Os quatro pontos angulares do nosso mapa formam uma cruz. Todos nós temos a nossa origem em baixo, no FC (Fundo do Céu), dirigimo-nos para a parte mais elevada do nosso mapa, o MC (Meio do Céu), desenvolvendo a nossa identidade através do Asc (Ascendente), no sentido de interagirmos com os outros, no Desc. (Descendente), a nossa polaridade. Os signos que lá estão apontam um propósito maior. Por exemplo, pessoas com esta hipótese [modo] de cruz fixa no mapa, podem apresentar algumas destas características: (FC - Leão) - Desde a infância que pode ser o centro das atenções. Destacam-se expressões ansiosamente aguardadas pela família. Pode ser um peso. Claro que este posicionamento, numa fase inicial da vida, obriga a pessoa a obter a aprovação para tudo o que faz. Existe uma subtil dependência. Sente-se “indivíduo” desde muito cedo, mas necessita reafirmar-se enquanto tal. A necessidade de se sentir estável e com um grau de coerência interna, expressa-se através de movimentos e respostas mais ou menos elaboradas. Não aceita facilmente alterações e desordens no seu meio. Prefere que tudo se desenrole em paz e harmonia, podendo ceder, para não manifestar o seu interior. A vida vai ensinando que essa manifestação interna é saudável e não deve ser escondida. (MC - Aquário) - A paulatina atracção do MC permite-lhe vislumbrar o variável, o excitante e também o desconhecido. Descobre que o “destino” pode conduzi-lo a situações que estão fora do seu atávico controlo. E predispõe-se a aceitar. E sempre que aceita, vivencia essas situações novas, encontrando o propósito desta reencarnação. (Asc. - Touro / Dsc. Escorpião) - Esta pessoa vê-se perante um dilema: alimentar-se do que já conhece para se sentir valorizado, repetindo até ao infinito velhos padrões, ou “atirar-se” no escuro labirinto do encontro com o outro, arriscando-se a não ser bem considerado. Estes intercâmbios têm o encanto do atractivo da noite: desejo e temor, permanecem aliados. Um pouco mais tarde na vida, aparece alguém que o convida a deixar para trás os seus naturais reparos, começando uma verdadeira contenda. Inicialmente tentará fazer-se valer, dominando os outros, ou então, submete-se, perdendo privilégios. É um verdadeiro jogo de poder sempre presente, mesmo que não saia vitorioso. Quanto maior consciência tenha de si mesmo, mais se atreverá a desprender-se de critérios antigos, que se podem tornar em padrões repetitivos de comportamento. Percebe, então, que o seu sentido de valor não é imutável, que os demais o aceitam, ou desprezam, pelas suas acções e não pela sua natureza. E isto facilitará a busca de um destino mais pessoal, de um ritmo muito próprio para a sua vida. Mais ou menos assim: Entrar, ficar o tempo necessário, e partir para um nível ainda mais exigente do que é vital, admitindo os seus talentos para poder "surfar", sem sacrificar o prazer que isso lhe provoca. E aí, o contacto pessoal com pessoas de todo o tipo, torna-se estimulante. Aquieta-se, afirma-se e desfruta sem apegos, para melhor realizar o seu propósito. No entanto, a experiência da realização do propósito nunca está completa. Vai mesmo até ao último micro-segundo, em que exala definitivamente, a energia da sua vida terrestre. Já chega falar de mim.
Procure as outras 'viagens da vida, aqui, no índice.
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António
ResponderEliminarSempre a aprender...
A grande cruz fixa interessa-me muito, aqui nos ângulos, mas vai para além disso, e ainda não estou devidamente esclarecida com o que li até agora nos livros que tenho.
Bjs.
Coisas da astrologia...
ResponderEliminarObrigada pela visita
Samsara,
ResponderEliminarRepara que não usei a expressão que tu usas - "grande cruz".
"Grande cruz" é uma configuração específica de aspectos entre planetas.
Esta cruz a qe me refiro é a formada pelos dois eixos mencionados.
kiss
Jasmim,
ResponderEliminarObrigado pela visita.
kiss
António, como dizem é preciso um para reconhecer o outro. Adorei, e se lhe disser que entrei aqui a correr antes da consulta que aguardo, a mãe de alguém; que apresenta essa mesma cruz. Um Sol em Virgem e uma Lua em Touro.
ResponderEliminarE como confere a dinâmica, wow.
Obrigada :-)
Ana Cristina
:):)
ResponderEliminarGostei de saber que gostou.
Ando às voltas com este texto há "séculos". O que já cortei e sintetizei. É a cruz do meu próprio mapa. Ao escrevê-lo foi como uma viagem interior.
Obrigado.
António
Obrigada António.
ResponderEliminarPosso culpar o Mercúrio por esta minha saída? hi hi.
Bjs.
Samsara,
ResponderEliminarEstudar astrologia tem destas coisas - o estudo não acaba nunca. Estamos sempre a aprender.
Mercúrio é fundamental para esse estudo.
kiss
Cara,
ResponderEliminarsei que você tá Pu*#$*#$ !!!!!!!!!!!!!!!!!!
COMIGO
Por conta daquela estória...
Mas tinha que comentar esse texto
Tá muito massa. Parabéns!
Minha cruz fixa é oposta a essa asc(Escorpião), Fc(Aquário),Dc(Touro) e MC(Leão)
Valeus
Uranio
Olá Uranio,
ResponderEliminarNão estou "Pu*#$*#$!!!!" contigo.
Ao fim e ao cabo, depois da ocorrência, diverti-me com o assunto.
Aquela limpeza foi necessária. Foi quem foi, ficou quem ficou.
Via-te no espaço do João Acuio. Que pena ele ter encerrado o blogue!
Tens avançado nos estudos de astrologia?
Obrigado pelas palavras simpáticas.
Abraço
António
A minha cruz é ao contrário: fc aquário, mc leao, asc. escorp. e desc. touro.
ResponderEliminarAlgumas das minhas melhores amigas (e desconfio que a minha mãe também, mas não tenho a hora exacta dela) têm a mesma cruz que o António.
Olá Dunyazade
ResponderEliminarUm dia destes coloco aqui a sua cruz.
:)
Boa noite meu querido,
ResponderEliminarSou tão culta, tão instruída que só hoje ouvi falar do descendente.....que é isto que o meu astrólogo lindo e querido nunca me falou?? Lool..Tenho que ir ao meu mapa e ver a cruz...mas o que eu não sei......Meu Deus me ajude a ser um pouco mais cultinha..não?
Beijos de profunda amizade,
DULCE BENTO