Alaska, Índio e Tibério, acompanhados do Preto e do Gabriel

30 de outubro de 2010 · 46 comentários

O Alaska (ao fundo) nos tempos que tinha enorme vigor, e o seu filho, o Índio.

Este post foi a forma que eu encontrei para narrar uma estória de amor entre vários seres. Também a ideia é passar uma informação que recebi, de níveis multidimensionais, dos seres caninos que aparecem neste post. Pode ser útil para muitas pessoas que partilham a mesma casa e vida com outros seres não humanos.

Conheci recentemente o Alaska e Índio. Pai e filho. O Índio com 5 anos e o Alaska, com 15 anos, a viver as suas fragilidades actuais. Não esqueçamos que os 15 anos do Alaska e do meu Tibério, correspondem a 100 anos nos seres humanos. O nosso encontro foi num jardim.

O Índio, imediatamente, adoptou-me como amigo. Conversou imenso comigo, cheirou-me, sentou-se apoiando a cabeça na minha perna e olhamos nos olhos um do outro e passou-me uma mensagem: 'Logo, falaremos.' Eu ouvi e não disse nada em voz alta, pois parecia ser um terreno um pouco estranho. O Alaska, devido ao estado de saúde, ficou à sombra, debaixo de uma árvore, e esteve bastante atento, mas com ar muito descontraído. O Índio dividiu o tempo entre o grupo de seres humanos sentados no banco do jardim e o seu pai, uns metros ali perto. Que pena eu não ter levado o Tibério comigo.

O Tibério em 2004, à esquerda, ainda jovem e cheio de energia
e à direita, hoje, com cerca de 15 anos.

Nessa mesma noite, em minha casa, senti uma premência muito grande para entrar em estado alfa, aquilo que muitos de vocês chamam de meditação. Mas não era bem. Era um estado de disponibilidade e fiz uma projecção de mim mesmo para fora do meu corpo.

O Tibério, o Preto e o Gabriel apareceram imediatamente e senti que se iria repetir o mesmo cerimonial que me ocorrera com eles em 2007. Iríamos fazer uma despedida desta nossa reencarnação. Não significando isto que algum de nós vai desencarnar imediatamente. Foi apenas uma despedida desta reencarnação. Foi muito emotivo e muito sentido. Os gatos Preto e Gabriel confirmaram que quando desencarnarem, continuarão a fazer o seu processo evolutivo e já não nos encontraremos mais. Entretanto, o Tibério, mantinha-se calado.

Depois da despedida dos gatos, foi a vez do Tibério falar. Que nos últimos 3 anos tinha havido umas alterações (não percebi quais) e que, afinal, a nossa despedida seria apenas um «goodbye, so long», pois enquanto espíritos voltaremos a estar juntos e a fazer a nossa caminhada, pois teremos uma eternidade para viver.

Estávamos neste encontro quando apareceram o Índio e o Alaska. Eu sabia que o Índio queria falar comigo, mas não fazia ideia do que se tratava. E falou. Por isso, apenas por isso, escrevei este post. Vamos usar a detestável palavra 'dono' para definirmos o ser humano muito especial com quem eles vivem.

O recado do Índio foi este: quando o Alaska desencarnar terá um processo evolutivo muito rápido, de modo a poder esperar pelo desencarne do seu 'dono' e assim continuarem juntos mais uma longa caminhada, pois ambos são provenientes da mesma estrela, da mesma mónada. São irmãos. Durante esta explicação, a zona do meu peito aqueceu bastante e senti claramente o abraço do Alaska.

Tive que perguntar ao Índio: «E tu, meu amigo? Que irás fazer?». Se conseguem imaginar um Labrador a sorrir, era assim que estava o Índio. E explicou-me: 'Eu vou continuar aqui por baixo mais uns anos, porque o x precisa de mim e eu dele. Apenas sou uma alma amiga deles, que se está a libertar da egrégora colectiva a que pertenço, pois vou transformar-me num ser individual, porque a minha origem é diferente. Escreve isto, pois será útil a muitas pessoas.'

Despedimo-nos todos, suavemente. Recuperei do meu estado alfa e demorei 9 dias para escrever este post, apesar de ter estado continuamente a receber insights, que durante uns dias considerei de 'estranhos'. Hoje, já não penso assim.

Ok, aceito que digam que estou maluco. Na boa.


O Preto (então com 13 anos, agora com 18) e o filho, o Gabriel, com 11 anos, já desencarnado.
Update de  2014.

Abraço grande a vocês cinco: Alaska, Índio, Preto, Gabriel e Tibério.

[Astrid, como vê estes acontecimentos?]

Por questões de manter grande discrição, não indico o link de onde tirei as fotos do Alaska e do Índio, mas a pessoa com quem eles vivem, sabe perfeitamente que faz parte desta estória de amor.

Post 987
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Hierophant - revista electrónica

· 12 comentários

Desde o dia 26 Outubro sou colaborador
da ainda muito jovem revista electrónica brasileira:


Hierophant Arquivos

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 Post 986
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Parabéns, Alexandre (do 'Lost in Japan')

29 de outubro de 2010 · 13 comentários


Alexandre, parabéns e votos de um aniversário muito feliz.


Hoje, dia 29/10, é o aniversário do Alexandre Mauj Imamura Gonzalez do «Lost in Japan». Não vou tecer grandes considerações, apenas dizer que admiro imenso este jovem brasileiro a viver no Japão, apesar de ainda não o conhecer pessoalmente. 
O conteúdo notável do seu blogue «Lost in Japan» não parece corresponder ao título, pois não parece nada perdido, e sim, integrado na sociedade que lhe faz parte por ascendência. Imagino que quando se mudou para o Japão, 7 anos atrás, não deve ter sido fácil. Como ele próprio diz: «Só me restava desvendar os mistérios dessa ilha, para sobreviver. E cá estou eu até hoje conhecendo, aprendendo, aventuras e desventuras nesta ilha tão distante. Cada nova descoberta, um novo mistério. E assim segue-se a série da minha vida.»

Um grande abraço desde Portugal.

«Lost in Japan»

Mapa natal do Alexandre, ainda sem a hora de nascimento marcada.


A viagem da vida # 7 - [FC/MC - Sagitário/Gémeos e Asc/Dsc - Virgem/Peixes]

· 11 comentários

 
 Com dedicatória: à Joana e ao Rui

Os quatro pontos angulares do nosso mapa formam uma cruz. Todos nós temos a nossa origem em baixo, no FC (Fundo do Céu), dirigimo-nos para a parte mais elevada do nosso mapa, o MC (Meio do Céu), desenvolvendo a nossa identidade através do Asc (Ascendente), no sentido de interagirmos com os outros, no Dsc (Descendente), a nossa polaridade. Os signos que lá estão apontam um propósito maior.

A cruz natal em que está presente o modo mutável com o FC em Sagitário e o Asc em Virgem, pode apresentar algumas destas características:

(FC - Sagitário) Há dependência de modelos incutidos pela família. Poderão ser critérios diversos ou ausência de uniformidade.


(MC - Gémeos) Vem aprender a diversidade com o desejo de saber. Vem descobrir os matizes da vida com sabedoria. Começa a dar nomes às experiências pessoais. Encontra o propósito da sua reencarnação.


(Asc/Dsc - Virgem / Peixes) A capacidade de fazer bem as coisas, ao serviço dos outros, os que o julgarão. Sabe discernir e percebe as diferenças entre o próprio e os outros. Estabelecem-se canais de intercâmbio entre o seu interior e o mundo.




Post nº 984

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Parabéns, Tati

27 de outubro de 2010 · 6 comentários

Parabéns, Tati.
Tudo de bom para si.
Que tenha um dia feliz pelo seu aniversário.

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'Reflexões Espirituais para uma Nova Terra' de Pedro Elias [lançamento do livro]

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Clicar para aumentar a imagem.

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A viagem da Vida # 6 - [FC/MC - Libra/Balança e Áries/Carneiro e Asc/Dsc - Gémeos / Sagitário]

26 de outubro de 2010 · 21 comentários

Com dedicatória:
à Astrid, à Hannah

Os quatro pontos angulares do nosso mapa formam uma cruz. Todos nós temos a nossa origem em baixo, no FC (Fundo do Céu), dirigimo-nos para a parte mais elevada do nosso mapa, o MC (Meio do Céu), desenvolvendo a nossa identidade através do Asc (Ascendente), no sentido de interagirmos com os outros, no Dsc (Descendente), a nossa polaridade. Os signos que lá estão apontam um propósito maior.

A cruz natal em que está presente o modo cardinal com o FC em Libra /Balança e modo mutável com o Asc em Gémeos, pode apresentar algumas destas características:

 (FC - Libra/Balança) - Esta pessoa pode sentir-se em paz, com o tratamento afável de quem a rodeia e, no entanto, existir um sentimento de variabilidade no que às emoções se refere. Costuma ser um lar, por onde “desfilam” muitas pessoas, podendo provocar a ausência de um núcleo constante. A necessidade de um verdadeiro ninho vai criando uma dependência subtil com quem lhe dá mais afecto. Ou então, trata de se movimentar para criar um chão mais sólido e contínuo de afecto.

 (MC - Áries/Carneiro) - O Meio do Céu exige desta pessoa que invista de modo a diferenciar-se, a emergir, a fazer um lugar onde a sua presença seja notada. Se, após conseguir esse lugar o executar de acordo com a vontade da alma, terá encontrado o propósito desta reencarnação.

(Asc - Gémeos / Dsc - Sagitário) - Esta segurança é necessária quando percebe a necessidade de criar pontes, utilizando a comunicação e a razão para vivenciar as suas crenças. A capacidade de fazer bem as coisas, ao serviço dos outros, os que o julgarão. Sabe discernir e perceber as diferenças entre o próprio e os outros. Estabelecem-se canais de intercâmbio entre o seu interior e o mundo.

A cruz natal em desequilíbrio coloca problemas mais complexos, pois provoca a situação de os signos não pertencerem ao mesmo modo. Há uma grande quantidade de cruzes em desequilíbrio, provocadas pela existência de signos interceptados. Estamos perante situações cármicas que envolvem análises mais pessoais. O desejo de conseguir acções mais ou menos coerente com o mundo, que são facilitadas pela ductilidade própria ou alheia (variante extrovertida: Áries/Carneiro – Libra/Balança e Gémeos – Sagitário); ou encontram dificuldades e são criticadas (variante introvertida:  Câncer/Caranguejo – Capricórnio e Virgem – Peixes).



Post nº 980

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Etapas evolutivas dos trânsitos

25 de outubro de 2010 · 25 comentários

Quando os trânsitos (quaisquer que sejam os planetas) tratam os assuntos que se encontram naquilo que se chama de “etapa pessoal e preparatória ou de assentamento”casas 1, 2 e 3 – movimentam-se lentamente. Do Ascendente ao Fundo-do-Céu. Não é uma posição para mudanças rápidas. Tudo o que se tente fazer, deve ser pensado e sentido como havendo uma meta a longo prazo. Se os trânsitos envolverem Úrano, Neptuno e Plutão, procuro vê-los como sendo autênticos projectos de vida, a serem lentamente elaborados.

Neste espaço do nosso mapa, as energias dos trânsitos estão a reorganizarem-se para se desenvolverem nas três casas seguintes – a 4, 5 e 6. Do Fundo-do-Céu ao Descendente. A este sector do mapa chamamos de “etapa de desenvolvimento”. Esta área é a que envolve as nossas raízes, fundações, criatividade e trabalho. É a área do ditado popular – “Tendo saúde, o resto vem.”

Os trânsitos continuam para se expressarem e expandirem nas casas seguintes – a 7, 8 e 9. Do Descendente ao Meio-do-Céu. É a “etapa de expansão”. É quando confirmamos as parcerias, negócios, casamento, amadurecimento interno e expansão de horizontes. As actividades externas são as mais importantes neste sector.

Resta-nos o último sector do mapa – as casas 10, 11 e 12 – chamado de “etapa de consolidação”. Do Meio-do-Céu, novamente ao Ascendente. É o tempo de consolidação dos planos internos e de aprendizagem no manejo e operacionalidade a tudo o que se refere ao “Eu”. É nesta área que se situa sobretudo, o que diga respeito às ocorrências do nosso interior.

Como breve apontamento: sabemos que Neptuno e Plutão não passam por todos estes sectores (ou casas) numa vida normal. Em números redondos, Plutão necessita de cerca 250 anos para percorrer esta distância. Neptuno - 160 anos. Úrano – 80 anos. Quíron – 50 anos. Saturno – 29 anos. Júpiter – 12 anos. Marte – 2 anos. Vénus – 1 ano e meio. Mercúrio – cerca de 1 ano. Sol – 1 ano. Lua – 28 dias. Por aqui percebemos as variações de humor que a Lua nos pode provocar no dia-a-dia. Fica cerca de dois dias e meio em cada signo. O Sol, percorrendo estas 4 etapas ao longo de um ano, dá-nos imensas oportunidades de nos expressarmos de muitas maneiras.

Se Saturno transita pela “etapa pessoal e preparatória ou de assentamento” – casas 1, 2 e 3 – anuncia um período de avaliação, de maior recolhimento, um certo retiro das actividades mais mundanas. Obviamente, que os planetas em trânsito não passam só pelas casas. Também atravessam signos. E, obviamente, encontram-se com os nossos planetas natais.

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A viagem da vida # 5 - [FC/MC - Virgem/Peixes - Asc/Dsc - Gémeos/Sagitário]

24 de outubro de 2010 · 29 comentários

Os quatro pontos angulares do nosso mapa formam uma cruz. Todos nós temos a nossa origem em baixo, no FC (Fundo do Céu), dirigimo-nos para a parte mais elevada do nosso mapa, o MC (Meio do Céu), desenvolvendo a nossa identidade através do Asc (Ascendente), no sentido de interagirmos com os outros, no Dsc (Descendente), a nossa polaridade. Os signos que lá estão apontam um propósito maior.


A cruz natal em que está presente o modo mutável com o FC em Virgem e o Asc. em Gémeos, pode apresentar algumas destas características:

(FC - Virgem) - Uma infância sem grandes alterações, dentro da rotina. Acomodar-se e “aceitar” gera segurança. Sabe escutar as críticas dos outros. Um ambiente organizado. É a típica criança que os adultos dizem: “Não dá trabalho nenhum. É tão boazinha.” Excepto se o regente do FC estiver em fogo cardinal, pois há que contar com o inesperado, com a capacidade de ser destemido e desorganizar a tal segurança.

(MC - Peixes) - Encontra o “mistério” de viver sem regras, sem ordem, numa entrega de evolução. Aprende a viver sem a segurança que aprendeu em criança. A ideia de que não sabe escolher entre tantas oportunidades (Peixes), podem provocar desânimo e não atingir o propósito. Se o regente tradicional de Peixes, Júpiter, estiver posicionado em modo fixo, irá dar uma orientação que dará passo a uma capacidade de não se desviar do seu caminho.

(Asc - Gémeos / Dsc - Sagitário) - Esta segurança é necessária quando percebe a necessidade de criar pontes, utilizando a comunicação e a razão para vivenciar as suas crenças, bastante expansivas. Como neste caso, o regente do Ascendente é  comum ao do Fundo-do-Céu [Mercúrio]  e o regente do Meio-do-Céu é o mesmo planeta regente do Descendente [Júpiter], estamos perante uma confirmação dupla do seu propósito de vida. É só escolher.

Procure as outras 'viagens da vida, aqui, no índice.
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'está tudo grosso! está tudo grosso!'

23 de outubro de 2010 · 12 comentários

 
Este vídeo é de 1983 e como está tão actual!
À Susana, pelo aniversário, com muitos beijinhos.

A partir de Abril de 2011, Neptuno ingressará em Peixes, permanecendo até Março de 2025. 'Andaremos todos grossos! andaremos todos grossos'.

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Lagos Escondido e Fagnano, Tierra del Fuego, Argentina [roteiros de sonho]

22 de outubro de 2010 · 32 comentários


A excursão aos lagos Escondido e Fagnano, e à lagoa Bombilla, na Terra do Fogo, em pleno Inverno é das experiências mais intensas por que alguma vez passei. Quando me recolheram no hotel e entrei no todo o terreno, percebi que iria ser um dia inesquecível, pois ao sairmos de Ushuaia, o guia disse-nos que estávamos na 'Ruta nº3'. Ou seja, numa estrada nacional. Só que não víamos o piso, pois tudo à nossa volta era neve.


A tal 'Ruta nº3' que no Verão se deve ver, mas no Inverno não há forma de percebermos onde está a estrada e onde ficam as bermas. Mas com guias experientes, começamos logo a confiar neles. Passámos pelo vale Carbajal e um outro que não me lembro o nome e detivemo-nos no 'Paso Garibaldi' para umas fotografias.


Nesse lugar está um ponto de paragem para podermos apreciar a paisagem, vendo-se os lagos Escondido e Fagnano. Aqui estamos nós a sair do todo terreno e a confraternizar um pouco.


É por aqui perto que se sai da Ruta nº 3 e entramos em caminhos secundários. E como se sente a diferença, apesar de à vista desarmada parecer tudo igual em termos de neve. Em direcção ao lago Fagnano até chegarmos a um restaurante enorme e vazio de gente para tomarmos um café, com uma paisagem que só se vê nos filmes.


Um troço da Ruta nº 3.


Não parece, mas é um caminho secundário, onde o Land Rover teve um pequeno problema, resolvido no local.


Por ser o mais idoso e o mais pesado deram-me o lugar da frente, ao lado do condutor.


Por estes caminhos secundários, o trajecto é longo, dura quase uma hora, umas vezes à beira do lago, outras atravessando o bosque e outras ainda, por dentro de água. Nem me recordo de quantas vezes o veículo se inclinou para o meu lado e pensei que se viraria. Hoje, rio-me...


Depois de deixarmos o lago Fagnano, fomos em direcção a uma razoável lagoa chamada Bombilla e muito antes de chegarmos a uma cabana-refúgio - à beira da lagoa, onde nos prepararam um belo almoço -, o guia perguntou quem queria fazer o trajecto a pé, de um certo local até ao refúgio. A coisa demora bastante, mas dizem os que foram que foi uma experiência a não esquecer. Os outros seguiram no todo o terreno. Eu e mais dois. :)


Depois do almoço na cabana-refúgio é dado aos passageiros um tempo para andarmos, ver a paisagem, ou termos uma conversa entre todos. Lembro-me de ter proposto uma meditação sentados nuns troncos de árvores caídas, à beira da lagoa e todos aceitaram. Foi único, em que pessoas de diferentes nacionalidades partilharam 'milagrosamente' de um momento especial. Quando terminámos a meditação e conversámos um pouco sobre o que tínhamos vivenciado, ficámos todos muito surpreendidos, pois aparentemente, foi-nos dada a possibilidade de acedermos à mesma visão, um assunto ligado à Antárctida. Jamais me esquecerei deste momento na minha vida.


Depois é o regresso a Ushuaia, por outros caminhos secundários, até que se entra novamente na Ruta nº 3.


Continuando com a minha co-criação de nesta terceira e última fase da minha vida,
viver metade do ano na Patagónia 'sureña' e a outra metade em Portugal,
de preferência nos Outonos/Invernos de cada país.
Fazendo astrologia, claro!


'A espiritualidade lindinha' por Inês de Barros Baptista

21 de outubro de 2010 · 24 comentários


Desde o dia 18 de Outubro, quando li este artigo da Inês de Barros Baptista, que tenho andado a matutar na forma de chamar a atenção para o texto, que é de uma clareza e visão únicas, para além de me apetecer muito aplaudir de pé, como escreveram na caixa de comentários do post, no blogue «a human(a)idade dos porquês». Aqui. Mas o convite é mais amplo: desfilem pelo blogue e  leiam outros artigos que lá estão e que merecem a nossa atenção.

Reproduzo, na íntegra, o artigo 'a espiritualidade lindinha':

«a expressão foi 'roubada' ao António e espero que ele não se importe que a use. e a sensação que me dá ao ouvi-la é que temos andado a tratar do nosso espírito - ou alma, ou o que preferirem chamar-lhe - um pouco como quem trata das unhas dos pés, do cabelo, da gordura a mais na barriga, das rugas, dos pêlos e por aí fora.

a par dos inúmeros institutos de estética que proliferaram um pouco por toda a parte nos últimos anos,  onde vamos cuidar da nossa imagem exterior para ficarmos 'lindinhos' por fora, houve também a proliferação dos 'centros anímicos' - onde vamos tratar da beleza interior, para ficarmos 'lindinhos' por dentro. a oferta é para todos os gostos, todos os géneros e todas as bolsas e contempla um sem fim de técnicas, experiências, vivências e posições. do yoga às massagens, dos tratamentos de reiki às regressões a vidas passadas, dos retiros de silêncio às curas xamânicas, das leituras da aura ao alinhamento dos chakras, das meditações aos círculos de cura, das consultas e cursos de astrologia às palestras sobre os mais variados assuntos, das canalizações ao transe assistido, dos livros de auto-ajuda aos 'manuais de instruções' dos gurus, nunca, como nesta dita 'nova era' nos esforçámos tanto por ser (parecer?) 'lindinhos' por dentro.

mas, afinal, lindos por dentro nós sempre fomos... ou não? lindos e... feios! e é aí que reside o engodo da 'espiritualidade lindinha'. ao prometer-nos mundos e fundos para a alma, exactamente da mesma forma e na mesma medida que a indústria estética promete fundos e mundos para o corpo, o resultado, na maior parte das vezes, é a vivência de uma espiritualidade plástica, asséptica e aquém dos resultados que, neste momento, o universo nos pede para, realmente, ascendermos e elevarmos a humanidade à raça dos anjos.

e isso, pese embora a importância e a influência que cursos, palestras, retiros, livros, encontros, massagens, cristais e etc. e etc. e etc. poderão ter... isso não chega! e não há ninguém neste mundo, a não ser cada um, em silêncio e consigo, quem poderá encontrar a 'receita' para que o seu espírito se manifeste neste tumulto  em que transformámos a Terra.

ainda no outro dia, pasmei perante uma 'lista de regras para a nova era' que vi por aí. fiquei que tempos a tentar perceber o que era que me incomodava naquilo. pode ser uma mera questão de conceitos, mas 'lista' e 'regras' não condizem de todo com o que entendo por 'nova era'. a Era de Aquário, acredito, será uma manifestação de excepções - e as velhas 'listas de regras' um vício caduco da Era de Peixes, em que tentámos impor uns aos outros as nossas meias verdades. acredito, então, que manifestar a excepção  - e o ser excepcional - que cada um de nós É, deixando os 'supostos', as 'regras' e o 'by the book' de lado é a única forma de fazer emergir a espiritualidade de que todos somos dotados.

diz o António que a 'espiritualidade lindinha' tem os dias contados e eu estou de acordo. chega de andar a brincar aos iluminados, exibindo 'egos' que estão tão bem trabalhados que já quase nem damos por eles, currículos que não têm fim de tanto que já andámos de um lado para o outro a acumular conhecimentos e cursos, asas que - para já - ainda não estão tão abertas como as dos anjos e que apenas nos deixam voar baixinho e em círculos.

a 'espiritualidade lindinha' tem os dias contados porque, primeiro, é necessário sentir, assumir, aceitar, que somos lindos e... feios! e que a luz que emanamos não brilharia se não fossem as sombras, que todos somos também.»

Inês de Barros Baptista
In «a human(a)idade dos porquês»
Também aqui, aqui e no Facebook

Já agora, esta informação:

«No dia 12 de novembro, ao fim da tarde, na Fnac Chiado [Lisboa], o meu último livro vai voltar a estar em destaque. gostava muito de ter ao meu lado, na mesa dos 'discursantes', alguém que o tivesse lido e que falasse do impacto que teve - ou não teve - nos seus próprios lutos e perdas. é um encontro informal, onde a ideia é, sobretudo, partilhar esta crença de que 'Morrer é só não ser visto'.» Inês de Barros Baptista




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30 de outubro de 2010

Alaska, Índio e Tibério, acompanhados do Preto e do Gabriel

O Alaska (ao fundo) nos tempos que tinha enorme vigor, e o seu filho, o Índio.

Este post foi a forma que eu encontrei para narrar uma estória de amor entre vários seres. Também a ideia é passar uma informação que recebi, de níveis multidimensionais, dos seres caninos que aparecem neste post. Pode ser útil para muitas pessoas que partilham a mesma casa e vida com outros seres não humanos.

Conheci recentemente o Alaska e Índio. Pai e filho. O Índio com 5 anos e o Alaska, com 15 anos, a viver as suas fragilidades actuais. Não esqueçamos que os 15 anos do Alaska e do meu Tibério, correspondem a 100 anos nos seres humanos. O nosso encontro foi num jardim.

O Índio, imediatamente, adoptou-me como amigo. Conversou imenso comigo, cheirou-me, sentou-se apoiando a cabeça na minha perna e olhamos nos olhos um do outro e passou-me uma mensagem: 'Logo, falaremos.' Eu ouvi e não disse nada em voz alta, pois parecia ser um terreno um pouco estranho. O Alaska, devido ao estado de saúde, ficou à sombra, debaixo de uma árvore, e esteve bastante atento, mas com ar muito descontraído. O Índio dividiu o tempo entre o grupo de seres humanos sentados no banco do jardim e o seu pai, uns metros ali perto. Que pena eu não ter levado o Tibério comigo.

O Tibério em 2004, à esquerda, ainda jovem e cheio de energia
e à direita, hoje, com cerca de 15 anos.

Nessa mesma noite, em minha casa, senti uma premência muito grande para entrar em estado alfa, aquilo que muitos de vocês chamam de meditação. Mas não era bem. Era um estado de disponibilidade e fiz uma projecção de mim mesmo para fora do meu corpo.

O Tibério, o Preto e o Gabriel apareceram imediatamente e senti que se iria repetir o mesmo cerimonial que me ocorrera com eles em 2007. Iríamos fazer uma despedida desta nossa reencarnação. Não significando isto que algum de nós vai desencarnar imediatamente. Foi apenas uma despedida desta reencarnação. Foi muito emotivo e muito sentido. Os gatos Preto e Gabriel confirmaram que quando desencarnarem, continuarão a fazer o seu processo evolutivo e já não nos encontraremos mais. Entretanto, o Tibério, mantinha-se calado.

Depois da despedida dos gatos, foi a vez do Tibério falar. Que nos últimos 3 anos tinha havido umas alterações (não percebi quais) e que, afinal, a nossa despedida seria apenas um «goodbye, so long», pois enquanto espíritos voltaremos a estar juntos e a fazer a nossa caminhada, pois teremos uma eternidade para viver.

Estávamos neste encontro quando apareceram o Índio e o Alaska. Eu sabia que o Índio queria falar comigo, mas não fazia ideia do que se tratava. E falou. Por isso, apenas por isso, escrevei este post. Vamos usar a detestável palavra 'dono' para definirmos o ser humano muito especial com quem eles vivem.

O recado do Índio foi este: quando o Alaska desencarnar terá um processo evolutivo muito rápido, de modo a poder esperar pelo desencarne do seu 'dono' e assim continuarem juntos mais uma longa caminhada, pois ambos são provenientes da mesma estrela, da mesma mónada. São irmãos. Durante esta explicação, a zona do meu peito aqueceu bastante e senti claramente o abraço do Alaska.

Tive que perguntar ao Índio: «E tu, meu amigo? Que irás fazer?». Se conseguem imaginar um Labrador a sorrir, era assim que estava o Índio. E explicou-me: 'Eu vou continuar aqui por baixo mais uns anos, porque o x precisa de mim e eu dele. Apenas sou uma alma amiga deles, que se está a libertar da egrégora colectiva a que pertenço, pois vou transformar-me num ser individual, porque a minha origem é diferente. Escreve isto, pois será útil a muitas pessoas.'

Despedimo-nos todos, suavemente. Recuperei do meu estado alfa e demorei 9 dias para escrever este post, apesar de ter estado continuamente a receber insights, que durante uns dias considerei de 'estranhos'. Hoje, já não penso assim.

Ok, aceito que digam que estou maluco. Na boa.


O Preto (então com 13 anos, agora com 18) e o filho, o Gabriel, com 11 anos, já desencarnado.
Update de  2014.

Abraço grande a vocês cinco: Alaska, Índio, Preto, Gabriel e Tibério.

[Astrid, como vê estes acontecimentos?]

Por questões de manter grande discrição, não indico o link de onde tirei as fotos do Alaska e do Índio, mas a pessoa com quem eles vivem, sabe perfeitamente que faz parte desta estória de amor.

Post 987
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Hierophant - revista electrónica

Desde o dia 26 Outubro sou colaborador
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Menú «Diversidade», sub-menú «Astrologia».
 
 Post 986
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29 de outubro de 2010

Parabéns, Alexandre (do 'Lost in Japan')


Alexandre, parabéns e votos de um aniversário muito feliz.


Hoje, dia 29/10, é o aniversário do Alexandre Mauj Imamura Gonzalez do «Lost in Japan». Não vou tecer grandes considerações, apenas dizer que admiro imenso este jovem brasileiro a viver no Japão, apesar de ainda não o conhecer pessoalmente. 
O conteúdo notável do seu blogue «Lost in Japan» não parece corresponder ao título, pois não parece nada perdido, e sim, integrado na sociedade que lhe faz parte por ascendência. Imagino que quando se mudou para o Japão, 7 anos atrás, não deve ter sido fácil. Como ele próprio diz: «Só me restava desvendar os mistérios dessa ilha, para sobreviver. E cá estou eu até hoje conhecendo, aprendendo, aventuras e desventuras nesta ilha tão distante. Cada nova descoberta, um novo mistério. E assim segue-se a série da minha vida.»

Um grande abraço desde Portugal.

«Lost in Japan»

Mapa natal do Alexandre, ainda sem a hora de nascimento marcada.


A viagem da vida # 7 - [FC/MC - Sagitário/Gémeos e Asc/Dsc - Virgem/Peixes]

 
 Com dedicatória: à Joana e ao Rui

Os quatro pontos angulares do nosso mapa formam uma cruz. Todos nós temos a nossa origem em baixo, no FC (Fundo do Céu), dirigimo-nos para a parte mais elevada do nosso mapa, o MC (Meio do Céu), desenvolvendo a nossa identidade através do Asc (Ascendente), no sentido de interagirmos com os outros, no Dsc (Descendente), a nossa polaridade. Os signos que lá estão apontam um propósito maior.

A cruz natal em que está presente o modo mutável com o FC em Sagitário e o Asc em Virgem, pode apresentar algumas destas características:

(FC - Sagitário) Há dependência de modelos incutidos pela família. Poderão ser critérios diversos ou ausência de uniformidade.


(MC - Gémeos) Vem aprender a diversidade com o desejo de saber. Vem descobrir os matizes da vida com sabedoria. Começa a dar nomes às experiências pessoais. Encontra o propósito da sua reencarnação.


(Asc/Dsc - Virgem / Peixes) A capacidade de fazer bem as coisas, ao serviço dos outros, os que o julgarão. Sabe discernir e percebe as diferenças entre o próprio e os outros. Estabelecem-se canais de intercâmbio entre o seu interior e o mundo.




Post nº 984

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26 de outubro de 2010

A viagem da Vida # 6 - [FC/MC - Libra/Balança e Áries/Carneiro e Asc/Dsc - Gémeos / Sagitário]

Com dedicatória:
à Astrid, à Hannah

Os quatro pontos angulares do nosso mapa formam uma cruz. Todos nós temos a nossa origem em baixo, no FC (Fundo do Céu), dirigimo-nos para a parte mais elevada do nosso mapa, o MC (Meio do Céu), desenvolvendo a nossa identidade através do Asc (Ascendente), no sentido de interagirmos com os outros, no Dsc (Descendente), a nossa polaridade. Os signos que lá estão apontam um propósito maior.

A cruz natal em que está presente o modo cardinal com o FC em Libra /Balança e modo mutável com o Asc em Gémeos, pode apresentar algumas destas características:

 (FC - Libra/Balança) - Esta pessoa pode sentir-se em paz, com o tratamento afável de quem a rodeia e, no entanto, existir um sentimento de variabilidade no que às emoções se refere. Costuma ser um lar, por onde “desfilam” muitas pessoas, podendo provocar a ausência de um núcleo constante. A necessidade de um verdadeiro ninho vai criando uma dependência subtil com quem lhe dá mais afecto. Ou então, trata de se movimentar para criar um chão mais sólido e contínuo de afecto.

 (MC - Áries/Carneiro) - O Meio do Céu exige desta pessoa que invista de modo a diferenciar-se, a emergir, a fazer um lugar onde a sua presença seja notada. Se, após conseguir esse lugar o executar de acordo com a vontade da alma, terá encontrado o propósito desta reencarnação.

(Asc - Gémeos / Dsc - Sagitário) - Esta segurança é necessária quando percebe a necessidade de criar pontes, utilizando a comunicação e a razão para vivenciar as suas crenças. A capacidade de fazer bem as coisas, ao serviço dos outros, os que o julgarão. Sabe discernir e perceber as diferenças entre o próprio e os outros. Estabelecem-se canais de intercâmbio entre o seu interior e o mundo.

A cruz natal em desequilíbrio coloca problemas mais complexos, pois provoca a situação de os signos não pertencerem ao mesmo modo. Há uma grande quantidade de cruzes em desequilíbrio, provocadas pela existência de signos interceptados. Estamos perante situações cármicas que envolvem análises mais pessoais. O desejo de conseguir acções mais ou menos coerente com o mundo, que são facilitadas pela ductilidade própria ou alheia (variante extrovertida: Áries/Carneiro – Libra/Balança e Gémeos – Sagitário); ou encontram dificuldades e são criticadas (variante introvertida:  Câncer/Caranguejo – Capricórnio e Virgem – Peixes).



Post nº 980

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25 de outubro de 2010

Etapas evolutivas dos trânsitos

Quando os trânsitos (quaisquer que sejam os planetas) tratam os assuntos que se encontram naquilo que se chama de “etapa pessoal e preparatória ou de assentamento”casas 1, 2 e 3 – movimentam-se lentamente. Do Ascendente ao Fundo-do-Céu. Não é uma posição para mudanças rápidas. Tudo o que se tente fazer, deve ser pensado e sentido como havendo uma meta a longo prazo. Se os trânsitos envolverem Úrano, Neptuno e Plutão, procuro vê-los como sendo autênticos projectos de vida, a serem lentamente elaborados.

Neste espaço do nosso mapa, as energias dos trânsitos estão a reorganizarem-se para se desenvolverem nas três casas seguintes – a 4, 5 e 6. Do Fundo-do-Céu ao Descendente. A este sector do mapa chamamos de “etapa de desenvolvimento”. Esta área é a que envolve as nossas raízes, fundações, criatividade e trabalho. É a área do ditado popular – “Tendo saúde, o resto vem.”

Os trânsitos continuam para se expressarem e expandirem nas casas seguintes – a 7, 8 e 9. Do Descendente ao Meio-do-Céu. É a “etapa de expansão”. É quando confirmamos as parcerias, negócios, casamento, amadurecimento interno e expansão de horizontes. As actividades externas são as mais importantes neste sector.

Resta-nos o último sector do mapa – as casas 10, 11 e 12 – chamado de “etapa de consolidação”. Do Meio-do-Céu, novamente ao Ascendente. É o tempo de consolidação dos planos internos e de aprendizagem no manejo e operacionalidade a tudo o que se refere ao “Eu”. É nesta área que se situa sobretudo, o que diga respeito às ocorrências do nosso interior.

Como breve apontamento: sabemos que Neptuno e Plutão não passam por todos estes sectores (ou casas) numa vida normal. Em números redondos, Plutão necessita de cerca 250 anos para percorrer esta distância. Neptuno - 160 anos. Úrano – 80 anos. Quíron – 50 anos. Saturno – 29 anos. Júpiter – 12 anos. Marte – 2 anos. Vénus – 1 ano e meio. Mercúrio – cerca de 1 ano. Sol – 1 ano. Lua – 28 dias. Por aqui percebemos as variações de humor que a Lua nos pode provocar no dia-a-dia. Fica cerca de dois dias e meio em cada signo. O Sol, percorrendo estas 4 etapas ao longo de um ano, dá-nos imensas oportunidades de nos expressarmos de muitas maneiras.

Se Saturno transita pela “etapa pessoal e preparatória ou de assentamento” – casas 1, 2 e 3 – anuncia um período de avaliação, de maior recolhimento, um certo retiro das actividades mais mundanas. Obviamente, que os planetas em trânsito não passam só pelas casas. Também atravessam signos. E, obviamente, encontram-se com os nossos planetas natais.

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24 de outubro de 2010

A viagem da vida # 5 - [FC/MC - Virgem/Peixes - Asc/Dsc - Gémeos/Sagitário]

Os quatro pontos angulares do nosso mapa formam uma cruz. Todos nós temos a nossa origem em baixo, no FC (Fundo do Céu), dirigimo-nos para a parte mais elevada do nosso mapa, o MC (Meio do Céu), desenvolvendo a nossa identidade através do Asc (Ascendente), no sentido de interagirmos com os outros, no Dsc (Descendente), a nossa polaridade. Os signos que lá estão apontam um propósito maior.


A cruz natal em que está presente o modo mutável com o FC em Virgem e o Asc. em Gémeos, pode apresentar algumas destas características:

(FC - Virgem) - Uma infância sem grandes alterações, dentro da rotina. Acomodar-se e “aceitar” gera segurança. Sabe escutar as críticas dos outros. Um ambiente organizado. É a típica criança que os adultos dizem: “Não dá trabalho nenhum. É tão boazinha.” Excepto se o regente do FC estiver em fogo cardinal, pois há que contar com o inesperado, com a capacidade de ser destemido e desorganizar a tal segurança.

(MC - Peixes) - Encontra o “mistério” de viver sem regras, sem ordem, numa entrega de evolução. Aprende a viver sem a segurança que aprendeu em criança. A ideia de que não sabe escolher entre tantas oportunidades (Peixes), podem provocar desânimo e não atingir o propósito. Se o regente tradicional de Peixes, Júpiter, estiver posicionado em modo fixo, irá dar uma orientação que dará passo a uma capacidade de não se desviar do seu caminho.

(Asc - Gémeos / Dsc - Sagitário) - Esta segurança é necessária quando percebe a necessidade de criar pontes, utilizando a comunicação e a razão para vivenciar as suas crenças, bastante expansivas. Como neste caso, o regente do Ascendente é  comum ao do Fundo-do-Céu [Mercúrio]  e o regente do Meio-do-Céu é o mesmo planeta regente do Descendente [Júpiter], estamos perante uma confirmação dupla do seu propósito de vida. É só escolher.

Procure as outras 'viagens da vida, aqui, no índice.
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23 de outubro de 2010

'está tudo grosso! está tudo grosso!'

 
Este vídeo é de 1983 e como está tão actual!
À Susana, pelo aniversário, com muitos beijinhos.

A partir de Abril de 2011, Neptuno ingressará em Peixes, permanecendo até Março de 2025. 'Andaremos todos grossos! andaremos todos grossos'.

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22 de outubro de 2010

Lagos Escondido e Fagnano, Tierra del Fuego, Argentina [roteiros de sonho]


A excursão aos lagos Escondido e Fagnano, e à lagoa Bombilla, na Terra do Fogo, em pleno Inverno é das experiências mais intensas por que alguma vez passei. Quando me recolheram no hotel e entrei no todo o terreno, percebi que iria ser um dia inesquecível, pois ao sairmos de Ushuaia, o guia disse-nos que estávamos na 'Ruta nº3'. Ou seja, numa estrada nacional. Só que não víamos o piso, pois tudo à nossa volta era neve.


A tal 'Ruta nº3' que no Verão se deve ver, mas no Inverno não há forma de percebermos onde está a estrada e onde ficam as bermas. Mas com guias experientes, começamos logo a confiar neles. Passámos pelo vale Carbajal e um outro que não me lembro o nome e detivemo-nos no 'Paso Garibaldi' para umas fotografias.


Nesse lugar está um ponto de paragem para podermos apreciar a paisagem, vendo-se os lagos Escondido e Fagnano. Aqui estamos nós a sair do todo terreno e a confraternizar um pouco.


É por aqui perto que se sai da Ruta nº 3 e entramos em caminhos secundários. E como se sente a diferença, apesar de à vista desarmada parecer tudo igual em termos de neve. Em direcção ao lago Fagnano até chegarmos a um restaurante enorme e vazio de gente para tomarmos um café, com uma paisagem que só se vê nos filmes.


Um troço da Ruta nº 3.


Não parece, mas é um caminho secundário, onde o Land Rover teve um pequeno problema, resolvido no local.


Por ser o mais idoso e o mais pesado deram-me o lugar da frente, ao lado do condutor.


Por estes caminhos secundários, o trajecto é longo, dura quase uma hora, umas vezes à beira do lago, outras atravessando o bosque e outras ainda, por dentro de água. Nem me recordo de quantas vezes o veículo se inclinou para o meu lado e pensei que se viraria. Hoje, rio-me...


Depois de deixarmos o lago Fagnano, fomos em direcção a uma razoável lagoa chamada Bombilla e muito antes de chegarmos a uma cabana-refúgio - à beira da lagoa, onde nos prepararam um belo almoço -, o guia perguntou quem queria fazer o trajecto a pé, de um certo local até ao refúgio. A coisa demora bastante, mas dizem os que foram que foi uma experiência a não esquecer. Os outros seguiram no todo o terreno. Eu e mais dois. :)


Depois do almoço na cabana-refúgio é dado aos passageiros um tempo para andarmos, ver a paisagem, ou termos uma conversa entre todos. Lembro-me de ter proposto uma meditação sentados nuns troncos de árvores caídas, à beira da lagoa e todos aceitaram. Foi único, em que pessoas de diferentes nacionalidades partilharam 'milagrosamente' de um momento especial. Quando terminámos a meditação e conversámos um pouco sobre o que tínhamos vivenciado, ficámos todos muito surpreendidos, pois aparentemente, foi-nos dada a possibilidade de acedermos à mesma visão, um assunto ligado à Antárctida. Jamais me esquecerei deste momento na minha vida.


Depois é o regresso a Ushuaia, por outros caminhos secundários, até que se entra novamente na Ruta nº 3.


Continuando com a minha co-criação de nesta terceira e última fase da minha vida,
viver metade do ano na Patagónia 'sureña' e a outra metade em Portugal,
de preferência nos Outonos/Invernos de cada país.
Fazendo astrologia, claro!


21 de outubro de 2010

'A espiritualidade lindinha' por Inês de Barros Baptista


Desde o dia 18 de Outubro, quando li este artigo da Inês de Barros Baptista, que tenho andado a matutar na forma de chamar a atenção para o texto, que é de uma clareza e visão únicas, para além de me apetecer muito aplaudir de pé, como escreveram na caixa de comentários do post, no blogue «a human(a)idade dos porquês». Aqui. Mas o convite é mais amplo: desfilem pelo blogue e  leiam outros artigos que lá estão e que merecem a nossa atenção.

Reproduzo, na íntegra, o artigo 'a espiritualidade lindinha':

«a expressão foi 'roubada' ao António e espero que ele não se importe que a use. e a sensação que me dá ao ouvi-la é que temos andado a tratar do nosso espírito - ou alma, ou o que preferirem chamar-lhe - um pouco como quem trata das unhas dos pés, do cabelo, da gordura a mais na barriga, das rugas, dos pêlos e por aí fora.

a par dos inúmeros institutos de estética que proliferaram um pouco por toda a parte nos últimos anos,  onde vamos cuidar da nossa imagem exterior para ficarmos 'lindinhos' por fora, houve também a proliferação dos 'centros anímicos' - onde vamos tratar da beleza interior, para ficarmos 'lindinhos' por dentro. a oferta é para todos os gostos, todos os géneros e todas as bolsas e contempla um sem fim de técnicas, experiências, vivências e posições. do yoga às massagens, dos tratamentos de reiki às regressões a vidas passadas, dos retiros de silêncio às curas xamânicas, das leituras da aura ao alinhamento dos chakras, das meditações aos círculos de cura, das consultas e cursos de astrologia às palestras sobre os mais variados assuntos, das canalizações ao transe assistido, dos livros de auto-ajuda aos 'manuais de instruções' dos gurus, nunca, como nesta dita 'nova era' nos esforçámos tanto por ser (parecer?) 'lindinhos' por dentro.

mas, afinal, lindos por dentro nós sempre fomos... ou não? lindos e... feios! e é aí que reside o engodo da 'espiritualidade lindinha'. ao prometer-nos mundos e fundos para a alma, exactamente da mesma forma e na mesma medida que a indústria estética promete fundos e mundos para o corpo, o resultado, na maior parte das vezes, é a vivência de uma espiritualidade plástica, asséptica e aquém dos resultados que, neste momento, o universo nos pede para, realmente, ascendermos e elevarmos a humanidade à raça dos anjos.

e isso, pese embora a importância e a influência que cursos, palestras, retiros, livros, encontros, massagens, cristais e etc. e etc. e etc. poderão ter... isso não chega! e não há ninguém neste mundo, a não ser cada um, em silêncio e consigo, quem poderá encontrar a 'receita' para que o seu espírito se manifeste neste tumulto  em que transformámos a Terra.

ainda no outro dia, pasmei perante uma 'lista de regras para a nova era' que vi por aí. fiquei que tempos a tentar perceber o que era que me incomodava naquilo. pode ser uma mera questão de conceitos, mas 'lista' e 'regras' não condizem de todo com o que entendo por 'nova era'. a Era de Aquário, acredito, será uma manifestação de excepções - e as velhas 'listas de regras' um vício caduco da Era de Peixes, em que tentámos impor uns aos outros as nossas meias verdades. acredito, então, que manifestar a excepção  - e o ser excepcional - que cada um de nós É, deixando os 'supostos', as 'regras' e o 'by the book' de lado é a única forma de fazer emergir a espiritualidade de que todos somos dotados.

diz o António que a 'espiritualidade lindinha' tem os dias contados e eu estou de acordo. chega de andar a brincar aos iluminados, exibindo 'egos' que estão tão bem trabalhados que já quase nem damos por eles, currículos que não têm fim de tanto que já andámos de um lado para o outro a acumular conhecimentos e cursos, asas que - para já - ainda não estão tão abertas como as dos anjos e que apenas nos deixam voar baixinho e em círculos.

a 'espiritualidade lindinha' tem os dias contados porque, primeiro, é necessário sentir, assumir, aceitar, que somos lindos e... feios! e que a luz que emanamos não brilharia se não fossem as sombras, que todos somos também.»

Inês de Barros Baptista
In «a human(a)idade dos porquês»
Também aqui, aqui e no Facebook

Já agora, esta informação:

«No dia 12 de novembro, ao fim da tarde, na Fnac Chiado [Lisboa], o meu último livro vai voltar a estar em destaque. gostava muito de ter ao meu lado, na mesa dos 'discursantes', alguém que o tivesse lido e que falasse do impacto que teve - ou não teve - nos seus próprios lutos e perdas. é um encontro informal, onde a ideia é, sobretudo, partilhar esta crença de que 'Morrer é só não ser visto'.» Inês de Barros Baptista




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