A minha amiga Samsara, autora do blogue "Princesa Esquimó" lançou a operação astrológica "Amor". Participem no blogue:
http://princesaesquimo.blogs.sapo.pt
Também lá irei colaborar. Aqui fica o texto completo da Samsara:«O amor não é exclusivo de um país nem de uma raça, é universal, seja amor ao próximo, amor aos filhos, amor aos pais, amor a Deus, amor romântico, principalmente este último, deve ser o tema que mais livros escreveu, que mais filmes realizou, que mais canções compôs, toda a gente fala de amor, quer saber de amor, todos desejam amar e ser amados.
Este tema merece todo o destaque neste blog, porque também eu sou uma romântica incurável que chora “baba e ranho” com os livros, filmes e músicas, já para não falar nos meus desgostos e alegrias amorosas. Eu tenho muitos planetas em Balança, o Sol incluído que define o que de uma forma corrente chamamos de “o meu signo”, regidos por Vénus, conjunto ao Meio do Céu, ao destino. O amor e as relações tocam-me de uma forma muito especial.
Com o intuito de mostrar que a Astrologia não se extingue no nosso signo solar irei alargar essa análise a outros aspectos do mapa natal de cada elemento do casal para que esta análise não seja tão vaga. Nestas coisas do amor a Lua e Vénus são muito importantes.
Chamo a atenção para o facto de isto ser apenas um aperitivo do que poderá ser a comparação de mapas – Sinastria. Aconselho vivamente a consulta presencial com um Astrólogo para uma Sinastria a sério, focando todos os posicionamentos e analisando os mapas no seu todo.
Para tudo há regras, até para o amor, sabiam que Públio Ovídio Nasão no séc. I a.C. escreveu uma colectânea “Arte de Amar”, composta por três livros, os dois primeiros para o homem e o terceiro para a mulher? O primeiro visa, genericamente, ensinar o homem a seduzir a mulher; o segundo a conservar o amor, depois de concluído com êxito, o processo de sedução; o terceiro engloba o mesmo conjunto de ensinamentos, mas, desta feita, dirigidos à mulher.
Aprendido o amor, um pedido, a única paga que ambiciona: que os amantes, assim amestrados, reconheçam que foi Nasão o seu mestre.
“Não é o amor o resultado do impulso, de uma força súbita que parece ter raízes no fundo das entranhas e emerge, cega e desvairada, como a fúria de uma vendaval?
Não é o amor a incarnação mesma da espontaneidade?
Não é o amor fogo que consome alma e corpo, que tudo corrói, numa cegueira que não se sabe de onde vem ou para onde vai?
Não é o amor fulgurações e fascínio, fogueira de corações e arrebatamento de sentidos?
Seria tudo isso, é certo; assim o haviam cantado, pelo menos, os poetas, muitos deles do seu tempo, como Propércio, Tibulo, até mesmo, Virgílio e outros antes dele, como Catulo. Seria tudo isso, sim; e também, submissão e entrega, prazer e prisão, escravatura e júbilo. Contraditório, portanto, paradoxal.
Mas, se assim era, será que podia o amor ser ensinado, será que podiam amestrar-se os amantes, como se assenhoreasse, pouco a pouco, de uma técnica que permitisse, no fundo, aprisionar a prisão?
Ovídio, poeta latino do Sec I a.C., acreditava que sim.
Se muitos outros, antes dele, lograram servir-se da poesia para ensinar a cultivar campos, como o poeta grego Hesíodo, ou a tratar da terra e dos animais, como o seu contemporâneo Virgílio, ou, mesmo, a dominar a técnica de fazer versos, como esse outro poeta do seu tempo, Horácio, se tantos outros foram capazes de deitar mão da poesia para ensinar múltiplas artes, entendia Ovídio que também podia, ele que conhecia de perto o amor, ousar ensiná-lo. Porque acreditava, por convicção e experiência, diversa, por certo, das experiências dos outros poetas, que o amor, como tudo na vida, obedece a uma técnica e que essa técnica, como todas as técnicas, pode ser ensinada (e aprendida). Com proveito.”
“Arte de Amar” – tradução, introdução e notas de
Carlos Ascenso André, Livros Cotovia
Regras Gerais
1 – Não vale insultarem-me se a vossa relação não resultar, farei uma análise de compatibilidade com base nalguns posicionamentos dos mapas de cada membro do casal e não sobre o futuro da relação, isso só depende de vós. “Prognósticos só no final do Jogo”. Não curo males de amor, como prometem alguns.
2 – Relembro a todos que sou estudante de Astrologia e por isso não tenho o meu conhecimento ainda suficientemente consolidado para estar aqui a tratar de um assunto tão sério como amor e os relacionamentos. Devem lê-lo sempre com alguma reserva e se precisarem mesmo devem consultar um Astrólogo. No entanto vou fazê-lo com a máxima seriedade e respeito que o assunto me merece. Assim agradeço a colaboração do amigo António Rosa para fazer as achegas necessárias à minha interpretação, assim como outros Astrólogos ou estudantes de Astrologia que queiram dar uma achega, assim aprendo eu e aprendemos todos.
3 – Farei 1 ou 2 análises por semana. Se estiver inspirada e com tempo, talvez mais. Serão analisados os casais por ordem de chegada dos comentários, mas os meus amigos, presenças habituais deste blog, terão prioridade sempre que surjam. O Neo por ter tido esta ideia terá prioridade máxima e ele mais do que ninguém ama o amor.
4 – Deixarei ao vosso critério a escolha de nomes fictícios ou o uso do nome verdadeiro. Devem deixar um comentário neste post com nome, data, hora exacta e local de nascimento dos 2 membros do casal. Se quiserem proteger os dados, podem escrever o comentário da mesma forma aqui no blog e enviar-me os dados por email para cheira-measamsara@sapo.pt.
Desejo muito amor para todos!»