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A Tina |
Pedi a uma grande amiga - a Valentim -, se estava disposta a escrever e ilustrar um texto sobre a sua companheira canina, a Tina, que ficou cega. Eu conheço pessoalmente a Tina, que é muito carinhosa comigo e me cumprimenta sempre. Aqui fica o seu testemunho:
«A pedido de alguém, que é muito especial na minha vida, resolvi homenagear, ainda em vida, um dos seres mais espectaculares que entraram nesta minha vida. A Tina.
Foi em Fevereiro de 2003 que a Tina chegou para abrilhantar a minha vida e a dos meus familiares. Chegou depois de ter passado um inverno muito rigoroso, perdida na Mata dos Medos, na Fonte da Telha (Costa da Caparica), Portugal. Na altura, tinha o pescoço todo ferido, magra e com sinais de luta pela sobrevivência. Comia terra e as suas fezes eram terra, também.
Rapidamente se integrou numa família que tinha perdido a sua caniche cerca uns dois anos antes. A Tina tinha cerca de 3 a 4 anos de idade. Estava no auge das suas primaveras. Ainda hoje, a Tina é muito brincalhona.
«A pedido de alguém, que é muito especial na minha vida, resolvi homenagear, ainda em vida, um dos seres mais espectaculares que entraram nesta minha vida. A Tina.
Foi em Fevereiro de 2003 que a Tina chegou para abrilhantar a minha vida e a dos meus familiares. Chegou depois de ter passado um inverno muito rigoroso, perdida na Mata dos Medos, na Fonte da Telha (Costa da Caparica), Portugal. Na altura, tinha o pescoço todo ferido, magra e com sinais de luta pela sobrevivência. Comia terra e as suas fezes eram terra, também.
Rapidamente se integrou numa família que tinha perdido a sua caniche cerca uns dois anos antes. A Tina tinha cerca de 3 a 4 anos de idade. Estava no auge das suas primaveras. Ainda hoje, a Tina é muito brincalhona.
A Tina |
A Tina na praia. |
A Tina brincando com as ondas, à beira mar, já depois de ter cegado. |
A Guga, que já desencarnou. |
A Lucky, que já partiu. Ver post aqui. |
A Tina, percebendo-se pelos olhos, que é invisual. |
Quando anda na rua apenas temos que lhe dizer palavras como: atenção ou cuidado, para que ela se desvie dos obstáculos que encontra pelo caminho.
Come no seu próprio recipiente e, se nós deixarmos, come também o comer das suas irmãs, pois cada uma tem a sua tijela. Adora rebolar-se pelo chão, nas suas mantas, em cima do sofá, na relva, enfim onde lhe apetecer.
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A Tina em foto muito recente, a rebolar-se na relva |
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A Tina, pela trela e as amigas, a Ace (ao fundo) e a Tuigui, de pêlo claro. A Tina está com a trela, pois como já está cega, necessita de uma leve orientação. |
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A brincar com as amigas. |
A Tina, já invisual |
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A Tina no Algarve, de férias |
Após a indignação de quem proíbe, respondo sempre: “Se as princesas não são bem-vindas a este espaço, então é porque eu também não sou bem-vinda”. Viro as costas e retiro-me. Só aceito separar-me delas no dia em cada uma de nós tiver cumprido a sua missão nesta vida. Nessa altura faço o meu luto e sigo em frente.
Jamais me passa pela cabeça mandar abater um animal seja porque motivo for. Jamais me passou pela cabeça mandar abater a Tina, só porque ela é cega. Seria o mesmo que mandar abater um ser humano pelo mesmo motivo, e esse direito não me assiste.
A Ace, a Tuigui e a Tina, sequiosas, num dia quente de Verão, num passeio prolongado. |
Os veterinários estudaram para salvar e cuidar da vida dos animais, não para matá-los, ainda que seja a pedido dos donos, ou para não perderem um cliente.
A Tina e a Ace, a descansarem, depois de muita correria na praia. |
A seguir, fica um pequeno vídeo feito nas férias de 2010. A Tina no seu acordar diário.
Valentim
A companheira da Tina»Muito obrigado, Valentim. Excelente testemunho, que agradeço muito.
Beijos e carinhos às princesas.
António
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António querido!
ResponderEliminarFiquei encantada com a história da Tina!
Valentim, quanto amor!
Beijos para todos!
Astrid Annabelle
Não há cegueira que cubra quem tem doce na alma...
ResponderEliminarA Tina é uma verdadeira sortuda!
Um abraço a quem a ampara.
Helena Borges
Depressa vi a grandeza da liberdade do que podemos vir amar. São estes pequenos caminhos cruzados que conservam toda a força de uma unidade e do seu valor.
ResponderEliminarBom dia alegria!! :D
ResponderEliminarA aceitação do que a vida nos traz é a maior lição que podemos integrar. Fluir com a vida.
É claro que parece mais fácil assim dito, não é! Mas, geralmente, ainda complicamos mais...
Adorei a história da Valentim e das suas princesas. Muitos parabéns!! Continue assim, fresca e lúcida..
Beijinhos a todos.
Filomena
Esse post me emocionou profundamente!
ResponderEliminarGratidão, querido!!!