Avistamento de baleias-francas ao largo da península de Valdés.
Existem excursões diárias, seguras e muito bem organizadas.
Mapas de localização de Puerto Madryn e da peníssula Valdés.
Vista aérea da península Valdés.
Destino ainda pouco conhecido por portugueses e brasileiros que rumam à Argentina, a península Valdés já é reconhecida mundialmente como um santuário natural de primeira categoria e de suma importância não apenas para o ecossistema local, mas também para a economia dessa região da Argentina. A principal base turística para visitar o litoral deste magnífico eco-sistema é a cidade de Puerto Madryn. O grande chamariz, no entanto, é a possibilidade de observar de perto a fauna marinha patagónica. E o melhor lugar para esse encontro é a enorme península Valdés, reserva declarada património natural mundial pela Unesco em 1999 e que serve de área de reprodução para diversas espécies de mamíferos marinhos.
A principal base turística para visitar o litoral deste magnífico eco-sistema é a cidade de Puerto Madryn.
Que visitar a partir de Puerto Madryn?
- Penúnsula Valdés (baleias-francas)
- Punta Loma (leões-marinhos)
- Punta Tombo (pinguins de Magalhães)
- Doradillo (baleias-francas)
- Museus
Porto de Puerto Madryn
Madryn, uma cidade moderna
. foto: Alberto Patrian - daqui.
Puerto Madryn é a porta de entrada para a Península Valdés, um santuário ecológico no sul do Atlântico. Foi fundada em 1865 com a chegada de galeses que saíram da Grã-Bretanha fugindo das imposições e restrições feitas pela coroa inglesa ao País de Gales. O nome da cidade é uma homenagem ao galês Loves Jones Parry, o Barão de Madryn, originário da terra natal dos fundadores de Puerto Madryn. A Penísnula Valdés fica a cerca de 100 kms de Puerto Madryn. Cidade com ares de localidade litorânea europeia, muito limpa, com belas casas, vários barzinhos à beira-mar e ponto para a avistagem de baleias-francas.
Calendário da fauna na península Valdés
Península Valdés
Designada pela UNESCO como Patrimonio Natural da Humanidad, em 1999, constitui um dos atractivos mais importantes da Costa Patagónica dadas as caracteristicas biológicas e geográficas que a forman. Baleias francas, elefantes e lobos marinhos, pinguins de Magalhães, orcas, numerosas espécies de fauna terrestre, aves marinhas que se transformam nos protagonistas numa paisagem natural único e muito apreciado pelos amantes da natureza.
As tranquilas águas dos golfos Nuevo e San José na Península Valdés (Chubut) recebem cada ano, de junho a dezembro, a sua mais famosa e protegida visitante, e baleia Franco del Sur.
Em um espetáculo que se renova anualmente, estes mamíferos marinhos de 15 metros de comprimento e até 40 mil quilogramas, tomam posse das transparentes águas da Península de Valdés para se acasalarem e dar luz suas crias. Desde 1984 a Argentina a declarou Monumento Natural Nacional.
A Península Valdes, Argentina, é o melhor lugar para se avistar baleias francas austrais, pois elas reúnem-se em grande número entre Julho e Dezembro para o acasalamento. O passeio é feito com um barco inflável de casco rígido especialmente desenvolvido para esse tipo de actividade para evitar qualquer incidente com os animais.
«A baleia-franca-austral (Eubalaena australis) é uma das três espécies de baleia-franca, pertencente ao género Eubalaena. Estima-se que haja cerca de 7500 exemplares desta baleia espalhadas pelo sul do Hemisfério Sul, numa faixa compreendida entre os 30º e os 55º de latitude. Pode atingir os 18 metros de comprimento e as 80 toneladas de peso.
A caça indiscriminada deste tipo de baleia, devido à quantidade de óleo possuída por exemplar, deixou-a quase em perigo de extinção. Desde o século XIX, a população destes animais foi reduzida em 90%. Actualmente estima-se que exista uma população que oscila entre os 7500 e 8000 indivíduos. Durante o Inverno, as baleias escolhem as águas mais quentes do hemisfério sul para se reproduzirem, tais como os seguintes as costas da Península Valdés (na Patagónia), Austrália, África do Sul, Nova Zelândia, Moçambique e Brasil (Estado de Santa Catarina).»
No Verão do Hemisfério Sul estas baleias andam pela Antárctida, onde abunda o 'krill'. Quando começa o Inverno nesse hemisfério (Junho a Outubro) deslocam-se para o norte, para diferentes países, mas maioritariamente encolhem a península de Valdés para o seu berçário principal.
Fonte da informação,
aqui.
O leão-marinho é um mamífero que vive em regiões de baixas temperaturas e alimenta-se principalmente de peixes (como o cherne e o arenque) e de moluscos.
Os leões-marinhos receberam este nome pois os machos adultos possuem uma pelagem diferente da das fêmeas: eles têm uma espécie de juba, como os leões. Além disso, como eles têm um rugido grave, acabaram sendo chamados de "leão".
A gestação de uma leoa-marinha dura em torno de 12 meses. Os filhotes chegam a medir 40 cm e, pelo fato de nascerem em terra, só aprendem a nadar depois de 2 meses de vida.
Os leões-marinhos já estiveram muito próximos da extinção. Entre 1917 e 1953, mais de meio milhão desses animais foi abatido por caçadores em busca de sua gordura e de seu couro, usado sobretudo na confecção de casacos. Com a proibição da caça, esses animais, que chegam a pesar 300 quilos e a atingir 3 metros de comprimento (fêmea 140 kg e os machos 300 kg), começaram a se recuperar. Mesmo assim, ainda sofrem com a poluição das águas e, principalmente, com a pesca realizada com redes. Seus maiores predadores são o homem, as orcas, e os tubarões.
Fonte,
daqui.
O pinguim-de-magalhães é uma ave de médio porte, com cerca de 70 centímetros de comprimento e 5 a 6 kg de peso. A sua plumagem é negra nas costas e asas e branca na zona ventral e no pescoço. A maior parte dos exemplares tem na cabeça uma risca branca, que passa por cima das sobrancelhas, contorna as orelhas e se une no pescoço, e uma risca negra e fina na barriga em forma de ferradura. Os olhos, bico e patas são negros.
Como todos os membros da sua ordem, o pinguim-de-magalhães alimenta-se no mar, à base de
peixe,
lulas,
krill e outros
crustáceos. Eles saem para caçar em pequenos bandos de 5 a 10 elementos e podem mergulhar até aos 90 metros de profundidade.
O pinguim-de-magalhães vive e reproduz-se em colónias muito populosas que partilham com outras espécies de pinguim, em particular com o
pinguim-saltador-da-rocha nas Ilhas Malvinas. As aves são bastante fiéis a estes locais e há colónias na Argentina com mais de cem anos de história de ocupação. Durante a época de reprodução, que vai de Setembro a Fevereiro, os pinguins-de-magalhães formam casais monogâmicos que partilham a incubação e cuidados parentais. Os ninhos são construídos no chão à superfície ou em pequenas tocas. A fêmea põe dois ovos brancos que levam entre 39 a 42 dias a incubar. As crias são alimentadas por ambos os pais durante os dois meses seguintes, tornando-se independentes logo de seguida.
As populações de pinguim-de-magalhães sofreram um decréscimo de 20% ao longo das duas últimas décadas, em especial nas Malvinas, mas apesar disso o
IUCN classifica a espécime como tendo um baixo risco de extinção.