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Os relacionamentos

23 de novembro de 2013 · 8 comentários



Informação sobre este texto

Este artigo foi publicado no meu já desaparecido blogue «Postais da Novalis» em Junho de 2006. Foi ligeiramente adaptado para ser publicado no «Cova do Urso» em 17 Agosto de 2008, e republicado 2 anos depois, a 17 Agosto 2010. Decidi republicá-lo agora, 23 Novembro 2013, sete anos depois da sua primeira publicação, pois há muitos novos leitores que não o conhecem. Muito obrigado por prestigiarem tanto este artigo. A.R.

Recomendação pessoal

A leitura deste artigo torna-se mais aliciante se, ao mesmo tempo, ouvir o cantor português Carlos Paião, a cantar «Cinderela». 



No século 18, o químico francês Antoine Lavoisier, nas suas investigações científicas, descobriu que "na natureza nada se perde, tudo se transforma". A mesma lei aplica-se a nós, seres humanos, aos nossos sentimentos e, portanto, também, aos nossos relacionamentos amorosos. Por ser uma lei do universo, não se consegue contrariá-la.

Ou é cumprida ou não. Deve ser entendida, sentida e aprofundada. Se assim for, o “resto” acontece com naturalidade, se existirem as condições apropriadas.

No entanto, atrevo-me a dizer que a maioria de nós não conseguimos entender-nos com os nossos próprios sentimentos amorosos, nem com esta lei aplicada à nossa própria vida.

E criamos obstáculos à execução da mesma, entrando frequentemente, em situações de extrema frustração e/ou depressão, que conduzem a outras situações. Que fique claro, caros leitores/as, que ao longo da minha vida, também não consegui entender esta lei e, muito menos, aplicá-la. Hoje, simplesmente, conheço e vivencio as consequências dessa "falta de atenção" às coisas que me estiveram potencialmente destinadas. E este "destinadas" não tem qualquer conotação com fatalismo. A astrologia explica isto de forma magistral.

Continuemos, por favor. Se "na natureza nada nada se perde, tudo se transforma", então façamos a pergunta essencial: que tudo é este que se transforma? A resposta é simples: a energia. Que transforma a sua forma. Porque é de energia que estamos a falar. A energia é sempre a mesma, o que muda é a forma como se apresenta. Simples. A energia do amor, também. Aquilo que vocês chamam de "amor". Aquilo que acham que é o amor.

Sabemos que os rios, mares e lagos são água em estado líquido. É energia na forma líquida. Também sabemos que o gelo é água em estado sólido. É energia na forma sólida. Igualmente sabemos que o vapor é água em estado gasoso. É energia na forma gasosa. Estas imagens pertencem ao nosso quotidiano. Em casa, todos sabemos utilizar esta energia (água) nas suas diferentes formas. O factor que processa a transformação nessas diversas formas é apenas a temperatura. Ao encontrar as condições apropriadas, a energia muda sempre de forma. Sempre. É uma lei do universo. Nas relações amorosas, também. É a mesma lei.

Outro exemplo conhecido: uma semente é um óvulo já fecundado e quando fertilizado, contém um embrião a partir do qual surge uma planta que crescerá, se encontrar as condições apropriadas. Essa planta dará uma flor que, por sua vez, contém sementes. É o ciclo completo da natureza. Estamos sempre a falar da mesma energia, em que apenas muda a forma. A mesma energia em forma de semente, planta e flor. Nas relações amorosas, também. Em astrologia estamos sempre a falar de ciclos.

Quando pensamos em água, não temos dificuldade em pensar nela como sendo energia. A humanidade tem sabido utilizar esta energia. Porque conseguimos ver a água. Tal como vemos a semente, a planta e a flor. E vemos as diferentes mudanças de formas. Isto conseguimos compreender.

Há energias que não se conseguem ver. O ar que respiramos, a brisa, o vento. Mas sabemos que existe. Não possui energia sólida. É subtil. Mas não tão subtil, ao ponto de não se sentir no nosso próprio corpo, que vibra perfeitamente com a brisa que nos toca, ou o vento que nos fustiga.



Com os sentimentos amorosos dos seres humanos é exactamente da mesma maneira. Não se consegue ver, mas está lá. O sentimento que tu chamas de amor está contigo, desde o momento que nasceste. É uma energia invisível que não te abandona nunca. Expressa-se de formas diferentes. É aqui que podem residir alguns equívocos: achares que o amor que dedicas aos teus pais, teus irmãos, teus filhos e amigos são coisas muito diferentes do amor que sentes pelo companheiro/a. Tudo é a energia do amor, que expressas de formas diferentes. Porque as condições são diferentes.

Por acaso não amas os teus filhos, independentemente da idade que tenham? Então? Em que ficamos? Claro que, quando eles são bébes tens que cuidar deles de uma forma diferente, de quando, mais tarde, são crianças, adolescentes ou adultos. No entanto, o amor é o mesmo. A forma como o expressas é que difere. Disso, não duvidas, pois não? Esse amor acompanha-te ao longo da tua vida. Não desaparece. Se as sogras olhassem para as noras e genros com apreço e gratidão, por estas e estes amarem os filhos/as que elas pariram, criaram, cuidaram e amam... Com as noras e genros, o mesmo. Pois, então! A maioria de nós não consegue pôr a funcionar o 4º Raio da Criação - tentar a Harmonia através do Conflito.

Estou sempre a falar do mesmo: novas vibrações, nova era, novas energias, aquilo que chamamos de espiritualidade... É disto que eu falo, por exemplo, com os exemplos que dei até ao momento, neste texto. Somos nós quem deve iniciar essa mudança. E este "nós", sou eu e "tu", que me estás a ler. A aprendizagem é total e global, porque estamos todos na mesma nave - o planeta Terra. É esta nave que nos está a ensinar a... amar. Aliás, sempre ensinou. E nós, cegos e surdos aos seus ensinamentos. Qualquer dia, escreverei aqui, sobre o significado holístico e metafísico da doença que chamamos "cancro", para ficares a saber que está associada à falta de amor ou, pelo menos, à sensação que se pode ter de faltar amor. É por isto que estudo astrologia. Para entender...

Cresceste e aprendeste a dar nomes diferentes à mesma energia que conheces pelo nome de amor. Amor de mãe. Amor de irmão. Amor filial. Ao amor de amigo, chamas amizade. No entanto, só pensas e classificas de “amor-amor” quando se trata do teu companheiro/a, do teu namorado/a, da pessoa com quem fazes sexo. E iludes-te, pensando que é o amor verdadeiro. Como se as outras formas de amor não fossem verdadeiras. Lá saberás o motivo, talvez porque fazes sexo com esse ser que te acompanha. O sexo faz falta, todos sabemos e gostamos. É bom e é uma energia muito positiva. Daí ter surgido a frase: “fazer amor” que, como saberás, é uma invenção da humanidade, porque o amor não se faz, vive-se. Eventualmente, fazes sexo com o ser amado, o que é diferente. Imagino que não te passa pela cabeça fazer sexo com os teus familiares e amigos [deixemos de fora as excepções negativas, que confirmam a regra, por favor]. Por estas e outras razões, talvez aches que aquilo que sentes pelo companheiro/a é o único e verdadeiro amor.

No ocidente [que conheço melhor] as pessoas são treinadas a acreditarem na ilusão. São múltiplos e enfadonhos os exemplos de ilusão. Anotemos alguns pequenos exemplos que eu tenho ouvido ao longo da vida, sobretudo do lado feminino: “é a minha alma gémea”, “é o único amor da minha vida”, “é o grande amor da minha vida”, “não consigo viver sem ele”, “que vai ser de mim, sem ele?”, “apetece-me morrer porque ele tem outra”. É um tédio. Assim está meia humanidade. Completamente dependente de uma forma de expressão e, sobretudo, de outra pessoa.

Há sempre o secreto sonho de encontrarmos a cara metade com quem se criará uma relação tão duradoura, como a dos nossos avós. Hoje, o exemplo já tem que ser com os avós… Há uns anos podíamos dar os nossos pais, como exemplo de uma relação duradoura. São outros tempos. Não que sejam melhores, apenas diferentes. A energia mudou…

Duas pessoas conhecem-se, sentem-se mutuamente atraídas e iniciam uma relação que se transforma em amorosa.

"Ele lá lhe disse a medo: 'O meu nome é Pedro e o teu qual é?'
Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: 'Sou a Cinderela'" *

*["Cinderela" de Carlos Paião]

Têm em comum uma característica: sentem que alguma coisa dentro deles se alterou. É um sentimento a surgir. É a energia do amor a criar uma nova forma. Essa energia sempre lá esteve. Pertence ao teu Ser único e insubstituível. Simplesmente, está a mudar de forma. Tal como acontece com a água e a semente, a energia do amor toma nova forma por ter encontrado as condições apropriadas.

É exactamente aqui que se geram os maiores equívocos, por desconhecimento, das pessoas. A partir deste momento, entram em jogo outros factores de enorme importância. Entra muita coisa ao barulho, à confusão, que pode turvar essa relação. Habitualmente, esses factores conseguem contaminar a relação amorosa. Quando esta confusão está instalada muitas pessoas vão ao astrólogo/a lamentarem-se das suas vidas. E pedem sinastrias, na esperança que os astros arranjem o que elas próprias estragaram...




Porque a pessoa ao sentir que irrompe um sentimento amoroso dentro de si, encontra-se incapaz de se auto-analisar. Está disposta a se entregar a esse sentimento. Isso é muito bom.

"E, num desses momentos, houve sentimentos a falar por si.
Ele pegou na mão dela: "Sabes, Cinderela, eu gosto de ti..." *
*["Cinderela" de Carlos Paião]

Se nós fizéssemos tudo para manter a energia amorosa nessa forma de pureza inicial... Se os sentimentos se ficassem por aqui... Simplesmente, que se amassem, que amassem e se deixassem amar pelo outro... É uma oportunidade única e especial que os aparelhos do corpo físico possuem para entrarem em sintonia fina com a alma. Simplesmente, amar. Mas não é assim que, habitualmente, processamos. Quando esse sentimento aparenta ser correspondido, parece entrar em imediatamente em funcionamento os mecanismos que só atrapalham o relacionamento: a personalidade de cada um, o ego exacerbado, a mente e as emoções.

A lei diz que na natureza nada se perde, tudo se transforma. Essa nova forma do sentimento que surge, não é percebido como simplesmente “amor”, mas sim, entendido, como sendo “um amor exclusivo por aquela pessoa”, não sobrando nada para ela própria. Assim, dificilmente, o relacionamento poderá sobreviver. É apenas uma questão de tempo… Porque nos esquecemos de partilhar assim:

"E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos." *
*["Cinderela" de Carlos Paião]

O resto é feito por uma certa incapacidade de auto-conhecimento de cada um de nós. Se a pessoa acreditar que esse amor é apenas para ser dedicado ao outro, não percebe que, se não se amar primeiro, se não tiver a sua auto-estima bem trabalhada, não está a fazer nenhuma partilha, mas sim uma entrega submissa, cega e sem sentido. Nem sequer é uma dádiva. Simplesmente, está a criar uma enorme dependência pelo outro/a, que será fatal a esse relacionamento. [Talvez esteja na altura de ires a uma consulta de um/a astrólogo/a capaz. Já agora, aproveita e escolhe bem. Se não conheces ninguém, vai à minha lista de linques astrológicos e escolhe. Os melhores estão lá.]

Continuando. O “resto” é confundido com uma miríade de emoções e pensamentos, que são completamente independentes do sentimento amoroso. É nesta fase que se criam as dependências, tão nefastas nos relacionamentos. Praticamente, desde o início, que a relação pode ter entrado em derrapagem, desequilibrando-se, descentrando-se.

Fica assim criado o caminho certeiro para que a energia do amor volte a arrefecer, iniciando nova transformação, recolhendo-se ao sacrário do coração, por não encontrar as condições apropriadas para o seu desenvolvimento.

“Ele é meu”, “ela é minha”. Atitudes de posse, de autoridade, com todas as emoções e pensamentos negativos que isso acarreta. No início, tudo parece bonito, mas aos poucos entram os restantes factores alheios à energia amorosa. Os ciúmes, o poder, o controle, a dependência, a ausência de respeito recíproco, as acusações, etc. Todas estas questões estão muito estudadas e não é minha pretensão explicar estas coisas, aqui. Repararam que até ao momento já mencionei a natureza de todos os planetas e signos do zodíaco? Se estudas astrologia, procura bem.

Se a semente é uma energia que vai transformando a forma até surgir a flor, porque razão, o amor não pode ir assumindo formas diferentes? Porque razão, numa relação amorosa, os parceiros não dão oportunidade a que essa energia (o amor) adquira uma forma realmente amorosa?

Talvez porque todas aquelas atitudes tomadas pela personalidade, ego, mente e emoções - os ciúmes, o controle, a dependência, a ausência de respeito recíproco, as acusações... - foram esticadas ao excesso e passaram a dominar o relacionamento, por vezes de forma tão encapotada que até parece estar tudo bem. Quando não está.

Onde ficou aquela energia que desde o início vocês chamaram de amor?

O amor ficou tapado, entulhado, coberto, cheio de lixo psíquico e mental; escureceu, perdeu brilho, retirou-se, já não está presente. Em suma, voltou a mudar de forma.

E, assim, instala-se o vazio da alma. Mais uma vez, caíste na armadilha de acreditares que apenas és o corpo que tens. Ilusão, pura ilusão. Que consigas fazer melhor, da próxima vez que te enamorares. Sim, porque a vida vai dar-te outra oportunidade. Fica atento/a. Dá uma oportunidade a ti mesmo/a. Mas tenta não repetir o mesmo. Tenta melhorar.

Por favor, não me apareças nas consultas de astrologia, a quereres saber quando te vais apaixonar novamente... pois o mais certo é ouvires coisas sobre Saturno e Plutão - :) - e certamente ficarás desiludido/a. No entanto, o Universo é generoso e dar-te-á outra oportunidade. Presta a tua atenção ao assunto e confirmarás o que digo.






Letra completa de «Cinderela» de Carlos Paião:

* Eles são duas crianças a viver esperanças, a saber sorrir.
Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para repartir.

Numa outra brincadeira passam mesmo à beira sempre sem falar.
Uns olhares envergonhados e são namorados sem ninguém pensar.

Foram juntos outro dia, como por magia, no autocarro, em pé.
Ele lá lhe disse, a medo: "O meu nome é Pedro e o teu qual é?"

Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: "Sou a Cinderela".
Quando a noite o envolveu ele adormeceu e sonhou com ela...

Então,
Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer,
vai dar tempo p'ra aprender,
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.

Cinderela das histórias a avivar memórias, a deixar mistério
Já o fez andar na lua, no meio da rua e a chover a sério.

Ela, quando lá o viu, encharcado e frio, quase o abraçou.
Com a cara assim molhada ninguém deu por nada, ele até chorou...

Então,
Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer,
vai dar tempo p'ra aprender,
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.

E agora, nos recreios, dão os seus passeios, fazem muitos planos.
E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos.

E, num desses momentos, houve sentimentos a falar por si.
Ele pegou na mão dela: "Sabes, Cinderela, eu gosto de ti..."

Então,
Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer,
vai dar tempo p'ra aprender,
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.

"Cinderela" de Carlos Paião





Se quiser comentar, por favor, clique aqui.
Ficarei muito agradecido.



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Os corpos da fisicalidade

7 de maio de 2013 · 1 comentários



Não sei quem fez esta ilustração que a encontrei por aí. Já nem me atrevo a usar as palavras 'acaso' ou 'coincidência'. A verdade é que serve perfeitamente para aquilo que pretendo explicar.

Caros amigos leitores, vamo-nos concentrar, por enquanto no que existe dentro da faixa preta. Antes de falarmos na parte superior, lilás.

Primeiro aviso: as cores que encontram não possuem nenhum significado metafísico. É apenas expressão artística do autor da ilustração.

Dentro da faixa negra encontramos 5 elípticas que correspondem aos 5 dos nossos corpos existentes no planeta Terra, evido à gravidade existente.

Primeiro corpo: o «corpo físico» [Physical] - é aquilo que pertencendo ao nosso ser, é a parte mais densa da sua estrutura. Enquanto estamos vivos sentimos esse corpo.

Quatro corpos restantes: não são visíveis aos nossos olhos, mas existem e são tão funcionais como os outros. Existem por causa da gravidade do nosso planeta. São os corpos «astral», «causal», mental» e «etérico».

Aqueles que estão mais ligados ao corpo físico são o «mental» [pensamos, fazemos contas, calculamos e, sobretudo, é um corpo que MENTE AO CORPO FÍSICO, pois faz-lhe acreditar que a «realidade» é aquela formada por 3 componentes: comprimento, largura e altura - ou seja a vida 3D, ou tridimensional que conhecemos. Tudo para evitar que o corpo físico sofra. É o corpo do raciocínio, do pensamento e também, da meditação. É relativo ao Elemento Ar. O Corpo Mental é a força interior que molda a vida exterior, quando bem preparada pelo Ser.

O outro corpo que está junto ao «físico» e ao «mental» é o corpo «Emocional», aqui na ilustração chamado de «astral» [Astral], que como podem perceber é o corpo que está mais próxima do corpo físico.  Este é o terceiro, dos quatro corpos inferiores do Ser humano e é relativo ao elemento água. O Corpo Emocional é o Corpo dos Desejos, do Medo, da Vontade e do Sentimento. É também chamado de Corpo Astral. Este é o grande imã que atrai tudo o que pensamos. Quando na nossa linguagem humana dizemos que TEMOS QUE FALAR O QUE O CORAÇÃO PEDE, é deste corpo que estamos a tratar. Por isso o estar tão do corpo físico. Em qualquer religião, mesmo as seitas pagãs, qual é o movimento que significa «sinceridade», «verdade»? É qundo levamos a(s) mão(s) ao peito. Já pensaram nisso. É a vontade do coração, ou seja, a vontade do Corpo Emocional ou Astral. Se todos os corpos são abençoados por Deus, este está em primeiro lugar.

O corpo «causal» trata de uma coisa simples: é o corpo da causa e do efeito. É para quando exercitamos o nosso livre-arbítrio, contrariando o corpo «mental». As palavras de ordem do corpo «causal» são a Compaixão e o Perdão.

O corpo «etérico» é o corpo mais denso depois do corpo físico, a cerca de 15/30 cm deste corpo e é formado por uma camada de energia subtil que acompanha completamente a forma do corpo físico. Esta estrutura constitui a matriz de energia sobre a qual se modela e consolida a matéria física dos tecidos do corpo, que só existem graças ao campo vital que os sustenta. Inúmeras feridas, bloqueios e dores do corpo físico estão presentes no corpo etérico. É este corpo que permite ao corpo físico viver, porque é este que o vitaliza com a energia do prana.

Deixemos para outro dia os restantes corpos divinos e tentemos compreender os nossos corpos da fisicalidade.

Como perceberam a «alma» não faz parte dos corpos físicos. Fica para depois, está bem?


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O instinto e a intuição

6 de maio de 2013 · 0 comentários


Amei esta ilustração que encontrei. Gostaria muito de chamar a atenção dos amigos leitores para uma diferença abissal entre «instinto» e «intuição». O «instinto» pertence ao reino dos corpos físicos e todos temos: cães, gatos, gatos, coelhos, etc.... sem esquecer os seres humanos. A «intuição» que você sente e deve saber distinguir entre «instinto» e «intuição», pertence a uma esfera tão elevada que lhe é permitido receber sinais que os seus anjos ou guias espirituais lhe enviam claramente para o/a conduzirem por caminhos que lhe serão favoráveis.

O «instinto» torna-se numa protecção a algo perigoso. A «intuição» é aquele sentir que nos conduz num caminho acertado. Os patos fogem quando alguém os tenta apanhar. É o instinto do perigo. Os mesmos patos, quando estão a nidificar não deixam que os outros se aproximem. É o instinto da sobrevivência dos seus descendentes. É amor. O ser humano sabe que deve cuidar dos filhos, também. É instinto e amor.

A «intuição» é divina e funciona quando existe conexão com os seres do Além, que não mentem, se não forem do umbral. A «intuição» é um dos últimos degraus da nossa essência que aqui, na 3ª dimensão, tem corpo físico. Infelizmente.

Uma citação que já aqui apresentei, maas que gosto muito e corresponde à minha vida real:

«Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem.»

— Caio Fernando Abreu

Beijos & abraços

António Rosa
6-Maio-2013

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Almas Gémeas

30 de abril de 2013 · 13 comentários



Um jornalista e terapeuta holístico brasileiro, José Joacir dos Santos, conta esta história: uma amiga sua, bem sucedida, solitária e na faixa dos 40, foi a uma vidente para saber se encontraria o amor da sua vida. A vidente descreveu em pormenor um homem que ela encontraria em breve. Assim aconteceu: ela conheceu o tal homem, mas foi descobrindo que era preguiçoso, mentiroso, desonesto, e além de todas estas qualidades, ainda tinha filhos de outras mulheres. Um belo dia, o namorado pediu a separação, ficou com metade de tudo o que ela tinha, e disse adeusinho. Desesperada, a amiga voltou à vidente para lhe cobrar o malogro do namoro. A vidente encolheu os ombros, e explicou: "Eu não lhe disse que ele era do bem. Só respondi ao que me perguntou."

"Como é que se reconhece uma alma gémea? No abraço. Quando duas almas gémeas se abraçam, sente-se o alívio imenso de não ter de viver. Não há necessidade, nem desejo, nem pensamento. A sensação é de sermos uma alma no ar que encontrou a sua casa, que voltou finalmente ao seu lugar, como se o outro corpo fosse o nosso que perdêramos desde a nascença."

E olhos bem abertos, porque o amor da vossa vida tende a estar onde menos se espera. "Geralmente até, a sua alma gémea é muito diferente de você. Podem ser diferenças de raça, de idade, de religião. Acontece muito. Porque o objectivo não é o corpo físico, é o reconhecimento da essência do outro independente do que ele é exteriormente." Isso é um teste? "É um teste, lógico. Porque se tudo fosse fácil, você não aprendia nada."

30.4.2013


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Não coloques as palavras de gurus, curadores, terapeutas, psicólogos, amigos, e nem mesmo as minhas, acima da tua voz interior

12 de novembro de 2012 ·


Comemorando o 3º ano de publicação deste artigo,
em 29 Novembro 2010.
Vou apenas efectuar uma pequena correcção ao texto,
actualizando-o nos tempos verbais,
pois como estou reformado, já não sou editor de livros esotéricos.

Na minha qualidade de ex-editor de livros esotéricos era frequente receber telefonemas, quer de clientes para comprarem livros, quer de potenciais autores que pretendiam publicar os seus manuscritos.

Portanto, era frequente [continua a ser] eu ouvir expressões como esta: 'é do Bem', 'só quero livros do Bem', 'o meu livro é do Bem', etc. Também estou habituado a ler na internet expressões similares. Ninguém se assume do 'Mal'. Os terapeutas e gurus menos que ninguém, e os que não sendo uma coisa ou outra, mas escrevem livros desta área, também.

Mas também ninguém se mostra compreensivo com o espectro oposto do 'Bem'. Estamos todos tão 'iluminadozinhos' que nem nos apercebemos que o nosso ego (o espiritual) já está formatado para estas questões. 'Eu sou terapeuta do Bem'. 'Faço terapias do Bem'. Haveria muito a dizer sobre isto. E não seriam coisas simpáticas. Fica para uma próxima inspiração.

É um número avultado de pessoas a fazerem afirmações similares. Na qualidade de estudante de astrologia, também já assisti muitas vezes a equívocos destes. Eu próprio, recordo-me de ter caído na armadilha, mais do que uma vez. Tive que passar pela dores intensas de Plutão para viver na carne estas questões. E, mesmo assim... meto-me em cada 'calinada'.

Outro grupo de pessoas, cada vez mais numeroso, incluindo terapeutas e guruzinhos  fazem afirmações opostas: 'Isto é do Mal'. 'São obsessores'. 'São espíritos malignos'. 'É bruxaria do Mal'. Aqui, faria um longo, muito longo etc. e teria muito que dizer, mas acredito que eles nem se dão conta do que dizem. Têm muito que crescer ainda, enquanto terapeutas. Graças a Deus! O caso é que cobram para dizerem disparates.

Não pensem que o espectro negativo [o 'Mal'] desaparece só porque lêem muitas canalizações e emails bonitinhos. Se estas leituras não forem acompanhadas com verdadeiros pensamentos positivos, sem julgamentos, de aceitação, de propósito superior, de ausência de vaidade e arrogância, se se amarem, aí, sim, iniciarão um caminho estreito que os conduzirá à Luz. Também ando à procura desses caminhos há muitos, muitos anos. Já passei por todas as correntes espiritualistas que possam imaginar. Tenho idade para isso, não é? Continuemos...

É aqui que fica o primeiro aviso: não coloques as palavras de gurus, curadores,  terapeutas, psicólogos, amigos, e nem mesmo as minhas, acima da tua voz interior.

Assim se criou uma egrégora de fuga ao 'Mal' e uma aproximação ao 'Bem'. Até aqui, nada a dizer, se isto fosse feito em consciência própria de modo a assumirmos que todos temos o nosso lado 'Sombra'. Semi-cerrando os olhos e vendo um vasto horizonte, percebe-se que mesmo os terapeutas, que já têm o ego espiritual super controlado, caiem no equívoco de 'julgarem', de 'não aceitarem' a realidade deste planeta e da humanidade que cá vive. Portanto, não curam, quando o seu verdadeiro propósito deveria ser curar. Lamento dizer isto.


É frequente esquecermo-nos que a nossa Sombra ('Mal') existe e está ao lado da nossa Luz ('Bem'). Não assumirmos isto, é praticarmos uma espiritualidade lindinha. É fugirmos de nós mesmos, desta nossa reencarnação, em um planeta de polaridades opostas, para fazermos a nossa aprendizagem. Somos um planeta da dualidade. E vivemos nele, por enquanto.

Neste sentido, a nível de terceira dimensão, é correcto dizermos que existe um espectro electromagnético que contém, um campo positivo e outro negativo. Isto, aprendemos na escola, não tem nada de espiritualidade misteriosa.

Temos que aceitar o seguinte: este tema do 'Bem' e do 'Mal' é muito complexo e está eivado de enormes preconceitos. O 'Mal' está conotado com as energias negativas, à bruxaria, às incorporações de entidades não luminosas, às mezinhas e rezas, aos exorcismos, às possessões, demónios, diabo, anjos do mal, inferno, etc.

A certa altura da Era de Carneiro/Áries - uns 3.000 a 3.500 anos atrás -, por questões de controlo e comando, a ideia do 'Mal' começou a instalar-se na psique colectiva da humanidade de então, que tem trazido até hoje essa questão. Estamos a falar de 'dominar através do medo do desconhecido'. Assim, surgiram as normas do Antigo Testamento, facilmente reentradas no Novo Testamento, com as igrejas dominantes a forçarem a nota do 'pecado', coisa do 'Mal'.

Portanto, estas questões estão profundamente instaladas nas nossas formas-pensamento. O que são formas-pensamento? Em síntese, são blocos energéticos invisíveis, criados pelos nossos próprios pensamentos. Se penso ou me metem na cabeça que tenho um obsessor, ele vai aparecer. Se me convenço ou me fazem convencer que estou a ser atacado pelo 'Mal', garanto-vos que esse espectro vai por-se em andamento e consumir-me. Por medo meu.

E aquilo que pensamos serem forças do 'Mal' não passam de energia eléctrica produzida por nós e atraída até nós, por nós mesmos. Falando num português mais corrente: se pensas que estás possuído pelo demónio, ele vem, pois esteve sempre em ti e, na realidade é a tua própria Sombra, que faz parte de ti.



Se o teu terapeuta fomenta isso e faz disso um 'grande caso', e te diz que as entidades estão a dar cabo de ti, duvida que assim seja. Faz por amar-te muito e afasta-te dessa energia perigosa.  Aceita ajuda desinteressada. Se, pelo contrário, o teu terapeuta ou guru estiver atento a alguma possível disfunção da tua aura (teu campo protector electromagnético - ver figura acima) e se propuser a ajudar a restaurar essa energia, então acredita nele.

Eu sei que te coloquei uma dúvida na tua cabeça, que é esta: «e como sei que o meu terapeuta está a cuidar mim ou a alarmar-me?». A resposta é simples: escuta a tua voz interior, que nunca se engana. Já te tinha avisado, mais acima.

O que diferencia o 'Mal' do 'Bem' é que este faz sentires-te bem e cómodo contigo mesmo. Como são espectros opostos, provocam sensações também opostas. As energias negativas proporcionam sensações bem diferentes das energias positivas. E tu, ainda bem que preferes estar na energia positiva, o lado mais luminoso da vida. Mas em resumo, estas energias não são nem demoníacas (negativas), nem celestiais (positivas).  São apenas 'campos eléctricos' da terceira dimensão. Simplesmente fazem parte de ti. Se os teus pensamentos recorrentes forem positivos, serão sempre encaminhados para a forma-pensamento positiva. São aquilo que chamas de 'campos electromagnéticos'. Informa-te mais sobre estes assuntos e foge dos anúncios (em papel ou na net) daqueles que afirmam que te tiram o 'Mal'

Não gastes o teu dinheiro neste tipo de consultas. Aprende a fazer meditação, aprende tudo sobre aura, mantém-na energeticamente limpa e cuida dos teus próprios pensamentos. Não atraias raios e coriscos para ti próprio.
Estejam tranquilos pois não vou desenvolver sobre os principais agentes provocadores destas situações: dos exorcismos das igrejas; de certas práticas espíritas muito dominadoras; do ambiente pesado em certos terreiros; de certos consultórios cheios de santinhos ou de mestres ascencionados; nem na necessidade de fazerem rituais por tudo em por nada, sem terem consciência de que atraem para essa prática. No contínuo chamamento de entidades desencarnadas, o que não é bom, pois ao fazermos chamamentos, atraímos  tudo. As entidades mais luminosas e as outras, que ainda estão em fase evolutiva a caminho da Luz. E, ninguém pode garantir nada. Nada de nada. Espero que assim, ninguém se zangue.

Podes aprender muito com os outros [gurus, curadores, terapeutas, psicólogos, amigos], e isso deve ressoar em ti… Mas o conhecimento mais profundo deve sempre vir de dentro de ti mesmo.

Aquilo que chamas de “Mal” não existe verdadeiramente acima dos níveis da dualidade, que tem um projecto importante, um propósito verdadeiro neste contexto. É causa e efeito, e estes são os grandes professores da nossa vida tridimensional. Aqui, entraríamos num longo debate, que não é o caso deste artigo. Conheces isto da causa e efeito por outro nome: Karma ou efeitos cármico e, já agora, o lado oposto, o Dharma.

Procura informar-te mais sobre «aura», pois é aí que reside  a tua defesa psíquica. Do ponto de vista mais elevado, sabe-se que não há possessões, mas sim campos áuricos desalinhados, que são invadidos pela energia de polaridade negativa. Quanto maior for o desalinho da tua aura e dos teus chacras, mais vai parecer um possessão demoníaca ou de entidades. Não existe isso, mas a tua psique sabe imitar muito bem estas situações. Existem, sim, realidades mentais e tridimensionais que conduzem a que se «veja» isso. Como campos electromagnéticos que são, movimentam-se a velocidades impressionantes, podendo afectar o estado físico de uma pessoa e o resto é feito pela nossa psique, pois sabe-se que ainda não está totalmente estudada e descodificada, por muito que desagrade aos psicólogos.

Tem cuidado com as curas inadequadas, abusivas, pois o que provocam é maior dano no teu campo áurico. Os verdadeiros terapeutas deveriam ensinar estas cosias aos seus clientes, sem os enganar com frases que metem medo, partindo logo para possessões demoníacas, obsessores e entidades sugadoras. Os terapeutas deveriam saber cuidar das pessoas. Há terapeutas talentosos que o fazem. Conheço alguns, mas também conheço outros, muito famosos, que nada fazem e só metem medo aos seus clientes. Tudo a troco de dinheiro.


«Nós próprios distorcemos as nossas auras com intenções auto-induzidas, como medo, auto-negação, auto-depreciação, ciúme, depressão, ansiedade, raiva e qualquer tipo de projecção negativa que cause curto-circuito no campo áurico, rompendo-o e abrindo-o para o escoamento de energia.» - In Arcanjo Metatron, canalizado por James Tyberonn, em Novembro de 201o, aqui.

Terminando com um exemplo extremo:

Qual é a nossa aprendizagem mais dura e que até pode ser considerada uma terapia? Uma terapia extrema, mas, em todo o caso, terapia. Pensamentos de raiva, ódio, vingança. Porque através da causa e efeito, a própria infelicidade que trazem à criatura é tão violenta, que in extremis, buscará uma solução para sair dessa forma duríssima de viver. É uma aprendizagem e uma terapia. Não recomendo, mas é.

É aqui que repito o aviso: não coloques as palavras de gurus, curadores, terapeutas, psicólogos, amigos, e nem mesmo as minhas, acima da tua voz interior.



Tenho consciência que haverá pessoas que não vão aceitar este artigo. Paciência.


UPDATE

Por focar um tema similar a este artigo, recomendo a leitura do post «11/11/2012», publicado pela minha amiga Astrid Annabelle, no seu belo blogue «Navegante do Infinito».


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Os meus mortos sãos os meus santos pessoais. Conheci-os, amei-os e eles a mim.

1 de novembro de 2012 · 0 comentários


O Dia de Todos os Santos, que se celebra hoje, é cada vez mais o Dia dos Finados ou dos Fiéis Defuntos, marcado para amanhã. Portugal, em termos de regime constitucional é um país laico, mas na verdade é amplamente dominado pela Igreja Católica, apesar de actualmente haver todo o tipo de práticas religiosas no nosso território. Mencionei isto para dizer que as Igrejas não condenam a vontade popular de transformar o feriado 'Dia de Todos os Santos' [1 Novembro], pelo não-feriado, 2 Novembro, Dia dos Finados ou Fiéis Defuntos, como a Igreja Católica gosta de dizer. Eu aproveito e chamarei a este o DIA DOS DESENCARNADOS. Hoje, lembramos especialmente todos os nossos mortos: familiares e amigos, incluindo os de quatro patas.

Para mim, o Dia dos Finados é o DIA DO AMOR, porque amar também é sentir o outro, que nunca morrerá no nosso coração.

A homenagem aos mortos acontece um pouco por todo o mundo, de formas muito diferentes. O 1º de Novembro é marcado pela ida de milhares de pessoas aos cemitérios, que nesta altura estão especialmente enfeitados. O facto de se aproveitar o feriado e ser véspera do DIA DOS DESENCARNADOS, para se celebrar os nossos mortos, não significa que não o façamos ao longo da vida e durante o ano. Simplesmente, para mim «A voz do povo é a voz de Deus». Se é assim que o povo quer, faça-se a Vontade de Deus.

O Dia de Todos os Santos [declarado pela Igreja Católica] celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. De quem é que estamos a falar ao nos referirmos a 'Todos os Santos'? Com todo o respeito, não sabemos quem são. Não os conhecemos. Estão todos dentro do montão. Contrariamente, todos conhecemos os nossos mortos, os nossos desencarnados. Os meus mortos sãos os meus santos pessoais. Conheci-os, amei-os e eles a mim.

Desde sempre que se cultuam os mortos. Este culto não começou no século 1º D.C., como a Igreja Católica gosta de dizer. Sem desmerecer o esforço feito pela Igreja Católica para que esse culto se mantivesse.

O meu amor para com os meus mortos: meu filho, meu pai, minha mulher, minha mãe, meu cunhado, meu compadre, meus outros muitos familiares, meus vários amigos, meus vários companheiros de guerra em Moçambique.

Aos vários amigos de quatro patas que me acompanharam na vida. Envolvo-os a todos, humanos e não humanos e a mim também, na Chama Rosa e Dourada do meu Coração. Porque neste momento, somos apenas Espírito Uno. Amén.



A ilustração acima, citando-me, foi feita pela amiga Astrid Annabelle,
conhecida também por Ma Jivan Prabhuta, tendo colocando no seu lindo
blogue 'Navegante do Infinito'. Muito agradecido. Beijinho.

Seu Facebook.


RECOMENDAÇÕES PARA O DIA DOS FINADOS, 2 DE NOVEMBRO

Deixo esta recomendação às minhas amigas/os bruxinhas e bruxinhos, magas e magos, sacerdotes e sacerdotisas, sobretudo aos que andam em aprendizagem, mesmo aqueles e aquelas que acreditam piamente que o 'cho ku rei' defende de tudo:

Amanhã (a partir da meia-noite de hoje) não é dia para rituais ou 'coisas' esotéricas, pois haverá muito intercâmbio energético entre os 'mundos' e nem tudo o que nos chega dos reinos umbralinos é luminoso.

Tenhamos compaixão, sim. Muita. Tenhamos muito amor pelos nossos mortos, sim. Sentir e enviar amor NÃO é abrir compartimentos energéticos. Prevenir é melhor que remediar...

As bruxas/os, magas/os e sacerdotisas a «sério» sabem que amanhã, Dia de Finados, ficamos quietos, sossegados e apenas emitimos amor.

Respeitem os vossos mortos, porque já vos disse que "Os meus mortos sãos os meus santos pessoais. Conheci-os, amei-os e eles a mim." Os vossos, também.

Beijinhos e abraços.

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Conheça melhor o homem do signo Escorpião

21 de outubro de 2012 · 0 comentários


Este ano o Sol ingressa em Escorpião, a 23 Outubro 2012, às 1h13:33, hora de Lisboa [3 horas menos em Brasília, Brasil].

Algumas celebridades masculinas deste signo: Leonardo DiCaprio, Pelé, Ryan Reynolds, Ziraldo, Milton Nascimento, Luís Figo, Maurício de Sousa, Ben Harper, Joaquin Phoenix, Diego Maradona, Carlos Drummond de Andrade, Vanilla Ice, Gilberto Braga, Matthew McConaughey, Bryan Adams, Ethan Hawke, Dudu Nobre, Reynaldo Gianecchini, Príncipe Charles, Fábio Jr. e muitos outros...

Não adianta fazer floreados, este homem é muito voluntarioso. É belicoso e algo volúvel. Pode ser autoritário e manhoso. Consegue destacar-se em negócios que exijam uma personalidade dominadora. A sua intensidade transparece no tipo de profissão que desempenha. O perigo atrai-o e ele revela-se excelente nas carreiras de investigador, política, religiosa ou médica. Não é tímido no que se refere às suas escolhas profissionais.

É capaz de trepar até ao cimo ou de descer às profundezas, tudo depende do grau de envolvimento que ele tenha ou de quais sejam as suas metas, ou consoante o seu mapa natal. Um verdadeiro amigo, quando é amigo. Não pode ser considerado como um compincha. Não se comporta como um amigo inseparável e passa muito do seu tempo sozinho, mas é profundamente amigo.

É excelente a construir e a reconstruir, seja no que diz respeito à sua actividade profissional, aos seus relacionamentos ou à sua lista de assuntos a aperfeiçoar.

Dado a extremos, o homem de Escorpião nutre fortes simpatias e aversões e encara a vida com paixão. Num estado de evolução constante, é atreito a altos e baixos, um pouco como a Fénix. Nascido com um corpo robusto, ele consegue enfrentar traumas, privações e problemas de saúde quase fatais; é praticamente destemido e os outros consideram-no meio doido.

No amor e relacionamentos amorosos este homem dá tudo de si e parece ter sido premiado com uma vasta escolha de parceiras capazes de lhe proporcionar uma felicidade duradoura. Reservado por natureza, revela-se incapaz de esconder as suas emoções no que diz respeito à sua eleita. Demonstra o que sente pela sua amada com um amor firme e duradouro de uma maneira calma e muito sua; não necessariamente segundo a forma mais difundida pelos hábitos sociais. Destinado a trilhar caminhos de liderança, a sua carreira encontra-se, muitas vezes, ligada a profissões militares, políticas, médicas ou de bastidores, que pontuam a sua vida doméstica por ausências frequentes.

Quando ama, ama muito e à maneira antiga. Dependendo do seu mapa natal pode sr destrutivo com os seus ciumes, ou um excelente apoio à sua companheira.


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A interpretação astrológica

17 de outubro de 2012 · 0 comentários



Interpretar é o principal trabalho do astrólogo. Sempre foi assim e assim deveria ser. No entanto, hoje em dia há umas quantas distorções que não abonam em nada o trabalho em astrologia. 

Sabemos que interpretar é um processo intelectual e consciente - fruto de anos de estudos e de analisar mapas [sobretudo os natais] -, no entanto, as raízes dessa consciência estão imersas no inconsciente. É lá que se encontra o caldeirão fervente da vida.

Pede-se ao ‘artista’ [como John Dee dizia] que siga as regras da interpretação, o que, em meu entender, deveria iniciar-se com este princípio activo e consciente: «a interpretação é uma arte».

Só assim entendo que o astrólogo seja o instrumento muito consciente [repito, muito consciente], de um processo muito activo que excede completamente o plano da consciência humana.

Este facto é tão significativo e, para mim, óbvio, que faz com a Astrologia seja uma disciplina bem elevada, uma linguagem que nos transcende. 

Certamente que há uma relação entre consciência voluntária e a fonte da arte de interpretar – chamemos a isso o que entendermos: alma, espírito, inconsciente, mente total e um longo etc. Mas esta é uma relação problemática e, ironia das ironias, em grande parte, ela mesma é inconsciente. Mesmo assim, acredito que há o enorme potencial de que o artista [astrólogo] possa desenvolver em si o canal que deveria ser entre a fonte da consciência e a também fonte da inconsciência.

Para que seja credível, o astrólogo, para o ser, deve estudar muito [são anos e anos], praticar muito e escutar-se a ele mesmo. E não se ‘achar’ nada.

Quem não fizer isto, corre o risco de, em vez de fazer Astrologia, estar num outro registo qualquer a fazer poesia bonitinha, filosofia meio lambidita, hermenêutica de trazer por casa, psicologia para totós e coisas assim. Tudo disfarçado de ‘conversa astrológica’. Mas não é «interpretação astrológica». Não é «descodificar» os símbolos desta  linguagem divina, uma tarefa Maior.

17 Outubro 2012

O Princípio do Nascimento

16 de outubro de 2012 · 0 comentários


Em astrologia há um princípio universal que poderíamos chamar de «Princípio do Nascimento». É uma conjunção e a mais importante de todas, para cada um de nós, é o momento em que nascemos, em que fazemos uma conjunção ao planeta Terra. Com os planetas passa-se o mesmo: de cada vez que se juntam a zero graus é um novo nascimento, é uma conjunção.

O curioso, muito curioso mesmo, é que naquele exacto momento em que nascemos, temos os planetas do sistema solar, assim como os objectos celestes existentes nas nossas imediações, todos, dizia eu, numa determinada posição. Num certo grau em um signo, numa casa, fazendo aspectos a outros pontos da carta.

Esse posicionamento astrológico, o do nosso nascimento, desfaz-se logo a seguir e já não existe. Foi-se.

Mas ficamos impregnados por esse diálogo no céu. Para todo o sempre. Essa configuração astrológica, a do nosso nascimento, «ressoa» em nós em toda a nossa existência.

E o «engraçado» da situação [ou sem graça nenhuma] é que essa mesma configuração astrológica não corresponde à realidade tridimensional física da configuração astronómica, num afastamento médio de 25 a 30 graus. É aquela «coisa» das precessões dos equinócios.

No entanto, tudo isto funciona. É a ASTROLOGIA, uma linguagem supra-humana. É a sincronicidade.

Menos progressões e mais mapa natal. Menos mental e mais emoção com coração.

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Os trintões de hoje [Plutão em quadratura a Plutão]

11 de maio de 2012 · 44 comentários



Este artigo foi escrito e publicado por mim no site «Escola de Astrologia Nova-Lis» em 23 Maio 2007, e foi dado a conhecer no 'Cova do Urso', 2 anos depois, com pequenas alterações tendo  decidido republicá-lo novamente em Maio de 2012, comemorando os 5 anos da sua primeira edição.

Dado o movimento irregular do planeta (agora planeta-anão pela astronomia), a idade em que se produz o conhecido trânsito astrológico de Plutão em quadratura a Plutão, difere muito através das gerações.

É um trânsito longuíssimo, que dura entre 3 a 4 anos. As pessoas nascidas por volta dos anos 50 iniciaram este trânsito quando tiveram 39-40 anos. Com a geração nascida nos anos 60 e 70, o início do trânsito passou para a fase entre os 36-37 anos. Com a geração dos anos 80, passou a ser ainda mais cedo, aos 33-34. Isto deve-se à elíptica irregular de Plutão. É o início da evolução da Consciência Maior.

Podemos dar uma ideia aproximada com esta tabela, que deve ser aferida, caso a caso, consoante o mapa de cada um:

– Quem nasceu em 1968 – o início provável do trânsito foi em 2004
– Quem nasceu em 1969 – ... em 2005
– Quem nasceu em 1970 e 71 – ... em 2006 (em meses separados)
– Quem nasceu em 1972 e 73 – ... em 2007
(em meses separados)
– Quem nasceu em 1974 e 75 – ... em 2008
(em meses separados)
- Quem nasceu em 1976 e 77 - ... em 2009
(em meses separados)
- Quem nasceu em 1978 e 79 - ... em 2010
(em meses separados)
- Quem nasceu em 1980 - ... em 2011

... por aí fora.

É o trânsito dos trintões.

É um trânsito complexo, pois nesta fase que estamos a analisar – a dos trintões –, estas pessoas estão numa época em que, regra geral, vivem com muita intensidade e frescura a sua juventude mais madura. Serem “apanhadas” neste trânsito numa idade ainda tão jovem, pode provocar sérios conflitos às suas vidas, ainda em ascensão.



Os anos estudantis e o início da vida profissional já ficaram bem lá para trás. A maioria dos jovens urbanos, sofisticados e com cursos superiores, estão instalados em plena luta pela carreira profissional. Casados e provavelmente com um ou dois filhos, terão comprado a casa possível que lhes agrada e que não é ainda a vivenda dos seus sonhos. Estão a tentar lá chegar. Trabalham para isso. Praticamente, só para isso.

Possuirão bons carros, mas não os “daquela” marca que desejam; frequentam os lugares mais na moda. Restaurantes, bares, discotecas, lojas, muitas roupas e acessórios, fatos e gravatas caros, cabeleireiros, institutos de beleza, viagens, spa’s, infantários dos miúdos… cartões de crédito para a frente. Agora, e dependendo dos países onde vivam, havendo ou não uma crise da economia, as situações talvez se estejam a complicar um pouco (ou muito).

No meio de todo este “legítimo” e padronizado consumo, muitos e muitos trintões, vendem a alma ao diabo. Com arrogância. É a luta competitiva e feroz pela carreira. O livro “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu é esquadrinhado até à exaustão para aplicarem a sabedoria antiga ao mundo dos negócios e das carreiras profissionais. Dependendo das grandes ou médias empresas onde estão a trabalhar, essa competitividade é enorme, desgastante, terrível. Querem a todo o custo triunfar, fazer carreira, chegarem ao topo, terem poder.



E este trânsito de Plutão, entre outras coisas, fomenta imenso esta atitude guerreira. Quando chega a perda séria… vai tudo ao tapete. Os que estão a passar por crises sérias, sabem do que estou a falar.

Esta é uma época que deixam de lado certas coisas que já não são essenciais e produz-se o surgimento de outras que são fundamentais para o desenvolvimento ou ressurgimento de energias que estavam latentes e inactivas. No entanto, estas mudanças costumam ser bastante dramáticas. Poderá pôr em questão tudo e todos, podendo nalguns casos chegar mesmo à necessidade de destruir o que já existe com a ideia de reconstrução, de ressurgimento, de renascimento das coisas e dos factos. É o trânsito dos divórcios, pois há necessidade de se descartarem do que está à volta. E quem está tão perto, tão perto, tão perto? A cara metade, claro!

Têm necessidade de se libertar de todo o tipo de opressões, de tutelas, de influências, através de um processo violento, podendo terminar com essas situações dum modo agressivo e autoritário.

Pode haver a tentação de dominar os outros através de processos secretos, ocultos, manipulando as vontades através de manobras psicológicas ou quaisquer outras usadas com poucos ou nenhuns escrúpulos, tornando as outras pessoas dependentes de si, manipuláveis e manobrando forças punitivas contra quem se rebelar ou não estiver totalmente de acordo consigo.

Podem reaparecer problemas que a pessoa considerava superados, mas que, na verdade, estavam a actuar no subconsciente. Podem surgir mudanças no ambiente habitual em que a pessoa se movimenta, que não sejam do seu agrado. Questões dramáticas de vida ou morte podem aparecer ou, então, muitas coisas podem desaparecer porque deixaram de ser úteis e necessárias.

Podem ocorrer a dissolução de relações (amorosas, amistosas ou profissionais) por já não cumprirem o objectivo da cooperação. Tudo aquilo que impede o conceito de crescimento para o futuro é uma barreira. Tudo o que já está gasto, em decadência e não serve para desenvolver uma consciência mais elevada, é eliminado mediante algum acontecimento de tipo eruptivo. E é, também, quando o ser humano pode confundir estas questões e, em vez de desenvolver uma consciência mais elevada, tenta elevar forçadamente o seu estatuto social e profissional.

Pelo lado mais positivo, espiritualizante e do desenvolvimento da consciência, também existe a possibilidade de que se despertem novas capacidades ou possibilidades que até agora estiveram adormecidas ou latentes. É o momento para saber aproveitá-las. As circunstâncias ou acontecimentos que agora rodeiam a sua vida servem como descargas que acendem este despertar.

As mudanças acontecerão naquelas áreas de vida associadas às duas casas afectadas pela quadratura de Plutão. A casa por onde este planeta transita e a casa natal onde Plutão está situado.

Reforçando a ideia: esta posição astrológica é característica de mudanças radicais, de alterações do comportamento social, psicológico e espiritual, desencadeadas por instintos, por forças psicológicas inconscientes e subconscientes, eventualmente de natureza agressiva, que normalmente se traduzem numa recusa a qualquer coisa, ou a de alguém, numa revolta contra a sociedade em geral, contra os grupos com quem contacta, contra a política e organização social e contra todas as regras da sociedade.

António Rosa



O carma do 'agora'

20 de julho de 2011 · 20 comentários


O carma do agora

Tenta fazer este simples exercício:

Pega num pedaço de papel e dobra-o ao meio. No lado esquerdo do papel, usando alguma coisa que saia facilmente (como giz, carvão ou lápis grosso) rabisca uma linha horizontal ondulada, a partir do lado esquerdo da página até à dobra central. As ondulações não precisam ser iguais.


Quando tiveres feito isso, dobra a página ao meio, esfregando o pedaço de papel para que cada linha ondulada, feita no lado esquerdo, saia no lado direito da página. Agora, abre a página e observa a linha ondulada movendo-se através de todo o papel. Repara como um lado é a imagem exacta do outro.


Mandala design by Marcelo Dalla - aqui.

Explicação do exercício:

A dobra no centro da folha de papel é exactamente onde tu estás em qualquer ponto naquilo que chamas "tempo". Ela é, na verdade, a realidade da tua experiência do "agora".

O lado esquerdo da página representa o teu passado; o lado direito, o teu futuro... Consegues agora então ver, porque sempre foi tão fácil para cartomantes e adivinhos preverem o futuro? O que eles sempre fizeram, na verdade, foi olhar para o reflexo ou a imagem reflectida do passado de um indivíduo e perceber que o mais provável é repetir-se no futuro.

Quanto mais uma pessoa se agarra às suas lembranças, sejam boas ou más, mais previsível é o seu futuro, porque não está verdadeiramente nas suas mãos mas, sim, no reflexo das suas lembranças do lado oposto da sua folha de papel.

Os altos e baixos da linha ondulada do lado esquerdo da página podem ser medidos em centímetros que podem ser igualados a semanas, meses ou anos. Podem-se prever acontecimentos semelhantes, até com respeito à data, medindo-se o mesmo número de centímetros e igualando-as a dias, meses ou anos no lado direito da página.

Existe uma grande distância na linha ondulada no lado esquerdo da folha de papel simbolizando o passado. Existe também uma grande distância no seu reflexo futuro na linha ondulada do lado direito do pedaço de papel.

O ponto no centro da linha formada pela dobra não tem direcção no tempo. Este ponto não se prolonga para o futuro nem vem do passado. E o facto mais surpreendente é que, quando o pedaço de papel é dobrado, o passado e o futuro reflectem-se, mas o ponto no centro não se recria nem no passado nem no futuro. É único. Esse é o ponto no tempo que representa o campo focalizado da experiência do "agora".

Ao projectarmos as nossas energias em direcção ao futuro ou ao passado, perdemos a nossa percepção de estarmos no presente. O "agora" presente é o momento em que tu lês esta frase, e quanto mais reflectires sobre como poderias corrigir no futuro erros passados, menos estarás em contacto com o presente desta frase.

Se estiveres constantemente vibrando com os ecos do teu passado e ao mesmo tempo projectando-te para a promessa do futuro, continuarás a mover aquele ponto no pedaço de papel, da esquerda para a direita.

Todas as vezes que moves aquele ponto para a esquerda, ele afasta-se do teu passado. Então, de acordo com a Lei da Reacção (igual e oposta), moverás aquele ponto para o futuro, que então recriará o teu passado.

No momento em que pensas sobre o teu passado de sucessos e fracassos, estás automaticamente a projectar os mesmos pensamentos no teu futuro. É assim que o Ser Humano vive a sua condição cármica.

Post inspirado no livro «O Carma do Agora» de Martin Schulman.

Bom fim-de-semana.


Republicação de um texto de 4 Setembro 2009, aqui no «Cova do Urso».


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Diálogo Saturnino

17 de setembro de 2010 · 32 comentários


O rapaz observa o diálogo do seu Saturno (sensatez, regras) com Mercúrio (juventude, comunicação). Os dois planetas discutem sobre o que se fazer numa sexta-feira.

Depois de chegarem a um consenso, o rapaz ouve o veredicto: «Hoje é dia para trabalhar, mas também é permitido sucumbir um pouco às tentações.»

O avô do rapaz, ao saber do veredicto, ficou calado, pensou nas sextas-feiras do seu tempo de jovem, sorriu e emprestou-lhe a chave do carro.

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23 de novembro de 2013

Os relacionamentos



Informação sobre este texto

Este artigo foi publicado no meu já desaparecido blogue «Postais da Novalis» em Junho de 2006. Foi ligeiramente adaptado para ser publicado no «Cova do Urso» em 17 Agosto de 2008, e republicado 2 anos depois, a 17 Agosto 2010. Decidi republicá-lo agora, 23 Novembro 2013, sete anos depois da sua primeira publicação, pois há muitos novos leitores que não o conhecem. Muito obrigado por prestigiarem tanto este artigo. A.R.

Recomendação pessoal

A leitura deste artigo torna-se mais aliciante se, ao mesmo tempo, ouvir o cantor português Carlos Paião, a cantar «Cinderela». 



No século 18, o químico francês Antoine Lavoisier, nas suas investigações científicas, descobriu que "na natureza nada se perde, tudo se transforma". A mesma lei aplica-se a nós, seres humanos, aos nossos sentimentos e, portanto, também, aos nossos relacionamentos amorosos. Por ser uma lei do universo, não se consegue contrariá-la.

Ou é cumprida ou não. Deve ser entendida, sentida e aprofundada. Se assim for, o “resto” acontece com naturalidade, se existirem as condições apropriadas.

No entanto, atrevo-me a dizer que a maioria de nós não conseguimos entender-nos com os nossos próprios sentimentos amorosos, nem com esta lei aplicada à nossa própria vida.

E criamos obstáculos à execução da mesma, entrando frequentemente, em situações de extrema frustração e/ou depressão, que conduzem a outras situações. Que fique claro, caros leitores/as, que ao longo da minha vida, também não consegui entender esta lei e, muito menos, aplicá-la. Hoje, simplesmente, conheço e vivencio as consequências dessa "falta de atenção" às coisas que me estiveram potencialmente destinadas. E este "destinadas" não tem qualquer conotação com fatalismo. A astrologia explica isto de forma magistral.

Continuemos, por favor. Se "na natureza nada nada se perde, tudo se transforma", então façamos a pergunta essencial: que tudo é este que se transforma? A resposta é simples: a energia. Que transforma a sua forma. Porque é de energia que estamos a falar. A energia é sempre a mesma, o que muda é a forma como se apresenta. Simples. A energia do amor, também. Aquilo que vocês chamam de "amor". Aquilo que acham que é o amor.

Sabemos que os rios, mares e lagos são água em estado líquido. É energia na forma líquida. Também sabemos que o gelo é água em estado sólido. É energia na forma sólida. Igualmente sabemos que o vapor é água em estado gasoso. É energia na forma gasosa. Estas imagens pertencem ao nosso quotidiano. Em casa, todos sabemos utilizar esta energia (água) nas suas diferentes formas. O factor que processa a transformação nessas diversas formas é apenas a temperatura. Ao encontrar as condições apropriadas, a energia muda sempre de forma. Sempre. É uma lei do universo. Nas relações amorosas, também. É a mesma lei.

Outro exemplo conhecido: uma semente é um óvulo já fecundado e quando fertilizado, contém um embrião a partir do qual surge uma planta que crescerá, se encontrar as condições apropriadas. Essa planta dará uma flor que, por sua vez, contém sementes. É o ciclo completo da natureza. Estamos sempre a falar da mesma energia, em que apenas muda a forma. A mesma energia em forma de semente, planta e flor. Nas relações amorosas, também. Em astrologia estamos sempre a falar de ciclos.

Quando pensamos em água, não temos dificuldade em pensar nela como sendo energia. A humanidade tem sabido utilizar esta energia. Porque conseguimos ver a água. Tal como vemos a semente, a planta e a flor. E vemos as diferentes mudanças de formas. Isto conseguimos compreender.

Há energias que não se conseguem ver. O ar que respiramos, a brisa, o vento. Mas sabemos que existe. Não possui energia sólida. É subtil. Mas não tão subtil, ao ponto de não se sentir no nosso próprio corpo, que vibra perfeitamente com a brisa que nos toca, ou o vento que nos fustiga.



Com os sentimentos amorosos dos seres humanos é exactamente da mesma maneira. Não se consegue ver, mas está lá. O sentimento que tu chamas de amor está contigo, desde o momento que nasceste. É uma energia invisível que não te abandona nunca. Expressa-se de formas diferentes. É aqui que podem residir alguns equívocos: achares que o amor que dedicas aos teus pais, teus irmãos, teus filhos e amigos são coisas muito diferentes do amor que sentes pelo companheiro/a. Tudo é a energia do amor, que expressas de formas diferentes. Porque as condições são diferentes.

Por acaso não amas os teus filhos, independentemente da idade que tenham? Então? Em que ficamos? Claro que, quando eles são bébes tens que cuidar deles de uma forma diferente, de quando, mais tarde, são crianças, adolescentes ou adultos. No entanto, o amor é o mesmo. A forma como o expressas é que difere. Disso, não duvidas, pois não? Esse amor acompanha-te ao longo da tua vida. Não desaparece. Se as sogras olhassem para as noras e genros com apreço e gratidão, por estas e estes amarem os filhos/as que elas pariram, criaram, cuidaram e amam... Com as noras e genros, o mesmo. Pois, então! A maioria de nós não consegue pôr a funcionar o 4º Raio da Criação - tentar a Harmonia através do Conflito.

Estou sempre a falar do mesmo: novas vibrações, nova era, novas energias, aquilo que chamamos de espiritualidade... É disto que eu falo, por exemplo, com os exemplos que dei até ao momento, neste texto. Somos nós quem deve iniciar essa mudança. E este "nós", sou eu e "tu", que me estás a ler. A aprendizagem é total e global, porque estamos todos na mesma nave - o planeta Terra. É esta nave que nos está a ensinar a... amar. Aliás, sempre ensinou. E nós, cegos e surdos aos seus ensinamentos. Qualquer dia, escreverei aqui, sobre o significado holístico e metafísico da doença que chamamos "cancro", para ficares a saber que está associada à falta de amor ou, pelo menos, à sensação que se pode ter de faltar amor. É por isto que estudo astrologia. Para entender...

Cresceste e aprendeste a dar nomes diferentes à mesma energia que conheces pelo nome de amor. Amor de mãe. Amor de irmão. Amor filial. Ao amor de amigo, chamas amizade. No entanto, só pensas e classificas de “amor-amor” quando se trata do teu companheiro/a, do teu namorado/a, da pessoa com quem fazes sexo. E iludes-te, pensando que é o amor verdadeiro. Como se as outras formas de amor não fossem verdadeiras. Lá saberás o motivo, talvez porque fazes sexo com esse ser que te acompanha. O sexo faz falta, todos sabemos e gostamos. É bom e é uma energia muito positiva. Daí ter surgido a frase: “fazer amor” que, como saberás, é uma invenção da humanidade, porque o amor não se faz, vive-se. Eventualmente, fazes sexo com o ser amado, o que é diferente. Imagino que não te passa pela cabeça fazer sexo com os teus familiares e amigos [deixemos de fora as excepções negativas, que confirmam a regra, por favor]. Por estas e outras razões, talvez aches que aquilo que sentes pelo companheiro/a é o único e verdadeiro amor.

No ocidente [que conheço melhor] as pessoas são treinadas a acreditarem na ilusão. São múltiplos e enfadonhos os exemplos de ilusão. Anotemos alguns pequenos exemplos que eu tenho ouvido ao longo da vida, sobretudo do lado feminino: “é a minha alma gémea”, “é o único amor da minha vida”, “é o grande amor da minha vida”, “não consigo viver sem ele”, “que vai ser de mim, sem ele?”, “apetece-me morrer porque ele tem outra”. É um tédio. Assim está meia humanidade. Completamente dependente de uma forma de expressão e, sobretudo, de outra pessoa.

Há sempre o secreto sonho de encontrarmos a cara metade com quem se criará uma relação tão duradoura, como a dos nossos avós. Hoje, o exemplo já tem que ser com os avós… Há uns anos podíamos dar os nossos pais, como exemplo de uma relação duradoura. São outros tempos. Não que sejam melhores, apenas diferentes. A energia mudou…

Duas pessoas conhecem-se, sentem-se mutuamente atraídas e iniciam uma relação que se transforma em amorosa.

"Ele lá lhe disse a medo: 'O meu nome é Pedro e o teu qual é?'
Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: 'Sou a Cinderela'" *

*["Cinderela" de Carlos Paião]

Têm em comum uma característica: sentem que alguma coisa dentro deles se alterou. É um sentimento a surgir. É a energia do amor a criar uma nova forma. Essa energia sempre lá esteve. Pertence ao teu Ser único e insubstituível. Simplesmente, está a mudar de forma. Tal como acontece com a água e a semente, a energia do amor toma nova forma por ter encontrado as condições apropriadas.

É exactamente aqui que se geram os maiores equívocos, por desconhecimento, das pessoas. A partir deste momento, entram em jogo outros factores de enorme importância. Entra muita coisa ao barulho, à confusão, que pode turvar essa relação. Habitualmente, esses factores conseguem contaminar a relação amorosa. Quando esta confusão está instalada muitas pessoas vão ao astrólogo/a lamentarem-se das suas vidas. E pedem sinastrias, na esperança que os astros arranjem o que elas próprias estragaram...




Porque a pessoa ao sentir que irrompe um sentimento amoroso dentro de si, encontra-se incapaz de se auto-analisar. Está disposta a se entregar a esse sentimento. Isso é muito bom.

"E, num desses momentos, houve sentimentos a falar por si.
Ele pegou na mão dela: "Sabes, Cinderela, eu gosto de ti..." *
*["Cinderela" de Carlos Paião]

Se nós fizéssemos tudo para manter a energia amorosa nessa forma de pureza inicial... Se os sentimentos se ficassem por aqui... Simplesmente, que se amassem, que amassem e se deixassem amar pelo outro... É uma oportunidade única e especial que os aparelhos do corpo físico possuem para entrarem em sintonia fina com a alma. Simplesmente, amar. Mas não é assim que, habitualmente, processamos. Quando esse sentimento aparenta ser correspondido, parece entrar em imediatamente em funcionamento os mecanismos que só atrapalham o relacionamento: a personalidade de cada um, o ego exacerbado, a mente e as emoções.

A lei diz que na natureza nada se perde, tudo se transforma. Essa nova forma do sentimento que surge, não é percebido como simplesmente “amor”, mas sim, entendido, como sendo “um amor exclusivo por aquela pessoa”, não sobrando nada para ela própria. Assim, dificilmente, o relacionamento poderá sobreviver. É apenas uma questão de tempo… Porque nos esquecemos de partilhar assim:

"E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos." *
*["Cinderela" de Carlos Paião]

O resto é feito por uma certa incapacidade de auto-conhecimento de cada um de nós. Se a pessoa acreditar que esse amor é apenas para ser dedicado ao outro, não percebe que, se não se amar primeiro, se não tiver a sua auto-estima bem trabalhada, não está a fazer nenhuma partilha, mas sim uma entrega submissa, cega e sem sentido. Nem sequer é uma dádiva. Simplesmente, está a criar uma enorme dependência pelo outro/a, que será fatal a esse relacionamento. [Talvez esteja na altura de ires a uma consulta de um/a astrólogo/a capaz. Já agora, aproveita e escolhe bem. Se não conheces ninguém, vai à minha lista de linques astrológicos e escolhe. Os melhores estão lá.]

Continuando. O “resto” é confundido com uma miríade de emoções e pensamentos, que são completamente independentes do sentimento amoroso. É nesta fase que se criam as dependências, tão nefastas nos relacionamentos. Praticamente, desde o início, que a relação pode ter entrado em derrapagem, desequilibrando-se, descentrando-se.

Fica assim criado o caminho certeiro para que a energia do amor volte a arrefecer, iniciando nova transformação, recolhendo-se ao sacrário do coração, por não encontrar as condições apropriadas para o seu desenvolvimento.

“Ele é meu”, “ela é minha”. Atitudes de posse, de autoridade, com todas as emoções e pensamentos negativos que isso acarreta. No início, tudo parece bonito, mas aos poucos entram os restantes factores alheios à energia amorosa. Os ciúmes, o poder, o controle, a dependência, a ausência de respeito recíproco, as acusações, etc. Todas estas questões estão muito estudadas e não é minha pretensão explicar estas coisas, aqui. Repararam que até ao momento já mencionei a natureza de todos os planetas e signos do zodíaco? Se estudas astrologia, procura bem.

Se a semente é uma energia que vai transformando a forma até surgir a flor, porque razão, o amor não pode ir assumindo formas diferentes? Porque razão, numa relação amorosa, os parceiros não dão oportunidade a que essa energia (o amor) adquira uma forma realmente amorosa?

Talvez porque todas aquelas atitudes tomadas pela personalidade, ego, mente e emoções - os ciúmes, o controle, a dependência, a ausência de respeito recíproco, as acusações... - foram esticadas ao excesso e passaram a dominar o relacionamento, por vezes de forma tão encapotada que até parece estar tudo bem. Quando não está.

Onde ficou aquela energia que desde o início vocês chamaram de amor?

O amor ficou tapado, entulhado, coberto, cheio de lixo psíquico e mental; escureceu, perdeu brilho, retirou-se, já não está presente. Em suma, voltou a mudar de forma.

E, assim, instala-se o vazio da alma. Mais uma vez, caíste na armadilha de acreditares que apenas és o corpo que tens. Ilusão, pura ilusão. Que consigas fazer melhor, da próxima vez que te enamorares. Sim, porque a vida vai dar-te outra oportunidade. Fica atento/a. Dá uma oportunidade a ti mesmo/a. Mas tenta não repetir o mesmo. Tenta melhorar.

Por favor, não me apareças nas consultas de astrologia, a quereres saber quando te vais apaixonar novamente... pois o mais certo é ouvires coisas sobre Saturno e Plutão - :) - e certamente ficarás desiludido/a. No entanto, o Universo é generoso e dar-te-á outra oportunidade. Presta a tua atenção ao assunto e confirmarás o que digo.






Letra completa de «Cinderela» de Carlos Paião:

* Eles são duas crianças a viver esperanças, a saber sorrir.
Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para repartir.

Numa outra brincadeira passam mesmo à beira sempre sem falar.
Uns olhares envergonhados e são namorados sem ninguém pensar.

Foram juntos outro dia, como por magia, no autocarro, em pé.
Ele lá lhe disse, a medo: "O meu nome é Pedro e o teu qual é?"

Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: "Sou a Cinderela".
Quando a noite o envolveu ele adormeceu e sonhou com ela...

Então,
Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer,
vai dar tempo p'ra aprender,
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.

Cinderela das histórias a avivar memórias, a deixar mistério
Já o fez andar na lua, no meio da rua e a chover a sério.

Ela, quando lá o viu, encharcado e frio, quase o abraçou.
Com a cara assim molhada ninguém deu por nada, ele até chorou...

Então,
Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer,
vai dar tempo p'ra aprender,
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.

E agora, nos recreios, dão os seus passeios, fazem muitos planos.
E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos.

E, num desses momentos, houve sentimentos a falar por si.
Ele pegou na mão dela: "Sabes, Cinderela, eu gosto de ti..."

Então,
Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer,
vai dar tempo p'ra aprender,
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.

"Cinderela" de Carlos Paião





Se quiser comentar, por favor, clique aqui.
Ficarei muito agradecido.



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7 de maio de 2013

Os corpos da fisicalidade



Não sei quem fez esta ilustração que a encontrei por aí. Já nem me atrevo a usar as palavras 'acaso' ou 'coincidência'. A verdade é que serve perfeitamente para aquilo que pretendo explicar.

Caros amigos leitores, vamo-nos concentrar, por enquanto no que existe dentro da faixa preta. Antes de falarmos na parte superior, lilás.

Primeiro aviso: as cores que encontram não possuem nenhum significado metafísico. É apenas expressão artística do autor da ilustração.

Dentro da faixa negra encontramos 5 elípticas que correspondem aos 5 dos nossos corpos existentes no planeta Terra, evido à gravidade existente.

Primeiro corpo: o «corpo físico» [Physical] - é aquilo que pertencendo ao nosso ser, é a parte mais densa da sua estrutura. Enquanto estamos vivos sentimos esse corpo.

Quatro corpos restantes: não são visíveis aos nossos olhos, mas existem e são tão funcionais como os outros. Existem por causa da gravidade do nosso planeta. São os corpos «astral», «causal», mental» e «etérico».

Aqueles que estão mais ligados ao corpo físico são o «mental» [pensamos, fazemos contas, calculamos e, sobretudo, é um corpo que MENTE AO CORPO FÍSICO, pois faz-lhe acreditar que a «realidade» é aquela formada por 3 componentes: comprimento, largura e altura - ou seja a vida 3D, ou tridimensional que conhecemos. Tudo para evitar que o corpo físico sofra. É o corpo do raciocínio, do pensamento e também, da meditação. É relativo ao Elemento Ar. O Corpo Mental é a força interior que molda a vida exterior, quando bem preparada pelo Ser.

O outro corpo que está junto ao «físico» e ao «mental» é o corpo «Emocional», aqui na ilustração chamado de «astral» [Astral], que como podem perceber é o corpo que está mais próxima do corpo físico.  Este é o terceiro, dos quatro corpos inferiores do Ser humano e é relativo ao elemento água. O Corpo Emocional é o Corpo dos Desejos, do Medo, da Vontade e do Sentimento. É também chamado de Corpo Astral. Este é o grande imã que atrai tudo o que pensamos. Quando na nossa linguagem humana dizemos que TEMOS QUE FALAR O QUE O CORAÇÃO PEDE, é deste corpo que estamos a tratar. Por isso o estar tão do corpo físico. Em qualquer religião, mesmo as seitas pagãs, qual é o movimento que significa «sinceridade», «verdade»? É qundo levamos a(s) mão(s) ao peito. Já pensaram nisso. É a vontade do coração, ou seja, a vontade do Corpo Emocional ou Astral. Se todos os corpos são abençoados por Deus, este está em primeiro lugar.

O corpo «causal» trata de uma coisa simples: é o corpo da causa e do efeito. É para quando exercitamos o nosso livre-arbítrio, contrariando o corpo «mental». As palavras de ordem do corpo «causal» são a Compaixão e o Perdão.

O corpo «etérico» é o corpo mais denso depois do corpo físico, a cerca de 15/30 cm deste corpo e é formado por uma camada de energia subtil que acompanha completamente a forma do corpo físico. Esta estrutura constitui a matriz de energia sobre a qual se modela e consolida a matéria física dos tecidos do corpo, que só existem graças ao campo vital que os sustenta. Inúmeras feridas, bloqueios e dores do corpo físico estão presentes no corpo etérico. É este corpo que permite ao corpo físico viver, porque é este que o vitaliza com a energia do prana.

Deixemos para outro dia os restantes corpos divinos e tentemos compreender os nossos corpos da fisicalidade.

Como perceberam a «alma» não faz parte dos corpos físicos. Fica para depois, está bem?


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6 de maio de 2013

O instinto e a intuição


Amei esta ilustração que encontrei. Gostaria muito de chamar a atenção dos amigos leitores para uma diferença abissal entre «instinto» e «intuição». O «instinto» pertence ao reino dos corpos físicos e todos temos: cães, gatos, gatos, coelhos, etc.... sem esquecer os seres humanos. A «intuição» que você sente e deve saber distinguir entre «instinto» e «intuição», pertence a uma esfera tão elevada que lhe é permitido receber sinais que os seus anjos ou guias espirituais lhe enviam claramente para o/a conduzirem por caminhos que lhe serão favoráveis.

O «instinto» torna-se numa protecção a algo perigoso. A «intuição» é aquele sentir que nos conduz num caminho acertado. Os patos fogem quando alguém os tenta apanhar. É o instinto do perigo. Os mesmos patos, quando estão a nidificar não deixam que os outros se aproximem. É o instinto da sobrevivência dos seus descendentes. É amor. O ser humano sabe que deve cuidar dos filhos, também. É instinto e amor.

A «intuição» é divina e funciona quando existe conexão com os seres do Além, que não mentem, se não forem do umbral. A «intuição» é um dos últimos degraus da nossa essência que aqui, na 3ª dimensão, tem corpo físico. Infelizmente.

Uma citação que já aqui apresentei, maas que gosto muito e corresponde à minha vida real:

«Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem.»

— Caio Fernando Abreu

Beijos & abraços

António Rosa
6-Maio-2013

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30 de abril de 2013

Almas Gémeas



Um jornalista e terapeuta holístico brasileiro, José Joacir dos Santos, conta esta história: uma amiga sua, bem sucedida, solitária e na faixa dos 40, foi a uma vidente para saber se encontraria o amor da sua vida. A vidente descreveu em pormenor um homem que ela encontraria em breve. Assim aconteceu: ela conheceu o tal homem, mas foi descobrindo que era preguiçoso, mentiroso, desonesto, e além de todas estas qualidades, ainda tinha filhos de outras mulheres. Um belo dia, o namorado pediu a separação, ficou com metade de tudo o que ela tinha, e disse adeusinho. Desesperada, a amiga voltou à vidente para lhe cobrar o malogro do namoro. A vidente encolheu os ombros, e explicou: "Eu não lhe disse que ele era do bem. Só respondi ao que me perguntou."

"Como é que se reconhece uma alma gémea? No abraço. Quando duas almas gémeas se abraçam, sente-se o alívio imenso de não ter de viver. Não há necessidade, nem desejo, nem pensamento. A sensação é de sermos uma alma no ar que encontrou a sua casa, que voltou finalmente ao seu lugar, como se o outro corpo fosse o nosso que perdêramos desde a nascença."

E olhos bem abertos, porque o amor da vossa vida tende a estar onde menos se espera. "Geralmente até, a sua alma gémea é muito diferente de você. Podem ser diferenças de raça, de idade, de religião. Acontece muito. Porque o objectivo não é o corpo físico, é o reconhecimento da essência do outro independente do que ele é exteriormente." Isso é um teste? "É um teste, lógico. Porque se tudo fosse fácil, você não aprendia nada."

30.4.2013


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12 de novembro de 2012

Não coloques as palavras de gurus, curadores, terapeutas, psicólogos, amigos, e nem mesmo as minhas, acima da tua voz interior


Comemorando o 3º ano de publicação deste artigo,
em 29 Novembro 2010.
Vou apenas efectuar uma pequena correcção ao texto,
actualizando-o nos tempos verbais,
pois como estou reformado, já não sou editor de livros esotéricos.

Na minha qualidade de ex-editor de livros esotéricos era frequente receber telefonemas, quer de clientes para comprarem livros, quer de potenciais autores que pretendiam publicar os seus manuscritos.

Portanto, era frequente [continua a ser] eu ouvir expressões como esta: 'é do Bem', 'só quero livros do Bem', 'o meu livro é do Bem', etc. Também estou habituado a ler na internet expressões similares. Ninguém se assume do 'Mal'. Os terapeutas e gurus menos que ninguém, e os que não sendo uma coisa ou outra, mas escrevem livros desta área, também.

Mas também ninguém se mostra compreensivo com o espectro oposto do 'Bem'. Estamos todos tão 'iluminadozinhos' que nem nos apercebemos que o nosso ego (o espiritual) já está formatado para estas questões. 'Eu sou terapeuta do Bem'. 'Faço terapias do Bem'. Haveria muito a dizer sobre isto. E não seriam coisas simpáticas. Fica para uma próxima inspiração.

É um número avultado de pessoas a fazerem afirmações similares. Na qualidade de estudante de astrologia, também já assisti muitas vezes a equívocos destes. Eu próprio, recordo-me de ter caído na armadilha, mais do que uma vez. Tive que passar pela dores intensas de Plutão para viver na carne estas questões. E, mesmo assim... meto-me em cada 'calinada'.

Outro grupo de pessoas, cada vez mais numeroso, incluindo terapeutas e guruzinhos  fazem afirmações opostas: 'Isto é do Mal'. 'São obsessores'. 'São espíritos malignos'. 'É bruxaria do Mal'. Aqui, faria um longo, muito longo etc. e teria muito que dizer, mas acredito que eles nem se dão conta do que dizem. Têm muito que crescer ainda, enquanto terapeutas. Graças a Deus! O caso é que cobram para dizerem disparates.

Não pensem que o espectro negativo [o 'Mal'] desaparece só porque lêem muitas canalizações e emails bonitinhos. Se estas leituras não forem acompanhadas com verdadeiros pensamentos positivos, sem julgamentos, de aceitação, de propósito superior, de ausência de vaidade e arrogância, se se amarem, aí, sim, iniciarão um caminho estreito que os conduzirá à Luz. Também ando à procura desses caminhos há muitos, muitos anos. Já passei por todas as correntes espiritualistas que possam imaginar. Tenho idade para isso, não é? Continuemos...

É aqui que fica o primeiro aviso: não coloques as palavras de gurus, curadores,  terapeutas, psicólogos, amigos, e nem mesmo as minhas, acima da tua voz interior.

Assim se criou uma egrégora de fuga ao 'Mal' e uma aproximação ao 'Bem'. Até aqui, nada a dizer, se isto fosse feito em consciência própria de modo a assumirmos que todos temos o nosso lado 'Sombra'. Semi-cerrando os olhos e vendo um vasto horizonte, percebe-se que mesmo os terapeutas, que já têm o ego espiritual super controlado, caiem no equívoco de 'julgarem', de 'não aceitarem' a realidade deste planeta e da humanidade que cá vive. Portanto, não curam, quando o seu verdadeiro propósito deveria ser curar. Lamento dizer isto.


É frequente esquecermo-nos que a nossa Sombra ('Mal') existe e está ao lado da nossa Luz ('Bem'). Não assumirmos isto, é praticarmos uma espiritualidade lindinha. É fugirmos de nós mesmos, desta nossa reencarnação, em um planeta de polaridades opostas, para fazermos a nossa aprendizagem. Somos um planeta da dualidade. E vivemos nele, por enquanto.

Neste sentido, a nível de terceira dimensão, é correcto dizermos que existe um espectro electromagnético que contém, um campo positivo e outro negativo. Isto, aprendemos na escola, não tem nada de espiritualidade misteriosa.

Temos que aceitar o seguinte: este tema do 'Bem' e do 'Mal' é muito complexo e está eivado de enormes preconceitos. O 'Mal' está conotado com as energias negativas, à bruxaria, às incorporações de entidades não luminosas, às mezinhas e rezas, aos exorcismos, às possessões, demónios, diabo, anjos do mal, inferno, etc.

A certa altura da Era de Carneiro/Áries - uns 3.000 a 3.500 anos atrás -, por questões de controlo e comando, a ideia do 'Mal' começou a instalar-se na psique colectiva da humanidade de então, que tem trazido até hoje essa questão. Estamos a falar de 'dominar através do medo do desconhecido'. Assim, surgiram as normas do Antigo Testamento, facilmente reentradas no Novo Testamento, com as igrejas dominantes a forçarem a nota do 'pecado', coisa do 'Mal'.

Portanto, estas questões estão profundamente instaladas nas nossas formas-pensamento. O que são formas-pensamento? Em síntese, são blocos energéticos invisíveis, criados pelos nossos próprios pensamentos. Se penso ou me metem na cabeça que tenho um obsessor, ele vai aparecer. Se me convenço ou me fazem convencer que estou a ser atacado pelo 'Mal', garanto-vos que esse espectro vai por-se em andamento e consumir-me. Por medo meu.

E aquilo que pensamos serem forças do 'Mal' não passam de energia eléctrica produzida por nós e atraída até nós, por nós mesmos. Falando num português mais corrente: se pensas que estás possuído pelo demónio, ele vem, pois esteve sempre em ti e, na realidade é a tua própria Sombra, que faz parte de ti.



Se o teu terapeuta fomenta isso e faz disso um 'grande caso', e te diz que as entidades estão a dar cabo de ti, duvida que assim seja. Faz por amar-te muito e afasta-te dessa energia perigosa.  Aceita ajuda desinteressada. Se, pelo contrário, o teu terapeuta ou guru estiver atento a alguma possível disfunção da tua aura (teu campo protector electromagnético - ver figura acima) e se propuser a ajudar a restaurar essa energia, então acredita nele.

Eu sei que te coloquei uma dúvida na tua cabeça, que é esta: «e como sei que o meu terapeuta está a cuidar mim ou a alarmar-me?». A resposta é simples: escuta a tua voz interior, que nunca se engana. Já te tinha avisado, mais acima.

O que diferencia o 'Mal' do 'Bem' é que este faz sentires-te bem e cómodo contigo mesmo. Como são espectros opostos, provocam sensações também opostas. As energias negativas proporcionam sensações bem diferentes das energias positivas. E tu, ainda bem que preferes estar na energia positiva, o lado mais luminoso da vida. Mas em resumo, estas energias não são nem demoníacas (negativas), nem celestiais (positivas).  São apenas 'campos eléctricos' da terceira dimensão. Simplesmente fazem parte de ti. Se os teus pensamentos recorrentes forem positivos, serão sempre encaminhados para a forma-pensamento positiva. São aquilo que chamas de 'campos electromagnéticos'. Informa-te mais sobre estes assuntos e foge dos anúncios (em papel ou na net) daqueles que afirmam que te tiram o 'Mal'

Não gastes o teu dinheiro neste tipo de consultas. Aprende a fazer meditação, aprende tudo sobre aura, mantém-na energeticamente limpa e cuida dos teus próprios pensamentos. Não atraias raios e coriscos para ti próprio.
Estejam tranquilos pois não vou desenvolver sobre os principais agentes provocadores destas situações: dos exorcismos das igrejas; de certas práticas espíritas muito dominadoras; do ambiente pesado em certos terreiros; de certos consultórios cheios de santinhos ou de mestres ascencionados; nem na necessidade de fazerem rituais por tudo em por nada, sem terem consciência de que atraem para essa prática. No contínuo chamamento de entidades desencarnadas, o que não é bom, pois ao fazermos chamamentos, atraímos  tudo. As entidades mais luminosas e as outras, que ainda estão em fase evolutiva a caminho da Luz. E, ninguém pode garantir nada. Nada de nada. Espero que assim, ninguém se zangue.

Podes aprender muito com os outros [gurus, curadores, terapeutas, psicólogos, amigos], e isso deve ressoar em ti… Mas o conhecimento mais profundo deve sempre vir de dentro de ti mesmo.

Aquilo que chamas de “Mal” não existe verdadeiramente acima dos níveis da dualidade, que tem um projecto importante, um propósito verdadeiro neste contexto. É causa e efeito, e estes são os grandes professores da nossa vida tridimensional. Aqui, entraríamos num longo debate, que não é o caso deste artigo. Conheces isto da causa e efeito por outro nome: Karma ou efeitos cármico e, já agora, o lado oposto, o Dharma.

Procura informar-te mais sobre «aura», pois é aí que reside  a tua defesa psíquica. Do ponto de vista mais elevado, sabe-se que não há possessões, mas sim campos áuricos desalinhados, que são invadidos pela energia de polaridade negativa. Quanto maior for o desalinho da tua aura e dos teus chacras, mais vai parecer um possessão demoníaca ou de entidades. Não existe isso, mas a tua psique sabe imitar muito bem estas situações. Existem, sim, realidades mentais e tridimensionais que conduzem a que se «veja» isso. Como campos electromagnéticos que são, movimentam-se a velocidades impressionantes, podendo afectar o estado físico de uma pessoa e o resto é feito pela nossa psique, pois sabe-se que ainda não está totalmente estudada e descodificada, por muito que desagrade aos psicólogos.

Tem cuidado com as curas inadequadas, abusivas, pois o que provocam é maior dano no teu campo áurico. Os verdadeiros terapeutas deveriam ensinar estas cosias aos seus clientes, sem os enganar com frases que metem medo, partindo logo para possessões demoníacas, obsessores e entidades sugadoras. Os terapeutas deveriam saber cuidar das pessoas. Há terapeutas talentosos que o fazem. Conheço alguns, mas também conheço outros, muito famosos, que nada fazem e só metem medo aos seus clientes. Tudo a troco de dinheiro.


«Nós próprios distorcemos as nossas auras com intenções auto-induzidas, como medo, auto-negação, auto-depreciação, ciúme, depressão, ansiedade, raiva e qualquer tipo de projecção negativa que cause curto-circuito no campo áurico, rompendo-o e abrindo-o para o escoamento de energia.» - In Arcanjo Metatron, canalizado por James Tyberonn, em Novembro de 201o, aqui.

Terminando com um exemplo extremo:

Qual é a nossa aprendizagem mais dura e que até pode ser considerada uma terapia? Uma terapia extrema, mas, em todo o caso, terapia. Pensamentos de raiva, ódio, vingança. Porque através da causa e efeito, a própria infelicidade que trazem à criatura é tão violenta, que in extremis, buscará uma solução para sair dessa forma duríssima de viver. É uma aprendizagem e uma terapia. Não recomendo, mas é.

É aqui que repito o aviso: não coloques as palavras de gurus, curadores, terapeutas, psicólogos, amigos, e nem mesmo as minhas, acima da tua voz interior.



Tenho consciência que haverá pessoas que não vão aceitar este artigo. Paciência.


UPDATE

Por focar um tema similar a este artigo, recomendo a leitura do post «11/11/2012», publicado pela minha amiga Astrid Annabelle, no seu belo blogue «Navegante do Infinito».


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1 de novembro de 2012

Os meus mortos sãos os meus santos pessoais. Conheci-os, amei-os e eles a mim.


O Dia de Todos os Santos, que se celebra hoje, é cada vez mais o Dia dos Finados ou dos Fiéis Defuntos, marcado para amanhã. Portugal, em termos de regime constitucional é um país laico, mas na verdade é amplamente dominado pela Igreja Católica, apesar de actualmente haver todo o tipo de práticas religiosas no nosso território. Mencionei isto para dizer que as Igrejas não condenam a vontade popular de transformar o feriado 'Dia de Todos os Santos' [1 Novembro], pelo não-feriado, 2 Novembro, Dia dos Finados ou Fiéis Defuntos, como a Igreja Católica gosta de dizer. Eu aproveito e chamarei a este o DIA DOS DESENCARNADOS. Hoje, lembramos especialmente todos os nossos mortos: familiares e amigos, incluindo os de quatro patas.

Para mim, o Dia dos Finados é o DIA DO AMOR, porque amar também é sentir o outro, que nunca morrerá no nosso coração.

A homenagem aos mortos acontece um pouco por todo o mundo, de formas muito diferentes. O 1º de Novembro é marcado pela ida de milhares de pessoas aos cemitérios, que nesta altura estão especialmente enfeitados. O facto de se aproveitar o feriado e ser véspera do DIA DOS DESENCARNADOS, para se celebrar os nossos mortos, não significa que não o façamos ao longo da vida e durante o ano. Simplesmente, para mim «A voz do povo é a voz de Deus». Se é assim que o povo quer, faça-se a Vontade de Deus.

O Dia de Todos os Santos [declarado pela Igreja Católica] celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. De quem é que estamos a falar ao nos referirmos a 'Todos os Santos'? Com todo o respeito, não sabemos quem são. Não os conhecemos. Estão todos dentro do montão. Contrariamente, todos conhecemos os nossos mortos, os nossos desencarnados. Os meus mortos sãos os meus santos pessoais. Conheci-os, amei-os e eles a mim.

Desde sempre que se cultuam os mortos. Este culto não começou no século 1º D.C., como a Igreja Católica gosta de dizer. Sem desmerecer o esforço feito pela Igreja Católica para que esse culto se mantivesse.

O meu amor para com os meus mortos: meu filho, meu pai, minha mulher, minha mãe, meu cunhado, meu compadre, meus outros muitos familiares, meus vários amigos, meus vários companheiros de guerra em Moçambique.

Aos vários amigos de quatro patas que me acompanharam na vida. Envolvo-os a todos, humanos e não humanos e a mim também, na Chama Rosa e Dourada do meu Coração. Porque neste momento, somos apenas Espírito Uno. Amén.



A ilustração acima, citando-me, foi feita pela amiga Astrid Annabelle,
conhecida também por Ma Jivan Prabhuta, tendo colocando no seu lindo
blogue 'Navegante do Infinito'. Muito agradecido. Beijinho.

Seu Facebook.


RECOMENDAÇÕES PARA O DIA DOS FINADOS, 2 DE NOVEMBRO

Deixo esta recomendação às minhas amigas/os bruxinhas e bruxinhos, magas e magos, sacerdotes e sacerdotisas, sobretudo aos que andam em aprendizagem, mesmo aqueles e aquelas que acreditam piamente que o 'cho ku rei' defende de tudo:

Amanhã (a partir da meia-noite de hoje) não é dia para rituais ou 'coisas' esotéricas, pois haverá muito intercâmbio energético entre os 'mundos' e nem tudo o que nos chega dos reinos umbralinos é luminoso.

Tenhamos compaixão, sim. Muita. Tenhamos muito amor pelos nossos mortos, sim. Sentir e enviar amor NÃO é abrir compartimentos energéticos. Prevenir é melhor que remediar...

As bruxas/os, magas/os e sacerdotisas a «sério» sabem que amanhã, Dia de Finados, ficamos quietos, sossegados e apenas emitimos amor.

Respeitem os vossos mortos, porque já vos disse que "Os meus mortos sãos os meus santos pessoais. Conheci-os, amei-os e eles a mim." Os vossos, também.

Beijinhos e abraços.

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21 de outubro de 2012

Conheça melhor o homem do signo Escorpião


Este ano o Sol ingressa em Escorpião, a 23 Outubro 2012, às 1h13:33, hora de Lisboa [3 horas menos em Brasília, Brasil].

Algumas celebridades masculinas deste signo: Leonardo DiCaprio, Pelé, Ryan Reynolds, Ziraldo, Milton Nascimento, Luís Figo, Maurício de Sousa, Ben Harper, Joaquin Phoenix, Diego Maradona, Carlos Drummond de Andrade, Vanilla Ice, Gilberto Braga, Matthew McConaughey, Bryan Adams, Ethan Hawke, Dudu Nobre, Reynaldo Gianecchini, Príncipe Charles, Fábio Jr. e muitos outros...

Não adianta fazer floreados, este homem é muito voluntarioso. É belicoso e algo volúvel. Pode ser autoritário e manhoso. Consegue destacar-se em negócios que exijam uma personalidade dominadora. A sua intensidade transparece no tipo de profissão que desempenha. O perigo atrai-o e ele revela-se excelente nas carreiras de investigador, política, religiosa ou médica. Não é tímido no que se refere às suas escolhas profissionais.

É capaz de trepar até ao cimo ou de descer às profundezas, tudo depende do grau de envolvimento que ele tenha ou de quais sejam as suas metas, ou consoante o seu mapa natal. Um verdadeiro amigo, quando é amigo. Não pode ser considerado como um compincha. Não se comporta como um amigo inseparável e passa muito do seu tempo sozinho, mas é profundamente amigo.

É excelente a construir e a reconstruir, seja no que diz respeito à sua actividade profissional, aos seus relacionamentos ou à sua lista de assuntos a aperfeiçoar.

Dado a extremos, o homem de Escorpião nutre fortes simpatias e aversões e encara a vida com paixão. Num estado de evolução constante, é atreito a altos e baixos, um pouco como a Fénix. Nascido com um corpo robusto, ele consegue enfrentar traumas, privações e problemas de saúde quase fatais; é praticamente destemido e os outros consideram-no meio doido.

No amor e relacionamentos amorosos este homem dá tudo de si e parece ter sido premiado com uma vasta escolha de parceiras capazes de lhe proporcionar uma felicidade duradoura. Reservado por natureza, revela-se incapaz de esconder as suas emoções no que diz respeito à sua eleita. Demonstra o que sente pela sua amada com um amor firme e duradouro de uma maneira calma e muito sua; não necessariamente segundo a forma mais difundida pelos hábitos sociais. Destinado a trilhar caminhos de liderança, a sua carreira encontra-se, muitas vezes, ligada a profissões militares, políticas, médicas ou de bastidores, que pontuam a sua vida doméstica por ausências frequentes.

Quando ama, ama muito e à maneira antiga. Dependendo do seu mapa natal pode sr destrutivo com os seus ciumes, ou um excelente apoio à sua companheira.


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17 de outubro de 2012

A interpretação astrológica



Interpretar é o principal trabalho do astrólogo. Sempre foi assim e assim deveria ser. No entanto, hoje em dia há umas quantas distorções que não abonam em nada o trabalho em astrologia. 

Sabemos que interpretar é um processo intelectual e consciente - fruto de anos de estudos e de analisar mapas [sobretudo os natais] -, no entanto, as raízes dessa consciência estão imersas no inconsciente. É lá que se encontra o caldeirão fervente da vida.

Pede-se ao ‘artista’ [como John Dee dizia] que siga as regras da interpretação, o que, em meu entender, deveria iniciar-se com este princípio activo e consciente: «a interpretação é uma arte».

Só assim entendo que o astrólogo seja o instrumento muito consciente [repito, muito consciente], de um processo muito activo que excede completamente o plano da consciência humana.

Este facto é tão significativo e, para mim, óbvio, que faz com a Astrologia seja uma disciplina bem elevada, uma linguagem que nos transcende. 

Certamente que há uma relação entre consciência voluntária e a fonte da arte de interpretar – chamemos a isso o que entendermos: alma, espírito, inconsciente, mente total e um longo etc. Mas esta é uma relação problemática e, ironia das ironias, em grande parte, ela mesma é inconsciente. Mesmo assim, acredito que há o enorme potencial de que o artista [astrólogo] possa desenvolver em si o canal que deveria ser entre a fonte da consciência e a também fonte da inconsciência.

Para que seja credível, o astrólogo, para o ser, deve estudar muito [são anos e anos], praticar muito e escutar-se a ele mesmo. E não se ‘achar’ nada.

Quem não fizer isto, corre o risco de, em vez de fazer Astrologia, estar num outro registo qualquer a fazer poesia bonitinha, filosofia meio lambidita, hermenêutica de trazer por casa, psicologia para totós e coisas assim. Tudo disfarçado de ‘conversa astrológica’. Mas não é «interpretação astrológica». Não é «descodificar» os símbolos desta  linguagem divina, uma tarefa Maior.

17 Outubro 2012

16 de outubro de 2012

O Princípio do Nascimento


Em astrologia há um princípio universal que poderíamos chamar de «Princípio do Nascimento». É uma conjunção e a mais importante de todas, para cada um de nós, é o momento em que nascemos, em que fazemos uma conjunção ao planeta Terra. Com os planetas passa-se o mesmo: de cada vez que se juntam a zero graus é um novo nascimento, é uma conjunção.

O curioso, muito curioso mesmo, é que naquele exacto momento em que nascemos, temos os planetas do sistema solar, assim como os objectos celestes existentes nas nossas imediações, todos, dizia eu, numa determinada posição. Num certo grau em um signo, numa casa, fazendo aspectos a outros pontos da carta.

Esse posicionamento astrológico, o do nosso nascimento, desfaz-se logo a seguir e já não existe. Foi-se.

Mas ficamos impregnados por esse diálogo no céu. Para todo o sempre. Essa configuração astrológica, a do nosso nascimento, «ressoa» em nós em toda a nossa existência.

E o «engraçado» da situação [ou sem graça nenhuma] é que essa mesma configuração astrológica não corresponde à realidade tridimensional física da configuração astronómica, num afastamento médio de 25 a 30 graus. É aquela «coisa» das precessões dos equinócios.

No entanto, tudo isto funciona. É a ASTROLOGIA, uma linguagem supra-humana. É a sincronicidade.

Menos progressões e mais mapa natal. Menos mental e mais emoção com coração.

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11 de maio de 2012

Os trintões de hoje [Plutão em quadratura a Plutão]



Este artigo foi escrito e publicado por mim no site «Escola de Astrologia Nova-Lis» em 23 Maio 2007, e foi dado a conhecer no 'Cova do Urso', 2 anos depois, com pequenas alterações tendo  decidido republicá-lo novamente em Maio de 2012, comemorando os 5 anos da sua primeira edição.

Dado o movimento irregular do planeta (agora planeta-anão pela astronomia), a idade em que se produz o conhecido trânsito astrológico de Plutão em quadratura a Plutão, difere muito através das gerações.

É um trânsito longuíssimo, que dura entre 3 a 4 anos. As pessoas nascidas por volta dos anos 50 iniciaram este trânsito quando tiveram 39-40 anos. Com a geração nascida nos anos 60 e 70, o início do trânsito passou para a fase entre os 36-37 anos. Com a geração dos anos 80, passou a ser ainda mais cedo, aos 33-34. Isto deve-se à elíptica irregular de Plutão. É o início da evolução da Consciência Maior.

Podemos dar uma ideia aproximada com esta tabela, que deve ser aferida, caso a caso, consoante o mapa de cada um:

– Quem nasceu em 1968 – o início provável do trânsito foi em 2004
– Quem nasceu em 1969 – ... em 2005
– Quem nasceu em 1970 e 71 – ... em 2006 (em meses separados)
– Quem nasceu em 1972 e 73 – ... em 2007
(em meses separados)
– Quem nasceu em 1974 e 75 – ... em 2008
(em meses separados)
- Quem nasceu em 1976 e 77 - ... em 2009
(em meses separados)
- Quem nasceu em 1978 e 79 - ... em 2010
(em meses separados)
- Quem nasceu em 1980 - ... em 2011

... por aí fora.

É o trânsito dos trintões.

É um trânsito complexo, pois nesta fase que estamos a analisar – a dos trintões –, estas pessoas estão numa época em que, regra geral, vivem com muita intensidade e frescura a sua juventude mais madura. Serem “apanhadas” neste trânsito numa idade ainda tão jovem, pode provocar sérios conflitos às suas vidas, ainda em ascensão.



Os anos estudantis e o início da vida profissional já ficaram bem lá para trás. A maioria dos jovens urbanos, sofisticados e com cursos superiores, estão instalados em plena luta pela carreira profissional. Casados e provavelmente com um ou dois filhos, terão comprado a casa possível que lhes agrada e que não é ainda a vivenda dos seus sonhos. Estão a tentar lá chegar. Trabalham para isso. Praticamente, só para isso.

Possuirão bons carros, mas não os “daquela” marca que desejam; frequentam os lugares mais na moda. Restaurantes, bares, discotecas, lojas, muitas roupas e acessórios, fatos e gravatas caros, cabeleireiros, institutos de beleza, viagens, spa’s, infantários dos miúdos… cartões de crédito para a frente. Agora, e dependendo dos países onde vivam, havendo ou não uma crise da economia, as situações talvez se estejam a complicar um pouco (ou muito).

No meio de todo este “legítimo” e padronizado consumo, muitos e muitos trintões, vendem a alma ao diabo. Com arrogância. É a luta competitiva e feroz pela carreira. O livro “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu é esquadrinhado até à exaustão para aplicarem a sabedoria antiga ao mundo dos negócios e das carreiras profissionais. Dependendo das grandes ou médias empresas onde estão a trabalhar, essa competitividade é enorme, desgastante, terrível. Querem a todo o custo triunfar, fazer carreira, chegarem ao topo, terem poder.



E este trânsito de Plutão, entre outras coisas, fomenta imenso esta atitude guerreira. Quando chega a perda séria… vai tudo ao tapete. Os que estão a passar por crises sérias, sabem do que estou a falar.

Esta é uma época que deixam de lado certas coisas que já não são essenciais e produz-se o surgimento de outras que são fundamentais para o desenvolvimento ou ressurgimento de energias que estavam latentes e inactivas. No entanto, estas mudanças costumam ser bastante dramáticas. Poderá pôr em questão tudo e todos, podendo nalguns casos chegar mesmo à necessidade de destruir o que já existe com a ideia de reconstrução, de ressurgimento, de renascimento das coisas e dos factos. É o trânsito dos divórcios, pois há necessidade de se descartarem do que está à volta. E quem está tão perto, tão perto, tão perto? A cara metade, claro!

Têm necessidade de se libertar de todo o tipo de opressões, de tutelas, de influências, através de um processo violento, podendo terminar com essas situações dum modo agressivo e autoritário.

Pode haver a tentação de dominar os outros através de processos secretos, ocultos, manipulando as vontades através de manobras psicológicas ou quaisquer outras usadas com poucos ou nenhuns escrúpulos, tornando as outras pessoas dependentes de si, manipuláveis e manobrando forças punitivas contra quem se rebelar ou não estiver totalmente de acordo consigo.

Podem reaparecer problemas que a pessoa considerava superados, mas que, na verdade, estavam a actuar no subconsciente. Podem surgir mudanças no ambiente habitual em que a pessoa se movimenta, que não sejam do seu agrado. Questões dramáticas de vida ou morte podem aparecer ou, então, muitas coisas podem desaparecer porque deixaram de ser úteis e necessárias.

Podem ocorrer a dissolução de relações (amorosas, amistosas ou profissionais) por já não cumprirem o objectivo da cooperação. Tudo aquilo que impede o conceito de crescimento para o futuro é uma barreira. Tudo o que já está gasto, em decadência e não serve para desenvolver uma consciência mais elevada, é eliminado mediante algum acontecimento de tipo eruptivo. E é, também, quando o ser humano pode confundir estas questões e, em vez de desenvolver uma consciência mais elevada, tenta elevar forçadamente o seu estatuto social e profissional.

Pelo lado mais positivo, espiritualizante e do desenvolvimento da consciência, também existe a possibilidade de que se despertem novas capacidades ou possibilidades que até agora estiveram adormecidas ou latentes. É o momento para saber aproveitá-las. As circunstâncias ou acontecimentos que agora rodeiam a sua vida servem como descargas que acendem este despertar.

As mudanças acontecerão naquelas áreas de vida associadas às duas casas afectadas pela quadratura de Plutão. A casa por onde este planeta transita e a casa natal onde Plutão está situado.

Reforçando a ideia: esta posição astrológica é característica de mudanças radicais, de alterações do comportamento social, psicológico e espiritual, desencadeadas por instintos, por forças psicológicas inconscientes e subconscientes, eventualmente de natureza agressiva, que normalmente se traduzem numa recusa a qualquer coisa, ou a de alguém, numa revolta contra a sociedade em geral, contra os grupos com quem contacta, contra a política e organização social e contra todas as regras da sociedade.

António Rosa



20 de julho de 2011

O carma do 'agora'


O carma do agora

Tenta fazer este simples exercício:

Pega num pedaço de papel e dobra-o ao meio. No lado esquerdo do papel, usando alguma coisa que saia facilmente (como giz, carvão ou lápis grosso) rabisca uma linha horizontal ondulada, a partir do lado esquerdo da página até à dobra central. As ondulações não precisam ser iguais.


Quando tiveres feito isso, dobra a página ao meio, esfregando o pedaço de papel para que cada linha ondulada, feita no lado esquerdo, saia no lado direito da página. Agora, abre a página e observa a linha ondulada movendo-se através de todo o papel. Repara como um lado é a imagem exacta do outro.


Mandala design by Marcelo Dalla - aqui.

Explicação do exercício:

A dobra no centro da folha de papel é exactamente onde tu estás em qualquer ponto naquilo que chamas "tempo". Ela é, na verdade, a realidade da tua experiência do "agora".

O lado esquerdo da página representa o teu passado; o lado direito, o teu futuro... Consegues agora então ver, porque sempre foi tão fácil para cartomantes e adivinhos preverem o futuro? O que eles sempre fizeram, na verdade, foi olhar para o reflexo ou a imagem reflectida do passado de um indivíduo e perceber que o mais provável é repetir-se no futuro.

Quanto mais uma pessoa se agarra às suas lembranças, sejam boas ou más, mais previsível é o seu futuro, porque não está verdadeiramente nas suas mãos mas, sim, no reflexo das suas lembranças do lado oposto da sua folha de papel.

Os altos e baixos da linha ondulada do lado esquerdo da página podem ser medidos em centímetros que podem ser igualados a semanas, meses ou anos. Podem-se prever acontecimentos semelhantes, até com respeito à data, medindo-se o mesmo número de centímetros e igualando-as a dias, meses ou anos no lado direito da página.

Existe uma grande distância na linha ondulada no lado esquerdo da folha de papel simbolizando o passado. Existe também uma grande distância no seu reflexo futuro na linha ondulada do lado direito do pedaço de papel.

O ponto no centro da linha formada pela dobra não tem direcção no tempo. Este ponto não se prolonga para o futuro nem vem do passado. E o facto mais surpreendente é que, quando o pedaço de papel é dobrado, o passado e o futuro reflectem-se, mas o ponto no centro não se recria nem no passado nem no futuro. É único. Esse é o ponto no tempo que representa o campo focalizado da experiência do "agora".

Ao projectarmos as nossas energias em direcção ao futuro ou ao passado, perdemos a nossa percepção de estarmos no presente. O "agora" presente é o momento em que tu lês esta frase, e quanto mais reflectires sobre como poderias corrigir no futuro erros passados, menos estarás em contacto com o presente desta frase.

Se estiveres constantemente vibrando com os ecos do teu passado e ao mesmo tempo projectando-te para a promessa do futuro, continuarás a mover aquele ponto no pedaço de papel, da esquerda para a direita.

Todas as vezes que moves aquele ponto para a esquerda, ele afasta-se do teu passado. Então, de acordo com a Lei da Reacção (igual e oposta), moverás aquele ponto para o futuro, que então recriará o teu passado.

No momento em que pensas sobre o teu passado de sucessos e fracassos, estás automaticamente a projectar os mesmos pensamentos no teu futuro. É assim que o Ser Humano vive a sua condição cármica.

Post inspirado no livro «O Carma do Agora» de Martin Schulman.

Bom fim-de-semana.


Republicação de um texto de 4 Setembro 2009, aqui no «Cova do Urso».


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17 de setembro de 2010

Diálogo Saturnino


O rapaz observa o diálogo do seu Saturno (sensatez, regras) com Mercúrio (juventude, comunicação). Os dois planetas discutem sobre o que se fazer numa sexta-feira.

Depois de chegarem a um consenso, o rapaz ouve o veredicto: «Hoje é dia para trabalhar, mas também é permitido sucumbir um pouco às tentações.»

O avô do rapaz, ao saber do veredicto, ficou calado, pensou nas sextas-feiras do seu tempo de jovem, sorriu e emprestou-lhe a chave do carro.

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