O último post de 2008

28 de dezembro de 2008 · 27 comentários

O entendimento dos símbolos e dos
rituais astrológicos

Por Fernando Pessoa

«O entendimento dos símbolos e dos rituais (simbólicos) exige do intérprete que possua cinco qualidades ou condições, sem as quais os símbolos serão para eles mortos, e ele morto para eles.

A primeira é a simpatia; não direi a primeira em tempo, mas a primeira conforme vou citando, e cito por graus de simplicidade. Tem o intérprete que sentir a simpatia pelo símbolo que se propõe interpretar. A atitude cauta, a irónica, a deslocada – todas elas privam o intérprete da primeira condição para poder interpretar.

A segunda é a intuição. A simpatia pode auxiliá-la, se ela já existe, porém não criá-la. Por intuição entende-se aquela espécie de entendimento com que se sente o que está além do símbolo, sem que se veja.

A terceira é a inteligência. A inteligência analisa, decompõe, ordena, reconstrói noutro nível o símbolo; tem, porém, que fazê-lo depois que se usou da simpatia e da intuição. Um dos fins da inteligência no exame dos símbolos, é o de relacionar no alto o que está de acordo com a relação que está em baixo. Não poderá fazer isto se a simpatia não tiver lembrado essa relação, se a intuição a não tiver esclarecido. Então a inteligência, de discursiva que naturalmente é, se tornará analógica, e o símbolo poderá ser interpretado.

A quarta é compreensão, entendendo por esta palavra o conhecimento de outras matérias, que permitam que o símbolo seja iluminado por várias luzes, relacionados com vários outros símbolos, pois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia ter dito, pois a erudição é uma soma; nem direi cultura pois a cultura é uma síntese; e a compreensão é uma vida. Assim, certos símbolos não podem ser bem entendidos se não houver antes, ou no mesmo tempo, o entendimento de símbolos diferentes.

A quinta é menos definível. Direi talvez, falando a uns que é a graça, falando a outros que é a mão do Superior Incógnito, falando a terceiros que é o Conhecimento e Conversação do Santo Anjo da Guarda, entendendo cada uma dessas coisas que são a mesma da maneira como as entendem aqueles que delas usam, falando ou escrevendo».

Fernando Pessoa

As prendas do Pai Natal ao longo deste ano

27 de dezembro de 2008 · 44 comentários


Foi um ano mágico pois permitiu-me conviver na net com pessoas que admiro e respeito e, em alguns casos, consolidando um convívio que já vinha de anos anteriores. Destaco estas, com quem mais convivo, em “petit comité”: Adelaide, Aparecida, Ana Cristina, Astrid, Dunyazade, Fada Moranga, Guntty, Joana, Lucy, Luisa, Maria Paula, Patrícia, Paulo e a Rosinha dos Limões. Já tive a oportunidade de conhecer pessoalmente a maioria destes amigos. Estas pessoas maravilhosas nem imaginam a diferença que fazem na minha vida. Não me posso esquecer da leitora que assina sempre como «Anónima».

- Conheci Noel Tyl e participei no seu seminário em Lisboa. Marcante e inesquecível.

- As longas conversas com a Joana. Tenho a esperança de a conhecer em Fevereiro quando me deslocar ao Porto, numa das minhas Oficinas astrológicas.


- Ter retomado o trabalho presencial de astrologia, em consultas, palestras e oficinas. Foi muito bom. Continua a ser muito bom.

- Foi muito divertido descobrir que a minha irmã soube por este blogue que ando a fazer experiências culinárias. Sendo ela uma expert culinária. Nem sabia que ela era minha leitora. Um beijinho para ti.

- Foi excelente ter percebido que o conteúdo do site da «Escola de Astrologia Nova-Lis» funcionou perfeitamente, tornando-se no objecto de desejo de um grande portal português.

- Por fim, mas não menos importante, destaco a experiência começada em 2008 – os exercícios astrológicos no fórum do site Nova-Lis. Tem sido absolutamente espectacular, pois permitiu transformar o fórum num ambiente académico, afastando-se do modelo mais tradicional que é o de responder a perguntas sobre sinastrias e mapas natais. Não quer dizer que não o façamos, mas reduziu substancialmente.

A todos os amigos e leitores, desejo um bom ano de 2009.

Os leitores e os planetas nos signos

25 de dezembro de 2008 · 12 comentários

Tenho andado muito ocupado com a preparação do novo site da «Escola de Astrologia Nova-Lis», que será apresentado aos leitores em Janeiro. São imensos pequenos pormenores multiplicados por cerca de 1500 textos e várias actividades. Imagine uma mudança de casa. Levar tudo para a casa nova exige sempre muito trabalho. É o que se está a passar, até porque estamos a inovar o conceito que existe no actual site, utilizando novas ferramentas tecnológicas da internet.

Nesta mudança de casa tenho-me deparado com enormes surpresas. O nosso site sempre foi muito lido. Felizmente. De Maio a Dezembro de 2007 foram acessados mais de 800 mil textos e ao longo de 2008 foram acessados mais de 2 milhões de textos. Mais de 3 milhões em 19 meses. É obra! Digo acessados, pois não posso garantir que foram lidos. Quero acreditar, sim, que muitos textos são lidos.

A maior surpresa que tive foi constatar e comparar esta situação:

- Os 10 textos que temos subordinados ao tema «Planetas nos signos» tiveram 311 acessos.

- Os 12 textos que temos subordinados ao tema «Planetas nas casas» tiveram 25.769 acessos.

Nem sei explicar a razão desta discrepância.
Nem sei como analisar. Será que os leitores já têm profunda consciência da simbologia de um Júpiter em Capricórnio, por exemplo? Ou, pelo contrário, acham que não tem interesse conhecer o funcionamento dos planetas nos signos? É por possuírem muita informação e conhecimento, ou por simples ignorância?

O que parece agradar muito [muito, muito, muito...] aos nossos leitores é a secção «Ascendente».

Escolhe

21 de dezembro de 2008 · 18 comentários


«Um astrólogo comum prevê o teu futuro,
um bom astrólogo planifica o teu futuro,
um excelente astrólogo (profissional) ajuda a criares o teu futuro.»


New York School of Astrology


Capricórnio

20 de dezembro de 2008 · 9 comentários


Capricórnio
Início: 22 de Dezembro, às 7:35:42 TMG


Este signo identifica-se com a responsabilidade social. Traduz a contribuição mais segura, mais adulta, mais livre e mais determinada que cada um pode dar ao mundo.

§ Quando se aceita incondicionalmente sermos quem se pode vir a ser.

§ Quando se responde totalmente a quem somos, materializado no nosso projecto de vida.

§ Quando se vence o último nó de medo, a imaturidade que nos prende ao Fundo do Céu, à nossa intimidade, à nossa família, às nossas fundações.

Uma vez libertos das inseguranças e condicionalismos que nos prendem ao passado, só então somos emocionalmente preparados e capazes de assumirmos ser responsáveis e prosseguir.

Neste sentido, a Casa 10 é a afirmação consciente do que antes ainda não podia ser expresso, por nos encontrarmos aprisionados a medos inconscientes.

Começam então, de forma emancipada, a criação de novas estruturas, manifestando a liberdade conquistada pela aprendizagem dos Ciclos do Tempo, já sem as resistências emocionais nem sentimentos redutores de uma auto-imagem pessoal.

Nada fácil, diga-se. Pelo menos, para mim.

Os seniores também sentem

19 de dezembro de 2008 · 17 comentários

Os seniores também sentem bastante quando nos seus mapas Vénus recebe uma oposição de Plutão. Aliás, pode ser uma fase de enorme solidão. Pode significar que a pessoa atingiu o limite das suas possibilidades amorosas, tanto no aspecto físico como no psicológico, deixando de interessar aos seus possíveis parceiros., durante aquele período de tempo, reconstruindo uma nova forma de estar. Esta situação depende da idade, porque para pessoas já bastante maduras poderá corresponder ao momento em que se desinteresse por assuntos amorosos, e se ainda é jovem, poderá apenas significar uma crise na sua capacidade de interessar os parceiros. e se interessar por eles. Pode também ser indício do aparecimento de uma amor tardio, serôdio mesmo, que lhe venha trazer problemas e criar complicações. O melhor mesmo é inscrever-se numa universidade sénior perto de casa, pois os benefícios são imensos.

Somos et's em Urântia?

17 de dezembro de 2008 · 62 comentários

Clicar para ver maior.

Fonte informativa principal para este texto:
O “Livro de Urântia” - clicar: 123456

Todas as citações neste texto são do “Livro de Urântia”.

Informação prévia ao leitor (update)
Este artigo foi publicado em primeira mão em 2006 no meu antigo blogue «Postais da Novalis», já apagado. Os apontamentos astrológicos inseridos no actual texto foram escritos de propósito para o artigo poder ser publicado no «Cova do Urso» 17/12/2008 (é este post). Foi republicado sem alterações 22 Agosto 2010.
Copyright - 2006, 2008, 2010, António Rosa


Quando se fala em vidas passadas, a nossa mente “parece” estar preparada para fazer uma leitura bastante parcial do assunto, em termos espaciais e temporais. Pensarmos em vidas passadas, aparentemente, reduz-se a isto:

a) Em termos espaciais, apenas ao planeta Terra – Urântia, como parece ser conhecido no cosmos.

b) Em termos temporais, aos últimos quatro a cinco mil anos.

A nossa memória celular está tão atulhada de lixo psíquico, e parece ficar reduzida a uma espécie de ecrã muito pequeno. O “filme” das nossas vidas passadas aparenta possuir apenas uma bobine, em vez de 3, 4 ou 5, além de não conseguir passar em ecrã gigante e de alta definição.

Aparentemente, a mente ternária – aquela que pertence ao nosso aparelho físico [corpos físico, mental e emocional] – absorve com facilidade a ideia de vidas passadas havidas desde os egípcios até hoje, ou uns tempos anteriores. Os tais 5.000 anos (números redondos) que mencionei acima. Para lá dessa época, até há pouco tempo, o que se sabia, pertencia ao nível das excepções. O mesmo acontece com a localização dessas vidas passadas. São sempre no planeta Terra [Urântia].

Obviamente, o véu que cobre a nossa experiência neste planeta não nos permitia ver para além do nosso centro habitacional. Não nos possibilitava ir a vidas para além do sistema gravitacional do nosso planeta. Nem nos permite, ainda. Parecia que estávamos comprimidos neste sistema de gravidade do nosso planeta, como uma lata de coca-cola, enquanto está fechada.

No entanto, desde os anos 80, a malha magnética terrestre foi tremendamente alargada e esse véu transformou-se em malha muito mais aberta e já vai sendo possível intuir e ver horizontes mais vastos, e em passados mais recuados, aqui e fora de Urântia, nome cósmico do nosso planeta. Os leitores da entidade conhecida como «Kryon» sabem do que estou a falar.

Em termos astrológicos, a abertura da malha magnética do nosso planeta corresponde à transição da caminhada de Plutão de Balança/Libra para Escorpião. Seria interessante que estudiosos da astrologia investigassem esta correlação astrológica. Um dia isso terá que acontecer para trazer maior clareza a estes assuntos.

Indo à razão deste texto. Quase todos somos ET’s, no estrito sentido do nosso Ser e respectiva mónada não terem sido criados neste planeta. Não serem naturais de Urântia, conhecendo-se poucas excepções. Pertencemos a esferas [planetas] que estão inseridas em outros sistemas estelares. As razões porque escolhemos ter vindo até este planeta não é o assunto deste artigo e requer uma longa explicação. A nossa origem Extra Terrestre também parece ser uma das razões, porque ainda ficamos fascinados com uma bela noite límpida, em que vemos aqueles milhões de pontinhos no céu.

O Homem, ao longo do tempo, conseguiu olhar para as estrelas e catalogá-las. Foi assim que começou a astrologia, a astronomia e, muito mais tarde, a astrofísica. A tecnologia permitiu perceber que o universo é de uma vastidão abismal. O Homem reconhece que aquilo que sabe do universo, nada é, comparável ao ainda desconhecido.

Quando olhamos para o céu, vemos apenas uma parte daquilo que chamamos de Via Láctea:
Visão a partir dos hemisférios norte (em cima) e sul (em baixo).

Na primeira metade do século XX surgiu o Livro de Urântia [clicar] [é o nome que o nosso planeta tem no cosmos], que explica de uma maneira muito especial, as questões da cosmogenia e da espiritualidade. [Vale a pena arranjar tempo para consultar os sites lincados acima.] Antes, já houvera informações. Depois, surgiram autores, pensadores e canais que têm explicado muito bem estas e outras questões, sob os mais variados pontos de vista. Criei a ilustração no topo do artigo para tentar mostrar, em gráfico e de uma forma simplificada e bastante grosseira, o que o Livro de Urântia nos conta sobre os supernuviversos, portanto, sobre as nossas origens cósmicas.

A Grande Fonte é um grande universo central, chamado Havona, é o creador [não é erro de escrita] dos restantes. Havona, no centro do gráfico, é a Primeira Grande Fonte Que Tudo É. Na nossa linguagem mais quotidiana, designamos essa incrível e poderosa fonte energética, com nomes como Deus, Alá, Adonai, Jeová, Brahama, Pai, Mãe, Grande Arquitecto, Creador, Ilha Paradisíaca, Ilha Eterna, etc.

“A primeira criação posterior a Havona dividiu-se em sete formidáveis segmentos”. “O actual esquema de administração existe quase que desde a eternidade e os governantes destes superuniversos são chamados de Anciões de Dias.”

“É importante que formeis primeiro uma ideia adequada acerca da constituição física e da organização material dos âmbitos do superuniverso, pois assim estareis melhor preparados para apreender a importância da maravilhosa organização que foi providenciada para o seu governo espiritual e para o avanço intelectual das criaturas de vontade que moram nas miríades de planetas habitados espalhados, aqui e ali, por todos os sete superuniversos.”

Os sete formidáveis segmentos ou superuniversos, apontados na ilustração ao lado (igual à do topo), rodam no sentido anti-horário. Percorrem uma grande elipse, um gigantesco círculo muito alongado. “Este caminho cósmico está bem mapeado e os observadores das estrelas do superuniverso conhecem-no tão bem como os astrónomos de Urântia [Terra] conhecem as órbitas dos planetas que constituem o vosso sistema solar.” [Clicar na ilustração para aumentá-la.]

Nós pertencemos a um dos universos relativamente recentes e ainda em desenvolvimento. O 7º superuniverso tem como nome cósmico, a palavra Orvonton. Este 7º superuniverso, nesta fase da nossa vida, está numa trajectória relativamente recta, em direcção ao norte, a leste de Havona. Estas direcções cardeais são dadas apenas porque a nossa mente necessita de parâmetros orientadores.

O Livro de Urântia diz-nos que cada superuniverso é composto por 10 Sectores Maiores, por sua vez divididos em 100 Sectores Menores. Cada Sector Menor é o somatório de 100 Universos Locais. Em cada Universo Local existirão 10.000.000 de planetas habitáveis. São números simples e algo abstractos, apenas para entendermos a grandeza do mundo do Pai.

À semelhança de Havona, existe uma Fonte Que Tudo É em cada Universo Local, em cada Sector Menor, em cada Sector Maior, em cada Superuniverso. Pensemos mais ou menos assim, comparando a organização administrativa de um Superuniverso, à forma como o nosso país está organizado e passe a vulgaridade do exemplo: cada Universo Local corresponderia a uma freguesia; cada Sector Menor seria equivalente a um município; cada Sector Maior pode ser visto como um distrito e, finalmente, o Superuniverso corresponderia a um país. Repito, passe o exagero desta comparação. Apenas para entendermos do que estou a falar.

O nosso Universo Local chama-se Nebadon, está localizado em Orvonton, o 7º superuniverso, que gira entre os superuniversos 1 e 6. Hoje em dia, o sistema solar ao qual Urântia pertence deixou para trás, há cerca de um bilião de anos, a rota circular ao redor da curvatura sul de Havona. Por eras incontáveis, Orvonton seguirá quase que directo em direcção ao norte.

O Universo Local Nebadon também tem a sua Fonte Que Tudo É. Digamos, apenas para nos entendermos, que essa Fonte é como se fosse uma super-delegação da Primeira e Grande Fonte Que Tudo É, a de Havona.

O governante de Nebadon é um Filho Criador gerado directamente por Havona. O seu nome, segundo o Livro de Urântia é Micah, responsável e criador deste universo local. Jesus e Sananda são projecções em outros planos deste Ser de grande energia cósmica. Lúcifer é outra projecção desta mesma energia. Aliás, todos nós, ou quase todos nós.

Nos dias de hoje, quando aqui no planeta Terra usamos a palavra “Deus”, estamos a falar da Fonte Que Tudo É de Nebadon. No passado terrestre mais longínquo, essa referência era entendida como sendo o nosso Sol, na representação de Sanat Kumara. O conhecido Arcanjo Gabriel, tão amado por milhões de pessoas, e totalmente aceite por várias religiões, tem uma altíssima função em Nebadon. É quem coordena todas as funções administrativas do Universo Local de Nebadon. Como que um super primeiro-ministro. Conhecem aquele conceito bíblico de «muitas moradas do Pai»? É a isto que se está a referir. Não é o céu, purgatório ou inferno. São mesmo «moradas físicas» - sistemas, mundos, planetas, estrelas, etc. Em múltiplas dimensões. Nem todas as moradas do Pai estão ao nível de Urântia, na terceira dimensão. Isso é outra história.

Urântia [Terra] pertence ao sistema solar que está bem na parte exterior do universo local Nebadon, perto da fronteira do nosso universo local. Na ilustração ao lado, o nosso Universo Local Nebadon está assinalado a azul escuro. “Além de vós, existem mais outros; porém, no espaço, estais muito distantes daqueles sistemas físicos que giram ao redor do grande círculo e que estão relativamente próximos à Grande Fonte de Havona.” [Clicar na ilustração para aumentá-la.]

“Praticamente todas as regiões estelares visíveis a olho nu em Urântia pertencem ao superuniverso de Orvonton. O imenso sistema estelar da Via Láctea representa o núcleo central de Orvonton estando, em grande parte, além dos limites do vosso universo local de Nebadon.”

Em noites límpidas e sem luar, longe das luzes artificiais das áreas urbanas, pode-se ver claramente no céu uma faixa nebulosa atravessando o hemisfério celeste de um horizonte a outro. Chamamos a essa faixa Via Láctea, devido à sua aparência, que lembrava aos povos antigos um caminho esbranquiçado como leite. A sua parte mais brilhante fica na direcção da constelação de Sagitário, sendo melhor observável no Hemisfério Sul durante as noites de Inverno.

Hoje sabemos que esta é uma visão de dentro da própria galáxia. É nessa direcção brilhante da constelação de Sagitário que se encontra a sede do governo do 7º superuniverso Orvonton. Sendo comum ouvir-se esta expressão: “Sol Central”.

A astrologia diz-nos que um dos pontos sensíveis do Zodíaco é o grau 26 de Sagitário, que, aparentemente, aponta para o centro do universo. O centro do 7º superuniverso. A casa do Pai Maior, ao nível do nosso entendimento. Não sei se estão ao corrente do grande debate astrológico ocorrido em todo o mundo, em fins de 2007, a quando da passagem de Plutão pelos graus 26 a 28 de Sagitário, correspondentes ao chamado Centro Galáctico. Pois! Plutão fazia conjunção a esse Centro Galáctico, a esse núcleo central de Orvoton, o nosso superuniverso, o 7º. Neste debate houve de tudo – a favor da ideia e contra a mesma.

Continuando, esta grande aglomeração de sóis, ilhas escuras do espaço, estrelas duplas, aglomerados globulares, nuvens de estrelas, nebulosas espirais e ainda de outras formas, junto com as miríades de planetas, forma algo semelhante a um relógio. O tamanho aproximado da nossa galáxia [Via Lactea] e a localização cósmica do nosso Sol são conhecidos há cerca de 80 anos. Os nossos cientistas estimam que só a Via Láctea possua entre 200 e 250 biliões de estrelas com toda uma corte majestosa de esferas [planetas]. No nosso universo local Nebadon aparenta haver 10 milhões de planetas habitáveis. Estamos a falar daquilo que constitui uma parte considerável do 7º superuniverso Orvonton.

“Os astrónomos de Urântia identificaram aproximadamente oito dos dez Sectores Maiores de Orvonton. Os outros dois são difíceis de se reconhecer em separado porque estais obrigados a visualizar estes fenómenos a partir do interior. Se pudésseis observar o superuniverso de Orvonton, a partir de uma posição distante no espaço, reconheceríeis imediatamente os dez Sectores Maiores.”

A ciência actual nem sequer consegue avistar os nossos superuniversos vizinhos – o 1 e o 6. Além de não conseguir avistar todo o nosso superuniverso. Lá chegaremos, porque a nossa civilização parece querer encaminhar-se para as viagens entre estrelas. É tudo uma questão de tempo. Lembremo-nos do que evoluímos nos últimos 18 milhões de anos, tempo calculado pelos cientistas terrestres. Imenso, para o bem e para o mal.

“O movimento absoluto de Orvonton, no sentido anti-horário, também é inato e inerente ao plano arquitectónico do universo matriz. Mas os movimentos que se interpõem são de origem composta e, em parte, derivados da segmentação constitutiva da matéria-energia nos superuniversos e, em parte, são produzidos pela acção inteligente e intencional dos organizadores de força do Paraíso.”

“O superuniverso de Orvonton está iluminado e aquecido por mais de dez triliões de sóis resplandecentes. Estes sóis são as estrelas que podem ser observadas no vosso sistema astronómico. Mais de dois triliões estão muito distantes e são muito pequenas para serem vistos de Urântia. Contudo, existem no universo matriz tantos sóis como há gotas de água nos oceanos do vosso mundo.”

Bom, poderíamos continuar a desenvolver esta ideia de universo, mas creio ter enfatizado o suficiente para se abrirem novas possibilidades de reflexões. Regressando a Urântia, existem informações suficientes para sabermos que, por ter criado vida própria evolutiva – existem milhões de espécies no nosso planeta –, foi colonizado por sistemas vizinhos e não tão próximos. Tal e qual como os humanos sempre fizeram com os vizinhos e não tão vizinhos. E continua a fazer, quando pode. Simples réplica do que os seus genes dizem para fazer.

Que fizeram os portugueses, espanhóis, ingleses e franceses em África, Ásia e Américas? Colonizaram, apoderaram-se, dominaram, escravizaram, exploraram, roubaram. O mesmo aconteceu há vários milhões de anos com o planeta Terra [Urântia]. De constelações conhecidas vieram diversas civilizações para, simplesmente, pilharem o que pudessem dos produtos da natureza então existente. Muitos deles fizeram experiências genéticas com os seres humanos de então, nós mesmos, enquanto antepassados. O processo evolutivo não se ficou pela pilhagem e manipulação genética. Foi criada uma Confederação de impérios estelares, que se opuseram àqueles que hoje conhecemos como não-confederados. Como sempre – os bons e os maus. Como nos filmes.

Desde a sua criação, Urântia [Terra] passou pela solidificação, pela formação da ionosfera, estratosfera, pelas primeiras formas celulares, até chegar às primeiras formas primitivas humanas físicas. Desde há dezoito milhões de anos atrás, das primeiras formas humanas físicas (que ninguém se consegue lembrar nas suas regressões a vidas passadas), o planeta serviu de berço para a encarnação de uma multidão seres do cosmos. Vindos de Sírius, Orion, Canopus, Plêiades, Lira e uma longa lista de sectores estelares.

Neste período inicial, houve a encarnação da 1ª raça raiz e 2ª raça raiz, tão bem conhecidas da teosofia e de outros estudos ocultistas, e que não eram propriamente raças físicas, completamente materializadas. Isto só se deu na 3ª raça raiz, a Lemuriana. Hoje somos a 5ª raça raiz em transição para a 6ª e 7ª raça raiz. Entretanto, hoje em dia, uma quantidade importante de pessoas em todo o mundo, está muito ocupada com questões como os “starseed”, os “índigos”, os “cristais”, os “dourados”, os “esmeralda”.

Foi um longo processo de 18 milhões de anos com a ajuda da Fraternidade Branca [clicar] criada por Santa Kumara. E é neste vai-vem reencarnacional, que podemos dizer que a maioria de nós reencarnámos em Urântia, tendo o cosmos como origem.

Então, voltando ao início do nosso texto, porque será que a maioria das pessoas, quando pensa em vidas passadas, fica-se habitualmente pelos últimos 5.000 anos da nossa história? No entanto, já começa a haver outras visualizações de vidas passadas. Haverá algum condicionalismo genético que nos impede de ir mais atrás?

Segundo o Livro de Urântia, somos originários de sistemas distantes, e que viemos para o nosso planeta muito antes das espécies evolutivas nativas se terem desenvolvido. Nessa fase não havia ainda o actual processo de reencarnação. Vivemos aqui há tempos imemoriais. Não temos memória disso.

Estivemos nesta esfera em outras condições e outras tarefas. As memórias lemurianas e atlântidas estão a brotar com mais intensidade, alargando-se assim, as memórias de vidas passadas. Da mesma forma que ficámos presos na malha magnética terrestre, que se foi intensificando pelas energias sombrias do comportamento humano, encontramo-nos agora no processo inverso: a malha magnética a abrir-se preparando-se para transformar essas energias negativas colectivas - guerras, crimes, desamor, materialismo, ganância, etc.

Meditar ajuda muito neste processo, mas não é suficiente, pois temos que mudar o comportamento atávico que nos acompanha. Afastar o «medo», mesmo o inconsciente, é a grande chave para começarmos a libertar as nossas energias positivas. A astrologia pode ajudar imenso neste processo espiritual.

Aos poucos estamos a sentir e perceber que parece sermos ET’s em Urântia. Ao longo de eras incontáveis aprendemos a amar este planeta, que é o nosso actual lar, além de ter vida evolutiva própria. As grandes mudanças no planeta indicam que os “tempos são chegados”. Chegou a hora de muitos, mas muitos de nós, tentarmos regressar a casa, porque essas memórias foram activadas. Meditar é um bom processo para serenar as memórias das nossas células biológicas e atávicas. Sem medo.

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UPDATE

Informação prévia ao leitor (update)
Este artigo foi publicado em primeira mão em 2006 no meu antigo blogue «Postais da Novalis», já apagado. Os apontamentos astrológicos inseridos no actual texto foram escritos de propósito para o artigo poder ser publicado no «Cova do Urso» a 17/12/2008 (é este post). Foi republicado sem alterações 22 Agosto 2010.
Copyright - 2006, 2008, 2010, António Rosa

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Este texto foi reproduzido na íntegra, e com os devidos créditos,
no blogue «Minha Mestria». Anthonio Magalhães, muito obrigado.





Vénus também pode ser atribulada

16 de dezembro de 2008 · 21 comentários

Quando Vénus recebe uma oposição de Plutão, podemos esperar uma etapa muito ligada às experiências da afectividade, mas nem sempre com um tom muito feliz, podendo surgir problemas, com soluções pouco razoáveis, isto para não falar de romances que não terminam bem. Diga-se também, que não sei muito bem o que seja isso de romances que terminam bem.

Se temos sócios, ou se estamos ligados a alguém por interesses comuns, neste trânsito há a possibilidade de sentirmos grandes mudanças, que só serão positivas para nós se as abordarmos com muita tranquilidade, com muita precaução e sem emotividade.

Para os jovens e adultos maduros as relações tornam-se mais intensas, levando por vezes a uma tendência romântica demasiado obsessiva. Os desejos sexuais exigem satisfação, o que pode levar as pessoas a forçarem os seus parceiros a situações e soluções que muitas vezes não desejam, produzindo problemas e muitas vezes separações.

A vida nesta reencarnação e neste planeta, praticamente resume-se à aprendizagem das emoções e dos sentimentos.

[O estar ali esta foto não significa que Bush esteja a passar por este trânsito.]

Defendendo uma causa - Mudanças Climáticas

14 de dezembro de 2008 · 21 comentários

«Longe dos holofotes da mídia, um debate crucial está acontecendo na Reunião da ONU sobre Mudanças Climáticas, na Polônia e no Encontro da União Européia, em Bruxelas e um acordo climático global depende do resultado das negociações desta semana!

Os governantes da Alemanha, Itália e Polônia estão usando a crise econômica como desculpa para enfraquecer o seu compromisso com o clima, cedendo ao lobby das grandes indústrias poluidoras. Se os líderes destes três países não mudarem seu posicionamento não haverá um acordo entre os países europeus, e conseqüentemente todo o processo global estará em risco. Precisamos erguer nossas vozes e mostrar que as proteções ambientais podem favorecer, e não competir, com o desenvolvimento.

Os membros da Avaaz conseguiram agendar reuniões com os negociadores em Bruxelas e Polônia. Portanto estaremos entregando a nossa petição global diretamente para os representantes de países chave.

Para termos um impacto precisamos de um grande número de assinaturas por isso clique abaixo para assinar a petição e depois encaminhe este alerta para os seus amigos.»

http://www.avaaz.org/po/europe_climate_crunch_time

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VAMOS FAZER A NOSSA PARTE

Um olhar sobre 2009 – o realismo categórico do Senhor dos Poderes

11 de dezembro de 2008 · 32 comentários

O ano de 2008 tem sido o aperitivo para mergulharmos no realismo categórico que será a tónica constante de 2009 e 2010, sob a orientação do Senhor dos Poderes, mais conhecido por Saturno.

Saturno simboliza o tempo, a ordem, o mestre, o velho sábio, o eremita, o monge, o juiz, o agente governamental, o pai, o professor, o patrão e o chefe. Será o grande omnipresente em 2009, contando com a ajuda de Plutão e Úrano.

Quem levantar o mapa para as zero horas do dia 1 de Janeiro de 2009, constatará com rapidez que o horóscopo do céu estará concentrado como se de um batido de frutas se tratasse. Claro que esta concentração não permanecerá assim o resto do ano, pois tudo no universo é dinâmico. O céu estará assim:

- Em Capricórnio encontramos: Plutão [1º], Marte [3º], Sol [10º], Júpiter [28º] e Mercúrio [29º]. Um signo regido por Saturno.

- Em Aquário vemos: Quíron [18º], Neptuno [22º], Vénus [27º] e Lua [29º]. Um signo cujo regente moderno é Úrano, tendo a regência tradicional de Saturno.

- Chama muito a atenção que apenas dois planetas não se encontrem neste concentrado cósmico: Úrano em Peixes [19º] e Saturno em Virgem [21º]. Peixes é um signo de água que tem Plutão como regente esotérico. Virgem é um signo do elemento Terra. São signos mutáveis, exigem andamento, mudanças, transformações.

Neste contexto, percebe-se o que quero dizer com realismo categórico. Para onde quer que se olhe, vemos sempre Saturno a tomar conta dos seus Poderes, assessorado pelo elemento Terra e por Plutão. É curioso notar que Saturno começa o seu movimento retrógrado exactamente no dia 1 de Janeiro, no grau 21 de Virgem.

Obviamente, que este é o mapa do céu, pelo que é necessário encaixa-lo no mapa natal de cada pessoa para se determinar as ocorrências pessoais em 2009. Neste texto apenas estamos a verificar as energias principais que serão desenvolvidas ao longo deste ano. Este não é um texto de previsões. É apenas um breve olhar astrológico.

Capricórnio e Virgem, como signos de Terra, terão uma iluminação especial no desenrolar dos acontecimentos, pois lá estarão Plutão e Saturno, a contribuírem de forma decisiva para o tal realismo categórico que mencionei mais acima. Neste contexto, o Senhor dos Poderes será o planeta onde devemos colocar a nossa atenção, porque sendo mais rápido que Plutão irá accionar diversos acontecimentos, quer na nossa vida, quer na humanidade.

Plutão fará o lento trabalho de transformação, pois simboliza a regeneração das forças instintivas arcaicas, transformação e purificação dos complexos emocionais e dos tabus, activação das energias criadoras emergentes do inconsciente (pessoal e colectivo), renovação integral do ser, desnudamento das prisões do ego. Desintegração das forças imobilizadoras e corruptoras. Uma festa!

Plutão estará especialmente envolvido nos mapas pessoais em signos como Capricórnio (conjunção), Caranguejo/Câncer (oposição), Carneiro e Balança/Libra (quadraturas). Estamos a falar da cruz cardinal. A energia cardinal apoia a acção directa, com pouca dúvida, existe a necessidade de actuar rapidamente e com decisão. O modo cardinal é vigoroso e edifica-se psicologicamente para responder aos desafios das situações que obrigam a decisões rápidas e mudanças repentinas. Sabem saborear os benefícios de estar consciente no aqui e agora. Mais do que qualquer outro modo (o fixo e o mutável), o cardinal vem aceitar o desafio do «agora mediático» que é aprender a ultrapassar o medo. Dando ânimo aos outros signos. Estamos preparados para este desafio plutónico? É a experiência que se segue e funcionará como gigantesca onda que a todos tocará. [Como diz a minha amiga Ana Cristina nos comentários: «
também são mais duradouras e renovadoras.»]

Todas as pessoas que tenham planetas nos primeiros 8 graus (grosso modo) destes quatro signos sentirão a forte influência de Plutão ao longo de 2009. Em 2010, Plutão influenciará mais de perto os 5 graus seguintes destes signos. Por aí fora… Plutão percorre cerca de 3 graus do Zodíaco por ano, incluído os seus longos movimentos retrógrados de 5 meses. É fácil perceber que esta cruz cardinal será tocada por Plutão por longos anos. Até 2024.

O Senhor dos Poderes permanecerá em Virgem até fins de Outubro, altura em que ingressará em Balança/Libra, onde nos ensinará o que é a nossa partilha com o outro. Durante todo este tempo, estará em oposição a Úrano em Peixes. Assim ficarão até 2010, devido às danças para a frente e para atrás de ambos os planetas. Estes planetas estão em signos mutáveis. As mudanças estão, portanto, na ordem do dia. Todas as grandes transformações no mundo financeiro e económico que temos assistido nos últimos meses, têm a impressão digital desta dupla. Úrano tem trabalhado intensamente para ajudar Saturno a pôr ordem nas coisas do planeta.

Os exemplos são noticiados diariamente: tudo o que está mal estruturado de raiz ou com objectivos distorcidos (ganância é um exemplo) tem vindo abaixo. A ruir. Bancos gigantescos que caem de um dia para o outro. Empresas multinacionais a pedirem socorro. Perdas financeiras que eu nem consigo perceber, pois a conversa passou para biliões e a este nível de grandeza, estes números são abstracções para mim, pois simplesmente não os entendo. Os telejornais falam em crise e fomentam à exaustão essas notícias, difundindo o medo na humanidade. Isso não é bom. Na ganância das audiências e fuga a perdas económicas, estão a fomentar o medo entre as pessoas. Em linhas gerais, claro. A palavra mais usada por todos é «crise».

No entanto, crise significa mudança. É a proposta do momento. Integrar em nós as mudanças necessárias para evoluirmos e seguirmos em frente. Sem medo. Confiando nas nossas próprias capacidades. Repito, sem medo. Seguir o chamamento da nossa alma, usando a mente para entender e fazer as coisas como devem ser feitas, sem resistências emocionais, nem sentimentos redutores de uma auto-imagem pessoal.

Temos que aprender a usar Saturno de melhor forma, utilizando o seu lado luminoso. Esta é a aprendizagem básica. Não digo que seja fácil. A palavra-chave é consciência. Fazermos o upgrade da nossa própria consciência. Temos que aprender a libertarmo-nos do medo da crise. Como o fazer? Só conheço um caminho. Fazendo o tal upgrade a nós mesmos, à nossa vida, aplicando os conceitos salutares e luminosos de Saturno: bem organizar as nossas vidas, saber gerir quem somos, olhar para o que fazemos e eliminar o que é superficial, criar objectivos saudáveis para a nossa vida, cuidar de nós mesmos e dos filhos, cuidar do nosso corpo físico, cuidar do nosso corpo emocional, cuidar do nosso corpo mental e, sobretudo, eliminar os nossos lixos psíquicos para não ficarmos enredados na esfera do medo. Sendo nós mesmos, estaremos a corresponder ao apelo da alma.

Só assim, aceitando introduzir as mudanças necessárias é que poderemos seguir em frente, com serenidade. Plutão dará uma grande ajuda. Não irei desenvolver aqui o tema de Plutão, pois muito se tem escrito sobre este assunto. Mas é fundamental neste processo regenerador. A transformação vem de dentro.

O realismo categórico a que me refiro é este saber estar saturnino. Porque a nossa evolução processa-se aqui em baixo, no plano terreno.

Obviamente, que a tal concentração planetária com que iniciei este texto, desfazer-se-á e os planetas seguirão o seu eterno caminhar ao redor do zodíaco. Júpiter ingressará em Aquário ainda em Janeiro e encontrar-se-á com Neptuno e Quíron em Julho e depois em Dezembro de 2009, derramando bênçãos a quem tiver sabido incorporar em si os ensinamentos de Saturno. Há muitas outras configurações astrológicas que poderia desenvolver neste texto, mas prefiro ficar-me por aqui. Haverá outras oportunidades de ir comentando os momentus astrológicos.

Um muito obrigado a todos pelo excelente 2008 que me proporcionaram.

Um bom 2009 para si.

Um abraço e um beijo a todos.

António Rosa

O sul gelado

10 de dezembro de 2008 · 20 comentários

Sinto uma atracção especial pela neve, pelo frio. Pelas paisagens onde o branco predomina. Gosto de ver lagos gelados ou com neve à volta. Vales e montanhas cobertos de branco. Gosto destes ambientes especialmente no hemisfério Sul. O Norte, o Árctico e todos aqueles países ao redor, deixam-me bastante indiferente. Não sinto nada de especial, excepto o tradicional "que bonito!". A direcção oposta, é o que me atrai realmente. A Antárctida sempre exerceu em mim esse fascínio. Assim como os países ou regiões mais próximos. Ainda não estive "lá", na Antárctida. Tenho andado à volta, nos pontos mais próximos do grande continente do Sul. Falta-me apenas ir a Nova Zelândia. Comemorando o Inverno (que oficialmente, ainda não começou), deixo aqui algumas fotografias de uma viagem a Ushuaia, Terra del Fuego, a região mais próxima da Antárctida.

O caminho para um miradouro.

Um rio ao lado do hotel.

Numa excursão especial, de comboio,
pela Reserva Nacional de Ushuaia.


No farol do Fim do Mundo, no canal Beagle,
Tierra del Fuego.


Lago Fagnano, Tierra del Fuego, Argentina.

Numa excursão num jipe especial com amigos
para o sul.
Sempre para o sul.

No hotel nas montanhas onde fiquei, em Ushuaia.
Várias casas em madeira com um conforto surpreendente.

Na semana que terminou fui autenticamente levado para o grande sul gelado. Foi uma catarse emocional. Sinto que sou de lá. Fazendo zaping, fui parar a documentários na televisão. Desembarquei em vários sites e fotografias sobre a Antárctida. A culminar, a SIC transmitiu este filme:

Um belíssimo filme. Com aqueles cães. Emocionante.

Entrámos em «modo festas felizes»

9 de dezembro de 2008 · 39 comentários

Comecemos por uma questão básica. Desde há uns anos, nesta fase da minha vida, deixei de achar piada à época natalícia. Há uns anos tomei uma decisão estranha para esta época do ano – não dar prendas de Natal. A consequência foi óbvia – deixei de receber prendas. Uff! Foi um descanso.

Não foi uma decisão radical. Correspondeu a um lento processo de afastamento de uma prática comum no mundo ocidental.

Nunca fui apreciador de shopping. Aborrece-me andar às compras. Nem sempre fui assim. No passado era um lufa-lufa tremendo, esgotante, na época natalícia. Aos poucos, entrei na fase seguinte: comprar tudo na mesma loja. Depois, passei para a fase de restringir as prendas apenas à família e ao pessoal da editora. A seguir passei ao «modo prendas apenas para as crianças da família». Por fim, também parei com isso. Foi um processo que durou vários anos. A família percebeu e respeitou.

No entanto, nesta altura do ano, perco-me com fatias douradas bem feitas. Em frente à minha casa há uma pastelaria que as faz de forma excelente. Como ando a tirar um auto-curso de culinária, tentei fazê-las eu próprio, no sábado passado. Era melhor ter ficado quieto.

Ainda não percebi o que me faz ser tão mau cozinheiro. Será pelo facto de a minha Vénus [ainda por cima na casa 2] apenas fazer dois aspectos natais? Conjunção a Úrano e um quincôncio a Quíron, na 7? Estou enganado ou os assuntos culinários pertencem à casa 2?

Novo site de Nuno Michaels

5 de dezembro de 2008 · 8 comentários


Conheça o novo site de Nuno Michaels, clicando aqui.

Está lindo, moderno, funcional e com excelente conteúdo,
útil e bem distribuído.

Sobre o anfitrião do site, aqui.
Uma entrevista notável, aqui.

Parabéns, Nuno.

Que pode ofuscar o sucesso?

4 de dezembro de 2008 · 8 comentários

O Banco Privado Português (BPP) está a passar por uma crise que pode ameaçar a sua sobrevivência e no mesmo dia em que se soube essa notícia, João Rendeiro, presidente do banco, apresentou o seu caso de sucesso no mundo financeiro, com a publicação do livro «João Rendeiro - Testemunho de um Banqueiro». No entanto, que pode ofuscar o sucesso?

João Rendeiro nasceu em Lisboa, a 22 de Maio de 1952.

Como tem estado a funcionar o trânsito de Júpiter [sucesso] em Capricórnio [organizações] e o Júpiter natal em Touro [€€€] neste mapa? Pois assim: Júpiter em trânsito numa quadratura a Neptuno [solvente] e Plutão [poder]. E Júpiter natal a ser contactado por Úrano (semi-quadratura) e Neptuno (quintil).

Veja-se aqui, também, o lançamento do livro destinado a idolatrar o sucesso de um homem, no mesmo dia em que toda a imprensa só falava das dificuldades do banco que presidia, numa quase falência, a ser impedida pelo poder governamental.
Marte passou, tocou em Júpiter e criou a situação pública. Marte também contactava com Saturno natal. Úrano natal, estava demasiado volátil, por não estar a receber aspectos ptolomaicos de nenhum trânsito. No entanto, indirectamente estava a ser accionado por no mapa natal estar em quadratura a Saturno.

Só a própria vida consegue ser tão incrivelmente irónica.

Tudo fica mais intenso e luminoso

3 de dezembro de 2008 · 26 comentários


Quando Plutão em trânsito se aproxima em conjunção de Júpiter natal «parece» e é verdade, que tudo fica mais intenso e luminoso, como se apontássemos um telescópio para as estrelas do céu. É um movimento cósmico muito especial. É um momento único na vida de uma pessoa e a maioria não saberá nunca o que isso é. Uns quantos sabem. São os escolhidos.

Por aquilo que já tive oportunidade de observar em mapas de outras pessoas [o meu trânsito só será em 2025 e espero estar vivo para o merecer nesta reencarnação], é um trânsito que produz a maior expansão, satisfação e alegria. Se a pessoa exerce actividades que envolvam grupos, ainda é mais acentuado. Também se destaca muito se a pessoa trabalha em colaboração com outros.

Em termos espirituais é um trânsito único, pois os Mestres da pessoa claramente a contactam, a orientam, a conduzem, diria que de uma forma absolutamente «descarada», levando-a ao colo e só mesmo aquelas pessoas que estiverem bem fora do seu centro energético é que não notam a beleza e os benefícios deste trânsito. É o movimento celeste que dá aquela palmadinha firme nas costas para nos ajudar a prosseguir a caminhada de forma brilhante e exemplar, desde que não se saia do nosso próprio caminho.

Este trânsito consegue dar imensas oportunidades com muito êxito em tudo que for empreendido. Não pode é haver equívocos daquilo que se quer fazer. É o movimento celeste que conduz ao aparecimento de líderes e orientadores.

Estão de fora, obrigatoriamente, estes dois desejos muito humanos: o apenas ter poder e o apenas ter dinheiro. Ter dinheiro e poder são desejos obsessivos que levam à destruição do melhor que este trânsito oferece. Ter dinheiro e poder são consequências do que se faz e produz. Não devem ser objectivos em si. Obviamente, nem vale a pena explicar o porquê destas duas excepções tratando-se de planetas tão impressivos como são Plutão e Júpiter.

Estão favorecidos assuntos tão variados como a actividade comercial, o ensino, os assuntos da lei, educação, assuntos culturais e religiosos, grandes negócios e todas as questões associadas às metodologias alternativa. Devem ser evitadas a todo custo situações extravagantes e fora da realidade mais comum. Haja bom senso e tudo fluirá. Cá fico à espera de 2025.

Oficina de Astrologia na Ericeira - um projecto para 2009

2 de dezembro de 2008 · 12 comentários


No feriado do dia 1 de Dezembro realizámos a primeira Oficina de Astrologia sob o tema «Como está a enfrentar a sua crise pessoal?» anunciada aqui em fins de Outubro. Foi um sucesso. A lotação esgotou e os participantes saíram agradados. A cada um deles, foi fornecido um conjunto de pistas e aconselhamentos (analisadas no mapa de cada pessoa presente) para desenvolverem de forma mais certeira, situações específicas para as suas vidas.

Muitas vezes ficamos paralisados, sem sabermos que lugar ocupar nas nossas próprias vidas, como esses senhores da fotografia que parece andarem à procura da sua própria posição. Muitas vezes ficamos indecisos ou imobilizados com o passo a ser dado. Estas oficinas de astrologia ajudam as pessoas a situarem-se melhor dentro da sua própria fotografia de vida. A decisão de dar ou não o tal passo em frente é sempre de cada um. A astrologia e o astrólogo não interferem.

Houve momentos muito intensos, assim como houve situações muito descontraídas. Foi a primeira vez que me atrevi a fazer este tipo de oficina, tendo partido de uma base muito simples que todos entenderam: «crise pessoal» é sinónimo de «mudança». Que escolher? Ficarmos imobilizados e em processo de dor ou darmos o passo em frente, rumo ao futuro desconhecido? É óbvio que somos nós próprios quem trava a necessidade de se introduzirem mudanças significativas nas nossas vidas. O primeiro passo é sempre o mais difícil. Os novos tempos exigem que façamos um upgrade à nossa própria vida.

Foi muito bom ter conhecido tantas pessoas e revisto outras.

Em 2009, a Escola de Astrologia Nova-Lis, na pessoa da Magda Moita, do Frederico Saraiva e de mim próprio, andará em digressão pelo país com estas oficinas de astrologia, subordinadas a temas específicos. Não são aulas de astrologia. Nem conferências formais. São conversas muito simples, em grupos de trabalho. A próxima Oficina de Astrologia será no Porto e as seguintes em Coimbra, Santarém, Torres Vedras, além de aceitarmos convites que possam surgir para outras localidades. Diversificaremos os temas deste nosso programa de trabalho, sempre na perspectiva de usarmos a astrologia como ferramenta para a própria vida das pessoas. «Consciência» será sempre a palavra-chave.
Uma «oficina» é o local onde se trabalha um ofício, uma arte. Iniciamos os trabalhos do ofício com uma meditação simples.

28 de dezembro de 2008

O último post de 2008

O entendimento dos símbolos e dos
rituais astrológicos

Por Fernando Pessoa

«O entendimento dos símbolos e dos rituais (simbólicos) exige do intérprete que possua cinco qualidades ou condições, sem as quais os símbolos serão para eles mortos, e ele morto para eles.

A primeira é a simpatia; não direi a primeira em tempo, mas a primeira conforme vou citando, e cito por graus de simplicidade. Tem o intérprete que sentir a simpatia pelo símbolo que se propõe interpretar. A atitude cauta, a irónica, a deslocada – todas elas privam o intérprete da primeira condição para poder interpretar.

A segunda é a intuição. A simpatia pode auxiliá-la, se ela já existe, porém não criá-la. Por intuição entende-se aquela espécie de entendimento com que se sente o que está além do símbolo, sem que se veja.

A terceira é a inteligência. A inteligência analisa, decompõe, ordena, reconstrói noutro nível o símbolo; tem, porém, que fazê-lo depois que se usou da simpatia e da intuição. Um dos fins da inteligência no exame dos símbolos, é o de relacionar no alto o que está de acordo com a relação que está em baixo. Não poderá fazer isto se a simpatia não tiver lembrado essa relação, se a intuição a não tiver esclarecido. Então a inteligência, de discursiva que naturalmente é, se tornará analógica, e o símbolo poderá ser interpretado.

A quarta é compreensão, entendendo por esta palavra o conhecimento de outras matérias, que permitam que o símbolo seja iluminado por várias luzes, relacionados com vários outros símbolos, pois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia ter dito, pois a erudição é uma soma; nem direi cultura pois a cultura é uma síntese; e a compreensão é uma vida. Assim, certos símbolos não podem ser bem entendidos se não houver antes, ou no mesmo tempo, o entendimento de símbolos diferentes.

A quinta é menos definível. Direi talvez, falando a uns que é a graça, falando a outros que é a mão do Superior Incógnito, falando a terceiros que é o Conhecimento e Conversação do Santo Anjo da Guarda, entendendo cada uma dessas coisas que são a mesma da maneira como as entendem aqueles que delas usam, falando ou escrevendo».

Fernando Pessoa

27 de dezembro de 2008

As prendas do Pai Natal ao longo deste ano


Foi um ano mágico pois permitiu-me conviver na net com pessoas que admiro e respeito e, em alguns casos, consolidando um convívio que já vinha de anos anteriores. Destaco estas, com quem mais convivo, em “petit comité”: Adelaide, Aparecida, Ana Cristina, Astrid, Dunyazade, Fada Moranga, Guntty, Joana, Lucy, Luisa, Maria Paula, Patrícia, Paulo e a Rosinha dos Limões. Já tive a oportunidade de conhecer pessoalmente a maioria destes amigos. Estas pessoas maravilhosas nem imaginam a diferença que fazem na minha vida. Não me posso esquecer da leitora que assina sempre como «Anónima».

- Conheci Noel Tyl e participei no seu seminário em Lisboa. Marcante e inesquecível.

- As longas conversas com a Joana. Tenho a esperança de a conhecer em Fevereiro quando me deslocar ao Porto, numa das minhas Oficinas astrológicas.


- Ter retomado o trabalho presencial de astrologia, em consultas, palestras e oficinas. Foi muito bom. Continua a ser muito bom.

- Foi muito divertido descobrir que a minha irmã soube por este blogue que ando a fazer experiências culinárias. Sendo ela uma expert culinária. Nem sabia que ela era minha leitora. Um beijinho para ti.

- Foi excelente ter percebido que o conteúdo do site da «Escola de Astrologia Nova-Lis» funcionou perfeitamente, tornando-se no objecto de desejo de um grande portal português.

- Por fim, mas não menos importante, destaco a experiência começada em 2008 – os exercícios astrológicos no fórum do site Nova-Lis. Tem sido absolutamente espectacular, pois permitiu transformar o fórum num ambiente académico, afastando-se do modelo mais tradicional que é o de responder a perguntas sobre sinastrias e mapas natais. Não quer dizer que não o façamos, mas reduziu substancialmente.

A todos os amigos e leitores, desejo um bom ano de 2009.

25 de dezembro de 2008

Os leitores e os planetas nos signos

Tenho andado muito ocupado com a preparação do novo site da «Escola de Astrologia Nova-Lis», que será apresentado aos leitores em Janeiro. São imensos pequenos pormenores multiplicados por cerca de 1500 textos e várias actividades. Imagine uma mudança de casa. Levar tudo para a casa nova exige sempre muito trabalho. É o que se está a passar, até porque estamos a inovar o conceito que existe no actual site, utilizando novas ferramentas tecnológicas da internet.

Nesta mudança de casa tenho-me deparado com enormes surpresas. O nosso site sempre foi muito lido. Felizmente. De Maio a Dezembro de 2007 foram acessados mais de 800 mil textos e ao longo de 2008 foram acessados mais de 2 milhões de textos. Mais de 3 milhões em 19 meses. É obra! Digo acessados, pois não posso garantir que foram lidos. Quero acreditar, sim, que muitos textos são lidos.

A maior surpresa que tive foi constatar e comparar esta situação:

- Os 10 textos que temos subordinados ao tema «Planetas nos signos» tiveram 311 acessos.

- Os 12 textos que temos subordinados ao tema «Planetas nas casas» tiveram 25.769 acessos.

Nem sei explicar a razão desta discrepância.
Nem sei como analisar. Será que os leitores já têm profunda consciência da simbologia de um Júpiter em Capricórnio, por exemplo? Ou, pelo contrário, acham que não tem interesse conhecer o funcionamento dos planetas nos signos? É por possuírem muita informação e conhecimento, ou por simples ignorância?

O que parece agradar muito [muito, muito, muito...] aos nossos leitores é a secção «Ascendente».

21 de dezembro de 2008

Escolhe


«Um astrólogo comum prevê o teu futuro,
um bom astrólogo planifica o teu futuro,
um excelente astrólogo (profissional) ajuda a criares o teu futuro.»


New York School of Astrology


20 de dezembro de 2008

Capricórnio


Capricórnio
Início: 22 de Dezembro, às 7:35:42 TMG


Este signo identifica-se com a responsabilidade social. Traduz a contribuição mais segura, mais adulta, mais livre e mais determinada que cada um pode dar ao mundo.

§ Quando se aceita incondicionalmente sermos quem se pode vir a ser.

§ Quando se responde totalmente a quem somos, materializado no nosso projecto de vida.

§ Quando se vence o último nó de medo, a imaturidade que nos prende ao Fundo do Céu, à nossa intimidade, à nossa família, às nossas fundações.

Uma vez libertos das inseguranças e condicionalismos que nos prendem ao passado, só então somos emocionalmente preparados e capazes de assumirmos ser responsáveis e prosseguir.

Neste sentido, a Casa 10 é a afirmação consciente do que antes ainda não podia ser expresso, por nos encontrarmos aprisionados a medos inconscientes.

Começam então, de forma emancipada, a criação de novas estruturas, manifestando a liberdade conquistada pela aprendizagem dos Ciclos do Tempo, já sem as resistências emocionais nem sentimentos redutores de uma auto-imagem pessoal.

Nada fácil, diga-se. Pelo menos, para mim.

19 de dezembro de 2008

Os seniores também sentem

Os seniores também sentem bastante quando nos seus mapas Vénus recebe uma oposição de Plutão. Aliás, pode ser uma fase de enorme solidão. Pode significar que a pessoa atingiu o limite das suas possibilidades amorosas, tanto no aspecto físico como no psicológico, deixando de interessar aos seus possíveis parceiros., durante aquele período de tempo, reconstruindo uma nova forma de estar. Esta situação depende da idade, porque para pessoas já bastante maduras poderá corresponder ao momento em que se desinteresse por assuntos amorosos, e se ainda é jovem, poderá apenas significar uma crise na sua capacidade de interessar os parceiros. e se interessar por eles. Pode também ser indício do aparecimento de uma amor tardio, serôdio mesmo, que lhe venha trazer problemas e criar complicações. O melhor mesmo é inscrever-se numa universidade sénior perto de casa, pois os benefícios são imensos.

17 de dezembro de 2008

Somos et's em Urântia?

Clicar para ver maior.

Fonte informativa principal para este texto:
O “Livro de Urântia” - clicar: 123456

Todas as citações neste texto são do “Livro de Urântia”.

Informação prévia ao leitor (update)
Este artigo foi publicado em primeira mão em 2006 no meu antigo blogue «Postais da Novalis», já apagado. Os apontamentos astrológicos inseridos no actual texto foram escritos de propósito para o artigo poder ser publicado no «Cova do Urso» 17/12/2008 (é este post). Foi republicado sem alterações 22 Agosto 2010.
Copyright - 2006, 2008, 2010, António Rosa


Quando se fala em vidas passadas, a nossa mente “parece” estar preparada para fazer uma leitura bastante parcial do assunto, em termos espaciais e temporais. Pensarmos em vidas passadas, aparentemente, reduz-se a isto:

a) Em termos espaciais, apenas ao planeta Terra – Urântia, como parece ser conhecido no cosmos.

b) Em termos temporais, aos últimos quatro a cinco mil anos.

A nossa memória celular está tão atulhada de lixo psíquico, e parece ficar reduzida a uma espécie de ecrã muito pequeno. O “filme” das nossas vidas passadas aparenta possuir apenas uma bobine, em vez de 3, 4 ou 5, além de não conseguir passar em ecrã gigante e de alta definição.

Aparentemente, a mente ternária – aquela que pertence ao nosso aparelho físico [corpos físico, mental e emocional] – absorve com facilidade a ideia de vidas passadas havidas desde os egípcios até hoje, ou uns tempos anteriores. Os tais 5.000 anos (números redondos) que mencionei acima. Para lá dessa época, até há pouco tempo, o que se sabia, pertencia ao nível das excepções. O mesmo acontece com a localização dessas vidas passadas. São sempre no planeta Terra [Urântia].

Obviamente, o véu que cobre a nossa experiência neste planeta não nos permitia ver para além do nosso centro habitacional. Não nos possibilitava ir a vidas para além do sistema gravitacional do nosso planeta. Nem nos permite, ainda. Parecia que estávamos comprimidos neste sistema de gravidade do nosso planeta, como uma lata de coca-cola, enquanto está fechada.

No entanto, desde os anos 80, a malha magnética terrestre foi tremendamente alargada e esse véu transformou-se em malha muito mais aberta e já vai sendo possível intuir e ver horizontes mais vastos, e em passados mais recuados, aqui e fora de Urântia, nome cósmico do nosso planeta. Os leitores da entidade conhecida como «Kryon» sabem do que estou a falar.

Em termos astrológicos, a abertura da malha magnética do nosso planeta corresponde à transição da caminhada de Plutão de Balança/Libra para Escorpião. Seria interessante que estudiosos da astrologia investigassem esta correlação astrológica. Um dia isso terá que acontecer para trazer maior clareza a estes assuntos.

Indo à razão deste texto. Quase todos somos ET’s, no estrito sentido do nosso Ser e respectiva mónada não terem sido criados neste planeta. Não serem naturais de Urântia, conhecendo-se poucas excepções. Pertencemos a esferas [planetas] que estão inseridas em outros sistemas estelares. As razões porque escolhemos ter vindo até este planeta não é o assunto deste artigo e requer uma longa explicação. A nossa origem Extra Terrestre também parece ser uma das razões, porque ainda ficamos fascinados com uma bela noite límpida, em que vemos aqueles milhões de pontinhos no céu.

O Homem, ao longo do tempo, conseguiu olhar para as estrelas e catalogá-las. Foi assim que começou a astrologia, a astronomia e, muito mais tarde, a astrofísica. A tecnologia permitiu perceber que o universo é de uma vastidão abismal. O Homem reconhece que aquilo que sabe do universo, nada é, comparável ao ainda desconhecido.

Quando olhamos para o céu, vemos apenas uma parte daquilo que chamamos de Via Láctea:
Visão a partir dos hemisférios norte (em cima) e sul (em baixo).

Na primeira metade do século XX surgiu o Livro de Urântia [clicar] [é o nome que o nosso planeta tem no cosmos], que explica de uma maneira muito especial, as questões da cosmogenia e da espiritualidade. [Vale a pena arranjar tempo para consultar os sites lincados acima.] Antes, já houvera informações. Depois, surgiram autores, pensadores e canais que têm explicado muito bem estas e outras questões, sob os mais variados pontos de vista. Criei a ilustração no topo do artigo para tentar mostrar, em gráfico e de uma forma simplificada e bastante grosseira, o que o Livro de Urântia nos conta sobre os supernuviversos, portanto, sobre as nossas origens cósmicas.

A Grande Fonte é um grande universo central, chamado Havona, é o creador [não é erro de escrita] dos restantes. Havona, no centro do gráfico, é a Primeira Grande Fonte Que Tudo É. Na nossa linguagem mais quotidiana, designamos essa incrível e poderosa fonte energética, com nomes como Deus, Alá, Adonai, Jeová, Brahama, Pai, Mãe, Grande Arquitecto, Creador, Ilha Paradisíaca, Ilha Eterna, etc.

“A primeira criação posterior a Havona dividiu-se em sete formidáveis segmentos”. “O actual esquema de administração existe quase que desde a eternidade e os governantes destes superuniversos são chamados de Anciões de Dias.”

“É importante que formeis primeiro uma ideia adequada acerca da constituição física e da organização material dos âmbitos do superuniverso, pois assim estareis melhor preparados para apreender a importância da maravilhosa organização que foi providenciada para o seu governo espiritual e para o avanço intelectual das criaturas de vontade que moram nas miríades de planetas habitados espalhados, aqui e ali, por todos os sete superuniversos.”

Os sete formidáveis segmentos ou superuniversos, apontados na ilustração ao lado (igual à do topo), rodam no sentido anti-horário. Percorrem uma grande elipse, um gigantesco círculo muito alongado. “Este caminho cósmico está bem mapeado e os observadores das estrelas do superuniverso conhecem-no tão bem como os astrónomos de Urântia [Terra] conhecem as órbitas dos planetas que constituem o vosso sistema solar.” [Clicar na ilustração para aumentá-la.]

Nós pertencemos a um dos universos relativamente recentes e ainda em desenvolvimento. O 7º superuniverso tem como nome cósmico, a palavra Orvonton. Este 7º superuniverso, nesta fase da nossa vida, está numa trajectória relativamente recta, em direcção ao norte, a leste de Havona. Estas direcções cardeais são dadas apenas porque a nossa mente necessita de parâmetros orientadores.

O Livro de Urântia diz-nos que cada superuniverso é composto por 10 Sectores Maiores, por sua vez divididos em 100 Sectores Menores. Cada Sector Menor é o somatório de 100 Universos Locais. Em cada Universo Local existirão 10.000.000 de planetas habitáveis. São números simples e algo abstractos, apenas para entendermos a grandeza do mundo do Pai.

À semelhança de Havona, existe uma Fonte Que Tudo É em cada Universo Local, em cada Sector Menor, em cada Sector Maior, em cada Superuniverso. Pensemos mais ou menos assim, comparando a organização administrativa de um Superuniverso, à forma como o nosso país está organizado e passe a vulgaridade do exemplo: cada Universo Local corresponderia a uma freguesia; cada Sector Menor seria equivalente a um município; cada Sector Maior pode ser visto como um distrito e, finalmente, o Superuniverso corresponderia a um país. Repito, passe o exagero desta comparação. Apenas para entendermos do que estou a falar.

O nosso Universo Local chama-se Nebadon, está localizado em Orvonton, o 7º superuniverso, que gira entre os superuniversos 1 e 6. Hoje em dia, o sistema solar ao qual Urântia pertence deixou para trás, há cerca de um bilião de anos, a rota circular ao redor da curvatura sul de Havona. Por eras incontáveis, Orvonton seguirá quase que directo em direcção ao norte.

O Universo Local Nebadon também tem a sua Fonte Que Tudo É. Digamos, apenas para nos entendermos, que essa Fonte é como se fosse uma super-delegação da Primeira e Grande Fonte Que Tudo É, a de Havona.

O governante de Nebadon é um Filho Criador gerado directamente por Havona. O seu nome, segundo o Livro de Urântia é Micah, responsável e criador deste universo local. Jesus e Sananda são projecções em outros planos deste Ser de grande energia cósmica. Lúcifer é outra projecção desta mesma energia. Aliás, todos nós, ou quase todos nós.

Nos dias de hoje, quando aqui no planeta Terra usamos a palavra “Deus”, estamos a falar da Fonte Que Tudo É de Nebadon. No passado terrestre mais longínquo, essa referência era entendida como sendo o nosso Sol, na representação de Sanat Kumara. O conhecido Arcanjo Gabriel, tão amado por milhões de pessoas, e totalmente aceite por várias religiões, tem uma altíssima função em Nebadon. É quem coordena todas as funções administrativas do Universo Local de Nebadon. Como que um super primeiro-ministro. Conhecem aquele conceito bíblico de «muitas moradas do Pai»? É a isto que se está a referir. Não é o céu, purgatório ou inferno. São mesmo «moradas físicas» - sistemas, mundos, planetas, estrelas, etc. Em múltiplas dimensões. Nem todas as moradas do Pai estão ao nível de Urântia, na terceira dimensão. Isso é outra história.

Urântia [Terra] pertence ao sistema solar que está bem na parte exterior do universo local Nebadon, perto da fronteira do nosso universo local. Na ilustração ao lado, o nosso Universo Local Nebadon está assinalado a azul escuro. “Além de vós, existem mais outros; porém, no espaço, estais muito distantes daqueles sistemas físicos que giram ao redor do grande círculo e que estão relativamente próximos à Grande Fonte de Havona.” [Clicar na ilustração para aumentá-la.]

“Praticamente todas as regiões estelares visíveis a olho nu em Urântia pertencem ao superuniverso de Orvonton. O imenso sistema estelar da Via Láctea representa o núcleo central de Orvonton estando, em grande parte, além dos limites do vosso universo local de Nebadon.”

Em noites límpidas e sem luar, longe das luzes artificiais das áreas urbanas, pode-se ver claramente no céu uma faixa nebulosa atravessando o hemisfério celeste de um horizonte a outro. Chamamos a essa faixa Via Láctea, devido à sua aparência, que lembrava aos povos antigos um caminho esbranquiçado como leite. A sua parte mais brilhante fica na direcção da constelação de Sagitário, sendo melhor observável no Hemisfério Sul durante as noites de Inverno.

Hoje sabemos que esta é uma visão de dentro da própria galáxia. É nessa direcção brilhante da constelação de Sagitário que se encontra a sede do governo do 7º superuniverso Orvonton. Sendo comum ouvir-se esta expressão: “Sol Central”.

A astrologia diz-nos que um dos pontos sensíveis do Zodíaco é o grau 26 de Sagitário, que, aparentemente, aponta para o centro do universo. O centro do 7º superuniverso. A casa do Pai Maior, ao nível do nosso entendimento. Não sei se estão ao corrente do grande debate astrológico ocorrido em todo o mundo, em fins de 2007, a quando da passagem de Plutão pelos graus 26 a 28 de Sagitário, correspondentes ao chamado Centro Galáctico. Pois! Plutão fazia conjunção a esse Centro Galáctico, a esse núcleo central de Orvoton, o nosso superuniverso, o 7º. Neste debate houve de tudo – a favor da ideia e contra a mesma.

Continuando, esta grande aglomeração de sóis, ilhas escuras do espaço, estrelas duplas, aglomerados globulares, nuvens de estrelas, nebulosas espirais e ainda de outras formas, junto com as miríades de planetas, forma algo semelhante a um relógio. O tamanho aproximado da nossa galáxia [Via Lactea] e a localização cósmica do nosso Sol são conhecidos há cerca de 80 anos. Os nossos cientistas estimam que só a Via Láctea possua entre 200 e 250 biliões de estrelas com toda uma corte majestosa de esferas [planetas]. No nosso universo local Nebadon aparenta haver 10 milhões de planetas habitáveis. Estamos a falar daquilo que constitui uma parte considerável do 7º superuniverso Orvonton.

“Os astrónomos de Urântia identificaram aproximadamente oito dos dez Sectores Maiores de Orvonton. Os outros dois são difíceis de se reconhecer em separado porque estais obrigados a visualizar estes fenómenos a partir do interior. Se pudésseis observar o superuniverso de Orvonton, a partir de uma posição distante no espaço, reconheceríeis imediatamente os dez Sectores Maiores.”

A ciência actual nem sequer consegue avistar os nossos superuniversos vizinhos – o 1 e o 6. Além de não conseguir avistar todo o nosso superuniverso. Lá chegaremos, porque a nossa civilização parece querer encaminhar-se para as viagens entre estrelas. É tudo uma questão de tempo. Lembremo-nos do que evoluímos nos últimos 18 milhões de anos, tempo calculado pelos cientistas terrestres. Imenso, para o bem e para o mal.

“O movimento absoluto de Orvonton, no sentido anti-horário, também é inato e inerente ao plano arquitectónico do universo matriz. Mas os movimentos que se interpõem são de origem composta e, em parte, derivados da segmentação constitutiva da matéria-energia nos superuniversos e, em parte, são produzidos pela acção inteligente e intencional dos organizadores de força do Paraíso.”

“O superuniverso de Orvonton está iluminado e aquecido por mais de dez triliões de sóis resplandecentes. Estes sóis são as estrelas que podem ser observadas no vosso sistema astronómico. Mais de dois triliões estão muito distantes e são muito pequenas para serem vistos de Urântia. Contudo, existem no universo matriz tantos sóis como há gotas de água nos oceanos do vosso mundo.”

Bom, poderíamos continuar a desenvolver esta ideia de universo, mas creio ter enfatizado o suficiente para se abrirem novas possibilidades de reflexões. Regressando a Urântia, existem informações suficientes para sabermos que, por ter criado vida própria evolutiva – existem milhões de espécies no nosso planeta –, foi colonizado por sistemas vizinhos e não tão próximos. Tal e qual como os humanos sempre fizeram com os vizinhos e não tão vizinhos. E continua a fazer, quando pode. Simples réplica do que os seus genes dizem para fazer.

Que fizeram os portugueses, espanhóis, ingleses e franceses em África, Ásia e Américas? Colonizaram, apoderaram-se, dominaram, escravizaram, exploraram, roubaram. O mesmo aconteceu há vários milhões de anos com o planeta Terra [Urântia]. De constelações conhecidas vieram diversas civilizações para, simplesmente, pilharem o que pudessem dos produtos da natureza então existente. Muitos deles fizeram experiências genéticas com os seres humanos de então, nós mesmos, enquanto antepassados. O processo evolutivo não se ficou pela pilhagem e manipulação genética. Foi criada uma Confederação de impérios estelares, que se opuseram àqueles que hoje conhecemos como não-confederados. Como sempre – os bons e os maus. Como nos filmes.

Desde a sua criação, Urântia [Terra] passou pela solidificação, pela formação da ionosfera, estratosfera, pelas primeiras formas celulares, até chegar às primeiras formas primitivas humanas físicas. Desde há dezoito milhões de anos atrás, das primeiras formas humanas físicas (que ninguém se consegue lembrar nas suas regressões a vidas passadas), o planeta serviu de berço para a encarnação de uma multidão seres do cosmos. Vindos de Sírius, Orion, Canopus, Plêiades, Lira e uma longa lista de sectores estelares.

Neste período inicial, houve a encarnação da 1ª raça raiz e 2ª raça raiz, tão bem conhecidas da teosofia e de outros estudos ocultistas, e que não eram propriamente raças físicas, completamente materializadas. Isto só se deu na 3ª raça raiz, a Lemuriana. Hoje somos a 5ª raça raiz em transição para a 6ª e 7ª raça raiz. Entretanto, hoje em dia, uma quantidade importante de pessoas em todo o mundo, está muito ocupada com questões como os “starseed”, os “índigos”, os “cristais”, os “dourados”, os “esmeralda”.

Foi um longo processo de 18 milhões de anos com a ajuda da Fraternidade Branca [clicar] criada por Santa Kumara. E é neste vai-vem reencarnacional, que podemos dizer que a maioria de nós reencarnámos em Urântia, tendo o cosmos como origem.

Então, voltando ao início do nosso texto, porque será que a maioria das pessoas, quando pensa em vidas passadas, fica-se habitualmente pelos últimos 5.000 anos da nossa história? No entanto, já começa a haver outras visualizações de vidas passadas. Haverá algum condicionalismo genético que nos impede de ir mais atrás?

Segundo o Livro de Urântia, somos originários de sistemas distantes, e que viemos para o nosso planeta muito antes das espécies evolutivas nativas se terem desenvolvido. Nessa fase não havia ainda o actual processo de reencarnação. Vivemos aqui há tempos imemoriais. Não temos memória disso.

Estivemos nesta esfera em outras condições e outras tarefas. As memórias lemurianas e atlântidas estão a brotar com mais intensidade, alargando-se assim, as memórias de vidas passadas. Da mesma forma que ficámos presos na malha magnética terrestre, que se foi intensificando pelas energias sombrias do comportamento humano, encontramo-nos agora no processo inverso: a malha magnética a abrir-se preparando-se para transformar essas energias negativas colectivas - guerras, crimes, desamor, materialismo, ganância, etc.

Meditar ajuda muito neste processo, mas não é suficiente, pois temos que mudar o comportamento atávico que nos acompanha. Afastar o «medo», mesmo o inconsciente, é a grande chave para começarmos a libertar as nossas energias positivas. A astrologia pode ajudar imenso neste processo espiritual.

Aos poucos estamos a sentir e perceber que parece sermos ET’s em Urântia. Ao longo de eras incontáveis aprendemos a amar este planeta, que é o nosso actual lar, além de ter vida evolutiva própria. As grandes mudanças no planeta indicam que os “tempos são chegados”. Chegou a hora de muitos, mas muitos de nós, tentarmos regressar a casa, porque essas memórias foram activadas. Meditar é um bom processo para serenar as memórias das nossas células biológicas e atávicas. Sem medo.

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UPDATE

Informação prévia ao leitor (update)
Este artigo foi publicado em primeira mão em 2006 no meu antigo blogue «Postais da Novalis», já apagado. Os apontamentos astrológicos inseridos no actual texto foram escritos de propósito para o artigo poder ser publicado no «Cova do Urso» a 17/12/2008 (é este post). Foi republicado sem alterações 22 Agosto 2010.
Copyright - 2006, 2008, 2010, António Rosa

=====

Este texto foi reproduzido na íntegra, e com os devidos créditos,
no blogue «Minha Mestria». Anthonio Magalhães, muito obrigado.





16 de dezembro de 2008

Vénus também pode ser atribulada

Quando Vénus recebe uma oposição de Plutão, podemos esperar uma etapa muito ligada às experiências da afectividade, mas nem sempre com um tom muito feliz, podendo surgir problemas, com soluções pouco razoáveis, isto para não falar de romances que não terminam bem. Diga-se também, que não sei muito bem o que seja isso de romances que terminam bem.

Se temos sócios, ou se estamos ligados a alguém por interesses comuns, neste trânsito há a possibilidade de sentirmos grandes mudanças, que só serão positivas para nós se as abordarmos com muita tranquilidade, com muita precaução e sem emotividade.

Para os jovens e adultos maduros as relações tornam-se mais intensas, levando por vezes a uma tendência romântica demasiado obsessiva. Os desejos sexuais exigem satisfação, o que pode levar as pessoas a forçarem os seus parceiros a situações e soluções que muitas vezes não desejam, produzindo problemas e muitas vezes separações.

A vida nesta reencarnação e neste planeta, praticamente resume-se à aprendizagem das emoções e dos sentimentos.

[O estar ali esta foto não significa que Bush esteja a passar por este trânsito.]

14 de dezembro de 2008

Defendendo uma causa - Mudanças Climáticas

«Longe dos holofotes da mídia, um debate crucial está acontecendo na Reunião da ONU sobre Mudanças Climáticas, na Polônia e no Encontro da União Européia, em Bruxelas e um acordo climático global depende do resultado das negociações desta semana!

Os governantes da Alemanha, Itália e Polônia estão usando a crise econômica como desculpa para enfraquecer o seu compromisso com o clima, cedendo ao lobby das grandes indústrias poluidoras. Se os líderes destes três países não mudarem seu posicionamento não haverá um acordo entre os países europeus, e conseqüentemente todo o processo global estará em risco. Precisamos erguer nossas vozes e mostrar que as proteções ambientais podem favorecer, e não competir, com o desenvolvimento.

Os membros da Avaaz conseguiram agendar reuniões com os negociadores em Bruxelas e Polônia. Portanto estaremos entregando a nossa petição global diretamente para os representantes de países chave.

Para termos um impacto precisamos de um grande número de assinaturas por isso clique abaixo para assinar a petição e depois encaminhe este alerta para os seus amigos.»

http://www.avaaz.org/po/europe_climate_crunch_time

POR FAVOR, REPASSEM A SEUS AMIGOS
POR E-MAIL, BLOGS, SITES DE RELACIONAMENTOS

VAMOS FAZER A NOSSA PARTE

11 de dezembro de 2008

Um olhar sobre 2009 – o realismo categórico do Senhor dos Poderes

O ano de 2008 tem sido o aperitivo para mergulharmos no realismo categórico que será a tónica constante de 2009 e 2010, sob a orientação do Senhor dos Poderes, mais conhecido por Saturno.

Saturno simboliza o tempo, a ordem, o mestre, o velho sábio, o eremita, o monge, o juiz, o agente governamental, o pai, o professor, o patrão e o chefe. Será o grande omnipresente em 2009, contando com a ajuda de Plutão e Úrano.

Quem levantar o mapa para as zero horas do dia 1 de Janeiro de 2009, constatará com rapidez que o horóscopo do céu estará concentrado como se de um batido de frutas se tratasse. Claro que esta concentração não permanecerá assim o resto do ano, pois tudo no universo é dinâmico. O céu estará assim:

- Em Capricórnio encontramos: Plutão [1º], Marte [3º], Sol [10º], Júpiter [28º] e Mercúrio [29º]. Um signo regido por Saturno.

- Em Aquário vemos: Quíron [18º], Neptuno [22º], Vénus [27º] e Lua [29º]. Um signo cujo regente moderno é Úrano, tendo a regência tradicional de Saturno.

- Chama muito a atenção que apenas dois planetas não se encontrem neste concentrado cósmico: Úrano em Peixes [19º] e Saturno em Virgem [21º]. Peixes é um signo de água que tem Plutão como regente esotérico. Virgem é um signo do elemento Terra. São signos mutáveis, exigem andamento, mudanças, transformações.

Neste contexto, percebe-se o que quero dizer com realismo categórico. Para onde quer que se olhe, vemos sempre Saturno a tomar conta dos seus Poderes, assessorado pelo elemento Terra e por Plutão. É curioso notar que Saturno começa o seu movimento retrógrado exactamente no dia 1 de Janeiro, no grau 21 de Virgem.

Obviamente, que este é o mapa do céu, pelo que é necessário encaixa-lo no mapa natal de cada pessoa para se determinar as ocorrências pessoais em 2009. Neste texto apenas estamos a verificar as energias principais que serão desenvolvidas ao longo deste ano. Este não é um texto de previsões. É apenas um breve olhar astrológico.

Capricórnio e Virgem, como signos de Terra, terão uma iluminação especial no desenrolar dos acontecimentos, pois lá estarão Plutão e Saturno, a contribuírem de forma decisiva para o tal realismo categórico que mencionei mais acima. Neste contexto, o Senhor dos Poderes será o planeta onde devemos colocar a nossa atenção, porque sendo mais rápido que Plutão irá accionar diversos acontecimentos, quer na nossa vida, quer na humanidade.

Plutão fará o lento trabalho de transformação, pois simboliza a regeneração das forças instintivas arcaicas, transformação e purificação dos complexos emocionais e dos tabus, activação das energias criadoras emergentes do inconsciente (pessoal e colectivo), renovação integral do ser, desnudamento das prisões do ego. Desintegração das forças imobilizadoras e corruptoras. Uma festa!

Plutão estará especialmente envolvido nos mapas pessoais em signos como Capricórnio (conjunção), Caranguejo/Câncer (oposição), Carneiro e Balança/Libra (quadraturas). Estamos a falar da cruz cardinal. A energia cardinal apoia a acção directa, com pouca dúvida, existe a necessidade de actuar rapidamente e com decisão. O modo cardinal é vigoroso e edifica-se psicologicamente para responder aos desafios das situações que obrigam a decisões rápidas e mudanças repentinas. Sabem saborear os benefícios de estar consciente no aqui e agora. Mais do que qualquer outro modo (o fixo e o mutável), o cardinal vem aceitar o desafio do «agora mediático» que é aprender a ultrapassar o medo. Dando ânimo aos outros signos. Estamos preparados para este desafio plutónico? É a experiência que se segue e funcionará como gigantesca onda que a todos tocará. [Como diz a minha amiga Ana Cristina nos comentários: «
também são mais duradouras e renovadoras.»]

Todas as pessoas que tenham planetas nos primeiros 8 graus (grosso modo) destes quatro signos sentirão a forte influência de Plutão ao longo de 2009. Em 2010, Plutão influenciará mais de perto os 5 graus seguintes destes signos. Por aí fora… Plutão percorre cerca de 3 graus do Zodíaco por ano, incluído os seus longos movimentos retrógrados de 5 meses. É fácil perceber que esta cruz cardinal será tocada por Plutão por longos anos. Até 2024.

O Senhor dos Poderes permanecerá em Virgem até fins de Outubro, altura em que ingressará em Balança/Libra, onde nos ensinará o que é a nossa partilha com o outro. Durante todo este tempo, estará em oposição a Úrano em Peixes. Assim ficarão até 2010, devido às danças para a frente e para atrás de ambos os planetas. Estes planetas estão em signos mutáveis. As mudanças estão, portanto, na ordem do dia. Todas as grandes transformações no mundo financeiro e económico que temos assistido nos últimos meses, têm a impressão digital desta dupla. Úrano tem trabalhado intensamente para ajudar Saturno a pôr ordem nas coisas do planeta.

Os exemplos são noticiados diariamente: tudo o que está mal estruturado de raiz ou com objectivos distorcidos (ganância é um exemplo) tem vindo abaixo. A ruir. Bancos gigantescos que caem de um dia para o outro. Empresas multinacionais a pedirem socorro. Perdas financeiras que eu nem consigo perceber, pois a conversa passou para biliões e a este nível de grandeza, estes números são abstracções para mim, pois simplesmente não os entendo. Os telejornais falam em crise e fomentam à exaustão essas notícias, difundindo o medo na humanidade. Isso não é bom. Na ganância das audiências e fuga a perdas económicas, estão a fomentar o medo entre as pessoas. Em linhas gerais, claro. A palavra mais usada por todos é «crise».

No entanto, crise significa mudança. É a proposta do momento. Integrar em nós as mudanças necessárias para evoluirmos e seguirmos em frente. Sem medo. Confiando nas nossas próprias capacidades. Repito, sem medo. Seguir o chamamento da nossa alma, usando a mente para entender e fazer as coisas como devem ser feitas, sem resistências emocionais, nem sentimentos redutores de uma auto-imagem pessoal.

Temos que aprender a usar Saturno de melhor forma, utilizando o seu lado luminoso. Esta é a aprendizagem básica. Não digo que seja fácil. A palavra-chave é consciência. Fazermos o upgrade da nossa própria consciência. Temos que aprender a libertarmo-nos do medo da crise. Como o fazer? Só conheço um caminho. Fazendo o tal upgrade a nós mesmos, à nossa vida, aplicando os conceitos salutares e luminosos de Saturno: bem organizar as nossas vidas, saber gerir quem somos, olhar para o que fazemos e eliminar o que é superficial, criar objectivos saudáveis para a nossa vida, cuidar de nós mesmos e dos filhos, cuidar do nosso corpo físico, cuidar do nosso corpo emocional, cuidar do nosso corpo mental e, sobretudo, eliminar os nossos lixos psíquicos para não ficarmos enredados na esfera do medo. Sendo nós mesmos, estaremos a corresponder ao apelo da alma.

Só assim, aceitando introduzir as mudanças necessárias é que poderemos seguir em frente, com serenidade. Plutão dará uma grande ajuda. Não irei desenvolver aqui o tema de Plutão, pois muito se tem escrito sobre este assunto. Mas é fundamental neste processo regenerador. A transformação vem de dentro.

O realismo categórico a que me refiro é este saber estar saturnino. Porque a nossa evolução processa-se aqui em baixo, no plano terreno.

Obviamente, que a tal concentração planetária com que iniciei este texto, desfazer-se-á e os planetas seguirão o seu eterno caminhar ao redor do zodíaco. Júpiter ingressará em Aquário ainda em Janeiro e encontrar-se-á com Neptuno e Quíron em Julho e depois em Dezembro de 2009, derramando bênçãos a quem tiver sabido incorporar em si os ensinamentos de Saturno. Há muitas outras configurações astrológicas que poderia desenvolver neste texto, mas prefiro ficar-me por aqui. Haverá outras oportunidades de ir comentando os momentus astrológicos.

Um muito obrigado a todos pelo excelente 2008 que me proporcionaram.

Um bom 2009 para si.

Um abraço e um beijo a todos.

António Rosa

10 de dezembro de 2008

O sul gelado

Sinto uma atracção especial pela neve, pelo frio. Pelas paisagens onde o branco predomina. Gosto de ver lagos gelados ou com neve à volta. Vales e montanhas cobertos de branco. Gosto destes ambientes especialmente no hemisfério Sul. O Norte, o Árctico e todos aqueles países ao redor, deixam-me bastante indiferente. Não sinto nada de especial, excepto o tradicional "que bonito!". A direcção oposta, é o que me atrai realmente. A Antárctida sempre exerceu em mim esse fascínio. Assim como os países ou regiões mais próximos. Ainda não estive "lá", na Antárctida. Tenho andado à volta, nos pontos mais próximos do grande continente do Sul. Falta-me apenas ir a Nova Zelândia. Comemorando o Inverno (que oficialmente, ainda não começou), deixo aqui algumas fotografias de uma viagem a Ushuaia, Terra del Fuego, a região mais próxima da Antárctida.

O caminho para um miradouro.

Um rio ao lado do hotel.

Numa excursão especial, de comboio,
pela Reserva Nacional de Ushuaia.


No farol do Fim do Mundo, no canal Beagle,
Tierra del Fuego.


Lago Fagnano, Tierra del Fuego, Argentina.

Numa excursão num jipe especial com amigos
para o sul.
Sempre para o sul.

No hotel nas montanhas onde fiquei, em Ushuaia.
Várias casas em madeira com um conforto surpreendente.

Na semana que terminou fui autenticamente levado para o grande sul gelado. Foi uma catarse emocional. Sinto que sou de lá. Fazendo zaping, fui parar a documentários na televisão. Desembarquei em vários sites e fotografias sobre a Antárctida. A culminar, a SIC transmitiu este filme:

Um belíssimo filme. Com aqueles cães. Emocionante.

9 de dezembro de 2008

Entrámos em «modo festas felizes»

Comecemos por uma questão básica. Desde há uns anos, nesta fase da minha vida, deixei de achar piada à época natalícia. Há uns anos tomei uma decisão estranha para esta época do ano – não dar prendas de Natal. A consequência foi óbvia – deixei de receber prendas. Uff! Foi um descanso.

Não foi uma decisão radical. Correspondeu a um lento processo de afastamento de uma prática comum no mundo ocidental.

Nunca fui apreciador de shopping. Aborrece-me andar às compras. Nem sempre fui assim. No passado era um lufa-lufa tremendo, esgotante, na época natalícia. Aos poucos, entrei na fase seguinte: comprar tudo na mesma loja. Depois, passei para a fase de restringir as prendas apenas à família e ao pessoal da editora. A seguir passei ao «modo prendas apenas para as crianças da família». Por fim, também parei com isso. Foi um processo que durou vários anos. A família percebeu e respeitou.

No entanto, nesta altura do ano, perco-me com fatias douradas bem feitas. Em frente à minha casa há uma pastelaria que as faz de forma excelente. Como ando a tirar um auto-curso de culinária, tentei fazê-las eu próprio, no sábado passado. Era melhor ter ficado quieto.

Ainda não percebi o que me faz ser tão mau cozinheiro. Será pelo facto de a minha Vénus [ainda por cima na casa 2] apenas fazer dois aspectos natais? Conjunção a Úrano e um quincôncio a Quíron, na 7? Estou enganado ou os assuntos culinários pertencem à casa 2?

5 de dezembro de 2008

Novo site de Nuno Michaels


Conheça o novo site de Nuno Michaels, clicando aqui.

Está lindo, moderno, funcional e com excelente conteúdo,
útil e bem distribuído.

Sobre o anfitrião do site, aqui.
Uma entrevista notável, aqui.

Parabéns, Nuno.

4 de dezembro de 2008

Que pode ofuscar o sucesso?

O Banco Privado Português (BPP) está a passar por uma crise que pode ameaçar a sua sobrevivência e no mesmo dia em que se soube essa notícia, João Rendeiro, presidente do banco, apresentou o seu caso de sucesso no mundo financeiro, com a publicação do livro «João Rendeiro - Testemunho de um Banqueiro». No entanto, que pode ofuscar o sucesso?

João Rendeiro nasceu em Lisboa, a 22 de Maio de 1952.

Como tem estado a funcionar o trânsito de Júpiter [sucesso] em Capricórnio [organizações] e o Júpiter natal em Touro [€€€] neste mapa? Pois assim: Júpiter em trânsito numa quadratura a Neptuno [solvente] e Plutão [poder]. E Júpiter natal a ser contactado por Úrano (semi-quadratura) e Neptuno (quintil).

Veja-se aqui, também, o lançamento do livro destinado a idolatrar o sucesso de um homem, no mesmo dia em que toda a imprensa só falava das dificuldades do banco que presidia, numa quase falência, a ser impedida pelo poder governamental.
Marte passou, tocou em Júpiter e criou a situação pública. Marte também contactava com Saturno natal. Úrano natal, estava demasiado volátil, por não estar a receber aspectos ptolomaicos de nenhum trânsito. No entanto, indirectamente estava a ser accionado por no mapa natal estar em quadratura a Saturno.

Só a própria vida consegue ser tão incrivelmente irónica.

3 de dezembro de 2008

Tudo fica mais intenso e luminoso


Quando Plutão em trânsito se aproxima em conjunção de Júpiter natal «parece» e é verdade, que tudo fica mais intenso e luminoso, como se apontássemos um telescópio para as estrelas do céu. É um movimento cósmico muito especial. É um momento único na vida de uma pessoa e a maioria não saberá nunca o que isso é. Uns quantos sabem. São os escolhidos.

Por aquilo que já tive oportunidade de observar em mapas de outras pessoas [o meu trânsito só será em 2025 e espero estar vivo para o merecer nesta reencarnação], é um trânsito que produz a maior expansão, satisfação e alegria. Se a pessoa exerce actividades que envolvam grupos, ainda é mais acentuado. Também se destaca muito se a pessoa trabalha em colaboração com outros.

Em termos espirituais é um trânsito único, pois os Mestres da pessoa claramente a contactam, a orientam, a conduzem, diria que de uma forma absolutamente «descarada», levando-a ao colo e só mesmo aquelas pessoas que estiverem bem fora do seu centro energético é que não notam a beleza e os benefícios deste trânsito. É o movimento celeste que dá aquela palmadinha firme nas costas para nos ajudar a prosseguir a caminhada de forma brilhante e exemplar, desde que não se saia do nosso próprio caminho.

Este trânsito consegue dar imensas oportunidades com muito êxito em tudo que for empreendido. Não pode é haver equívocos daquilo que se quer fazer. É o movimento celeste que conduz ao aparecimento de líderes e orientadores.

Estão de fora, obrigatoriamente, estes dois desejos muito humanos: o apenas ter poder e o apenas ter dinheiro. Ter dinheiro e poder são desejos obsessivos que levam à destruição do melhor que este trânsito oferece. Ter dinheiro e poder são consequências do que se faz e produz. Não devem ser objectivos em si. Obviamente, nem vale a pena explicar o porquê destas duas excepções tratando-se de planetas tão impressivos como são Plutão e Júpiter.

Estão favorecidos assuntos tão variados como a actividade comercial, o ensino, os assuntos da lei, educação, assuntos culturais e religiosos, grandes negócios e todas as questões associadas às metodologias alternativa. Devem ser evitadas a todo custo situações extravagantes e fora da realidade mais comum. Haja bom senso e tudo fluirá. Cá fico à espera de 2025.

2 de dezembro de 2008

Oficina de Astrologia na Ericeira - um projecto para 2009


No feriado do dia 1 de Dezembro realizámos a primeira Oficina de Astrologia sob o tema «Como está a enfrentar a sua crise pessoal?» anunciada aqui em fins de Outubro. Foi um sucesso. A lotação esgotou e os participantes saíram agradados. A cada um deles, foi fornecido um conjunto de pistas e aconselhamentos (analisadas no mapa de cada pessoa presente) para desenvolverem de forma mais certeira, situações específicas para as suas vidas.

Muitas vezes ficamos paralisados, sem sabermos que lugar ocupar nas nossas próprias vidas, como esses senhores da fotografia que parece andarem à procura da sua própria posição. Muitas vezes ficamos indecisos ou imobilizados com o passo a ser dado. Estas oficinas de astrologia ajudam as pessoas a situarem-se melhor dentro da sua própria fotografia de vida. A decisão de dar ou não o tal passo em frente é sempre de cada um. A astrologia e o astrólogo não interferem.

Houve momentos muito intensos, assim como houve situações muito descontraídas. Foi a primeira vez que me atrevi a fazer este tipo de oficina, tendo partido de uma base muito simples que todos entenderam: «crise pessoal» é sinónimo de «mudança». Que escolher? Ficarmos imobilizados e em processo de dor ou darmos o passo em frente, rumo ao futuro desconhecido? É óbvio que somos nós próprios quem trava a necessidade de se introduzirem mudanças significativas nas nossas vidas. O primeiro passo é sempre o mais difícil. Os novos tempos exigem que façamos um upgrade à nossa própria vida.

Foi muito bom ter conhecido tantas pessoas e revisto outras.

Em 2009, a Escola de Astrologia Nova-Lis, na pessoa da Magda Moita, do Frederico Saraiva e de mim próprio, andará em digressão pelo país com estas oficinas de astrologia, subordinadas a temas específicos. Não são aulas de astrologia. Nem conferências formais. São conversas muito simples, em grupos de trabalho. A próxima Oficina de Astrologia será no Porto e as seguintes em Coimbra, Santarém, Torres Vedras, além de aceitarmos convites que possam surgir para outras localidades. Diversificaremos os temas deste nosso programa de trabalho, sempre na perspectiva de usarmos a astrologia como ferramenta para a própria vida das pessoas. «Consciência» será sempre a palavra-chave.
Uma «oficina» é o local onde se trabalha um ofício, uma arte. Iniciamos os trabalhos do ofício com uma meditação simples.

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