Lançamento do eBook «Web 2.0 – Erros e Acertos – Um Guia prático para o seu projeto»

30 de outubro de 2009 · 8 comentários

Blog de Paulo Siqueira

Já está disponível para baixar gratuitamente o ebook «Web 2.0 - Erros e Acertos - Um guia prático para o seu projeto», de Paulo Siqueira.

No eBook «Web 2.0 – Erros e Acertos – Um Guia prático para o seu projeto», Paulo Siqueira explica, em linguagem clara e didática, como concebeu, desenvolveu e colocou em prática um projeto para a Web, passando pelo planejamento, programação, publicidade online e finalmente a execução.

É um relato prático e real, interessante para estudantes, professores, programadores, analistas, desenvolvedores, gerentes de projeto, executivos de Tecnologia da Informação, blogueiros, jornalistas de tecnologia, enfim, serve para qualquer pessoa que tenha curiosidade, interesse e quer saber mais sobre como fazer ou como funciona um projeto para a Web.

Paulo Siqueira, 53 anos, tem mestrado em Engenharia de Software pelo IPT. É professor universitário. Trabalha para a UNICEF, no Paquistão, como Gerente de TI. Trabalhou para Seven Networks International, UN-ICTY, Banco Mundial, IFES-USAID, UNDP-PAPP, UNV-PNUD e ICS-UNIDO, e Banespa-Santander, em diferentes lugares do mundo.

As ilustrações são de Orlando Pedroso, artista gráfico, colaborador da «Folha de São Paulo», revistas da imprensa e livros infanto-juvenis.

O prefácio é de Gilson Schwartz, economista, sociólogo e jornalista, professor de Iconomia no Curso Superior do Audiovisual e coordenador do grupo de pesquisa Cidade do Conhecimento da USP (www.cidade.usp.br).

Estão a participar do lançamento do eBook «Web 2.0 - Erros e Acertos - Um guia prático para o seu projeto», os seguintes blogs:

Irradiando Luz, Dossiê Alex Primo, Não Zero, UsuárioCompulsivo, Nerds Somos Nozes, Zerotrack, Blog de Seo e Webstandards, iceBreaker, Luz de Luma, yes party!, Vivo Verde, Cova do Urso, Grãos de Areia pelo Infinito, atblog, DE Consulting, Nota Zer0!, TecnoCT, Leitura na Tela, Antes da HORA, Tecnologias digitais e Educação, Tecnologias, Educação e algo mais…, Virtual Z1, Uhu, galera!…, Blog do Carlos Fran, Blog do Locoselli, Blog de Renato Salles, Lua internauta, Mundo Desbravador, Fonte de Alegria, Lar da Veterinária, Origine Italiana, Arthur Araujo, Luana Giampietro, Blog do Zemarcos, blog EJM, Notícia e blog, Mídia Boom, [In]Commun Séries, Blogando com Vc!, Grupo NGJ, Voxtopia, pribi.com.br, Blog da Mari Rocha, Unidade Avançada, Blog Windows Brasil, Preparando a Redação, Usuário Nokia, Léo.Lopes – Portfólio, Blog do Netmind, Sylvester Stallone Brasil, Códigos Blog, Brasil Critical, Security Total, Ricardo Campos: Reflexione, Actividade, Açaí Grosso, Muleque Doido, Ernandes Rodrigues, cajuinas, Educação a Distância, WebGringos, Fruição e Escrita, Informática Desvendada, Midlife, Popzei!, Berdades da Boca P’ra Fora, My Percepções, Liso-Sapiens, Blogger Pessoal, Neurônio 2.0, Vondeep, The worst kind of thief, Thiago Antonio, Marcus Monteiro, Franquia Empresa, Blog Mídias Sociais, Abre Aspas, Chronus Blog, Sedentarismo Intelectual, PopNutri.

***
Paulo Siqueira é pai do nosso amigo Gabriel 'Dread' Siqueira, bem conhecido e apreciado pelos leitores e amigos deste blogue. O Gabriel, como sabem, é o autor do Irradiando Luz.


***


Paulo Siqueira, desejo-lhe grande sucesso neste seu projecto.
Vou estudar e aprender com o seu livro.

I-rmão Gabriel Dread, um grande abraço, desde Portugal.


Estou muito feliz com esta colaboração,
é a I-rmandade a funcionar.


Era uma vez

29 de outubro de 2009 ·













A coisa está assim

27 de outubro de 2009 · 53 comentários

As civilizações poderosas - e as menos poderosas, também -, raramente desaparecem de forma violenta. Vão desaparecendo. Vão-se esgotando nelas próprias. Vão-se alienando. Temos vários exemplos do passado deste planeta.

Civilizações antigas confirmam esta ideia: fenícios, egípcios, romanos, gregos e todas as orientais. Os próprios portugueses, não como civilização, mas como povo que representou um fulgor civilizacional.

Estas civilizações, estes povos, foram morrendo, foram perdendo o que de mais vital existia neles. Como pequenas arritmias que mal se percebem e a seguir se desvanecem.

Alienamo-nos. Ficamos sem noção. Perdemos o pé. Ficamos enclausurados na nossa própria memória das coisas. Sabemos que estão a haver mudanças profundas e sérias. Sabemos isso. Será que nos estamos a adaptar? Ou preferimos ir fenecendo?

Sabemos, por exemplo, que as condições climáticas não são as mesmas que eram há 20, 15, 10 anos atrás. Sabemos. Toda a gente sabe. Toda a gente fala nisso.

No Hemisfério Norte, estamos naquela época do ano que se chamava Outono. Agora, não sabemos bem como definir esta época do ano, pois é outra coisa, ainda não completamente definida.

Que fazemos nós, em dias que fazem um calor intenso, com temperaturas que atingem os 28º e 29º?

Aquilo que tenho visto diariamente é isto: as pessoas vestem-se de escuro, com lãs bem quentes, casacos, calças de fazenda, jeans grossas, botas (há botas e botas). Como se este fim de Outubro fosse invernoso, com temperaturas baixas, como se estivéssemos em pleno Inverno com 12 ou 13º. Claro, ao meio-dia, andam todas com um ar apardalado, infeliz, com abrigos pendurados pelos braços. Por mais frescas que estejam as manhãs, justifica-se andarem assim?

Tudo, porque na cabeça destas infelizes pessoas há um conflito: sabem bem das mudanças climáticas, mas nas suas cabecinhas estão tremendamente condicionadas para a ideia tradicional que os fins de Outubro são dias frios. Uma matrix desorientadora. Não se adaptam.

Felizmente, os mais jovens estão a reagir bem.

Será um sintoma? Estará esta civilização a desvanecer-se com as suas próprias ilusões? Se isto é assim com a mudança climática, como não será com outras situações da vida?

Filmes da Minha Vida - O Barbeiro da Sibéria

26 de outubro de 2009 · 30 comentários

O Barbeiro da Sibéria
«Sibirskiy tsiryulnik», Rússia/ França/ Itália, 1999)

Direcção / Realização: Nikita Mikhalkov
Elenco: Julia Ormond, Richard Harris, Oleg Menshikov, Alexei Petrenko,
Vladimir Ilyin, Marat Basharov, Daniel Olbrychski e Anna Mikhalkova

Este fim-de-semana, estava eu a fazer zapping aos canais secundários de televisão por cabo, quando num deles iam iniciar a exibição de um filme. Detive-me mais um minuto para ver que filme iriam exibir e aparece-me o deslumbrante «O Barbeiro da Sibéria». Revi este filme que na época me impressionara bastante e que visto em retrospectiva, é, sem dúvida, um dos filmes da minha vida.

Uma sumptuosa co-produção europeia, que muito deu que falar pelos seus custos, comparáveis ao mega-sucesso «Titanic». Em meu entender, «O Barbeiro da Sibéria» é bem melhor que o «Titanic». Apesar dos seus custos desorbitantes, o que os diferencia em termos de sucesso de público, é a origem da produção. Um é europeu e o outro é americano. O filme americano passou nas salas de todos os países e o europeu, por o ser, apesar de falado em inglês com uns apontamentos em russo, não teve a acesso às mesmas salas.


Douglas McCracken (Richard Harris) é um inventor que tenta vender aos russos a sua última criação: uma gigantesca máquina para desbastar florestas a que chama o «Barbeiro da Sibéria». McCracken contratara Jane Callahan (Julia Ormond), uma americana jovem e independente, para passar por sua filha e seduzir as autoridades ou futuros clientes na Rússia czarista de finais do séc. XIX.

Na sua viagem para a Rússia, Jane partilha a viagem de comboio com um grupo de jovens e irreverentes cadetes. Andrei Tolstoy (Oleg Menshikov) é um deles. Apesar do nome, este Tolstoy não é família do grande escritor russo. Entre duas taças de champanhe, o cadete apaixona-se perdidamente por Jane.

Já em Moscovo, e desejosa de rever Andre, Jane visita-o na Academia Militar, onde é também apresentada ao General Radlov (Aleksei Petrenko), o homem que o inventor McCracken lhe pedira para seduzir. Jane enfeitiça de tal forma o General Radlov que este quer casar com ela e pede ao cadete para o acompanhar a casa de McCracken, a fim de ler em inglês o seu pedido oficial de casamento. Mas, levado pela sua paixão, o jovem Andre revela os seus próprios sentimentos, enquanto lê o pedido do General.

É uma das cenas mais espantosas que o cinema já nos deu. De uma dramaticidade intensa, toda a construção da situação remete-nos para uma cena de ópera. Só mesmo um russo como o realizador Nikita Mikhalkov poderia fazer passar a intensidade cultural da situação. Um retrato perfeito de uma época, de uma vontade, de um amor na vida de uma jovem americana cuja vida mudará para sempre com esta situação inesperada.

Como pano de fundo temos uma cultura, uma Rússia antiga mas que nem por isso deixa de ser actual. Uma luta no gelo, um dia de perdão, um amor proibido, uma civilização de extremos. Um filme simplesmente apaixonante.

Soube-me bem rever as lindas paisagens das estepes geladas da Sibéria, e os excelentes desempenhos do russo Oleg Menshikov e da inglesa Julia Ormond, assim como do veterano Richard Harris. O desempenho do general é simplesmente delicioso. Um fotografia espectacular e uma partitura fabulosa na companhia de uma obra (dentro do filme) que dispensa apresentações - «Bodas de Fígaro», de Mozart.

Numa encenação da ópera «Bodas de Fígaro» de Mozart, na Academia Militar, onde estava presente o Grão Duque e a sua família, Andre, cheio de ciúmes, ataca o General e à boa maneira da época, a situação resolve-se de forma refinada: o jovem Tolstoy é acusado de um atentado ao Grão Duque, e supostamente, o General colocou-se no meio, sendo golpeado pelo jovem, em vez do
Grão Duque, tendo recebido louvores por isso. Acusado de um atentado ao Senhor da Rússia, Tolstoy é preso e deportado para a Síbéria, condenado a trabalhos forçados. A partida de Andre e de centenas de outros presos para a Sibéria é outro dos grandes momentos do filme, saído directamente dos conceitos de encenação próprios de uma ópera.

Jane tenta em vão encontrá-lo, mas só dez anos depois volta à Sibéria, com o fim de revelar a Andre um segredo...

O realizador Nikita Mikhalkov e os actores Julia Ormond e Oleg Menshikov, no Festival de Cannes, a quando da apresentação do filme.

Nikita Mikhalkov (Moscovo, 21 de Outubro de 1945) é um cineasta russo, que nas décadas de 70 e 80 foi um conhecido dissidente soviético e pró-czarista. Entre os seus filmes mais notáveis, destacam-se «Olhos Negros», com Marcello Mastroianni e Silvana Mangano, filmado em Itália, e «Anna dos 6 aos 18», documentário filmado ao longo de 12 anos com a sua filha, tendo como pano de fundo a vida política soviética nos seus últimos anos, da morte de Leonid Brejnev ao golpe de Agosto de 1991. Em 1995 Nikita Mikhalkov ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro com «Utomlyonnye Solntsem».


Direcção: Nikita Mikhalkov
Roteiro: Rospo Pallenberg, Rustam Ibragimbekov, Nikita Mikhalkov
Fotografia: Franco Di Giacomo, Pavel Lebesev
Edição: Enzo Meniconi
Set Design: Vladimir Aronin
Guarda-roupa: Sergei Struchiov, Natacha Ivanova
Música: Eduard Artemyev
Produtores: Enzo Meniconi, Michel Seydouz, Nikita Michalkov
177 minutos

Era uma vez um Gnomo na FarmVille

25 de outubro de 2009 · 1 comentários

Era uma vez um Gnomo na 'FarmVille'...

Numa pequena comunidade agrícola chamada 'FarmVille', com a aproximação da quadra do Natal, os perus começaram a ficar inquietos e passavam muitas horas em reuniões, não se sabe bem porque razão.


Os outros animais, percebendo tamanha inquietação, resolveram
sossegar os perus, fazendo uma festa vegetariana, como sinal de solidariedade.
A festa foi magnífica e estiveram presentes todos os representantes da comunidade.



Quando regressaram às suas casas, os animais foram surpreendidos e ficaram em alvoroço com a presença de um circo a ser montado.
Será que o circo tinha animais em cativeiro, sem condições de alojamento, sem espaço, para trabalharem como artistas circenses? O dono do circo garantiu que não havia nada disso, que só havia humanos como trapezistas, acrobatas, malabaristas e palhaços e, isso sim, prometeu-lhes uma grande surpresa.



A comunidade de animais, muito contentes, decidiu ir ao circo.

Formaram fila e em pares bonitinhos...



... tomaram caminho, rumo a uns momentos inéditos.




Foram ao circo, mas antes passaram bons momentos no parque de diversões. Estavam em pleno espectáculo...



... quando por artes mágicas com pozinhos de pirilimpimpim
lhes apareceu o senhor Gnomo!


Nunca antes fora vista tal presença. Já lhes haviam dito que havia Gnomos na natureza, mas nunca os tinham visto. Era a primeira vez que este Ser aparecia na comunidade.
Os gnomos são os seres elementais da terra. Como seres mágicos são protectores da natureza e dos seus segredos assim como dos ja
rdins, quintas e fazendas. Têm a capacidade de penetrar em todos os poros de terra e até de se introduzirem nas raízes das montanhas, protegendo o nosso planeta. São os guardiões de tesouros mais puros da humanidade: a natureza.


Afinal, o dono do circo dissera a verdade. Esta era a surpresa prometida por ele.
O senhor Gnomo convidou todos os presentes no circo a se dirigirem com ele a um bosque próximo, para realizarem um ritual de protecção ao nosso planeta. Claro que, imediatamente, todos aceitaram e lá foram em direcção ao bosque.



Ao passarem pela aldeia, os outros animais que não tinham ido ao circo juntaram-se aos seus amigos e vizinhos, todos em direcção ao bosque.




Como se pode ver, a comitiva em parada era numerosa. Iria ser um ritual de protecção ao planeta, bem bonito. Mas não sabiam - nem o senhor Gnomo -, que lhes estava reservada a surpresa de passarem por momentos mais inquietantes.



Dentro do bosque, vendo-os chegar, estava um grupo de renas, que se preparavam para trabalharem no Natal, acompanhando o
Papai Noel, como se diz no Brasil, ou o Pai Natal, como é conhecido em Portugal. Ficaram muito assustadas.



As pobres renas estavam muito intimidadas com aquela parada cheia de animais desconhecidos e que se dirigia ao interior do bosque. Pensaram o pior, cheias de medo. Mas as renas sabiam que, quando se tem medo de alguma coisa, o melhor mesmo é avançarmos e enfrentarmos a situação. Foi o que elas fizeram. Contudo, como estavam preparadas para o espírito do Natal, de concórdia e amor, não foram agressivas. Simplesmente, saíram do bosque e surpreenderam o senhor Gnomo e os outros animais.



Quem apanhou um susto grande, maior que o das renas, foram os outros animais, ao verem aqueles seres corpulentos e com chifres. E assim ficaram, frente-a-frente, como se de uma batalha campal se tratasse.

Mas o senhor Gnomo tomou a iniciativa e pediu que todos se acalmassem e formassem uma roda à volta dele. Assim fizeram.




E ele explicou: temos medo do que desconhecemos. E todos, desconhecemos tanta coisa. Desconhecemos o futuro, o outro, nós mesmos. Só conhecemos e muito mal, a um palmo do nosso nariz. Por isso, os animais tiveram medo uns dos outros. Por não se conhecerem. Quando se fala em carma, estamos a falar dos nossos medos. Como enfrentamos os nossos medos? Simplesmente, atravessando-os, como quem atravessa uma porta, rumo ao desconhecido. É a viagem das nossas vidas.

Depois de tudo esclarecido e explicado, todos os animais confraternizaram e animaram-se uns aos outros. Excepto os perus, que continuam apreensivos.

Calendário próximo de Saturno

24 de outubro de 2009 · 10 comentários


Saturno entra em Libra / Balança a 30 Outubro, obviamente, no grau zero.

A 14 Janeiro entra em movimento retrógrado neste signo, no grau 4.

Ainda em movimento retrógrado, ingressa em Virgem no dia 8 Abril, no grau 29, onde permanecerá até 30 Maio.

No dia 31 Maio inicia o seu movimento directo em Virgem, no grau 27.

No dia 22 Julho, sempre em movimento directo, ingressa definitivamente em Libra / Balança, onde se manterá até 5 Outubro 2012, para no dia seguinte ingressar em Escorpião, sem regressar a Libra no seu movimento retrógrado seguinte.

Recomendo a leitura do excelente artigo «Valores Seguros», da astróloga e amiga Ana Cristina Corrêa Mendes sobre a presença de Saturno em Libra, no seu blogue «Astrologicamente». Clique aqui.

Bom fim-de-semana.

Selos

23 de outubro de 2009 · 9 comentários

De Selos e prémios

Recebido da Cris França, do blogue «Canto de Contar Contos»


De Selos e prémios

Recebido da Reyel, do blogue «Espelho Virtual»


De Selos e prémios

Recebido da Mitti, do «Blog da Mitti»


De Selos e prémios

Recebido do Paulo Braccini, do delicioso cult-blog «enfim! é o que tem para hoje»


De Selos e prémios

Recebido da Paity, do blogue «Brechó do Vale»


De Selos e prémios

Recebi da Reyel, do blogue «SPA! Só por Agora»

Dedico estes selos a todos os leitores deste blogue.
É só levar os selos que quiser.

Muito obrigado a todos e em especial aos colegas bloguistas
que me ofereceram estes bonitos selos.

Astrologia e livre-arbítrio

20 de outubro de 2009 · 45 comentários


Uma amiga que muito estimo fez-me a seguinte pergunta, aqui no blogue:

«Como é que o livre arbítrio "encaixa" na Astrologia, se esta estuda a posição dos astros quando nascemos (e não só), sendo que isso definirá o nosso futuro? Se tudo está "escrito no céu", onde fica o nosso poder de decisão?»

Atendendo que a resposta também foi dada no blogue, tive que usar da maior concisão que fui capaz. Saiu este pequeno texto:

Os astros não influenciam, nem decidem, nem determinam. Apenas dão pistas sobre o potencial de experimentarmos determinadas emoções.

O resto é com o ser humano.

O posicionamento dos astros num mapa de nascimento, dão-nos muitas informações daquilo que há poucos anos se convencionou chamar de psicologia. Mas fazem mais que isso, muito mais. Mostram-nos a pessoa complexa que somos.

Dou muitas vezes este pequeno exemplo sobre o livre-arbítrio:

No mesmo dia e hora e na mesma maternidade (cidade), 3 mulheres de classes sociais muito diferentes dão à luz um rapaz.

Os mapas dos rapazes são iguais.

Teoricamente, e a acreditar naquilo que se lê em livros e sites de astrologia, que falam muito de signos e pouco mais, os rapazes deveriam ter as mesmas características.

Obviamente, quando crescerem, serão pessoas bem diferentes.

Uma das mulheres que deu à luz é de uma classe social muito endinheirada, com grandes fortunas (bancos, seguros, etc).

Outra das mulheres é de classe média e vive de acordo com as suas circunstâncias.

A terceira mulher provém de um bairro social desfavorecido, onde se trafica o pior que se possa imaginar.

Logo à partida, estas crianças - com mapas iguais -, terão educação e oportunidades muito diferentes. Escolas diferentes. Motivações diferentes. Culturas diferentes. Ambientes sociais diferentes. Etc.

Mesmo partindo do princípio que cada mãe ama profundamente o seu filho e que lhes incuta os mesmos valores universais, estas crianças aprenderão a usar o livre-arbítrio de forma completamente distinta.

Logo ao nascer, são diferentes, com mapas iguais.

Ainda crianças e adolescentes, serão confrontados com escolhas (livre-arbítrio) completamente diferentes. Perante situações de vida similares.

Eu podería ir por aí fora, mas creio que está subentendido que o livre-arbítrio é um factor pessoal, mas que envolve situações externas a cada um, de forma bem marcada.

O mesmo se passará quando forem adultos.

Creio que este exemplo serve para ilustrar o que pretendo dizer.

Quando se olha a astrologia como meras previsões, pode-se cair com facilidade na ideia de que tudo está destinado. Não está.

As nossas escolhas e aceitação das respectivas consequências é que marcam aquilo que somos.

Eu escolho entrar em negação e não aceitar, sofrendo muito com isso? Ou escolho aceitar e sofrer o mínimo possível, mantendo-me bem comigo mesmo?

Muito obrigado.

Citando Pedro Elias

19 de outubro de 2009 · 18 comentários

«Quantas não foram as vezes que dissemos para nós mesmos que somos seres despertos, seres que deixaram a ignorância de uma vida virada para as coisas materiais e passaram a se interessar por temáticas espirituais, sem nos apercebermos que o verdadeiro despertar não vem do interesse que possamos ter neste tipo de assuntos, nem nas práticas ou técnicas que possamos praticar, mas sim no sentir do pulsar da Vida em tudo aquilo que nos cerca. Poderemos saber tudo de espiritualidade, praticar todas as técnicas existentes e sermos alguém tão adormecido quanto aqueles que se ocupam apenas de coisas materiais.»

Pedro Elias

In «Da Observação à Contemplação»
www.pedroelias.org
[website oficial de Pedro Elias]

Uma viagem especial - Antártida

18 de outubro de 2009 · 24 comentários


Cruzeiro de 8 dias pela Antártida.


Democracia e Cidadania

16 de outubro de 2009 · 17 comentários


Ao longo de 2009, Portugal já passou por 3 eleições consecutivas: europeias, legislativas e autárquicas. A última foi no dia 11 de Outubro. A imagem mostra uma mesa de votos, com a urna no centro, a Presidente da mesa, atrás da urna e aos lados, os restantes membros da mesa, nomeados pela CNE. É a democracia a funcionar. Isto é sinónimo de povos evoluídos.

Esta foto foi recolhida no domingo, dia 11 de Outubro, na 4ª Secção de voto da Freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa. Nas eleições autárquicas.

O senhor de camisa azul, do lado direito da urna, chama-se Jorge Sampaio. Tem 70 anos. Foi Presidente da República Portuguesa, entre 9 de Março de 1996 e 9 de Março de 2006.


Democracia também é isto: ser cidadão consciente.

Fazendo a nossa parte. Façamos a nossa parte.

Blog Action Day 2009 - O nosso planeta está a transformar-se

15 de outubro de 2009 · 35 comentários



Não tenho conhecimentos científicos para poder pronunciar-me com segurança sobre mudanças climáticas, o tema proposto para o dia de hoje, pelo movimento Blog Action Day. Igualmente, não vou começar, nem fomentar aqueles que apreciam os movimentos das profecias. Também não pretendo ir por caminhos mais esotéricos.

Pretendo apenas deixar 3 breves apontamentos sobre aquilo que todos sabemos: o nosso planeta está a transformar-se, trazendo consequências sérias para a humanidade que aqui vive.


A temperatura média da Terra gira em torno de 15º C. Isso ocorre porque gases, como o dióxido de carbono, o metano e o vapor de água na nossa atmosfera, formam uma camada que aprisiona parte do calor do Sol. Se não fossem esses gases, a Terra seria um ambiente gelado, com temperatura média de -17º C. Este fenómeno é chamado de «efeito estufa». Este efeito é o que permite que a vida na Terra tenha tamanha diversidade.


No entanto, nos últimos 100 anos, começámos a usar intensivamente os produtos energéticos acumulados pelo nosso planeta durante milhões de anos em forma de carvão mineral, petróleo e gás natural. As florestas, grandes depósitos de carbono, começaram a ser destruídas e queimadas cada vez mais rapidamente. Todos os gases deste consumo têm ido para cima, para a atmosfera, intensificando o efeito estufa.

Este efeito estufa, vindo de cima, provoca desastres naturais como tufões, tornados, furacões, ciclones, grandes tempestades, grandes secas que duram anos. O conhecido «Katrina» é um efeito vindo de cima. O ser humano em geral é altamente responsável por esta situação. O nosso planeta tem-nos respondido, mostrado o seu temperamento.


Este é o maior desafio do século 21. Como cuidar destas mudanças climáticas?


Os cientistas parece não se entenderem. Os governos, menos ainda. Uma coisa é certa. Após o tsunami de 26 de Dezembro de 2004, a ONU divulgou um estudo mostrando que os desastres naturais aumentaram 60% em relação à década passada. Sabemos isso, temos consciência disso, pois quase todas as semanas temos notícias de desastres em algum ponto do globo.


Para nossa surpresa, há outros cientistas que estão a descobrir que uma parte considerável do excesso de calor existente no planeta, afinal parece que não está apenas a vir de cima para baixo, como resultado do tal efeito de estufa e, como se esperava, fruto de uma mudança atmosférica oriunda da poluição e outros abusos.


Segundo esses cientistas, o excesso de calor que provoca as mudanças climáticas também chegam de baixo para cima, algo no qual o ser humano não tem a menor participação.

O planeta está a aquecer de dentro para fora. É como se no centro da Terra houvesse um reactor nuclear descontrolado, e o magma (normalmente em estado de plasma) já está em estado líquido, o que prenuncia mais e mais erupções de vulcões e outros desastres naturais, como terramotos, tsunamis, maremotos, trombas de água e outros, como já aconteceu no ano passado. Chegaram a estar activos em simultâneo 12 vulcões em todo o mundo.



Então, o que está a causar essa perturbação no magma, no centro do nosso planeta? Parece que são as actividades nos campos magnéticos. Ninguém tem a certeza.

Sabem apenas que desde 1992 o nosso Sol simplesmente piorou, emitindo tais quantidades de energias que afecta concretamente o magma do nosso planeta.
Por exemplo, descobriu-se recentemente que o planeta Saturno criou à sua volta mais um anel.

Dados científicos
enviados pela sonda 'Ulisses' dizem que o Sol mudou o seu campo magnético, causando perturbações nos planetas do seu sistema solar. A Terra, está bem próxima, como sabem. Se continuássemos com este raciocínio iríamos, inevitavelmente, cair no já famoso dossier «2012» e a inversão das actuais massas polares e magnéticas. Não pretendo ir por aí.


Parece-me que estamos tipo sanduíche. A crosta da Terra, onde vivemos, está a receber essas duas pressões: de cima para baixo e de baixo para cima. Estamos no meio.

Para além de fazermos a nossa parte no dia-a-dia, que esforço extra podemos fazer, para ajudar o nosso planeta?

Acredito que enquanto estivermos conscientes apenas ao nível da ecologia, que sendo importante, poucas coisas mudarão. Será uma ajuda, mas relativamente pequena para a actual massa crítica do planeta.

A consciência deveria ser mais ampla, mais profunda. Somos filhos deste planeta. Somos parte integrante. A consciência de sermos uno com a Terra. O melhor é parar por aqui, pois daqui a nada estarei a falar em «curar».

Devo estar a escrever umas tolices.


30 de outubro de 2009

Lançamento do eBook «Web 2.0 – Erros e Acertos – Um Guia prático para o seu projeto»

Blog de Paulo Siqueira

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Paulo Siqueira, 53 anos, tem mestrado em Engenharia de Software pelo IPT. É professor universitário. Trabalha para a UNICEF, no Paquistão, como Gerente de TI. Trabalhou para Seven Networks International, UN-ICTY, Banco Mundial, IFES-USAID, UNDP-PAPP, UNV-PNUD e ICS-UNIDO, e Banespa-Santander, em diferentes lugares do mundo.

As ilustrações são de Orlando Pedroso, artista gráfico, colaborador da «Folha de São Paulo», revistas da imprensa e livros infanto-juvenis.

O prefácio é de Gilson Schwartz, economista, sociólogo e jornalista, professor de Iconomia no Curso Superior do Audiovisual e coordenador do grupo de pesquisa Cidade do Conhecimento da USP (www.cidade.usp.br).

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***
Paulo Siqueira é pai do nosso amigo Gabriel 'Dread' Siqueira, bem conhecido e apreciado pelos leitores e amigos deste blogue. O Gabriel, como sabem, é o autor do Irradiando Luz.


***


Paulo Siqueira, desejo-lhe grande sucesso neste seu projecto.
Vou estudar e aprender com o seu livro.

I-rmão Gabriel Dread, um grande abraço, desde Portugal.


Estou muito feliz com esta colaboração,
é a I-rmandade a funcionar.


27 de outubro de 2009

A coisa está assim

As civilizações poderosas - e as menos poderosas, também -, raramente desaparecem de forma violenta. Vão desaparecendo. Vão-se esgotando nelas próprias. Vão-se alienando. Temos vários exemplos do passado deste planeta.

Civilizações antigas confirmam esta ideia: fenícios, egípcios, romanos, gregos e todas as orientais. Os próprios portugueses, não como civilização, mas como povo que representou um fulgor civilizacional.

Estas civilizações, estes povos, foram morrendo, foram perdendo o que de mais vital existia neles. Como pequenas arritmias que mal se percebem e a seguir se desvanecem.

Alienamo-nos. Ficamos sem noção. Perdemos o pé. Ficamos enclausurados na nossa própria memória das coisas. Sabemos que estão a haver mudanças profundas e sérias. Sabemos isso. Será que nos estamos a adaptar? Ou preferimos ir fenecendo?

Sabemos, por exemplo, que as condições climáticas não são as mesmas que eram há 20, 15, 10 anos atrás. Sabemos. Toda a gente sabe. Toda a gente fala nisso.

No Hemisfério Norte, estamos naquela época do ano que se chamava Outono. Agora, não sabemos bem como definir esta época do ano, pois é outra coisa, ainda não completamente definida.

Que fazemos nós, em dias que fazem um calor intenso, com temperaturas que atingem os 28º e 29º?

Aquilo que tenho visto diariamente é isto: as pessoas vestem-se de escuro, com lãs bem quentes, casacos, calças de fazenda, jeans grossas, botas (há botas e botas). Como se este fim de Outubro fosse invernoso, com temperaturas baixas, como se estivéssemos em pleno Inverno com 12 ou 13º. Claro, ao meio-dia, andam todas com um ar apardalado, infeliz, com abrigos pendurados pelos braços. Por mais frescas que estejam as manhãs, justifica-se andarem assim?

Tudo, porque na cabeça destas infelizes pessoas há um conflito: sabem bem das mudanças climáticas, mas nas suas cabecinhas estão tremendamente condicionadas para a ideia tradicional que os fins de Outubro são dias frios. Uma matrix desorientadora. Não se adaptam.

Felizmente, os mais jovens estão a reagir bem.

Será um sintoma? Estará esta civilização a desvanecer-se com as suas próprias ilusões? Se isto é assim com a mudança climática, como não será com outras situações da vida?

26 de outubro de 2009

Filmes da Minha Vida - O Barbeiro da Sibéria

O Barbeiro da Sibéria
«Sibirskiy tsiryulnik», Rússia/ França/ Itália, 1999)

Direcção / Realização: Nikita Mikhalkov
Elenco: Julia Ormond, Richard Harris, Oleg Menshikov, Alexei Petrenko,
Vladimir Ilyin, Marat Basharov, Daniel Olbrychski e Anna Mikhalkova

Este fim-de-semana, estava eu a fazer zapping aos canais secundários de televisão por cabo, quando num deles iam iniciar a exibição de um filme. Detive-me mais um minuto para ver que filme iriam exibir e aparece-me o deslumbrante «O Barbeiro da Sibéria». Revi este filme que na época me impressionara bastante e que visto em retrospectiva, é, sem dúvida, um dos filmes da minha vida.

Uma sumptuosa co-produção europeia, que muito deu que falar pelos seus custos, comparáveis ao mega-sucesso «Titanic». Em meu entender, «O Barbeiro da Sibéria» é bem melhor que o «Titanic». Apesar dos seus custos desorbitantes, o que os diferencia em termos de sucesso de público, é a origem da produção. Um é europeu e o outro é americano. O filme americano passou nas salas de todos os países e o europeu, por o ser, apesar de falado em inglês com uns apontamentos em russo, não teve a acesso às mesmas salas.


Douglas McCracken (Richard Harris) é um inventor que tenta vender aos russos a sua última criação: uma gigantesca máquina para desbastar florestas a que chama o «Barbeiro da Sibéria». McCracken contratara Jane Callahan (Julia Ormond), uma americana jovem e independente, para passar por sua filha e seduzir as autoridades ou futuros clientes na Rússia czarista de finais do séc. XIX.

Na sua viagem para a Rússia, Jane partilha a viagem de comboio com um grupo de jovens e irreverentes cadetes. Andrei Tolstoy (Oleg Menshikov) é um deles. Apesar do nome, este Tolstoy não é família do grande escritor russo. Entre duas taças de champanhe, o cadete apaixona-se perdidamente por Jane.

Já em Moscovo, e desejosa de rever Andre, Jane visita-o na Academia Militar, onde é também apresentada ao General Radlov (Aleksei Petrenko), o homem que o inventor McCracken lhe pedira para seduzir. Jane enfeitiça de tal forma o General Radlov que este quer casar com ela e pede ao cadete para o acompanhar a casa de McCracken, a fim de ler em inglês o seu pedido oficial de casamento. Mas, levado pela sua paixão, o jovem Andre revela os seus próprios sentimentos, enquanto lê o pedido do General.

É uma das cenas mais espantosas que o cinema já nos deu. De uma dramaticidade intensa, toda a construção da situação remete-nos para uma cena de ópera. Só mesmo um russo como o realizador Nikita Mikhalkov poderia fazer passar a intensidade cultural da situação. Um retrato perfeito de uma época, de uma vontade, de um amor na vida de uma jovem americana cuja vida mudará para sempre com esta situação inesperada.

Como pano de fundo temos uma cultura, uma Rússia antiga mas que nem por isso deixa de ser actual. Uma luta no gelo, um dia de perdão, um amor proibido, uma civilização de extremos. Um filme simplesmente apaixonante.

Soube-me bem rever as lindas paisagens das estepes geladas da Sibéria, e os excelentes desempenhos do russo Oleg Menshikov e da inglesa Julia Ormond, assim como do veterano Richard Harris. O desempenho do general é simplesmente delicioso. Um fotografia espectacular e uma partitura fabulosa na companhia de uma obra (dentro do filme) que dispensa apresentações - «Bodas de Fígaro», de Mozart.

Numa encenação da ópera «Bodas de Fígaro» de Mozart, na Academia Militar, onde estava presente o Grão Duque e a sua família, Andre, cheio de ciúmes, ataca o General e à boa maneira da época, a situação resolve-se de forma refinada: o jovem Tolstoy é acusado de um atentado ao Grão Duque, e supostamente, o General colocou-se no meio, sendo golpeado pelo jovem, em vez do
Grão Duque, tendo recebido louvores por isso. Acusado de um atentado ao Senhor da Rússia, Tolstoy é preso e deportado para a Síbéria, condenado a trabalhos forçados. A partida de Andre e de centenas de outros presos para a Sibéria é outro dos grandes momentos do filme, saído directamente dos conceitos de encenação próprios de uma ópera.

Jane tenta em vão encontrá-lo, mas só dez anos depois volta à Sibéria, com o fim de revelar a Andre um segredo...

O realizador Nikita Mikhalkov e os actores Julia Ormond e Oleg Menshikov, no Festival de Cannes, a quando da apresentação do filme.

Nikita Mikhalkov (Moscovo, 21 de Outubro de 1945) é um cineasta russo, que nas décadas de 70 e 80 foi um conhecido dissidente soviético e pró-czarista. Entre os seus filmes mais notáveis, destacam-se «Olhos Negros», com Marcello Mastroianni e Silvana Mangano, filmado em Itália, e «Anna dos 6 aos 18», documentário filmado ao longo de 12 anos com a sua filha, tendo como pano de fundo a vida política soviética nos seus últimos anos, da morte de Leonid Brejnev ao golpe de Agosto de 1991. Em 1995 Nikita Mikhalkov ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro com «Utomlyonnye Solntsem».


Direcção: Nikita Mikhalkov
Roteiro: Rospo Pallenberg, Rustam Ibragimbekov, Nikita Mikhalkov
Fotografia: Franco Di Giacomo, Pavel Lebesev
Edição: Enzo Meniconi
Set Design: Vladimir Aronin
Guarda-roupa: Sergei Struchiov, Natacha Ivanova
Música: Eduard Artemyev
Produtores: Enzo Meniconi, Michel Seydouz, Nikita Michalkov
177 minutos

25 de outubro de 2009

Era uma vez um Gnomo na FarmVille

Era uma vez um Gnomo na 'FarmVille'...

Numa pequena comunidade agrícola chamada 'FarmVille', com a aproximação da quadra do Natal, os perus começaram a ficar inquietos e passavam muitas horas em reuniões, não se sabe bem porque razão.


Os outros animais, percebendo tamanha inquietação, resolveram
sossegar os perus, fazendo uma festa vegetariana, como sinal de solidariedade.
A festa foi magnífica e estiveram presentes todos os representantes da comunidade.



Quando regressaram às suas casas, os animais foram surpreendidos e ficaram em alvoroço com a presença de um circo a ser montado.
Será que o circo tinha animais em cativeiro, sem condições de alojamento, sem espaço, para trabalharem como artistas circenses? O dono do circo garantiu que não havia nada disso, que só havia humanos como trapezistas, acrobatas, malabaristas e palhaços e, isso sim, prometeu-lhes uma grande surpresa.



A comunidade de animais, muito contentes, decidiu ir ao circo.

Formaram fila e em pares bonitinhos...



... tomaram caminho, rumo a uns momentos inéditos.




Foram ao circo, mas antes passaram bons momentos no parque de diversões. Estavam em pleno espectáculo...



... quando por artes mágicas com pozinhos de pirilimpimpim
lhes apareceu o senhor Gnomo!


Nunca antes fora vista tal presença. Já lhes haviam dito que havia Gnomos na natureza, mas nunca os tinham visto. Era a primeira vez que este Ser aparecia na comunidade.
Os gnomos são os seres elementais da terra. Como seres mágicos são protectores da natureza e dos seus segredos assim como dos ja
rdins, quintas e fazendas. Têm a capacidade de penetrar em todos os poros de terra e até de se introduzirem nas raízes das montanhas, protegendo o nosso planeta. São os guardiões de tesouros mais puros da humanidade: a natureza.


Afinal, o dono do circo dissera a verdade. Esta era a surpresa prometida por ele.
O senhor Gnomo convidou todos os presentes no circo a se dirigirem com ele a um bosque próximo, para realizarem um ritual de protecção ao nosso planeta. Claro que, imediatamente, todos aceitaram e lá foram em direcção ao bosque.



Ao passarem pela aldeia, os outros animais que não tinham ido ao circo juntaram-se aos seus amigos e vizinhos, todos em direcção ao bosque.




Como se pode ver, a comitiva em parada era numerosa. Iria ser um ritual de protecção ao planeta, bem bonito. Mas não sabiam - nem o senhor Gnomo -, que lhes estava reservada a surpresa de passarem por momentos mais inquietantes.



Dentro do bosque, vendo-os chegar, estava um grupo de renas, que se preparavam para trabalharem no Natal, acompanhando o
Papai Noel, como se diz no Brasil, ou o Pai Natal, como é conhecido em Portugal. Ficaram muito assustadas.



As pobres renas estavam muito intimidadas com aquela parada cheia de animais desconhecidos e que se dirigia ao interior do bosque. Pensaram o pior, cheias de medo. Mas as renas sabiam que, quando se tem medo de alguma coisa, o melhor mesmo é avançarmos e enfrentarmos a situação. Foi o que elas fizeram. Contudo, como estavam preparadas para o espírito do Natal, de concórdia e amor, não foram agressivas. Simplesmente, saíram do bosque e surpreenderam o senhor Gnomo e os outros animais.



Quem apanhou um susto grande, maior que o das renas, foram os outros animais, ao verem aqueles seres corpulentos e com chifres. E assim ficaram, frente-a-frente, como se de uma batalha campal se tratasse.

Mas o senhor Gnomo tomou a iniciativa e pediu que todos se acalmassem e formassem uma roda à volta dele. Assim fizeram.




E ele explicou: temos medo do que desconhecemos. E todos, desconhecemos tanta coisa. Desconhecemos o futuro, o outro, nós mesmos. Só conhecemos e muito mal, a um palmo do nosso nariz. Por isso, os animais tiveram medo uns dos outros. Por não se conhecerem. Quando se fala em carma, estamos a falar dos nossos medos. Como enfrentamos os nossos medos? Simplesmente, atravessando-os, como quem atravessa uma porta, rumo ao desconhecido. É a viagem das nossas vidas.

Depois de tudo esclarecido e explicado, todos os animais confraternizaram e animaram-se uns aos outros. Excepto os perus, que continuam apreensivos.

24 de outubro de 2009

Calendário próximo de Saturno


Saturno entra em Libra / Balança a 30 Outubro, obviamente, no grau zero.

A 14 Janeiro entra em movimento retrógrado neste signo, no grau 4.

Ainda em movimento retrógrado, ingressa em Virgem no dia 8 Abril, no grau 29, onde permanecerá até 30 Maio.

No dia 31 Maio inicia o seu movimento directo em Virgem, no grau 27.

No dia 22 Julho, sempre em movimento directo, ingressa definitivamente em Libra / Balança, onde se manterá até 5 Outubro 2012, para no dia seguinte ingressar em Escorpião, sem regressar a Libra no seu movimento retrógrado seguinte.

Recomendo a leitura do excelente artigo «Valores Seguros», da astróloga e amiga Ana Cristina Corrêa Mendes sobre a presença de Saturno em Libra, no seu blogue «Astrologicamente». Clique aqui.

Bom fim-de-semana.

23 de outubro de 2009

Selos

De Selos e prémios

Recebido da Cris França, do blogue «Canto de Contar Contos»


De Selos e prémios

Recebido da Reyel, do blogue «Espelho Virtual»


De Selos e prémios

Recebido da Mitti, do «Blog da Mitti»


De Selos e prémios

Recebido do Paulo Braccini, do delicioso cult-blog «enfim! é o que tem para hoje»


De Selos e prémios

Recebido da Paity, do blogue «Brechó do Vale»


De Selos e prémios

Recebi da Reyel, do blogue «SPA! Só por Agora»

Dedico estes selos a todos os leitores deste blogue.
É só levar os selos que quiser.

Muito obrigado a todos e em especial aos colegas bloguistas
que me ofereceram estes bonitos selos.

20 de outubro de 2009

Astrologia e livre-arbítrio


Uma amiga que muito estimo fez-me a seguinte pergunta, aqui no blogue:

«Como é que o livre arbítrio "encaixa" na Astrologia, se esta estuda a posição dos astros quando nascemos (e não só), sendo que isso definirá o nosso futuro? Se tudo está "escrito no céu", onde fica o nosso poder de decisão?»

Atendendo que a resposta também foi dada no blogue, tive que usar da maior concisão que fui capaz. Saiu este pequeno texto:

Os astros não influenciam, nem decidem, nem determinam. Apenas dão pistas sobre o potencial de experimentarmos determinadas emoções.

O resto é com o ser humano.

O posicionamento dos astros num mapa de nascimento, dão-nos muitas informações daquilo que há poucos anos se convencionou chamar de psicologia. Mas fazem mais que isso, muito mais. Mostram-nos a pessoa complexa que somos.

Dou muitas vezes este pequeno exemplo sobre o livre-arbítrio:

No mesmo dia e hora e na mesma maternidade (cidade), 3 mulheres de classes sociais muito diferentes dão à luz um rapaz.

Os mapas dos rapazes são iguais.

Teoricamente, e a acreditar naquilo que se lê em livros e sites de astrologia, que falam muito de signos e pouco mais, os rapazes deveriam ter as mesmas características.

Obviamente, quando crescerem, serão pessoas bem diferentes.

Uma das mulheres que deu à luz é de uma classe social muito endinheirada, com grandes fortunas (bancos, seguros, etc).

Outra das mulheres é de classe média e vive de acordo com as suas circunstâncias.

A terceira mulher provém de um bairro social desfavorecido, onde se trafica o pior que se possa imaginar.

Logo à partida, estas crianças - com mapas iguais -, terão educação e oportunidades muito diferentes. Escolas diferentes. Motivações diferentes. Culturas diferentes. Ambientes sociais diferentes. Etc.

Mesmo partindo do princípio que cada mãe ama profundamente o seu filho e que lhes incuta os mesmos valores universais, estas crianças aprenderão a usar o livre-arbítrio de forma completamente distinta.

Logo ao nascer, são diferentes, com mapas iguais.

Ainda crianças e adolescentes, serão confrontados com escolhas (livre-arbítrio) completamente diferentes. Perante situações de vida similares.

Eu podería ir por aí fora, mas creio que está subentendido que o livre-arbítrio é um factor pessoal, mas que envolve situações externas a cada um, de forma bem marcada.

O mesmo se passará quando forem adultos.

Creio que este exemplo serve para ilustrar o que pretendo dizer.

Quando se olha a astrologia como meras previsões, pode-se cair com facilidade na ideia de que tudo está destinado. Não está.

As nossas escolhas e aceitação das respectivas consequências é que marcam aquilo que somos.

Eu escolho entrar em negação e não aceitar, sofrendo muito com isso? Ou escolho aceitar e sofrer o mínimo possível, mantendo-me bem comigo mesmo?

Muito obrigado.

19 de outubro de 2009

Citando Pedro Elias

«Quantas não foram as vezes que dissemos para nós mesmos que somos seres despertos, seres que deixaram a ignorância de uma vida virada para as coisas materiais e passaram a se interessar por temáticas espirituais, sem nos apercebermos que o verdadeiro despertar não vem do interesse que possamos ter neste tipo de assuntos, nem nas práticas ou técnicas que possamos praticar, mas sim no sentir do pulsar da Vida em tudo aquilo que nos cerca. Poderemos saber tudo de espiritualidade, praticar todas as técnicas existentes e sermos alguém tão adormecido quanto aqueles que se ocupam apenas de coisas materiais.»

Pedro Elias

In «Da Observação à Contemplação»
www.pedroelias.org
[website oficial de Pedro Elias]

16 de outubro de 2009

Democracia e Cidadania


Ao longo de 2009, Portugal já passou por 3 eleições consecutivas: europeias, legislativas e autárquicas. A última foi no dia 11 de Outubro. A imagem mostra uma mesa de votos, com a urna no centro, a Presidente da mesa, atrás da urna e aos lados, os restantes membros da mesa, nomeados pela CNE. É a democracia a funcionar. Isto é sinónimo de povos evoluídos.

Esta foto foi recolhida no domingo, dia 11 de Outubro, na 4ª Secção de voto da Freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa. Nas eleições autárquicas.

O senhor de camisa azul, do lado direito da urna, chama-se Jorge Sampaio. Tem 70 anos. Foi Presidente da República Portuguesa, entre 9 de Março de 1996 e 9 de Março de 2006.


Democracia também é isto: ser cidadão consciente.

Fazendo a nossa parte. Façamos a nossa parte.

15 de outubro de 2009

Blog Action Day 2009 - O nosso planeta está a transformar-se



Não tenho conhecimentos científicos para poder pronunciar-me com segurança sobre mudanças climáticas, o tema proposto para o dia de hoje, pelo movimento Blog Action Day. Igualmente, não vou começar, nem fomentar aqueles que apreciam os movimentos das profecias. Também não pretendo ir por caminhos mais esotéricos.

Pretendo apenas deixar 3 breves apontamentos sobre aquilo que todos sabemos: o nosso planeta está a transformar-se, trazendo consequências sérias para a humanidade que aqui vive.


A temperatura média da Terra gira em torno de 15º C. Isso ocorre porque gases, como o dióxido de carbono, o metano e o vapor de água na nossa atmosfera, formam uma camada que aprisiona parte do calor do Sol. Se não fossem esses gases, a Terra seria um ambiente gelado, com temperatura média de -17º C. Este fenómeno é chamado de «efeito estufa». Este efeito é o que permite que a vida na Terra tenha tamanha diversidade.


No entanto, nos últimos 100 anos, começámos a usar intensivamente os produtos energéticos acumulados pelo nosso planeta durante milhões de anos em forma de carvão mineral, petróleo e gás natural. As florestas, grandes depósitos de carbono, começaram a ser destruídas e queimadas cada vez mais rapidamente. Todos os gases deste consumo têm ido para cima, para a atmosfera, intensificando o efeito estufa.

Este efeito estufa, vindo de cima, provoca desastres naturais como tufões, tornados, furacões, ciclones, grandes tempestades, grandes secas que duram anos. O conhecido «Katrina» é um efeito vindo de cima. O ser humano em geral é altamente responsável por esta situação. O nosso planeta tem-nos respondido, mostrado o seu temperamento.


Este é o maior desafio do século 21. Como cuidar destas mudanças climáticas?


Os cientistas parece não se entenderem. Os governos, menos ainda. Uma coisa é certa. Após o tsunami de 26 de Dezembro de 2004, a ONU divulgou um estudo mostrando que os desastres naturais aumentaram 60% em relação à década passada. Sabemos isso, temos consciência disso, pois quase todas as semanas temos notícias de desastres em algum ponto do globo.


Para nossa surpresa, há outros cientistas que estão a descobrir que uma parte considerável do excesso de calor existente no planeta, afinal parece que não está apenas a vir de cima para baixo, como resultado do tal efeito de estufa e, como se esperava, fruto de uma mudança atmosférica oriunda da poluição e outros abusos.


Segundo esses cientistas, o excesso de calor que provoca as mudanças climáticas também chegam de baixo para cima, algo no qual o ser humano não tem a menor participação.

O planeta está a aquecer de dentro para fora. É como se no centro da Terra houvesse um reactor nuclear descontrolado, e o magma (normalmente em estado de plasma) já está em estado líquido, o que prenuncia mais e mais erupções de vulcões e outros desastres naturais, como terramotos, tsunamis, maremotos, trombas de água e outros, como já aconteceu no ano passado. Chegaram a estar activos em simultâneo 12 vulcões em todo o mundo.



Então, o que está a causar essa perturbação no magma, no centro do nosso planeta? Parece que são as actividades nos campos magnéticos. Ninguém tem a certeza.

Sabem apenas que desde 1992 o nosso Sol simplesmente piorou, emitindo tais quantidades de energias que afecta concretamente o magma do nosso planeta.
Por exemplo, descobriu-se recentemente que o planeta Saturno criou à sua volta mais um anel.

Dados científicos
enviados pela sonda 'Ulisses' dizem que o Sol mudou o seu campo magnético, causando perturbações nos planetas do seu sistema solar. A Terra, está bem próxima, como sabem. Se continuássemos com este raciocínio iríamos, inevitavelmente, cair no já famoso dossier «2012» e a inversão das actuais massas polares e magnéticas. Não pretendo ir por aí.


Parece-me que estamos tipo sanduíche. A crosta da Terra, onde vivemos, está a receber essas duas pressões: de cima para baixo e de baixo para cima. Estamos no meio.

Para além de fazermos a nossa parte no dia-a-dia, que esforço extra podemos fazer, para ajudar o nosso planeta?

Acredito que enquanto estivermos conscientes apenas ao nível da ecologia, que sendo importante, poucas coisas mudarão. Será uma ajuda, mas relativamente pequena para a actual massa crítica do planeta.

A consciência deveria ser mais ampla, mais profunda. Somos filhos deste planeta. Somos parte integrante. A consciência de sermos uno com a Terra. O melhor é parar por aqui, pois daqui a nada estarei a falar em «curar».

Devo estar a escrever umas tolices.


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