofrimento é por vós próprios escolhido”. É a amarga porção com a qual o médico que vive dentro de nós cura o nosso Eu doente. Confiai, portanto, no médico e bebei seu remédio em silêncio e tranquilidade, pois sua mão, embora pesada e dura, é guiada pela suave mão do Invisível.

O Astrólogo (profissão regida por Quíron) português António Rosa diz: “Com a experiência, fui aprendendo que me era muito útil saber qual a doença, ou doenças, dos meus clientes, se possível nos primeiros 10 minutos da consulta, pois fico com uma visão metafísica muito completa da pessoa que está à minha frente e, assim, sou mais eficaz no meu trabalho e não o termino completamente esgotado.

Por exemplo, se me dizem que sofrem de Fibromialgia, sei quase que mecanicamente que tenho à minha frente alguém cuja maior tendência é ser a «vítima», culpando tudo e todos, das ocorrências da sua vida. São das consultas mais difíceis de se dar. Não caiam na asneira de sugerirem médicos e terapeutas, pois passarão a fazer parte imediata da lista dos seus «culpados», pois nada baterá certo e haverá sempre um dedo a apontar, com a vozinha mais meiga do mundo”.

Quíron em Peixes ou na casa 12 tem um forte sentido do transpessoal e de coletivo, uma forte identificação com o caos, com aquilo que se dissolve e um desejo secreto de regressar à unidade, ao uno e indivisível.

Outro vínculo a este signo e casa é a possibilidade da pessoa sentir o isolamento, as tribulações e as incapacidades que a deixa impotente perante a vida e ao mundo, se tornando fonte de problemas que determinam dificuldade em se encontrar e definir a individualidade, dar uma direção pessoal para a vida. Aí surgem os inimigos ocultos, vítima de enganos, desilusões, sacrifícios e, eventualmente, tentar escapar destas situações através do uso de drogas. Se bem orientada pode se dedicar à meditação e a processos de relaxamento, onde, com relativa facilidade atinge o êxtase.

Este posicionamento pode gerar estranhos sentimentos de culpa como se fossem os responsáveis por tudo que acontece. Raramente sabem a causa desta sensação que os acompanha pela vida. Devido à sensação de serem vítimas permanentes, somatizam essas questões, atraindo para si doenças graves.

Quíron em Peixes ou na casa doze reflete uma grande sensibilidade para com o sofrimento, atenção para com os problemas coletivos pouco divulgados ou ocultos. Esta posição pode gerar terapeutas, curadores e reformadores que procuram no inconsciente coletivo as forças e as soluções para ultrapassarem os problemas crônicos da humanidade. Muitos deles trabalham longe da atenção pública.

Com este posicionamento a pessoa pode assumir uma personalidade desapegada e totalmente despojada perante a vida, mas de forma consciente e criativa, procurando ultrapassar as limitações e transmutar os seus próprios sofrimentos, complexos cristalizados através da autorrenúncia doadora e da prática da espiritualidade, regenerar a si e aos outros.

As terapias que podem ter bons resultados para estas pessoas são os cristais, cura quântica, limpezas da aura e energéticas.

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Quíron retrógrado no mapa natal

20 de abril de 2013 · 0 comentários



Quíron retrógrado no mapa natal providencia o que a ilustração nos mostra.
Pode chamar o que quiser: reiki, prana, energia, etc.


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A casa onde Quíron está no nosso mapa natal

7 de fevereiro de 2013 · 5 comentários

Lago Bessvatnet, em Hattfjelldal, Noruega. Foto - Valmar Valdmann


Descreve as actividades em que desde a mais tenra idade, nos falta confiança para nos envolvermos nos assuntos daquela casa. Tornou-se comum  dizer-se que representa a ferida com que nascemos, como se dela tivéssemos morrido numa vida passada. Isto sou a alargar o conceito, porque os astrólogos que não ultrapassam a visão psicológica por vezes não se atrevem a tanto, pois ficam-se só pelas coisas da infância, como se Quíron fosse um 'lego' e tivesse sido atirado para aquele sítio, um pouco ao acaso.

Também concordo com essa possível ferida, mas prefiro ir mais fundo.

Entre a tal ferida que se comenta e um enorme «vazio de alma», prefiro este último conceito, pois para mim, Quíron existe no nosso mapa para nos lembrarmos de contactar a nossa alma, ou Eu Superior, ou qualquer entidade de Luz. Nesse sentido, o seu funcionamento é muito similar a um Marte em grande potência. Quíron, é tudo o que cima se disse, mas também é o representante do «como fazer», sem qualquer índole ou explicação espiritual.

Por exemplo, se na 11ª Casa, pode indicar-nos a vontade dessa pessoa de ajudar a sociedade, grupos organizados ou o próprio país, através das estruturas locais.

Onde Quíron se encontra no mapa natal, pode dar ao dono do mapa a sensação que as pessoas não confiam nele, que minimalizam ou interpretam mal os seus esforços, pelo que terão experimentado censuras não necessariamente intencionais. Pode acontecer que haja uma falta de confiança que aos outros pareça infundada.

Como tudo na vida, se a pessoa se empenhar no seu labor, se se dedicar com afinco às suas tarefas e se se transcender um pouco, isso será avaliado com justeza e de forma valiosa, passando a sua contribuição a ser muito bem-vinda e apreciada, libertando assim o peso daquele Quíron naquela Casa em concreto.

Se é verdade que as pessoas com Quíron na 7ª Casa travam uma luta tremenda para que os seus relacionamentos funcionem o melhor possível e, a maioria das vezes não conseguem, também é verdade que este posicionamento apresenta um enorme potencial à pessoa: o de servir como intérprete ou guia aos seres que não habitem o nosso planeta, os chamados et's. Quando mudam o foco e cuidam dos outros, a cura começa a verificar-se.

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Jodie Foster - O retorno do seu Quíron em Peixes leva-a a assumir publicamente a sua homossexualidade

15 de janeiro de 2013 · 9 comentários



Jodie Foster - O retorno do seu Quíron em Peixes leva-a
a assumir publicamente a sua homossexualidade,
na verdade, um segredo conhecido por muitos

Nos Globos de Ouro de 2013, foi atribuído a Jodie Foster o prémio Cecile B. DeMille, dado por uma bela e muito bem merecida carreira cinematográfica. Quem não se lembra de filmes como: «Taxi Driver», «Contacto» e «O Silêncio dos Inocentes»? São apenas alguns de uma longa e esplêndida carreira profissional, como actriz, realizadora e produtora.

No discurso de aceitação do prémio, Jodie Foster informou publicamente que era lésbica, o que era absolutamente notório e bastante pública, mas que a actriz de 50 anos nunca o tinha dito oficialmente. Foi a mais elegante «saída do armário» [come out] que vi até hoje, numa emocionada e bem articulada frase em que se referiu à sua 'moderna família' (parceira e os filhos Charles e Kit, que estiveram presentes na cerimónia) e a Cydney Bernard, sua 'alma irmã nesta vida', apesar de ser ex-companheira amorosa.


Os filhos de Jodie Foster, Charles (14 anos) e Kit (12 anos),
que estiveram presentes na cerimónia em que a mãe foi estrela maior.


Jodie Foster com os seus filhos Charles (14 anos) e Kit (12 anos).


Jodie Foster foi acompanhada pelo seu amigo de longa data Mel Gibson (à esquerda) e os seus dois filhos. Na mesa, a apoiá-la também esteve presente a sua ex-companheira, Cydney Bernard.



JODIE FOSTER
19 Novembro 1962
8h14
Los Angeles, California, EUA

O mapa de trânsitos da actriz para Janeiro 2013

Clique no mapa para o ampliar e assim poder verificar que, em trânsito, Quíron está a fazer o seu retorno, o que acontece com todos nós, por volta dos 50 anos.

Quíron natal de Jodie Foster está a 6º 09' de Peixes, na Casa III. E o Quíron de trânsito também está no grau 6 de Peixes.

Tenho explicado em muitos textos que acredito que Quíron é o planeta do «como fazer» para se processar a iniciação da alma, quando já vivemos o suficiente para percebermos que nos temos que ligar ao Alto e ao nosso interno.

O silêncio que mantinha sobre o ser lésbica, era um assunto que a preocupava, pois preferia libertar a sua mente e o seu coração dizendo a verdade ao mundo. Não que o mundo não soubesse já, mas oficialmente ela mantinha-se calada.

Este mapa astrológico é perfeito, pois processando-se este retorno de Quíron na Casa III, a casa da mensagem, da informação e da comunicação, o ela ter escolhido esta entrega de prémios dos Globos de Ouro, com as televisões de todo o mundo a transmitirem em directo.

Cumpriu com o propósito da sua alma e fez uma bela iniciação a assuntos internos muito poderosos. Foi a «saída do armário» [come out] mais elegante que vi até hoje. 


Aquele que se supõe ser o pai biológicos dos filhos de Jodie Foster.
O produtor Randy Stone, que teve um «caso» prolongado com a actriz, numa fotografia de 1999, por ocasião dos prémios Emmy. Convém lembrarmo-nos que estes filhos são biológicos da actriz, só que
na altura, ela recusou-se a dizer quem era o pai biológico. 


Jodie Foster e a ex-companheira Cydney Bernard, numa foto de 2005. Cydney Bernard, juntamente com Jodie Foster, tem a responsabilidade partilhada da paternidade / maternidade das crianças.

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2013, o enigmático ano dos trígonos, ou algumas previsões espirituais [texto completo]

3 de dezembro de 2012 · 36 comentários


Foto encontrada no blogue «Navegante do Infinito», da minha amiga
Astrid Annabelle [Ma Jivan Prabhuta] com a seguinte legenda:
«... a única sensação que tenho é que estou com os pés na areia...
o resto de mim anda por aí em uma velocidade estonteante... 
e isso me dá ALEGRIA!!!»

Já tinha comentado no Facebook que 2013 seria o ano dos trígonos especiais:

Saturno / Neptuno
Júpiter / Saturno
Júpiter / Quíron
Júpiter / Neptuno

Neste sentido, no início de Novembro, comecei a escrever sobre este tema, da forma habitual em mim, analisando trígono a trígono. Uma canseira, diga-se. E fui escrevendo. Quando cheguei à página 4, já eu estava cansado de mim mesmo e a perceber que o texto não me estava a dar alegria.

O universo é sábio: obrigou-me a interromper o que estava a escrever, atirando para cima de mim uma daquelas gripes terríveis que, num corpo como o meu, já muito castigado e sem grandes defesas físicas internas custam mais a curar [sim, já estou fora de prazo, mas Eles querem-me cá mais um tempinho, lá saberão porquê].

Já ia a três quartos desta gripe e a maior parte da limpeza interna já se efectuara, sobretudo no emocional e mental, e aí foi-me dada a rara oportunidade de vivenciar uma «epifania» [com minúscula e sem acento circunflexo], que é um substantivo que significa «manifestação de Deus ou de uma divindade». Sim, tive uma epifania quanto a estes trígonos de 2013, o que me obrigou a deitar fora tudo o que tinha escrito sobre 2013.

Esta epifania traduziu-se numa visão muito alargada e generalista destes trígonos. O centro de cada trígono acima mencionado passou da dupla de planetas, para um epicentro em que os 4 planetas [e outros, também] irão funcionar como uma grande orquestra a tocarem uma sinfonia cósmica, como que assinadas por Debussy [do signo Virgem], um inovador para a época [princípios do Sec. XX] e que ainda hoje nos deixa perplexos com as suas melodias. Lembro-me da sua «Suite Bergamascque» que eu ouvia em disco vinil nos anos 70 do século passado, assim que regressei da vida militar.

Perceber nesta epifania que Júpiter e Neptuno funcionaram como uma mistura de instrumentos de metais, ou de sopro, aos instrumentos de corda, para controlares as Alturas...

[Este texto, o de cima, já tinha sido publicado aqui no blogue, assim como no Facebook,
pois este ano, no que diz respeito aos meus habituais e textos anuais de
'previsões mundanas'houve grandes mudanças, visíveis para quem ler,
pois claramente, é um texto de 'previsões espirituais',
se o quisermos classificar de alguma maneira.]




Se 2012 foi o ano de todos os desassossegos,
2013 será o ano do sossego.

No entanto, os 'media' já se encarregarão de fazer sentir que tudo continua desassossegado.

Dizia eu mais acima que os planetas envolvidos neste trígono apontam para uma descodificação bem diferente daquela que seria a habitual, 'lendo' trígono a trígono. Essa leitura já será feita por centenas de astrólogos muito competentes e, talvez, a seu devido tempo, abordarei um a um, ao longo de 2013.

A partir de agora, deixarei de mencionar a epifania que vivi, para poder descrever estes trígonos de forma bem simples. Vejamos:

Estão envolvidos 4 planetas lentos num conjunto de vários trígonos. O que interessa perceber é a natureza de cada planeta nesta «estória» celeste.

Neptuno e Júpiter são co-regentes do signo Peixes [os assuntos multidimencionais], sendo Júpiter o regente diurno de Sagitário [os assuntos do céu e talvez o mais próximos seja o centro da nossa galáxia, que corresponde ao centro do nosso universo local Nebadon].

Quíron, que não regendo Vírgem, pertence a este signo pela sua natureza crística, pois é o planeta do «como fazer», apesar das pessoas gostarem muito de olharem para Quíron como o 'curador ferido', que também é, mas não só.

Esta visão exclusiva do 'curador ferido' é muito achatada, unidimensional. Deixa as pessoas contentinhas e pouco mais, sendo curador apenas a nível mental. Enquanto o «como fazer», retira a Quíron qualquer carga espiritual [não é um deus maior dos panteões] e coloca-o no caminho prático e obstinado de ter que levar a alma humana até à sua verdadeira essência. Outro dia poderemos desenvolver melhor esta ideia.

O outro planeta envolvido nestes trígonos é Saturno, regente de Capricórnio e co-regente de Aquário. Hum... Co-regente de Aquário? Será que quer dizer que falaremos mais adiante na Era de Aquário? Talvez. 

Venham comigo para darmos uma olhadela para alguns signos e planetas enquanto regentes esotéricos ou da alma. Assim:


Júpiter é o regente esotérico de Aquário.
Neptuno é o regente esotérico de Caranguejo / Câncer.
Saturno é o regente esotérico de Capricórnio.

Peixes tem Plutão como regente esotérico. 
Virgem tem a Lua como regente esotérico.
Sagitário encontra o seu regente esotérico no planeta Terra.

Terra, o planeta onde vivemos, aqui e agora?
Sim, senhora, esse mesmo.
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Creio que já começamos a ver ou a intuir a tal sinfonia cósmica, como que assinada por Debussy.

Fazendo uma pequena síntese de um assunto maior: creio que já se percebeu que o ser humano, este ser humano, actualmente reencarnado no planeta, está a ter muitas dificuldades em aceitar as grandes mudanças que ocorrem desde há vários anos, no planeta Terra. Este ser humano, continua em círculos, com dificuldade em os romper e, aparentemente, sem vislumbrar outras saídas.

Repete-se. É sempre o mesmo, sempre o mesmo...
É um padrão, uma repetição.
Este ser humano é exímio em repetir padrões.

Andamos nisto, no mínimo, nos últimos 2.000 anos e, no máximo,
a viagem é bem mais longa, para aí uns 12.000 anos.



O meu convite é para que se olhe para este 2013 como um divisor de águas, pois em termos cósmicos estão abertos os caminhos para as mudanças se efectuarem com o mínimo de convulsões sociais e humanas.

As pistas dos planetas e signos intervenientes naqueles trígonos, dizem-me que:

2013 é o ano do eixo Virgem - Peixes.

O ano do perdão de toda as vidas passadas na Era de Peixes [no mínimo].

É o ano do 33, o Número Mestre da Compaixão, como foi muito bem explicado, aqui, no «Navegante do Infinito». É necessário subirmos até esta vibração do Mestre da Compaixão para conseguirmos olhar para toda a humanidade e percebermos que neste caso especial, ao sentirmos Compaixão, poderemos atingir a liberdade do perdão.

Podem perguntar-me e bem: mas porquê pararmos agora para perdoarmos de uma só vez essas vidas desconhecidas do passado? Porque é imperioso avançarmos para a Era de Aquário, sem amarras e restrições. Ou, pelo menos, MUITO aliviados dessas amarras e restrições.

No fundo, estes trígonos apenas nos dizem que devemos experimentar e integrar todo o sistema político/espiritual, advindo do Grande Plano. Aquele Plano que nos transcende. Aquele Plano que nos fez vir até à vibração mais densa da matéria, para podermos retornar a outras dimensões superiores, libertando-nos dessa densidade.

Essa é uma das razões mais importantes das nossas reencarnações, para todas elas: experimentar e integrar. Experimentar os muitos mapas astrológicos que fomos tendo e integrar no nosso Ser essa aprendizagem, utilizando a Lei do Carma e do Dharma. Já chega de estarmos contentinhos com termos sido o Rei Artur ou a Cleópatra. Mas também já chega de tanto verniz espiritual. É uma canseira.

Agora, depois da longa Era de Peixes, está na hora da humanidade e o próprio planeta mudarem de vagão dentro do combóio e seguirem outro ramal, outro caminho, desta vez em direcção à Era de Aquário. Combinado?

É isto que aquele eixo Virgem - Peixes representa. A mudança de linha de combóio. A mudança de ramal. A mudança de auto-estrada. Sairmos da pesada e adulta Era de Peixes, cheia de culpas e mal-entendido, para nos situarmos num plano mais levezinho, de adolescente, que simplesmente quer estar na 'boa' [supostamente será assim que as novas criaturas se sentirão na era de Aquário].

A propósito de adolescente: já repararam que nos últimos anos as grandes vedetas globais são cada vez mais jovens? Justin Bieber e muitos outros [não vou cansar-vos com nomes]. Em Portugal, também. No Brasil, também. Então, na música sertaneja, abundam numerosos exemplos. Já notaram nos grandes desportistas que estão a surgir em todo o mundo e que já desafiam os mais adultos nos stadiuns deste planeta? Sabem quantas medalhas de ouro, prata e bronze foram dadas em Londres a jovens entre os 16 e os 20? Uma infinidade. E quanto aos Grammy's? Nem se fala. Depois crescem e, ou se mantêm na fama ou, simplesmente desaparecem. Toda esta rapaziada juvenil vem incentivar a que milhões de jovens sejam descontraídos, que funcionem no sistema «na boa» e que validem o futuro dessa maneira. De preferência parecendo e vestindo como adolescentes. Para mim, a Era de Aquário pertence-lhes. Podemos tratar disso em outras ocasiões, se quiserem.

No fundo é isto que aqueles trígonos querem representar. Que chegou o momento de considerarmos que meio caminho já está feito naquela faixa temporal em que se entrelaça o fim da Era de Peixes com o início da Era de Aquário. Apesar de muito se gostar de dizer que não existe tempo, é óbvio que existe, até à quinta dimensão. Na prática, tempo é a vibração da matéria. Caso contrário, não se conseguiria fazer a experiência da matéria. Uma coisa diferente é acreditarmos que o «tempo» é composto de passado, presente e futuro. Isso é outro assunto. Apenas pretendi frisar esta questão, abordando o tema, por ser oportuno.

O Grande Plano do Alto, vindo da fonte de tudo, pretendeu fazer a experiência de se auto-criar em corpos densos: assim é o universo com as suas estrelas, planetas, cometas, gases e todos os objectos celestes. Esta experiência do Grande Plano fez-se densificando a vibração, experimentando e integrando.

Os cépticos dirão: como vai ser possível efectuarmos esta mudança da Era de Peixes para a Era de Aquário? A resposta está aí. Como planeta dual e polarizado, só temos dois caminhos: ou mudamos a bem ou mudamos à cachaporra.

Como o ser humano está mais habituado, desde as longas Eras do passado a que introduzam as mudanças de forma compulsiva, é de esperar que, desta vez, não fuja a esse padrão. Será à cachaporra. Melhor dito: já está a ser à cachaporra. À pancada. À força. Porque as mudanças já começaram.

Tudo porque chegámos a uma época que não dá mais para fingirmos que não acontece nada. Cada Era tem um ciclo temporal [sim, o tempo existe na nossa dimensão, como já afirmei acima] que ronda um pouco mais que 2.100 anos. [Já escrevi sobre isto, aqui.]

Se atinarmos, sem dramas que estamos neste processo de transição desde os anos 40 do século XX, podemos dizer que vivemos uma época em que teremos chegado ao meio caminho, para efectivamente o planeta entrar em plena Era de Aquário.

A partir deste 2013 os que cá ficarem mais 'tempo', terão oportunidade de perceber que cada vez mais irão reencarnar crianças diferentes daquelas que tem havido. Sei perfeitamente que chamam de crianças índigo, cristal, esmeralda, etc. Não aprecio estas designações, pois imediatamente catalogam esses novos seres. Conheço-os bem, pois convivo com alguns, bem de perto. A questão com esses novos seres, reside nos adultos [pais, família, escola, sociedade]. Irão 'estragar' essas crianças, alienando-as com outros factores? Ou saberão fazer a experiência de as integrar em novos conceitos. Aqui, tenho muitas dúvidas.

Se o planeta tem actualmente uns 8 biliões de seres humanos, bem marcados pela Era de Peixes, Era de Carneiro, Era de Touro, etc., é necessário limpar este planeta, caso contrário vai ser muito difícil fazer a experiência da principal Lei do Plano Superior: praticar o AMOR.

E é nesse AMOR que experimentamos a sabedoria em simultâneo com a vontade. Só com novos seres é que se dará a volta a esta situação. Os outros irão por arrastamento. Teremos que saber experimentar vários ciclos: agora estamos com Plutão em Capricórnio e teremos que esperar que chegue a Peixes para quem cá estiver experimentar outras situações bem diferentes das de hoje, mais em consonância com a Era de Aquário.

Este 'amor' que falo não é o amor emocional dos casais, pais e filhos, amor pelos animais. Isso é o 'amor tridimensional', uma aprendizagem para cumprir a Lei Superior do Amor. Vou simplificar dizendo que em dimensões mais elevadas o 'amor' provoca a atracção e o movimento de tudo que é electromagnético. Só assim é que se expande pelos sistemas solares, grupos estelares, galáxias, universos...

Depois de 2012 desassossegado, com grande quadraturas no céu, teremos um 2013 bem sossegado, com trígonos a facilitarem a vida deste planeta.



Convido-vos a fazerem um pequeno exercício, que envolve o nosso
braço e a mão, além de muita imaginação.
Não sou o autor do exercício feito a seguir.
Apenas o adaptei.

Assim:
- Levante o seu braço até à linha do ombro.
- Respire fundo e olhe para esse braço esticado.
- Aproveite e feche a mão.
- Volte a respirar fundo.

Usando os movimentos e a imaginação:
- Usando o punho, circule com a sua mão e imagine que representa o nosso Sol.
- O próprio punho representa o planeta Terra.
- Continuando a movimentar a mão, movimente, também, o seu cotovelo.
- Já estão em acção uma série de músculos que correspondem a movimentos cósmicos.
O universo é som e movimento.
- Esse seu cotovelo representa o Júpiter do futuro, aquele que se transformará em estrela,
em alinhamento com o Sol [mão] e a Terra [punho].
- Não se esqueça de continuar a sua respiração suave e uniforme.
- Continuando pelo braço, chegamos à altura do ombro e podemos começar a movimentar
todo o braço, o punho, o cotovelo e o ombro.
- Imagine por um segundo que esse ombro representa o centro da nossa galáxia, a Via Láctea.
- Agora, se parar os movimentos e mantiver o braço esticado, na direcção do ombro,
perceberá sem nenhuma demora que este sistema intergaláctico, está ligado
ao seu «coração». Bom, na verdade está ligado ao seu «chacra do coração».

É necessário sentirmos que o «chacra do coração» não irradia AMOR.
Irradia, sim, movimento, acção de um plano maior.

Eu próprio tenho dito e escrito muitas vezes: estou aqui a 'irradiar amor'. 
Isso não existe, pois não se pode irradiar aquilo que já é.

Alguém consegue irradiar oxigénio? Claro que não, 
pois se vivemos dentro dessa atmosfera que contém oxigénio.

O mesmo se passa com o AMOR. Ele está. Ele está na atmosfera.

Portanto, irradiamos sim, movimento e acção do PLANO SUPERIOR.
Aqui na terceira dimensão isso chama-se AMOR,
porque temos dificuldade em sintetizar melhor.

Irradiamos a vontade de Deus.

Quando dizemos isto: «Por amor de Deus», de que estamos a falar?
Da «vontade» de Deus.

Tudo porque o «amor» é a primeira Lei do seu Plano.

No entanto, continuemos a dizer: Irradio Amor.

Não tem mal nenhum e é preferível dizer isto que não fazer nada.
O texto foi só para instruir um pouco.



Esta epifania tem um rosto nesta reencarnação:
é a pessoa da fotografia abaixo, que consegue fazer a síntese destes trígonos.
Consegui esta fotografia de 6D... :)))



Passem bem e sejam simpáticos uns com os outros.


Recomendo a leitura das previsões para 2013,
do meu amigo, o astrólogo Marcelo Dalla. Aqui.



O enigmático ano dos trígonos em 2013

28 de novembro de 2012 · 5 comentários



Já aqui tinha comentado que 2013 será o ano dos trígonos especiais:

Saturno / Neptuno - Júpiter / Saturno - Júpiter / Quíron - Júpiter / Neptuno.

Neste sentido, há duas semanas atrás, comecei a escrever sobre este tema, da forma habitual em mim. E fui escrevendo. Quando cheguei à página 4, já eu estava cansado de mim mesmo e a perceber que o texto não me estava a dar alegria.

O universo é sábio: obrigou-me a interromper o que estava a escrever, atirando para cima de mim uma daquelas gripes terríveis que, num corpo como o meu, já muito castigado e sem grandes defesas físicas internas custam mais a curar [sim, já estou fora de prazo, mas Eles querem-me cá mais um tempinho, lá saberão porquê]. Por favor, se não têm nada para dizer, não me deixem comentários a desejar as melhoras, pois isso é tão deprimente... Nem imaginam. Um 'likezinho' e fico muito feliz e enormemente agradecido.

Já ia a três quartos desta gripe e a maior parte da limpeza interna já se efectuara, sobretudo no emocional e mental, e aí foi-me dada a rara oportunidade de vivenciar uma «epifania» [com minúscula e sem acento circunflexo], que é um substantivo que significa «manifestação de Deus ou de uma divindade». Sim, tive uma epifania quanto a estes trígonos de 2013, que me obrigou a deitar fora tudo o que tinha escrito sobre 2013.

Esta epifania traduziu-se numa visão muito alargada e generalista destes trígonos. O centro de cada trígono acima mencionado passou da dupla de planetas, para um epicentro em que os 4 planetas [e outros, também] irão funcionar como uma grande orquestra a tocarem uma sinfonia cósmica, como que assinadas por Debussy [do signo Virgem], um inovador para a época [princípios do Sec. XX] e que ainda hoje nos deixa perplexos com as suas melodias. Lembro-me da sua «Suite Bergamascque» que eu ouvia em disco vinil nos anos 70 do século passado, assim que regressei da vida militar.

Perceber nesta epifania que Júpiter e Neptuno funcionaram como uma mistura de instrumentos de metais, ou de sopro, aos instrumentos de corda, para controlares as Alturas...

Bom, vou ter que ficar por aqui, pois quando publicar o meu artigo sobre 2013, haverá imenso tempo para se estudar em pormenor este assunto.

Esta epifania tem um rosto nesta reencarnação: é a pessoa da fotografia abaixo, que consegue fazer a síntese destes trígonos. Consegui esta fotografia de 6D... :)))

Agradecido, meu Deus.

Abraços + beijinhos.

Passem muito bem.


P.S.: «Epifânia» - com maiúscula e acento circunflexo, designa a festa cristã que celebra o aparecimento dos Reis Magos. O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa explica estes assuntos.

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Filmes da minha vida - «Contacto»: será que o universo desperdiça espaço?

2 de outubro de 2012 · 3 comentários


«O universo é tão abismalmente grande e com tantas galáxias que se só no nosso planeta houvesse vida inteligente, o que seria um enorme desperdício.»

Esta frase [mais ou menos] foi dita em duas ocasiões diferentes no filme «Contacto» [1997] por Jodie Foster e Matthew McConaughey dentro do contexto da obra.

Um bonito e intenso filme, bem ritmado e com excelentes interpretações.

O filme foi baseado no romance com o mesmo título de Carl Sagan, publicado em 1985. Foi realizado / dirigido por Robert Zemeckis, que teve que ceder em algumas partes para deixar as consciências norte-americanas mais sossegadas. O eterno medo do desconhecido, muito bem aproveitado pelo Governo Sombra do Mundo.

Foi um filme envolto em polémicas da era Clinton e encabeçadas pela CNN que não gostou de se ver retratada no filme, como se isso não acontecesse todos os dias e várias vezes por dias.

O filme conta a história de uma cientista e a sua incessante busca por contacto com alguma civilização extraterrestre. O resto não vou contar... :))) Em vez de ficar agarrado a uma novela, alugue este filme na tv por cabo. Prometo-lhe 2 horas absolutamente impecáveis de cinema fantasiado e de como é o mundo [que ainda não mudou tanto assim] 15 anos depois [hoje, em 2012]

A opinião geral dos espectadores jovens é que não apreciam o filme pois não há lutas entre facções rivais. Isso, só mesmo na casa dos segredos... :))

Na verdade, o filme não deve ser colocado na lista dos habituais filmes de ficção científica, pois é muito mais que isso. Trata de questões superiores, como  a frase com que início o post. É, antes de mais, uma história que nos coloca questões, ou, a QUESTÃO MAIOR: quem somos e de onde viemos? Ou, o que somos? Estamos sós? Tem um dos mais brilhantes diálogos que já me foi dado apreciar em cinema. Ah, e a Jodie Foster está brilhante, sim.

O filme «Contacto» tenta explicar-nos de que forma poderíamos fazer uma viagem interestrelar e quando chegássemos ao destino que tipo de formas de vida iríamos encontrar e como comunicar com elas. Quanto a mim achei extraordinária a forma que Carl Sagan imaginou, simplesmente Ellie [Jodie Foster] encontra-se inconsciente e através da mente os de Vega comunicam com ela pela memórias do seu pai e terá sido esse facto que o público não terá entendido. Deixo a pergunta: de que outra forma achamos que podemos comunicar com outras formas de vida? Na fase em que nos encontramos? Achamos mesmo que será falando com o aparelho bocal comum?

Eu tenho Quiron Rx em Sagitário [1º decanato] na Casa VII. É claro que eu vim a esta reencarnação fazer a ponte entre os terrestres e os não terrestres. Se lerem muitos dos meus artigos verão que sim, que tenho feito essa ponte.

Para mim, os bons filmes de ficção científica são os que relatam e reconstituem da melhor forma a nossa presença no espaço , como «Contacto» e o «2001- Odisseia no Espaço» e, de forma muito transversal «Matrix» e a o 1º filme da série «Guerra das Estrelas». Os outros são meros filmes de acção e não ajudam nada sentirmos que temos «vizinhos» pacíficos. Porém, são estes que o grande público aplaude e enchem as salas de cinema, mas enfim...

A minha intenção era fazer um pequeno post sobre a frase «O universo é tão abismalmente grande e com tantas galáxias que se só no nosso planeta houvesse vida inteligente, o que seria um enorme desperdício.», mas saiu um comentário mais alargado.

http://www.imdb.com/title/tt0118884/

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Quíron e a iniciação da alma - e a crise dos 50 anos

6 de setembro de 2010 · 33 comentários

Sendo Úrano o planeta regente da astrologia, no entanto, é
Quíron quem rege o astrólogo e todos os terapeutas.

Este texto foi escrito e publicado por mim a 10 de Maio de 2007 no site «Escola de Astrologia Nova-Lis», entrando agora, pela primeira vez, no 'Cova do Urso'. Leia com calma e passe bem!

Quíron é um pequeno astro descoberto em 1977 por Charles Kowal, cuja órbita ocorre entre Saturno e Úrano sendo muito irregular. Para completar uma deslocação ao longo do zodíaco demora cerca de 50 anos e, atendendo à irregularidade da sua órbita à volta do Sol, a sua passagem por cada signo varia entre 1 ano e meio quando passa por Balança, a 8 ¾ anos quando atravessa o signo oposto, Carneiro.

Sente-se que existe alguma dificuldade em analisar este astro. Há pouca bibliografia, comparada com os restantes planetas. Aprendemos em astrologia que Quíron nos fala de uma ferida [física, material, psicológica ou mental] algumas vezes provocada por acidente, por distracção, por algo irrazoável ou que nunca é esperado, introduzindo, desse modo, o tema do sacrifício na vida da própria pessoa: na sua «mortalidade», na sua projecção mundana, na sua saúde, na sua vida material, etc.

Também se aprende que Quíron representa um passo importante na descoberta das fragilidades, desajustamentos e incoerências humanas, através da compreensão da inutilidade de se lutar contra ou fugir daquilo que é a nossa realidade e essência mais básicas.

É por ser insolúvel a dor sentida, que Quíron obriga ao caminho em direcção à mestria das energias humanas; é por estar compulsivamente presente que Quíron não permite que se desligue ou se abandone o caminho traçado; é por não parecer ter explicação ou justificação que o sofrimento se torna dificilmente esquecido.

Para além destas formas de nos analisarmos, procuro ter, igualmente, um outro olhar sobre Quíron:


Quando, em meditação, deixamos a terra e subimos ao céu.



Em minha opinião, é o astro do Zodíaco que mais perto trata de nos encaminhar para o mundo espiritual. A sua localização no mapa natal representa onde nos sentimos frustrados. Tal como Plutão é a resistência e Saturno a aprendizagem, Quíron é a nossa frustração. A frustração de não podermos resolver na matéria a nossa missão espiritual, de não estarmos a fazer o que a nossa alma pede. Quíron, no nosso mapa, existe para nos obrigar a sermos nós próprios, e como habitualmente não o conseguimos, daí surgir a frustração nas nossas vidas. Quíron é o planeta do como fazer.

Muitos de nós agimos pela razão errada, pois as escolhas feitas no passado, habitualmente, não foram as melhores ou as mais apropriadas. Por exemplo, tira-se um curso de informática porque pensamos que vai dar dinheiro, quando o sonho secreto seria ser veterinário, mecânico ou ter outra actividade. Nunca existiu uma época como a que atravessamos - e falando apenas do que conheço -, nunca tanta gente se sentiu tão desajustada e infeliz com as suas vidas.

Este Quíron espiritual, pode funcionar com bastante severidade, pois sendo o planeta do como fazer, pretende que concretizemos; está sempre pronto a avisar-nos: “tu não és o teu corpo, tu és a tua alma temporariamente no teu corpo”.

Antes de avançarmos com maior especificidade sobre Quíron, tentemos analisar, com algum pormenor os grandes ciclos astrológicos do ser humano. Entre os grandes ciclos escolho 3, como sendo extremamente marcantes na nossa vida adulta.


Energia espiralante através dos quatro planos.

[Esta ilustração pertence ao livro 'Quíron',
de Barbara Hand Clow. Aqui e aqui.]




Olhando para a ilustração, de baixo para cima, encontramos o primeiro trânsito deveras significativo e que vivemos intensamente – o primeiro retorno de Saturno (clicar). Retorno é quando um planeta em trânsito, dando a volta completa ao redor do Sol, “retorna” ao ponto de origem que tem no mapa natal de cada um de nós. Este retorno de Saturno dá-se por volta dos nossos 29 a 30 anos. É o trânsito que trata, sobretudo, de deixar para trás as questões mais ligadas ao nosso corpo físico. Em todo este tempo, desde o nascimento, passamos pelo crescimento físico do nosso corpo. É a aprendizagem para conhecermos o mundo mais físico e avançarmos na nossa evolução. Nessa idade, aos 29/30, já nos encontramos numa fase da vida em que sabemos algumas coisas e andamos muito ocupados na concretização dos desejos mais comuns: casamento, filhos, casa, emprego, etc. Os jovens neste ciclo podem passar por momentos de muita angústia, debatendo-se com estes e outros dilemas. É o primeiro grande ciclo do ser humano. É quando se dá o início do trabalho mais ligado ao corpo emocional ou astral. E são poucos os que compreendem esta questão, pois estão muito ocupados com as suas carreiras.

Continuando a olhar para a ilustração acima, a seguir temos o trânsito conhecido como Úrano em trânsito em oposição Urano natal (clicar). Oposição é quando um planeta em trânsito, na sua volta ao redor do Sol, atinge metade do seu caminho ficando oposto ao ponto de origem que tem no mapa natal de cada um de nós. Ocorre entre os 39 e 42 anos, consoante os mapas. Entre os 30 e os 40 as questões do corpo emocional deveriam ficar bem trabalhadas, para se prosseguir com a fase seguinte, a ligada ao corpo mental. Sendo Úrano a oitava superior de Mercúrio [o planeta da mente] somos convidados a mudar a maneira de pensar, a nossa maneira de aprender as coisas; aqui atingimos o meio da idade do Homem. Se a média de idade do ser humano ronda os 80 anos, é normal que se considere os 40, como o meio da idade do Homem. É nesta oposição de Úrano, quando se pede uma maior ligação ao cosmos, ao universo. Esse Úrano, regente de Aquário, representando “a voz de Deus”, faz-se ouvir com intensidade. E deveria dar-se uma profunda alteração na vida. Cumpre-se assim um grande ciclo do ser humano. Os propósitos anteriores associados ao corpo físico (juventude) e corpo emocional (harmonia interna) deveriam estar resolvidos. É o início do trabalho para uma mais íntima ligação com o nosso corpo mental.

Ao chegamos aos 50 anos atingimos a maturidade adulta. Entre os 49/51, temos o retorno de Quíron. Os assuntos dos corpos físico, emocional e mental, já deveriam estar bastante bem resolvidos, para agora se processar um contacto em maior plenitude com a alma. Esse contacto com a alma existe desde que nascemos. Mas esta é a fase da plenitude. A iniciação deveria estar a atingir um ponto de contacto com as Hierarquias. O trânsito é profundamente espiritual, e por o ser, é vivenciado com o corpo, sendo no dia-a-dia que aprendemos os trânsitos deste astro. Enquanto Quíron não tiver feito conjunção a ele próprio, o processo Kundalini pode não estar terminado.

É onde Quíron se encontra, no signo e na casa, que nós podemos ser úteis a nós mesmos, curando as nossas feridas internas e se com isso também ajudamos os outros, é muito bom. Mas não desatem a querer ser terapeutas porque julgam possuir um 'dom' qualquer. Não é terapeuta quem quer. No entanto, o pintor, com os seus quadros, ajuda na cura dos outros. Se eu te sigo no Facebook e gosto dos vídeos que me mostras, estás a ajudar na minha curar, sem que o saibas. Poderia dar milhares de outros exemplos, de ajuda aos outros, sem sermos terapeutas. Mas, em simultâneo, tens que te ajudar a ti próprio. Tá?

Quiron e a kundalini estão intimamente associados. É a ferida e a cura, o bloqueio e o potencial. É onde Quíron se encontra no mapa natal, que cada um tem o que de melhor possui, pois é aí onde se “esconde” a sua verdadeira essência. É o nosso Ser espiritual.


Por isso, Quíron reflecte a nossa frustração. A frustração de não conseguirmos ser quem somos ao mais alto nível espiritual. É a frustração que trazemos através dos tempos, os anseios do Ser Primordial, independente das várias encarnações e dos vários corpos e vidas que essas encarnações propuseram. Esse Ser, com ideais próprios, tinha que se confrontar com a personalidade e o ego de cada uma das encarnações, e com o carma que esses egos iam acumulando nessas encarnações. Foi assim que esse Ser espiritual foi ficando mais longe de se ver completo, de exercer em toda a sua plenitude. Agora, os tempos são diferentes e tens uma oportunidade de te reaproximares do teu Ser espiritual.

É na primeira quadratura de Quíron que a energia kundalini sobe, ou tenta subir, mas nesta sociedade ocidental, pela cultura praticada, não deixamos que essa energia suba. O propósito de Quíron é perfurar a matéria, não para estarmos desligados desta, mas para estabelecermos a ligação com os planos superiores. Como a Terra possui um véu, é necessário furar, para claramente sentirmos que estamos a viver acompanhados do nosso Eu, da nossa consciência, pelas entidades e comitivas. Apesar de estamos sempre acompanhados, infelizmente, a maior parte das vezes não temos consciência disso. Nós, com a ajuda desta perfuração kundalínica de Quíron podemos adquirir essa consciência maior.

O movimento deste planeta é tão irregular que a primeira quadratura de Quiron a ele mesmo pode dar-se entre os 5 anos e meio e os 24 anos. Quando essa primeira quadratura a ele mesmo se dá na nossa vida, essa fase é absolutamente espiritual. Imaginem a primeira quadratura dar-se numa criança de 5 a 8 anos com a agravante dos pais não perceberem o que está a acontecer, e aí temos uma criança super agitada porque a energia kundalini está a subir. São crianças hiper-activas pela acção da kundalinica, que os mais velhos castram. Quando acontece ser aos 14 ou 15 anos, temos adolescentes com problemas. E assim, por diante.

Para as pessoas habituadas a fazerem meditação ou visualização, Quíron representa o caminho, o arco-íris, a ponte, a ligação entre o mundo material e o espiritual. Da mesma maneira que o trabalho de Plutão funciona para transformar a velha consciência numa nova encaminhada para a evolução; com Neptuno tomamos consciência que estamos inseridos no cosmos, no Uno, no Todo, que somos todos Um; com Úrano é a tomada de consciência da nossa ligação ao Céu, da voz de Deus, do Eu Superior a comunicar; Quíron pretende apenas que utilizemos o nosso corpo para conectarmos com o nosso Eu Interior, ou os seres multidimensionais, com o mundo espiritual. Por isto afirmamos que Quíron é o planeta do como fazer. Quíron ensina-nos o caminho do silêncio interno.

Mesmo que alguns pensem que o vosso Eu Superior é Jesus, ou Maria, ou Saint Germain, ou ainda uma outra entidade qualquer, temos que afirmar aqui, com seriedade, que estes Seres maravilhosos não são o nosso Eu Superior. São entidades maravilhosas, nossos Mestres Maiores, mas não são o nosso Eu Superior. Gostaria de insistir nesta recomendação de Quíron: o nosso Eu Superior somos nós mesmos numa dimensão superior. Se essas entidades “nos aparecem” nas meditações, é porque usam a energia do nosso Eu Superior para chegarem até nós, porque, provavelmente, não conseguimos chegar “até lá”. É que vivemos num planeta de gravidade densa…

Quanto mais cedo se tiver a primeira quadratura de Quíron, melhor para nós, porque tudo tem um propósito e mais fluída será a vida futura. Quanto mais tarde for essa quadratura, isso vai querer dizer que podemos demorar algum tempo a conseguir a atravessar a “ponte”, até que isso se torne habitual. Uma das enormes responsabilidades dos pais de hoje é estarem atentos aos seus filhos e perceberem se eles estão a passar pela primeira quadratura de Quíron. Não é catalogando-as imediatamente de “indígos” que vão resolver a questão. Porque é nessa atenção, que reside a ajuda. Compreendendo-os, entendendo-os, mas não catalogando-os.

É de toda a conveniência não confundirmos a acção de Quíron com Plutão ou Saturno, apesar de aparentemente, terem funcionamentos similares. São os três grandes planetas que nos podem causar sofrimento “cá em baixo”, mas os objectivos não são os mesmos: Saturno é para aprendizagem, para crescermos, para corrigirmos; Plutão é claramente para uma tomada de consciência de quem somos e o que temos de fazer; Quiron é o pontapé no rabiosque para fazermos o que temos que fazer.

Terminando: o posicionamento de Quíron no meu mapa diz-me que é nessas energias e áreas de vida que eu vim a esta vida para ser útil a mim mesmo.


Quíron parece ser um desconhecido, pois raramente
aparece nas ilustrações planetárias, mesmo as mais actualizadas,
como esta, onde já se vê Plutão na nova categoria de
planeta-anão. No entanto, vemos Ceres na mesma categoria de anão.
Quíron nem é mencionado.

Quem quiser saber mais sobre Quíron, clique aqui.

António Rosa

Liberdade e tolerância [Quíron em Sagitário ou na nona casa]

2 de agosto de 2010 · 47 comentários

Vou usar do maior cuidado com este post, pois eu próprio tenho Quíron em Sagitário e já aprendi a conviver há imenso tempo com esta situação. Mas ainda estou a aprender a lidar com essa energia.

Este posicionamento indica uma crise relativa à integração do Eu Superior na consciência da pessoa. Andamos em busca da alma, desejamos trazer a essência superior para a própria forma física, de modo a que possamos ligar-nos ao princípio organizador central desta reencarnação e, se possível, de todas as anteriores encarnações. Por muito que se tente, não se consegue, até que o próprio Eu Superior se integre plenamente na nossa biologia. Quando atingido esse estágio, torna-se quase desnecessário tentar entrar em contacto com o Eu Superior, pois dá-se a osmose necessária para sentirmos com quem estamos a lidar. Conheço centenas de pessoas que necessitam estar em estado alfa (a chamada meditação) para tentarem entrar em contacto com o seu Eu Superior. E muitos não conseguem, tudo por bloqueios mentais.

Júpiter é o lar dos mestres, os seres que nos amam e querem o nosso progresso na Terra. É o lar dos nossos anjos e guias espirituais. Por isso, Júpiter ser considerado em astrologia, o Grande Benéfico. As pessoas nascidas com Quíron em Sagitário estão intimamente sintonizadas com esses Seres. Se conseguem comunicar ou não, com Eles, é outra história.

É frequente que as pessoas com este posicionamento iniciem muito cedo (por volta dos 13 anos) a busca e rebusca de muitos aspectos religiosos, aprofundando-os, comparando religiões, entrando nos diversos sistemas espirituais existentes. Daí ser frequente que estas pessoas dêem grandes saltos quânticos quanto à aprendizagem daquilo que é a espiritualidade. Com facilidade, começam os estudos de Livros Sagrados e avançam para uma série de ensinamentos e doutrinas, desde o espiritismo ao yoga, dos terreiros de Orixás ao Budismo. São muitos os exemplos. Pelo meio tenta-se aprender tarot e astrologia. Hoje em dia, esses temas são ensinados com abertura, pois a maioria deixou de ser um tema esotérico (secreto) e subiu à Luz do dia. Aquilo que se mantém aparentemente secreto, é porque os respectivos 'gurus' passam essa ideia para manterem um negócio bem rentável, ou então para poderem exercer processos de controle.

Quando as pessoas com Quíron em Sagitário ou na nona Casa ultrapassam a fase de curiosidade e iniciam a busca do seu Eu Superior, percebem que não era necessário tanto estudo, tanta investigação, porque se descobre, com simplicidade, que tudo é Uno. O resto é limpeza cármica. E é assim que chegamos a uma altura da vida e percebemos que somos os que fazem a ponte, os formadores da ponte, nos nossos próprios corpos entre a essência (Úrano) e a Terra (Saturno) e, por isso, somos condutores de energia.

Muitos de nós, da geração nascida entre 1948 e 1951, nascidos com este posicionamento passaram pelas suas oposições de Úrano entre 1987 e 89. No meu caso, regressei a Portugal, após ter sido um emigrante de luxo nessa Europa, então ainda com fronteiras. Nesses anos, Quíron também fez uma oposição a Úrano por trânsito e este recebeu a conjunção de Saturno. Para a maioria de nós, 'assumimos' a alma naquela ocasião. Muitos de nós transformámo-nos em instrutores quiróticos. Foi aí, que sossegámos na busca incessante de informação de tudo o que era religioso e espiritual. Já não era preciso, pois não passava de muitas voltas e voltas para reencontrarmos o Uno, o Deus dentro de Nós, o Deus que está em todo o lado. Chame-lhe o nome que quiser. Quando se descobre que estamos nesse Uno, tudo o resto são excessos mentais.

Enquanto editor de livros espirituais posso passar a experiência que excepto as obras realmente 'tocadas' por algo divino, a maioria dos restantes livros caiem no esquecimento do público por, repetidamente, estarem a contar sempre a mesma história. Nem havia forma de ser de outra maneira. Esse é um dos motivos porque actualmente sou muito cuidadoso com os textos que me aparecem, vindos de todos os lados. Assim, surgiram e vão continuar a surgir muitos muitos 'profetas' da Nova Era. A internet permite isso com muita facilidade. Há centenas de blogues em língua portuguesa cuja missão é passarem canalizações. O que ainda falta surgir serão os verdadeiros profetas da Era de Aquário. Ainda não encontrei nenhum. Da Nova Era, muitos, mas da Era de Aquário, nenhum. Creio que a maioria surgirá na fornada nascida entre 1999 e 2001. Por enquanto, ainda se confunde 'Nova Era' com 'Era de Aquário' parecendo significar o mesmo, quando não é bem assim.

Quíron em Sagitário permitiu que muitos de nós criássemos pontes, focalizando na seta sagitariana que aponta para o coração galáctico do nosso universo de Nebadon, inserido no grande superuniverso, o 7º de sua ordem de criação. A nona Casa é o lugar onde nos unimos ao nosso Eu Superior. Façam as vossas investigações por aí e cheguem às vossas próprias conclusões.

Vou desviar-me um pouco do assunto e dar uma dica que creio não ter dado até ao momento: Quíron retrógrado no mapa natal significa que a pessoa é um(a) 'curandeiro(a)', aquele(a) que usa a energia para curar. Modernamente, pode chamar-se de 'terapeuta'. São os reikianos com mais energia para dar e curar. A todo o vapor.

Muitos astrólogos acreditam (não é o meu caso) que Quíron rege Sagitário, mas essa confusão surgiu em parte porque Quíron rege o «método da busca», enquanto que Sagitário é a «busca». Já o disse anteriormente: Quíron é o planeta do «como fazer». São conceitos diferentes, por isso eu identificar Quíron com Virgem, que trata de «métodos» e em sistemas esotéricos, tem o significado de representar o Cristo planetário. Os guias, os mestres, os seres galácticos alinhados com o Cristo planetário usam a energia de Júpiter e o foco de Sagitário por ser a maneira mais fácil de assumirmos a nossa alma. Por favor, não confundam «alma» com «Eu Superior». Mas assim como Quíron rege o terapeuta, o tarólogo, o astrólogo, também rege o processo iniciático, que começa sempre por um longo, estreito e muito sinuoso caminho, cheio de pedregulhos para a mente humana. Sagitário é o foco e a direcção e Virgem é a 'batalha' entre Saturno (forma) e Úrano (energia), que cria a solução pragmática para se chegar à expansão jupiteriana. Quando Quíron ou Júpiter se encontram na Casa 9, encontramos o símbolo que todos aqueles corpos partem em busca da união entre o corpo e a alma, do eu humano e do eu animal.

Pessoas com Quíron em Sagitário, com Saturno e Úrano bem aspectados, reúnem condições de poderem ser um farol de esperança para o futuro. O Eu Superior não pode ser incorporado sem a integração da kundalini e as pessoas com este posicionamento passarão por este processo de forma invulgarmente intensa. O sistema neurológico quirótico é o caminho de sistemas do interior do nosso corpo, que mantém a energia no campo biológico (Saturno) e integra a energia que causa a passagem da kundalini (Úrano)

Personalidades com Quíron em Sagitário: Pedro Almodovar, Princesa Ana de Inglaterra, Fred Astaire, Humphrey Bogart, Martin Borman, James Cagney, Al Capone, Natalie Cole, David Cochraine, Noel Coward, Xavier Cugat, George Cukor, Gerar Depardieu, Alexandre Dumas, Isabel de Inglaterra, Duke Ellington, Michael Ford, Benjamim Franklin, Peter Gabriel, Richard Gere, Helen Hays, James Hilton, Alfred Hitchcock, Vitor Hugo, Don Johnson, Jessica Lange, Linda Lovelace, Mark Spitz, Vladimir Nabokov, Christina Onassis, Paloma Picasso, Ramos Horta (Indonésia), Cybill Shepard, Sissy Spacek, Meryl Streep, Twiigy, Sigourney Weaver, Stevie Wonder. Personalidades com Quíron na 9ª Casa: Andre Agassi, Louisa May Alcott, Julie Andrews, Anabela Quental, Guillaume Appollinaire, Patricia Arquete, Ary dos Santos, Sri Aurobindo, Warren Beatty, Joe Biden, Karen Blixen, Beau Bridges, Carla Bruni, Jess Campbell, Frank Capra, Pablo Casal, David Beckham, Danny De Vito, T.S. Eliot.

Últimas permanências de Quíron em Sagitário: de 28 Novembro 1948 a 8 Fevereiro 1951 - de 19 Junho 1951 a 8 Novembro 1951 - de 7 Janeiro 1999 a 1 Junho 1999 - de 22 Novembro 1999 a 11 Dezembro 2001.

Dependendo muito dos aspectos e posicionamento de Saturno no mapa natal, as pessoas com Quíron em Sagitário podem exercer o seu máximo de potencial nestes dois conceitos: liberdade e tolerância. Estes dois conceitos, por si só, são indicadores dos valores máximos a que o ser humano pode aspirar: Ser livre e conceder liberdade! Ser tolerante é aceitar as diferenças.

Para se exercer estes valores, e assim atingirmos outros horizontes, quer terrestres, quer espirituais, onde entram todos os grandes saberes da humanidade, é necessário encontrar em si mesmo uma capacidade de grande humildade: saber ouvir e aprender. Para isso, deve ser portador de optimismo, entusiasmo e capacidade de acção. A resposta reside na parte em que falta algo que as pessoas com Quíron em Sagitário possuem.

Encontrar a harmonia necessária entre aquilo com que podemos contribuir e aquilo que precisamos ouvir e aprender, é o destino das pessoas com este posicionamento. É a forma de poder ser tolerante. Caso contrário, cai-se nos excessos dogmáticos da intolerância ou esticar demasiado a corda da tolerância ao ponto de tudo entrar no mesmo saco.

Sagitário tem a ver com a nossa capacidade de obter "the big picture" [a grande fotografia] e, também, com a nossa capacidade de julgar. Tentam ser salomónicos. O lado negativo deste sinal é que nos pode mostrar onde nós não ouvimos ninguém, pois já "sabemos" tudo. É uma situação muito corrente.

Por exemplo, se Quíron está em Sagitário na casa 2 (dinheiro) podemos ter dificuldade em ouvir o conselho financeiro dos outros. Talvez estejamos muito ocupados a dar a nossa própria opinião. Ouça sempre com muita atenção os conselhos dados por alguém com Quíron em Sagitário, especialmente se pretendem ser especialistas no assunto a ser debatido. É caso para desconfiar um pouco. Um Quíron em Sagitário pode ser excessivamente assertivo, tentando impor a sua opinião sobre as dos outros. Aqueles que com este posicionamento e com Saturno favorável no mapa natal, são mais propensos a dar bons conselhos, sem desmandos.

É um posicionamento perfeito para um agente de viagens que envia todos os outros em viagens fantásticas, enquanto eles ficam presos no escritório a fazer as reservas; ou de um editor que recebe para publicação os livros dos outros, quando no fundo desejaria escrever e publicar os seus próprios textos. Eu tenho Quíron em Sagitário, na sétima Casa, a casa dos contactos com os et´s.

Pais com este posicionamento de Quíron frequentemente tendem a empurrar as suas crianças para o exercício da educação superior, a maioria das vezes porque eles próprios não a tiveram, por circunstância da própria vida. Neste esforço para que os filhos tirem cursos superiores, poucas vezes conseguem 'ouvir' a opinião dos próprios filhos. O caso oposto também se dá: pais que impedem o progresso escolar dos filhos.

Sagitário também rege as questões da religião e das Leis Superiores. Às vezes, isso leva a pensar que a busca fanática de alguma doutrina religiosa irá curar todas as feridas do nosso interior.

A ferida de Quíron é projectada na área da religiosidade, espiritualidade e da aderência às visões e crenças colectivas. Pode haver uma sensação de separação e rejeição do mundo religioso e ideológico convencional, mas também uma adesão fanática e obstinada a crenças dogmáticas como forma de ultrapassar o sentido de inadequação. Com esta posição é preciso fazer-se uma reavaliação dos sentimentos pessoais face à cultura e aos conceitos que a sociedade veicula, e por vezes, saber ultrapassar conceitos, ideologias, leis ou normas em vigor que promovam a discriminação e a rejeição dos valores pessoais, como se a pessoa transportasse consigo um estigma social.

Algumas vezes pode-se aderir a ideias que reneguem ou não enquadrem o próprio sofrimento, mas isso apenas é uma disfarçar um problema que exige uma solução criativa para se tratar as próprias feridas. Algumas vezes o estrangeiro e os ambientes distantes e diferentes do habitual, bem como estrangeiros e forasteiros, poderão constituir uma fonte de problemas e de vulnerabilidades. O convívio com a família do cônjuge também poderá não ser dos melhores, estando sujeito a muitas vicissitudes e sentimentos de rejeição ou de indiferença. A pessoa pode sentir-se mal acolhida ou aceite em quaisquer locais ou ambientes que não os seus habituais.

Com Quíron na casa nove são, por vezes, as feridas profundas psicológicas ou físicas que se tornam o veículo para uma grande mudança nas concepções filosóficas e religiosas pessoais. É, assumindo os condicionamentos impostos pela própria incapacidade física, ferida emocional ou sofrimento anímico que se descobre uma nova realidade, abrindo-se caminho para se tornar um divulgador de novos paradigmas e novas ideias que ajudem os outros a ultrapassarem os seus próprios problemas.

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7 de novembro de 2013

Em Novembro e Dezembro 2013, algumas mudanças no céu que convém não esquecermos

Minha terra, ilha de Moçambique. Foto do sr. Nelson Rodrigues.

Mercúrio deixará o seu movimento retrógrado no próximo dia 10 Novembro, quando chegar ao grau 2º30' de Escorpião. Teremos maior sossego e as coisas que falham à nossa volta não serão tão graves. Ele ainda ficará 'estacionário' uns dias, mas depressa tudo se recomporá.

Júpiter ficou retrógrado no dia 7 Novembro no grau 20º31' de Caranguejo / Câncer. Iremos viver situações muito curiosas. Devemos cuidar da nossa percepção: 'ela é uma garota simples' ou então 'ele é um bom moço sem complicações' - ditamos as nossas sentenças sem termos a menor noção dos abismos de perversidade contidos em todo o ser humano. Iremos viver situações em que a 'verdade' é mais emocional do que objectiva. Permaneceremos sequiosos de segurança afectiva, e passaremos por conflitos interiores que somos incapaz de analisarmos em nos equivocarmos. Limpeza cármica deste movimento retrógrado: O céu pede-lhe que tente superar as sua emoções para viver num plano mais objectivo (mais prático).

Neptuno passará a directo no dia 14 Novembro no grau 2º35' de Peixes. Menos confusão para enfrentarmos melhor esta época natalícia que se aproxima. 

Quíron, que há vários anos tem acompanhado Neptuno no céu, ficará directo a 20 Novembro no grau 9º07' de Peixes. A ligação com as entidades poderão processar-se de melhor maneira. Estejam atentos ao diálogo interno.

Para Dezembro a situação será insólita, pois além de termos a habitual passagem a directo de Úrano, no dia 18 Dezembro no grau 8º35' de Carneiro / Áries, teremos também a retrogradação de Vénus no dia 28º59' de Capricórnio. Em plenas festas natalícias de 2013. Que quererá dizer? Menos prendas e menos beijinhos? 



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15 de outubro de 2013

Marte ingressou em Virgem no dia 15 Outubro 2013, às 12h04:50 [TMG], Lisboa e lá permancerá até 7 Dezembro

Central Park, Nova Iorque

Marte no signo de Virgem irá revelar energia e habilidade no trabalho ou na execução de qualquer tarefa. Como acontece com Marte em outros signos de terra, muitos artesãos habilidosos, irão brilhar ainda mais 56 dias. Marte rege as operações e os instrumentos afiados, e Virgem é um signo que lida com a saúde, indicando também que as pessoas com habilidade na medicina estarão em alta. Os cirurgiões terão imenso trabalho e deverão apenas ter cuidado com o movimento estacionário / retrógrado de Mercúrio, para fazerem tudo em condições.

A propósito de medicina, cirurgiões e outro pessoal muito técnico das salas cirúrgicas, gostaria de recordar que desde o passado dia 6 Outubro e até ao próximo dia 10 Novembro, Marte estará a fazer duas oposições muito fortes nos mapas do céu: a Neptuno Rx e a Quíron Rx. Todo o cuidado é pouco com cirurgias e instrumentos afiados em qualquer área de trabalho e mesmo em casa. O inesperado pode acontecer, e se Neptuno estiver a dissolver estas questões [e estará], a 'coisa' pode piorar. Com Quíron, nem se fala. Para agravar um bocadinho estas circunstâncias Marte, nada mais ter ingressado em Virgem prepara-se também para uma oposição à Lua, mas felizmente será um aspecto de curta duração. Infelizmente sei de um caso cirúrgico de alguém das minhas amizades pessoais que teve que se submeter a uma cirurgia há poucos dias, tendo apanhado esta situação e aconteceu isso mesmo: a intervenção cirúrgica complicou-se por distracção médica. Felizmente, viram a tempo o que se tinham esquecido de fazer e ficou mais umas horas na sala cirúrgica.

As pessoas com este trânsito de Marte planeiam cuidadosamente as suas acções e executam-nas sistematicamente. Tão sistematicamente que podem aparentar uma frieza que realmente não existe. É improvável que funcionem sem boas razões práticas. Ao contrário de Marte em Leão, que gosta de dominar em questões mais amplas, Marte em Virgem deseja ser autoridade em detalhes minuciosos.

Haverá uma forte tendência ao perfeccionismo, que pode impedir a realização completa das coisas. As pessoas até parece que ficarão subitamente mais meticulosas e muito críticas, especialmente no que se refere à metodologia e à precisão. Insistem em ter um ambiente de trabalho bem organizado. E podem tornarem-se uns aborrecidos uns para os outros.

Todo o cuidado é pouco com as divergências com colaboradores, empregados e patrões, pois algumas vezes poderão ser tão pronunciadas que chegam a ameaçar a segurança no emprego. Com a crise que por aí vai, cuide-se muito. Todos os pretextos são bons para os despedimentos. Pode também haver o perigo de acidentes no trabalho. Trate de meditar, fazer caminhadas, usar infusões e cristais ou outros materiais para evitarem temperamento nervoso e irritável.




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3 de setembro de 2013

Sol e Quíron em oposição no mapa do céu ou «A arte de estar quieto» - 3-Set-2013

Cataratas Victoria, Zâmbia. Foi a imagem que me ocorreu
quando pensei nesta oposição. Uma 'precipitação'.
Hoje é um dia especial no céu, pois não é frequente o Sol encontrar-se em Virgem [11º07'] e fazer oposição a Quíron Rx, a 11º27' de Peixes. Tudo porque muitos de nós, astrólogos, entendemos que Quíron está intimamente associado ao signo Virgem, primeiro porque é um signo crístico, e segundo porque quer o signo, quer o planeta têm em comum um objectivo maior: levar o ser humano tridimensional a elevar-se e a reverenciar o Alto. 

Quíron é o planeta do «como fazer» e que procura que os 3 corpos da fisicalidade se encontrem com o seu Espírito [muitos chamam de Alma]. Esse é sempre o propósito deste pequeno planeta. E o signo Virgem tenta, sobretudo, desconstruir aquilo que de arrumadinho temos em nós e que queremos manter imutável para sempre. Mas o crescimento pessoal não funciona assim.

Esta oposição é severa e obriga-nos, a um nível mais mundano, a estarmos atentos e vigilantes a nós mesmos, pois podemos com facilidade desencadear controvérsias, desacordos, pequenos ou grandes acidentes, pois a agressividade paira no ar. Estamos a falar de uma luta de vontades. A um nível mais esotérico essa luta de vontades é entre o ego aguerrido e a paz da Alma. 

O meu conselho é bem simples: aprenda a estar quieto, nem que seja 10 minutos por dia. É uma arte. A arte de estar quieto. Se sabemos meditar, é muito útil. Traga os seus guias e anjos até si, confie neles. 

Esta oposição irá manter-se até ao próximo dia 6 Setembro 2013, havendo um afrouxar da tensão inicial. Vamos com calma.


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11 de agosto de 2013

«Quíron em Peixes», da astróloga brasileira Beth F Bórba


Texto no blogue «Pensando Céu», de Beth F Bórba
Também no Facebook, na página profissional da própria Beth F Bórba;
na página da astróloga Silvana Barbedo, tendo eu próprio partilhado.

«Quíron aponta onde se escondem nossas feridas mais profundas, onde doamos o que não temos. Contribuímos com os outros, mas não conseguimos nos ajudar.

Em Peixes – problemas na gestação colocam obstáculos desnecessários e tendem a não receberem os créditos de coisas que fazem. A prática da espiritualidade e as ciências ocultas são seus caminhos de cura.

Desde fevereiro de 2011 e até março de 2019 Quíron estará em Peixes trazendo a vítima ou o salvador que existe em nós. Podemos querer fugir da realidade, a solução será usar a criatividade e a imaginação para gerar alegria para todos. Devemos cuidar com falsos líderes e mestres.

“Grande parte de vosso sofrimento é por vós próprios escolhido”. É a amarga porção com a qual o médico que vive dentro de nós cura o nosso Eu doente. Confiai, portanto, no médico e bebei seu remédio em silêncio e tranquilidade, pois sua mão, embora pesada e dura, é guiada pela suave mão do Invisível.

O Astrólogo (profissão regida por Quíron) português António Rosa diz: “Com a experiência, fui aprendendo que me era muito útil saber qual a doença, ou doenças, dos meus clientes, se possível nos primeiros 10 minutos da consulta, pois fico com uma visão metafísica muito completa da pessoa que está à minha frente e, assim, sou mais eficaz no meu trabalho e não o termino completamente esgotado.

Por exemplo, se me dizem que sofrem de Fibromialgia, sei quase que mecanicamente que tenho à minha frente alguém cuja maior tendência é ser a «vítima», culpando tudo e todos, das ocorrências da sua vida. São das consultas mais difíceis de se dar. Não caiam na asneira de sugerirem médicos e terapeutas, pois passarão a fazer parte imediata da lista dos seus «culpados», pois nada baterá certo e haverá sempre um dedo a apontar, com a vozinha mais meiga do mundo”.

Quíron em Peixes ou na casa 12 tem um forte sentido do transpessoal e de coletivo, uma forte identificação com o caos, com aquilo que se dissolve e um desejo secreto de regressar à unidade, ao uno e indivisível.

Outro vínculo a este signo e casa é a possibilidade da pessoa sentir o isolamento, as tribulações e as incapacidades que a deixa impotente perante a vida e ao mundo, se tornando fonte de problemas que determinam dificuldade em se encontrar e definir a individualidade, dar uma direção pessoal para a vida. Aí surgem os inimigos ocultos, vítima de enganos, desilusões, sacrifícios e, eventualmente, tentar escapar destas situações através do uso de drogas. Se bem orientada pode se dedicar à meditação e a processos de relaxamento, onde, com relativa facilidade atinge o êxtase.

Este posicionamento pode gerar estranhos sentimentos de culpa como se fossem os responsáveis por tudo que acontece. Raramente sabem a causa desta sensação que os acompanha pela vida. Devido à sensação de serem vítimas permanentes, somatizam essas questões, atraindo para si doenças graves.

Quíron em Peixes ou na casa doze reflete uma grande sensibilidade para com o sofrimento, atenção para com os problemas coletivos pouco divulgados ou ocultos. Esta posição pode gerar terapeutas, curadores e reformadores que procuram no inconsciente coletivo as forças e as soluções para ultrapassarem os problemas crônicos da humanidade. Muitos deles trabalham longe da atenção pública.

Com este posicionamento a pessoa pode assumir uma personalidade desapegada e totalmente despojada perante a vida, mas de forma consciente e criativa, procurando ultrapassar as limitações e transmutar os seus próprios sofrimentos, complexos cristalizados através da autorrenúncia doadora e da prática da espiritualidade, regenerar a si e aos outros.

As terapias que podem ter bons resultados para estas pessoas são os cristais, cura quântica, limpezas da aura e energéticas.

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20 de abril de 2013

Quíron retrógrado no mapa natal



Quíron retrógrado no mapa natal providencia o que a ilustração nos mostra.
Pode chamar o que quiser: reiki, prana, energia, etc.


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7 de fevereiro de 2013

A casa onde Quíron está no nosso mapa natal

Lago Bessvatnet, em Hattfjelldal, Noruega. Foto - Valmar Valdmann


Descreve as actividades em que desde a mais tenra idade, nos falta confiança para nos envolvermos nos assuntos daquela casa. Tornou-se comum  dizer-se que representa a ferida com que nascemos, como se dela tivéssemos morrido numa vida passada. Isto sou a alargar o conceito, porque os astrólogos que não ultrapassam a visão psicológica por vezes não se atrevem a tanto, pois ficam-se só pelas coisas da infância, como se Quíron fosse um 'lego' e tivesse sido atirado para aquele sítio, um pouco ao acaso.

Também concordo com essa possível ferida, mas prefiro ir mais fundo.

Entre a tal ferida que se comenta e um enorme «vazio de alma», prefiro este último conceito, pois para mim, Quíron existe no nosso mapa para nos lembrarmos de contactar a nossa alma, ou Eu Superior, ou qualquer entidade de Luz. Nesse sentido, o seu funcionamento é muito similar a um Marte em grande potência. Quíron, é tudo o que cima se disse, mas também é o representante do «como fazer», sem qualquer índole ou explicação espiritual.

Por exemplo, se na 11ª Casa, pode indicar-nos a vontade dessa pessoa de ajudar a sociedade, grupos organizados ou o próprio país, através das estruturas locais.

Onde Quíron se encontra no mapa natal, pode dar ao dono do mapa a sensação que as pessoas não confiam nele, que minimalizam ou interpretam mal os seus esforços, pelo que terão experimentado censuras não necessariamente intencionais. Pode acontecer que haja uma falta de confiança que aos outros pareça infundada.

Como tudo na vida, se a pessoa se empenhar no seu labor, se se dedicar com afinco às suas tarefas e se se transcender um pouco, isso será avaliado com justeza e de forma valiosa, passando a sua contribuição a ser muito bem-vinda e apreciada, libertando assim o peso daquele Quíron naquela Casa em concreto.

Se é verdade que as pessoas com Quíron na 7ª Casa travam uma luta tremenda para que os seus relacionamentos funcionem o melhor possível e, a maioria das vezes não conseguem, também é verdade que este posicionamento apresenta um enorme potencial à pessoa: o de servir como intérprete ou guia aos seres que não habitem o nosso planeta, os chamados et's. Quando mudam o foco e cuidam dos outros, a cura começa a verificar-se.

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15 de janeiro de 2013

Jodie Foster - O retorno do seu Quíron em Peixes leva-a a assumir publicamente a sua homossexualidade



Jodie Foster - O retorno do seu Quíron em Peixes leva-a
a assumir publicamente a sua homossexualidade,
na verdade, um segredo conhecido por muitos

Nos Globos de Ouro de 2013, foi atribuído a Jodie Foster o prémio Cecile B. DeMille, dado por uma bela e muito bem merecida carreira cinematográfica. Quem não se lembra de filmes como: «Taxi Driver», «Contacto» e «O Silêncio dos Inocentes»? São apenas alguns de uma longa e esplêndida carreira profissional, como actriz, realizadora e produtora.

No discurso de aceitação do prémio, Jodie Foster informou publicamente que era lésbica, o que era absolutamente notório e bastante pública, mas que a actriz de 50 anos nunca o tinha dito oficialmente. Foi a mais elegante «saída do armário» [come out] que vi até hoje, numa emocionada e bem articulada frase em que se referiu à sua 'moderna família' (parceira e os filhos Charles e Kit, que estiveram presentes na cerimónia) e a Cydney Bernard, sua 'alma irmã nesta vida', apesar de ser ex-companheira amorosa.


Os filhos de Jodie Foster, Charles (14 anos) e Kit (12 anos),
que estiveram presentes na cerimónia em que a mãe foi estrela maior.


Jodie Foster com os seus filhos Charles (14 anos) e Kit (12 anos).


Jodie Foster foi acompanhada pelo seu amigo de longa data Mel Gibson (à esquerda) e os seus dois filhos. Na mesa, a apoiá-la também esteve presente a sua ex-companheira, Cydney Bernard.



JODIE FOSTER
19 Novembro 1962
8h14
Los Angeles, California, EUA

O mapa de trânsitos da actriz para Janeiro 2013

Clique no mapa para o ampliar e assim poder verificar que, em trânsito, Quíron está a fazer o seu retorno, o que acontece com todos nós, por volta dos 50 anos.

Quíron natal de Jodie Foster está a 6º 09' de Peixes, na Casa III. E o Quíron de trânsito também está no grau 6 de Peixes.

Tenho explicado em muitos textos que acredito que Quíron é o planeta do «como fazer» para se processar a iniciação da alma, quando já vivemos o suficiente para percebermos que nos temos que ligar ao Alto e ao nosso interno.

O silêncio que mantinha sobre o ser lésbica, era um assunto que a preocupava, pois preferia libertar a sua mente e o seu coração dizendo a verdade ao mundo. Não que o mundo não soubesse já, mas oficialmente ela mantinha-se calada.

Este mapa astrológico é perfeito, pois processando-se este retorno de Quíron na Casa III, a casa da mensagem, da informação e da comunicação, o ela ter escolhido esta entrega de prémios dos Globos de Ouro, com as televisões de todo o mundo a transmitirem em directo.

Cumpriu com o propósito da sua alma e fez uma bela iniciação a assuntos internos muito poderosos. Foi a «saída do armário» [come out] mais elegante que vi até hoje. 


Aquele que se supõe ser o pai biológicos dos filhos de Jodie Foster.
O produtor Randy Stone, que teve um «caso» prolongado com a actriz, numa fotografia de 1999, por ocasião dos prémios Emmy. Convém lembrarmo-nos que estes filhos são biológicos da actriz, só que
na altura, ela recusou-se a dizer quem era o pai biológico. 


Jodie Foster e a ex-companheira Cydney Bernard, numa foto de 2005. Cydney Bernard, juntamente com Jodie Foster, tem a responsabilidade partilhada da paternidade / maternidade das crianças.

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3 de dezembro de 2012

2013, o enigmático ano dos trígonos, ou algumas previsões espirituais [texto completo]


Foto encontrada no blogue «Navegante do Infinito», da minha amiga
Astrid Annabelle [Ma Jivan Prabhuta] com a seguinte legenda:
«... a única sensação que tenho é que estou com os pés na areia...
o resto de mim anda por aí em uma velocidade estonteante... 
e isso me dá ALEGRIA!!!»

Já tinha comentado no Facebook que 2013 seria o ano dos trígonos especiais:

Saturno / Neptuno
Júpiter / Saturno
Júpiter / Quíron
Júpiter / Neptuno

Neste sentido, no início de Novembro, comecei a escrever sobre este tema, da forma habitual em mim, analisando trígono a trígono. Uma canseira, diga-se. E fui escrevendo. Quando cheguei à página 4, já eu estava cansado de mim mesmo e a perceber que o texto não me estava a dar alegria.

O universo é sábio: obrigou-me a interromper o que estava a escrever, atirando para cima de mim uma daquelas gripes terríveis que, num corpo como o meu, já muito castigado e sem grandes defesas físicas internas custam mais a curar [sim, já estou fora de prazo, mas Eles querem-me cá mais um tempinho, lá saberão porquê].

Já ia a três quartos desta gripe e a maior parte da limpeza interna já se efectuara, sobretudo no emocional e mental, e aí foi-me dada a rara oportunidade de vivenciar uma «epifania» [com minúscula e sem acento circunflexo], que é um substantivo que significa «manifestação de Deus ou de uma divindade». Sim, tive uma epifania quanto a estes trígonos de 2013, o que me obrigou a deitar fora tudo o que tinha escrito sobre 2013.

Esta epifania traduziu-se numa visão muito alargada e generalista destes trígonos. O centro de cada trígono acima mencionado passou da dupla de planetas, para um epicentro em que os 4 planetas [e outros, também] irão funcionar como uma grande orquestra a tocarem uma sinfonia cósmica, como que assinadas por Debussy [do signo Virgem], um inovador para a época [princípios do Sec. XX] e que ainda hoje nos deixa perplexos com as suas melodias. Lembro-me da sua «Suite Bergamascque» que eu ouvia em disco vinil nos anos 70 do século passado, assim que regressei da vida militar.

Perceber nesta epifania que Júpiter e Neptuno funcionaram como uma mistura de instrumentos de metais, ou de sopro, aos instrumentos de corda, para controlares as Alturas...

[Este texto, o de cima, já tinha sido publicado aqui no blogue, assim como no Facebook,
pois este ano, no que diz respeito aos meus habituais e textos anuais de
'previsões mundanas'houve grandes mudanças, visíveis para quem ler,
pois claramente, é um texto de 'previsões espirituais',
se o quisermos classificar de alguma maneira.]




Se 2012 foi o ano de todos os desassossegos,
2013 será o ano do sossego.

No entanto, os 'media' já se encarregarão de fazer sentir que tudo continua desassossegado.

Dizia eu mais acima que os planetas envolvidos neste trígono apontam para uma descodificação bem diferente daquela que seria a habitual, 'lendo' trígono a trígono. Essa leitura já será feita por centenas de astrólogos muito competentes e, talvez, a seu devido tempo, abordarei um a um, ao longo de 2013.

A partir de agora, deixarei de mencionar a epifania que vivi, para poder descrever estes trígonos de forma bem simples. Vejamos:

Estão envolvidos 4 planetas lentos num conjunto de vários trígonos. O que interessa perceber é a natureza de cada planeta nesta «estória» celeste.

Neptuno e Júpiter são co-regentes do signo Peixes [os assuntos multidimencionais], sendo Júpiter o regente diurno de Sagitário [os assuntos do céu e talvez o mais próximos seja o centro da nossa galáxia, que corresponde ao centro do nosso universo local Nebadon].

Quíron, que não regendo Vírgem, pertence a este signo pela sua natureza crística, pois é o planeta do «como fazer», apesar das pessoas gostarem muito de olharem para Quíron como o 'curador ferido', que também é, mas não só.

Esta visão exclusiva do 'curador ferido' é muito achatada, unidimensional. Deixa as pessoas contentinhas e pouco mais, sendo curador apenas a nível mental. Enquanto o «como fazer», retira a Quíron qualquer carga espiritual [não é um deus maior dos panteões] e coloca-o no caminho prático e obstinado de ter que levar a alma humana até à sua verdadeira essência. Outro dia poderemos desenvolver melhor esta ideia.

O outro planeta envolvido nestes trígonos é Saturno, regente de Capricórnio e co-regente de Aquário. Hum... Co-regente de Aquário? Será que quer dizer que falaremos mais adiante na Era de Aquário? Talvez. 

Venham comigo para darmos uma olhadela para alguns signos e planetas enquanto regentes esotéricos ou da alma. Assim:


Júpiter é o regente esotérico de Aquário.
Neptuno é o regente esotérico de Caranguejo / Câncer.
Saturno é o regente esotérico de Capricórnio.

Peixes tem Plutão como regente esotérico. 
Virgem tem a Lua como regente esotérico.
Sagitário encontra o seu regente esotérico no planeta Terra.

Terra, o planeta onde vivemos, aqui e agora?
Sim, senhora, esse mesmo.
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Creio que já começamos a ver ou a intuir a tal sinfonia cósmica, como que assinada por Debussy.

Fazendo uma pequena síntese de um assunto maior: creio que já se percebeu que o ser humano, este ser humano, actualmente reencarnado no planeta, está a ter muitas dificuldades em aceitar as grandes mudanças que ocorrem desde há vários anos, no planeta Terra. Este ser humano, continua em círculos, com dificuldade em os romper e, aparentemente, sem vislumbrar outras saídas.

Repete-se. É sempre o mesmo, sempre o mesmo...
É um padrão, uma repetição.
Este ser humano é exímio em repetir padrões.

Andamos nisto, no mínimo, nos últimos 2.000 anos e, no máximo,
a viagem é bem mais longa, para aí uns 12.000 anos.



O meu convite é para que se olhe para este 2013 como um divisor de águas, pois em termos cósmicos estão abertos os caminhos para as mudanças se efectuarem com o mínimo de convulsões sociais e humanas.

As pistas dos planetas e signos intervenientes naqueles trígonos, dizem-me que:

2013 é o ano do eixo Virgem - Peixes.

O ano do perdão de toda as vidas passadas na Era de Peixes [no mínimo].

É o ano do 33, o Número Mestre da Compaixão, como foi muito bem explicado, aqui, no «Navegante do Infinito». É necessário subirmos até esta vibração do Mestre da Compaixão para conseguirmos olhar para toda a humanidade e percebermos que neste caso especial, ao sentirmos Compaixão, poderemos atingir a liberdade do perdão.

Podem perguntar-me e bem: mas porquê pararmos agora para perdoarmos de uma só vez essas vidas desconhecidas do passado? Porque é imperioso avançarmos para a Era de Aquário, sem amarras e restrições. Ou, pelo menos, MUITO aliviados dessas amarras e restrições.

No fundo, estes trígonos apenas nos dizem que devemos experimentar e integrar todo o sistema político/espiritual, advindo do Grande Plano. Aquele Plano que nos transcende. Aquele Plano que nos fez vir até à vibração mais densa da matéria, para podermos retornar a outras dimensões superiores, libertando-nos dessa densidade.

Essa é uma das razões mais importantes das nossas reencarnações, para todas elas: experimentar e integrar. Experimentar os muitos mapas astrológicos que fomos tendo e integrar no nosso Ser essa aprendizagem, utilizando a Lei do Carma e do Dharma. Já chega de estarmos contentinhos com termos sido o Rei Artur ou a Cleópatra. Mas também já chega de tanto verniz espiritual. É uma canseira.

Agora, depois da longa Era de Peixes, está na hora da humanidade e o próprio planeta mudarem de vagão dentro do combóio e seguirem outro ramal, outro caminho, desta vez em direcção à Era de Aquário. Combinado?

É isto que aquele eixo Virgem - Peixes representa. A mudança de linha de combóio. A mudança de ramal. A mudança de auto-estrada. Sairmos da pesada e adulta Era de Peixes, cheia de culpas e mal-entendido, para nos situarmos num plano mais levezinho, de adolescente, que simplesmente quer estar na 'boa' [supostamente será assim que as novas criaturas se sentirão na era de Aquário].

A propósito de adolescente: já repararam que nos últimos anos as grandes vedetas globais são cada vez mais jovens? Justin Bieber e muitos outros [não vou cansar-vos com nomes]. Em Portugal, também. No Brasil, também. Então, na música sertaneja, abundam numerosos exemplos. Já notaram nos grandes desportistas que estão a surgir em todo o mundo e que já desafiam os mais adultos nos stadiuns deste planeta? Sabem quantas medalhas de ouro, prata e bronze foram dadas em Londres a jovens entre os 16 e os 20? Uma infinidade. E quanto aos Grammy's? Nem se fala. Depois crescem e, ou se mantêm na fama ou, simplesmente desaparecem. Toda esta rapaziada juvenil vem incentivar a que milhões de jovens sejam descontraídos, que funcionem no sistema «na boa» e que validem o futuro dessa maneira. De preferência parecendo e vestindo como adolescentes. Para mim, a Era de Aquário pertence-lhes. Podemos tratar disso em outras ocasiões, se quiserem.

No fundo é isto que aqueles trígonos querem representar. Que chegou o momento de considerarmos que meio caminho já está feito naquela faixa temporal em que se entrelaça o fim da Era de Peixes com o início da Era de Aquário. Apesar de muito se gostar de dizer que não existe tempo, é óbvio que existe, até à quinta dimensão. Na prática, tempo é a vibração da matéria. Caso contrário, não se conseguiria fazer a experiência da matéria. Uma coisa diferente é acreditarmos que o «tempo» é composto de passado, presente e futuro. Isso é outro assunto. Apenas pretendi frisar esta questão, abordando o tema, por ser oportuno.

O Grande Plano do Alto, vindo da fonte de tudo, pretendeu fazer a experiência de se auto-criar em corpos densos: assim é o universo com as suas estrelas, planetas, cometas, gases e todos os objectos celestes. Esta experiência do Grande Plano fez-se densificando a vibração, experimentando e integrando.

Os cépticos dirão: como vai ser possível efectuarmos esta mudança da Era de Peixes para a Era de Aquário? A resposta está aí. Como planeta dual e polarizado, só temos dois caminhos: ou mudamos a bem ou mudamos à cachaporra.

Como o ser humano está mais habituado, desde as longas Eras do passado a que introduzam as mudanças de forma compulsiva, é de esperar que, desta vez, não fuja a esse padrão. Será à cachaporra. Melhor dito: já está a ser à cachaporra. À pancada. À força. Porque as mudanças já começaram.

Tudo porque chegámos a uma época que não dá mais para fingirmos que não acontece nada. Cada Era tem um ciclo temporal [sim, o tempo existe na nossa dimensão, como já afirmei acima] que ronda um pouco mais que 2.100 anos. [Já escrevi sobre isto, aqui.]

Se atinarmos, sem dramas que estamos neste processo de transição desde os anos 40 do século XX, podemos dizer que vivemos uma época em que teremos chegado ao meio caminho, para efectivamente o planeta entrar em plena Era de Aquário.

A partir deste 2013 os que cá ficarem mais 'tempo', terão oportunidade de perceber que cada vez mais irão reencarnar crianças diferentes daquelas que tem havido. Sei perfeitamente que chamam de crianças índigo, cristal, esmeralda, etc. Não aprecio estas designações, pois imediatamente catalogam esses novos seres. Conheço-os bem, pois convivo com alguns, bem de perto. A questão com esses novos seres, reside nos adultos [pais, família, escola, sociedade]. Irão 'estragar' essas crianças, alienando-as com outros factores? Ou saberão fazer a experiência de as integrar em novos conceitos. Aqui, tenho muitas dúvidas.

Se o planeta tem actualmente uns 8 biliões de seres humanos, bem marcados pela Era de Peixes, Era de Carneiro, Era de Touro, etc., é necessário limpar este planeta, caso contrário vai ser muito difícil fazer a experiência da principal Lei do Plano Superior: praticar o AMOR.

E é nesse AMOR que experimentamos a sabedoria em simultâneo com a vontade. Só com novos seres é que se dará a volta a esta situação. Os outros irão por arrastamento. Teremos que saber experimentar vários ciclos: agora estamos com Plutão em Capricórnio e teremos que esperar que chegue a Peixes para quem cá estiver experimentar outras situações bem diferentes das de hoje, mais em consonância com a Era de Aquário.

Este 'amor' que falo não é o amor emocional dos casais, pais e filhos, amor pelos animais. Isso é o 'amor tridimensional', uma aprendizagem para cumprir a Lei Superior do Amor. Vou simplificar dizendo que em dimensões mais elevadas o 'amor' provoca a atracção e o movimento de tudo que é electromagnético. Só assim é que se expande pelos sistemas solares, grupos estelares, galáxias, universos...

Depois de 2012 desassossegado, com grande quadraturas no céu, teremos um 2013 bem sossegado, com trígonos a facilitarem a vida deste planeta.



Convido-vos a fazerem um pequeno exercício, que envolve o nosso
braço e a mão, além de muita imaginação.
Não sou o autor do exercício feito a seguir.
Apenas o adaptei.

Assim:
- Levante o seu braço até à linha do ombro.
- Respire fundo e olhe para esse braço esticado.
- Aproveite e feche a mão.
- Volte a respirar fundo.

Usando os movimentos e a imaginação:
- Usando o punho, circule com a sua mão e imagine que representa o nosso Sol.
- O próprio punho representa o planeta Terra.
- Continuando a movimentar a mão, movimente, também, o seu cotovelo.
- Já estão em acção uma série de músculos que correspondem a movimentos cósmicos.
O universo é som e movimento.
- Esse seu cotovelo representa o Júpiter do futuro, aquele que se transformará em estrela,
em alinhamento com o Sol [mão] e a Terra [punho].
- Não se esqueça de continuar a sua respiração suave e uniforme.
- Continuando pelo braço, chegamos à altura do ombro e podemos começar a movimentar
todo o braço, o punho, o cotovelo e o ombro.
- Imagine por um segundo que esse ombro representa o centro da nossa galáxia, a Via Láctea.
- Agora, se parar os movimentos e mantiver o braço esticado, na direcção do ombro,
perceberá sem nenhuma demora que este sistema intergaláctico, está ligado
ao seu «coração». Bom, na verdade está ligado ao seu «chacra do coração».

É necessário sentirmos que o «chacra do coração» não irradia AMOR.
Irradia, sim, movimento, acção de um plano maior.

Eu próprio tenho dito e escrito muitas vezes: estou aqui a 'irradiar amor'. 
Isso não existe, pois não se pode irradiar aquilo que já é.

Alguém consegue irradiar oxigénio? Claro que não, 
pois se vivemos dentro dessa atmosfera que contém oxigénio.

O mesmo se passa com o AMOR. Ele está. Ele está na atmosfera.

Portanto, irradiamos sim, movimento e acção do PLANO SUPERIOR.
Aqui na terceira dimensão isso chama-se AMOR,
porque temos dificuldade em sintetizar melhor.

Irradiamos a vontade de Deus.

Quando dizemos isto: «Por amor de Deus», de que estamos a falar?
Da «vontade» de Deus.

Tudo porque o «amor» é a primeira Lei do seu Plano.

No entanto, continuemos a dizer: Irradio Amor.

Não tem mal nenhum e é preferível dizer isto que não fazer nada.
O texto foi só para instruir um pouco.



Esta epifania tem um rosto nesta reencarnação:
é a pessoa da fotografia abaixo, que consegue fazer a síntese destes trígonos.
Consegui esta fotografia de 6D... :)))



Passem bem e sejam simpáticos uns com os outros.


Recomendo a leitura das previsões para 2013,
do meu amigo, o astrólogo Marcelo Dalla. Aqui.



28 de novembro de 2012

O enigmático ano dos trígonos em 2013



Já aqui tinha comentado que 2013 será o ano dos trígonos especiais:

Saturno / Neptuno - Júpiter / Saturno - Júpiter / Quíron - Júpiter / Neptuno.

Neste sentido, há duas semanas atrás, comecei a escrever sobre este tema, da forma habitual em mim. E fui escrevendo. Quando cheguei à página 4, já eu estava cansado de mim mesmo e a perceber que o texto não me estava a dar alegria.

O universo é sábio: obrigou-me a interromper o que estava a escrever, atirando para cima de mim uma daquelas gripes terríveis que, num corpo como o meu, já muito castigado e sem grandes defesas físicas internas custam mais a curar [sim, já estou fora de prazo, mas Eles querem-me cá mais um tempinho, lá saberão porquê]. Por favor, se não têm nada para dizer, não me deixem comentários a desejar as melhoras, pois isso é tão deprimente... Nem imaginam. Um 'likezinho' e fico muito feliz e enormemente agradecido.

Já ia a três quartos desta gripe e a maior parte da limpeza interna já se efectuara, sobretudo no emocional e mental, e aí foi-me dada a rara oportunidade de vivenciar uma «epifania» [com minúscula e sem acento circunflexo], que é um substantivo que significa «manifestação de Deus ou de uma divindade». Sim, tive uma epifania quanto a estes trígonos de 2013, que me obrigou a deitar fora tudo o que tinha escrito sobre 2013.

Esta epifania traduziu-se numa visão muito alargada e generalista destes trígonos. O centro de cada trígono acima mencionado passou da dupla de planetas, para um epicentro em que os 4 planetas [e outros, também] irão funcionar como uma grande orquestra a tocarem uma sinfonia cósmica, como que assinadas por Debussy [do signo Virgem], um inovador para a época [princípios do Sec. XX] e que ainda hoje nos deixa perplexos com as suas melodias. Lembro-me da sua «Suite Bergamascque» que eu ouvia em disco vinil nos anos 70 do século passado, assim que regressei da vida militar.

Perceber nesta epifania que Júpiter e Neptuno funcionaram como uma mistura de instrumentos de metais, ou de sopro, aos instrumentos de corda, para controlares as Alturas...

Bom, vou ter que ficar por aqui, pois quando publicar o meu artigo sobre 2013, haverá imenso tempo para se estudar em pormenor este assunto.

Esta epifania tem um rosto nesta reencarnação: é a pessoa da fotografia abaixo, que consegue fazer a síntese destes trígonos. Consegui esta fotografia de 6D... :)))

Agradecido, meu Deus.

Abraços + beijinhos.

Passem muito bem.


P.S.: «Epifânia» - com maiúscula e acento circunflexo, designa a festa cristã que celebra o aparecimento dos Reis Magos. O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa explica estes assuntos.

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2 de outubro de 2012

Filmes da minha vida - «Contacto»: será que o universo desperdiça espaço?


«O universo é tão abismalmente grande e com tantas galáxias que se só no nosso planeta houvesse vida inteligente, o que seria um enorme desperdício.»

Esta frase [mais ou menos] foi dita em duas ocasiões diferentes no filme «Contacto» [1997] por Jodie Foster e Matthew McConaughey dentro do contexto da obra.

Um bonito e intenso filme, bem ritmado e com excelentes interpretações.

O filme foi baseado no romance com o mesmo título de Carl Sagan, publicado em 1985. Foi realizado / dirigido por Robert Zemeckis, que teve que ceder em algumas partes para deixar as consciências norte-americanas mais sossegadas. O eterno medo do desconhecido, muito bem aproveitado pelo Governo Sombra do Mundo.

Foi um filme envolto em polémicas da era Clinton e encabeçadas pela CNN que não gostou de se ver retratada no filme, como se isso não acontecesse todos os dias e várias vezes por dias.

O filme conta a história de uma cientista e a sua incessante busca por contacto com alguma civilização extraterrestre. O resto não vou contar... :))) Em vez de ficar agarrado a uma novela, alugue este filme na tv por cabo. Prometo-lhe 2 horas absolutamente impecáveis de cinema fantasiado e de como é o mundo [que ainda não mudou tanto assim] 15 anos depois [hoje, em 2012]

A opinião geral dos espectadores jovens é que não apreciam o filme pois não há lutas entre facções rivais. Isso, só mesmo na casa dos segredos... :))

Na verdade, o filme não deve ser colocado na lista dos habituais filmes de ficção científica, pois é muito mais que isso. Trata de questões superiores, como  a frase com que início o post. É, antes de mais, uma história que nos coloca questões, ou, a QUESTÃO MAIOR: quem somos e de onde viemos? Ou, o que somos? Estamos sós? Tem um dos mais brilhantes diálogos que já me foi dado apreciar em cinema. Ah, e a Jodie Foster está brilhante, sim.

O filme «Contacto» tenta explicar-nos de que forma poderíamos fazer uma viagem interestrelar e quando chegássemos ao destino que tipo de formas de vida iríamos encontrar e como comunicar com elas. Quanto a mim achei extraordinária a forma que Carl Sagan imaginou, simplesmente Ellie [Jodie Foster] encontra-se inconsciente e através da mente os de Vega comunicam com ela pela memórias do seu pai e terá sido esse facto que o público não terá entendido. Deixo a pergunta: de que outra forma achamos que podemos comunicar com outras formas de vida? Na fase em que nos encontramos? Achamos mesmo que será falando com o aparelho bocal comum?

Eu tenho Quiron Rx em Sagitário [1º decanato] na Casa VII. É claro que eu vim a esta reencarnação fazer a ponte entre os terrestres e os não terrestres. Se lerem muitos dos meus artigos verão que sim, que tenho feito essa ponte.

Para mim, os bons filmes de ficção científica são os que relatam e reconstituem da melhor forma a nossa presença no espaço , como «Contacto» e o «2001- Odisseia no Espaço» e, de forma muito transversal «Matrix» e a o 1º filme da série «Guerra das Estrelas». Os outros são meros filmes de acção e não ajudam nada sentirmos que temos «vizinhos» pacíficos. Porém, são estes que o grande público aplaude e enchem as salas de cinema, mas enfim...

A minha intenção era fazer um pequeno post sobre a frase «O universo é tão abismalmente grande e com tantas galáxias que se só no nosso planeta houvesse vida inteligente, o que seria um enorme desperdício.», mas saiu um comentário mais alargado.

http://www.imdb.com/title/tt0118884/

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6 de setembro de 2010

Quíron e a iniciação da alma - e a crise dos 50 anos

Sendo Úrano o planeta regente da astrologia, no entanto, é
Quíron quem rege o astrólogo e todos os terapeutas.

Este texto foi escrito e publicado por mim a 10 de Maio de 2007 no site «Escola de Astrologia Nova-Lis», entrando agora, pela primeira vez, no 'Cova do Urso'. Leia com calma e passe bem!

Quíron é um pequeno astro descoberto em 1977 por Charles Kowal, cuja órbita ocorre entre Saturno e Úrano sendo muito irregular. Para completar uma deslocação ao longo do zodíaco demora cerca de 50 anos e, atendendo à irregularidade da sua órbita à volta do Sol, a sua passagem por cada signo varia entre 1 ano e meio quando passa por Balança, a 8 ¾ anos quando atravessa o signo oposto, Carneiro.

Sente-se que existe alguma dificuldade em analisar este astro. Há pouca bibliografia, comparada com os restantes planetas. Aprendemos em astrologia que Quíron nos fala de uma ferida [física, material, psicológica ou mental] algumas vezes provocada por acidente, por distracção, por algo irrazoável ou que nunca é esperado, introduzindo, desse modo, o tema do sacrifício na vida da própria pessoa: na sua «mortalidade», na sua projecção mundana, na sua saúde, na sua vida material, etc.

Também se aprende que Quíron representa um passo importante na descoberta das fragilidades, desajustamentos e incoerências humanas, através da compreensão da inutilidade de se lutar contra ou fugir daquilo que é a nossa realidade e essência mais básicas.

É por ser insolúvel a dor sentida, que Quíron obriga ao caminho em direcção à mestria das energias humanas; é por estar compulsivamente presente que Quíron não permite que se desligue ou se abandone o caminho traçado; é por não parecer ter explicação ou justificação que o sofrimento se torna dificilmente esquecido.

Para além destas formas de nos analisarmos, procuro ter, igualmente, um outro olhar sobre Quíron:


Quando, em meditação, deixamos a terra e subimos ao céu.



Em minha opinião, é o astro do Zodíaco que mais perto trata de nos encaminhar para o mundo espiritual. A sua localização no mapa natal representa onde nos sentimos frustrados. Tal como Plutão é a resistência e Saturno a aprendizagem, Quíron é a nossa frustração. A frustração de não podermos resolver na matéria a nossa missão espiritual, de não estarmos a fazer o que a nossa alma pede. Quíron, no nosso mapa, existe para nos obrigar a sermos nós próprios, e como habitualmente não o conseguimos, daí surgir a frustração nas nossas vidas. Quíron é o planeta do como fazer.

Muitos de nós agimos pela razão errada, pois as escolhas feitas no passado, habitualmente, não foram as melhores ou as mais apropriadas. Por exemplo, tira-se um curso de informática porque pensamos que vai dar dinheiro, quando o sonho secreto seria ser veterinário, mecânico ou ter outra actividade. Nunca existiu uma época como a que atravessamos - e falando apenas do que conheço -, nunca tanta gente se sentiu tão desajustada e infeliz com as suas vidas.

Este Quíron espiritual, pode funcionar com bastante severidade, pois sendo o planeta do como fazer, pretende que concretizemos; está sempre pronto a avisar-nos: “tu não és o teu corpo, tu és a tua alma temporariamente no teu corpo”.

Antes de avançarmos com maior especificidade sobre Quíron, tentemos analisar, com algum pormenor os grandes ciclos astrológicos do ser humano. Entre os grandes ciclos escolho 3, como sendo extremamente marcantes na nossa vida adulta.


Energia espiralante através dos quatro planos.

[Esta ilustração pertence ao livro 'Quíron',
de Barbara Hand Clow. Aqui e aqui.]




Olhando para a ilustração, de baixo para cima, encontramos o primeiro trânsito deveras significativo e que vivemos intensamente – o primeiro retorno de Saturno (clicar). Retorno é quando um planeta em trânsito, dando a volta completa ao redor do Sol, “retorna” ao ponto de origem que tem no mapa natal de cada um de nós. Este retorno de Saturno dá-se por volta dos nossos 29 a 30 anos. É o trânsito que trata, sobretudo, de deixar para trás as questões mais ligadas ao nosso corpo físico. Em todo este tempo, desde o nascimento, passamos pelo crescimento físico do nosso corpo. É a aprendizagem para conhecermos o mundo mais físico e avançarmos na nossa evolução. Nessa idade, aos 29/30, já nos encontramos numa fase da vida em que sabemos algumas coisas e andamos muito ocupados na concretização dos desejos mais comuns: casamento, filhos, casa, emprego, etc. Os jovens neste ciclo podem passar por momentos de muita angústia, debatendo-se com estes e outros dilemas. É o primeiro grande ciclo do ser humano. É quando se dá o início do trabalho mais ligado ao corpo emocional ou astral. E são poucos os que compreendem esta questão, pois estão muito ocupados com as suas carreiras.

Continuando a olhar para a ilustração acima, a seguir temos o trânsito conhecido como Úrano em trânsito em oposição Urano natal (clicar). Oposição é quando um planeta em trânsito, na sua volta ao redor do Sol, atinge metade do seu caminho ficando oposto ao ponto de origem que tem no mapa natal de cada um de nós. Ocorre entre os 39 e 42 anos, consoante os mapas. Entre os 30 e os 40 as questões do corpo emocional deveriam ficar bem trabalhadas, para se prosseguir com a fase seguinte, a ligada ao corpo mental. Sendo Úrano a oitava superior de Mercúrio [o planeta da mente] somos convidados a mudar a maneira de pensar, a nossa maneira de aprender as coisas; aqui atingimos o meio da idade do Homem. Se a média de idade do ser humano ronda os 80 anos, é normal que se considere os 40, como o meio da idade do Homem. É nesta oposição de Úrano, quando se pede uma maior ligação ao cosmos, ao universo. Esse Úrano, regente de Aquário, representando “a voz de Deus”, faz-se ouvir com intensidade. E deveria dar-se uma profunda alteração na vida. Cumpre-se assim um grande ciclo do ser humano. Os propósitos anteriores associados ao corpo físico (juventude) e corpo emocional (harmonia interna) deveriam estar resolvidos. É o início do trabalho para uma mais íntima ligação com o nosso corpo mental.

Ao chegamos aos 50 anos atingimos a maturidade adulta. Entre os 49/51, temos o retorno de Quíron. Os assuntos dos corpos físico, emocional e mental, já deveriam estar bastante bem resolvidos, para agora se processar um contacto em maior plenitude com a alma. Esse contacto com a alma existe desde que nascemos. Mas esta é a fase da plenitude. A iniciação deveria estar a atingir um ponto de contacto com as Hierarquias. O trânsito é profundamente espiritual, e por o ser, é vivenciado com o corpo, sendo no dia-a-dia que aprendemos os trânsitos deste astro. Enquanto Quíron não tiver feito conjunção a ele próprio, o processo Kundalini pode não estar terminado.

É onde Quíron se encontra, no signo e na casa, que nós podemos ser úteis a nós mesmos, curando as nossas feridas internas e se com isso também ajudamos os outros, é muito bom. Mas não desatem a querer ser terapeutas porque julgam possuir um 'dom' qualquer. Não é terapeuta quem quer. No entanto, o pintor, com os seus quadros, ajuda na cura dos outros. Se eu te sigo no Facebook e gosto dos vídeos que me mostras, estás a ajudar na minha curar, sem que o saibas. Poderia dar milhares de outros exemplos, de ajuda aos outros, sem sermos terapeutas. Mas, em simultâneo, tens que te ajudar a ti próprio. Tá?

Quiron e a kundalini estão intimamente associados. É a ferida e a cura, o bloqueio e o potencial. É onde Quíron se encontra no mapa natal, que cada um tem o que de melhor possui, pois é aí onde se “esconde” a sua verdadeira essência. É o nosso Ser espiritual.


Por isso, Quíron reflecte a nossa frustração. A frustração de não conseguirmos ser quem somos ao mais alto nível espiritual. É a frustração que trazemos através dos tempos, os anseios do Ser Primordial, independente das várias encarnações e dos vários corpos e vidas que essas encarnações propuseram. Esse Ser, com ideais próprios, tinha que se confrontar com a personalidade e o ego de cada uma das encarnações, e com o carma que esses egos iam acumulando nessas encarnações. Foi assim que esse Ser espiritual foi ficando mais longe de se ver completo, de exercer em toda a sua plenitude. Agora, os tempos são diferentes e tens uma oportunidade de te reaproximares do teu Ser espiritual.

É na primeira quadratura de Quíron que a energia kundalini sobe, ou tenta subir, mas nesta sociedade ocidental, pela cultura praticada, não deixamos que essa energia suba. O propósito de Quíron é perfurar a matéria, não para estarmos desligados desta, mas para estabelecermos a ligação com os planos superiores. Como a Terra possui um véu, é necessário furar, para claramente sentirmos que estamos a viver acompanhados do nosso Eu, da nossa consciência, pelas entidades e comitivas. Apesar de estamos sempre acompanhados, infelizmente, a maior parte das vezes não temos consciência disso. Nós, com a ajuda desta perfuração kundalínica de Quíron podemos adquirir essa consciência maior.

O movimento deste planeta é tão irregular que a primeira quadratura de Quiron a ele mesmo pode dar-se entre os 5 anos e meio e os 24 anos. Quando essa primeira quadratura a ele mesmo se dá na nossa vida, essa fase é absolutamente espiritual. Imaginem a primeira quadratura dar-se numa criança de 5 a 8 anos com a agravante dos pais não perceberem o que está a acontecer, e aí temos uma criança super agitada porque a energia kundalini está a subir. São crianças hiper-activas pela acção da kundalinica, que os mais velhos castram. Quando acontece ser aos 14 ou 15 anos, temos adolescentes com problemas. E assim, por diante.

Para as pessoas habituadas a fazerem meditação ou visualização, Quíron representa o caminho, o arco-íris, a ponte, a ligação entre o mundo material e o espiritual. Da mesma maneira que o trabalho de Plutão funciona para transformar a velha consciência numa nova encaminhada para a evolução; com Neptuno tomamos consciência que estamos inseridos no cosmos, no Uno, no Todo, que somos todos Um; com Úrano é a tomada de consciência da nossa ligação ao Céu, da voz de Deus, do Eu Superior a comunicar; Quíron pretende apenas que utilizemos o nosso corpo para conectarmos com o nosso Eu Interior, ou os seres multidimensionais, com o mundo espiritual. Por isto afirmamos que Quíron é o planeta do como fazer. Quíron ensina-nos o caminho do silêncio interno.

Mesmo que alguns pensem que o vosso Eu Superior é Jesus, ou Maria, ou Saint Germain, ou ainda uma outra entidade qualquer, temos que afirmar aqui, com seriedade, que estes Seres maravilhosos não são o nosso Eu Superior. São entidades maravilhosas, nossos Mestres Maiores, mas não são o nosso Eu Superior. Gostaria de insistir nesta recomendação de Quíron: o nosso Eu Superior somos nós mesmos numa dimensão superior. Se essas entidades “nos aparecem” nas meditações, é porque usam a energia do nosso Eu Superior para chegarem até nós, porque, provavelmente, não conseguimos chegar “até lá”. É que vivemos num planeta de gravidade densa…

Quanto mais cedo se tiver a primeira quadratura de Quíron, melhor para nós, porque tudo tem um propósito e mais fluída será a vida futura. Quanto mais tarde for essa quadratura, isso vai querer dizer que podemos demorar algum tempo a conseguir a atravessar a “ponte”, até que isso se torne habitual. Uma das enormes responsabilidades dos pais de hoje é estarem atentos aos seus filhos e perceberem se eles estão a passar pela primeira quadratura de Quíron. Não é catalogando-as imediatamente de “indígos” que vão resolver a questão. Porque é nessa atenção, que reside a ajuda. Compreendendo-os, entendendo-os, mas não catalogando-os.

É de toda a conveniência não confundirmos a acção de Quíron com Plutão ou Saturno, apesar de aparentemente, terem funcionamentos similares. São os três grandes planetas que nos podem causar sofrimento “cá em baixo”, mas os objectivos não são os mesmos: Saturno é para aprendizagem, para crescermos, para corrigirmos; Plutão é claramente para uma tomada de consciência de quem somos e o que temos de fazer; Quiron é o pontapé no rabiosque para fazermos o que temos que fazer.

Terminando: o posicionamento de Quíron no meu mapa diz-me que é nessas energias e áreas de vida que eu vim a esta vida para ser útil a mim mesmo.


Quíron parece ser um desconhecido, pois raramente
aparece nas ilustrações planetárias, mesmo as mais actualizadas,
como esta, onde já se vê Plutão na nova categoria de
planeta-anão. No entanto, vemos Ceres na mesma categoria de anão.
Quíron nem é mencionado.

Quem quiser saber mais sobre Quíron, clique aqui.

António Rosa

2 de agosto de 2010

Liberdade e tolerância [Quíron em Sagitário ou na nona casa]

Vou usar do maior cuidado com este post, pois eu próprio tenho Quíron em Sagitário e já aprendi a conviver há imenso tempo com esta situação. Mas ainda estou a aprender a lidar com essa energia.

Este posicionamento indica uma crise relativa à integração do Eu Superior na consciência da pessoa. Andamos em busca da alma, desejamos trazer a essência superior para a própria forma física, de modo a que possamos ligar-nos ao princípio organizador central desta reencarnação e, se possível, de todas as anteriores encarnações. Por muito que se tente, não se consegue, até que o próprio Eu Superior se integre plenamente na nossa biologia. Quando atingido esse estágio, torna-se quase desnecessário tentar entrar em contacto com o Eu Superior, pois dá-se a osmose necessária para sentirmos com quem estamos a lidar. Conheço centenas de pessoas que necessitam estar em estado alfa (a chamada meditação) para tentarem entrar em contacto com o seu Eu Superior. E muitos não conseguem, tudo por bloqueios mentais.

Júpiter é o lar dos mestres, os seres que nos amam e querem o nosso progresso na Terra. É o lar dos nossos anjos e guias espirituais. Por isso, Júpiter ser considerado em astrologia, o Grande Benéfico. As pessoas nascidas com Quíron em Sagitário estão intimamente sintonizadas com esses Seres. Se conseguem comunicar ou não, com Eles, é outra história.

É frequente que as pessoas com este posicionamento iniciem muito cedo (por volta dos 13 anos) a busca e rebusca de muitos aspectos religiosos, aprofundando-os, comparando religiões, entrando nos diversos sistemas espirituais existentes. Daí ser frequente que estas pessoas dêem grandes saltos quânticos quanto à aprendizagem daquilo que é a espiritualidade. Com facilidade, começam os estudos de Livros Sagrados e avançam para uma série de ensinamentos e doutrinas, desde o espiritismo ao yoga, dos terreiros de Orixás ao Budismo. São muitos os exemplos. Pelo meio tenta-se aprender tarot e astrologia. Hoje em dia, esses temas são ensinados com abertura, pois a maioria deixou de ser um tema esotérico (secreto) e subiu à Luz do dia. Aquilo que se mantém aparentemente secreto, é porque os respectivos 'gurus' passam essa ideia para manterem um negócio bem rentável, ou então para poderem exercer processos de controle.

Quando as pessoas com Quíron em Sagitário ou na nona Casa ultrapassam a fase de curiosidade e iniciam a busca do seu Eu Superior, percebem que não era necessário tanto estudo, tanta investigação, porque se descobre, com simplicidade, que tudo é Uno. O resto é limpeza cármica. E é assim que chegamos a uma altura da vida e percebemos que somos os que fazem a ponte, os formadores da ponte, nos nossos próprios corpos entre a essência (Úrano) e a Terra (Saturno) e, por isso, somos condutores de energia.

Muitos de nós, da geração nascida entre 1948 e 1951, nascidos com este posicionamento passaram pelas suas oposições de Úrano entre 1987 e 89. No meu caso, regressei a Portugal, após ter sido um emigrante de luxo nessa Europa, então ainda com fronteiras. Nesses anos, Quíron também fez uma oposição a Úrano por trânsito e este recebeu a conjunção de Saturno. Para a maioria de nós, 'assumimos' a alma naquela ocasião. Muitos de nós transformámo-nos em instrutores quiróticos. Foi aí, que sossegámos na busca incessante de informação de tudo o que era religioso e espiritual. Já não era preciso, pois não passava de muitas voltas e voltas para reencontrarmos o Uno, o Deus dentro de Nós, o Deus que está em todo o lado. Chame-lhe o nome que quiser. Quando se descobre que estamos nesse Uno, tudo o resto são excessos mentais.

Enquanto editor de livros espirituais posso passar a experiência que excepto as obras realmente 'tocadas' por algo divino, a maioria dos restantes livros caiem no esquecimento do público por, repetidamente, estarem a contar sempre a mesma história. Nem havia forma de ser de outra maneira. Esse é um dos motivos porque actualmente sou muito cuidadoso com os textos que me aparecem, vindos de todos os lados. Assim, surgiram e vão continuar a surgir muitos muitos 'profetas' da Nova Era. A internet permite isso com muita facilidade. Há centenas de blogues em língua portuguesa cuja missão é passarem canalizações. O que ainda falta surgir serão os verdadeiros profetas da Era de Aquário. Ainda não encontrei nenhum. Da Nova Era, muitos, mas da Era de Aquário, nenhum. Creio que a maioria surgirá na fornada nascida entre 1999 e 2001. Por enquanto, ainda se confunde 'Nova Era' com 'Era de Aquário' parecendo significar o mesmo, quando não é bem assim.

Quíron em Sagitário permitiu que muitos de nós criássemos pontes, focalizando na seta sagitariana que aponta para o coração galáctico do nosso universo de Nebadon, inserido no grande superuniverso, o 7º de sua ordem de criação. A nona Casa é o lugar onde nos unimos ao nosso Eu Superior. Façam as vossas investigações por aí e cheguem às vossas próprias conclusões.

Vou desviar-me um pouco do assunto e dar uma dica que creio não ter dado até ao momento: Quíron retrógrado no mapa natal significa que a pessoa é um(a) 'curandeiro(a)', aquele(a) que usa a energia para curar. Modernamente, pode chamar-se de 'terapeuta'. São os reikianos com mais energia para dar e curar. A todo o vapor.

Muitos astrólogos acreditam (não é o meu caso) que Quíron rege Sagitário, mas essa confusão surgiu em parte porque Quíron rege o «método da busca», enquanto que Sagitário é a «busca». Já o disse anteriormente: Quíron é o planeta do «como fazer». São conceitos diferentes, por isso eu identificar Quíron com Virgem, que trata de «métodos» e em sistemas esotéricos, tem o significado de representar o Cristo planetário. Os guias, os mestres, os seres galácticos alinhados com o Cristo planetário usam a energia de Júpiter e o foco de Sagitário por ser a maneira mais fácil de assumirmos a nossa alma. Por favor, não confundam «alma» com «Eu Superior». Mas assim como Quíron rege o terapeuta, o tarólogo, o astrólogo, também rege o processo iniciático, que começa sempre por um longo, estreito e muito sinuoso caminho, cheio de pedregulhos para a mente humana. Sagitário é o foco e a direcção e Virgem é a 'batalha' entre Saturno (forma) e Úrano (energia), que cria a solução pragmática para se chegar à expansão jupiteriana. Quando Quíron ou Júpiter se encontram na Casa 9, encontramos o símbolo que todos aqueles corpos partem em busca da união entre o corpo e a alma, do eu humano e do eu animal.

Pessoas com Quíron em Sagitário, com Saturno e Úrano bem aspectados, reúnem condições de poderem ser um farol de esperança para o futuro. O Eu Superior não pode ser incorporado sem a integração da kundalini e as pessoas com este posicionamento passarão por este processo de forma invulgarmente intensa. O sistema neurológico quirótico é o caminho de sistemas do interior do nosso corpo, que mantém a energia no campo biológico (Saturno) e integra a energia que causa a passagem da kundalini (Úrano)

Personalidades com Quíron em Sagitário: Pedro Almodovar, Princesa Ana de Inglaterra, Fred Astaire, Humphrey Bogart, Martin Borman, James Cagney, Al Capone, Natalie Cole, David Cochraine, Noel Coward, Xavier Cugat, George Cukor, Gerar Depardieu, Alexandre Dumas, Isabel de Inglaterra, Duke Ellington, Michael Ford, Benjamim Franklin, Peter Gabriel, Richard Gere, Helen Hays, James Hilton, Alfred Hitchcock, Vitor Hugo, Don Johnson, Jessica Lange, Linda Lovelace, Mark Spitz, Vladimir Nabokov, Christina Onassis, Paloma Picasso, Ramos Horta (Indonésia), Cybill Shepard, Sissy Spacek, Meryl Streep, Twiigy, Sigourney Weaver, Stevie Wonder. Personalidades com Quíron na 9ª Casa: Andre Agassi, Louisa May Alcott, Julie Andrews, Anabela Quental, Guillaume Appollinaire, Patricia Arquete, Ary dos Santos, Sri Aurobindo, Warren Beatty, Joe Biden, Karen Blixen, Beau Bridges, Carla Bruni, Jess Campbell, Frank Capra, Pablo Casal, David Beckham, Danny De Vito, T.S. Eliot.

Últimas permanências de Quíron em Sagitário: de 28 Novembro 1948 a 8 Fevereiro 1951 - de 19 Junho 1951 a 8 Novembro 1951 - de 7 Janeiro 1999 a 1 Junho 1999 - de 22 Novembro 1999 a 11 Dezembro 2001.

Dependendo muito dos aspectos e posicionamento de Saturno no mapa natal, as pessoas com Quíron em Sagitário podem exercer o seu máximo de potencial nestes dois conceitos: liberdade e tolerância. Estes dois conceitos, por si só, são indicadores dos valores máximos a que o ser humano pode aspirar: Ser livre e conceder liberdade! Ser tolerante é aceitar as diferenças.

Para se exercer estes valores, e assim atingirmos outros horizontes, quer terrestres, quer espirituais, onde entram todos os grandes saberes da humanidade, é necessário encontrar em si mesmo uma capacidade de grande humildade: saber ouvir e aprender. Para isso, deve ser portador de optimismo, entusiasmo e capacidade de acção. A resposta reside na parte em que falta algo que as pessoas com Quíron em Sagitário possuem.

Encontrar a harmonia necessária entre aquilo com que podemos contribuir e aquilo que precisamos ouvir e aprender, é o destino das pessoas com este posicionamento. É a forma de poder ser tolerante. Caso contrário, cai-se nos excessos dogmáticos da intolerância ou esticar demasiado a corda da tolerância ao ponto de tudo entrar no mesmo saco.

Sagitário tem a ver com a nossa capacidade de obter "the big picture" [a grande fotografia] e, também, com a nossa capacidade de julgar. Tentam ser salomónicos. O lado negativo deste sinal é que nos pode mostrar onde nós não ouvimos ninguém, pois já "sabemos" tudo. É uma situação muito corrente.

Por exemplo, se Quíron está em Sagitário na casa 2 (dinheiro) podemos ter dificuldade em ouvir o conselho financeiro dos outros. Talvez estejamos muito ocupados a dar a nossa própria opinião. Ouça sempre com muita atenção os conselhos dados por alguém com Quíron em Sagitário, especialmente se pretendem ser especialistas no assunto a ser debatido. É caso para desconfiar um pouco. Um Quíron em Sagitário pode ser excessivamente assertivo, tentando impor a sua opinião sobre as dos outros. Aqueles que com este posicionamento e com Saturno favorável no mapa natal, são mais propensos a dar bons conselhos, sem desmandos.

É um posicionamento perfeito para um agente de viagens que envia todos os outros em viagens fantásticas, enquanto eles ficam presos no escritório a fazer as reservas; ou de um editor que recebe para publicação os livros dos outros, quando no fundo desejaria escrever e publicar os seus próprios textos. Eu tenho Quíron em Sagitário, na sétima Casa, a casa dos contactos com os et´s.

Pais com este posicionamento de Quíron frequentemente tendem a empurrar as suas crianças para o exercício da educação superior, a maioria das vezes porque eles próprios não a tiveram, por circunstância da própria vida. Neste esforço para que os filhos tirem cursos superiores, poucas vezes conseguem 'ouvir' a opinião dos próprios filhos. O caso oposto também se dá: pais que impedem o progresso escolar dos filhos.

Sagitário também rege as questões da religião e das Leis Superiores. Às vezes, isso leva a pensar que a busca fanática de alguma doutrina religiosa irá curar todas as feridas do nosso interior.

A ferida de Quíron é projectada na área da religiosidade, espiritualidade e da aderência às visões e crenças colectivas. Pode haver uma sensação de separação e rejeição do mundo religioso e ideológico convencional, mas também uma adesão fanática e obstinada a crenças dogmáticas como forma de ultrapassar o sentido de inadequação. Com esta posição é preciso fazer-se uma reavaliação dos sentimentos pessoais face à cultura e aos conceitos que a sociedade veicula, e por vezes, saber ultrapassar conceitos, ideologias, leis ou normas em vigor que promovam a discriminação e a rejeição dos valores pessoais, como se a pessoa transportasse consigo um estigma social.

Algumas vezes pode-se aderir a ideias que reneguem ou não enquadrem o próprio sofrimento, mas isso apenas é uma disfarçar um problema que exige uma solução criativa para se tratar as próprias feridas. Algumas vezes o estrangeiro e os ambientes distantes e diferentes do habitual, bem como estrangeiros e forasteiros, poderão constituir uma fonte de problemas e de vulnerabilidades. O convívio com a família do cônjuge também poderá não ser dos melhores, estando sujeito a muitas vicissitudes e sentimentos de rejeição ou de indiferença. A pessoa pode sentir-se mal acolhida ou aceite em quaisquer locais ou ambientes que não os seus habituais.

Com Quíron na casa nove são, por vezes, as feridas profundas psicológicas ou físicas que se tornam o veículo para uma grande mudança nas concepções filosóficas e religiosas pessoais. É, assumindo os condicionamentos impostos pela própria incapacidade física, ferida emocional ou sofrimento anímico que se descobre uma nova realidade, abrindo-se caminho para se tornar um divulgador de novos paradigmas e novas ideias que ajudem os outros a ultrapassarem os seus próprios problemas.

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