4 de janeiro de 2008

Entrevista-me - Parte 3

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Parte 3 da entrevista a António Rosa feita por vários amigos. Tudo começou, como se explica aqui. Esta entrevista foi publicada no dia 22 Julho 2009 e está dividida em 3 partes: Parte 1 - Parte 2 - Parte 3. Estes postes foram guardados em datas mais antigas, por uma questão de organização interna do blogue.


Pode clicar nos nomes a vermelho para conhecer os blogues.

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Como é a sua relação com os blogueiros da Língua Portuguesa fora de Portugal, como nós brasileiros?

Perguntas interessantes. A minha relação com os bloguistas brasileiros é excelente. Você é um exemplo do que acabo de afirmar. Aqui no 'Cova do Urso' não faço distinções com a nacionalidade de ninguém. Eu próprio considero-me um moçambicano com nacionalidade portuguesa. Mantenho uma relação próxima, e com alguns, uma boa relação de amizade. A minha amiga mais antiga no mundo dos blogues é brasileira e chama-se Astrid Anabelle e é uma bloguista de altíssimo nível, com um projecto sério e consistente.

Nota alguma diferença essencial, seja em temática e posicionamento, seja em qualquer outro ponto, entre os blogueiros brasileiros e os lusitanos?

Noto que há uma área temática que parece ser do agrado dos brasileiros, havendo poucos portugueses a tratarem disso: refiro-me àqueles blogues que ensinam a tratar dos blogues (como escrever, widgets, monetização, códigos html, internet em geral, etc.). São muito úteis, se não ligarmos àquela coisa de se ganhar dinheiro com os blogues. Alguns desses blogues são excelentes. Pela simplicidade que demosntram sigo muito os ensinamentos destes dois bloguistas: a e o Adelson. Havendo milhões de blogues em língua portuguesa, imagine o sucesso desta especialização.

Em contrapartida, da parte portuguesa existem blogues especializados nas questões sociais e políticas do nosso país. Muitos são influentes no cenário da actualidade.

Quanto ao resto não vejo que haja grandes diferenças, excepto as próprias de um país enorme como o Brasil com uma população de 200 milhões, e as de um país pequeno, como Portugal, com apenas 10 milhões de habitantes. Portanto, há mais quantidade de blogues brasileiros que portugueses.

Só me falta mesmo dizer que em ambos os países há de tudo: blogues muito bons, outros assim-assim e outros francamente maus. Como em todas as áreas da vida.

Administrar um blog com postagens constantes - e responder todos os comentários - deve consumir uma fatia considerável do seu tempo. Como lida com isso?

Lido muito bem e faço uma cuidadosa gestão do meu tempo. Este assunto já foi abordado por outros leitores. Se fizer o favor de ler toda a entrevista, verificará que nas Partes 1 e 2 este tema já foi abordado. Quanto a responder a todos os comentários que fazem aqui no 'Cova do Urso', faço muita questão que seja assim. Respeito quem não o faça, mas posso garantir-lhe que nesses blogues, eu comento menos do que naqueles que me respondem no seu próprio blogue. Os comentários neste meu blogue é parte mais preciosa do sítio.


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Olá António :)! Bom, eu sou daquelas pessoas que gosta de ler nas linhas e nas entrelinhas... Nas linhas diz que o António é uma pessoa fantástica, adorável, cheia de sabedoria e de talentos (que eu estou em pulgas para conhecer um dia :)!) portanto as minhas perguntas vão ser pela negativa: - Qual considera ser o seu pior defeito? - Qual é aquele talento que lhe falta e que gostaria imenso de ter?

Creio que o meu principal defeito é ser preguiçoso. Se eu puder «não fazer», escolho isso. Quanto ao talento que me falta, gostaria de ter ouvido para a música. Não tenho isso. Também estou interessado em conhecê-la a si.


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Quando escreves e publicas textos, qual é o objectivo que queres atingir?

Já expliquei isso mais atrás, já não me lembro a quem. Que os textos sejam lidos e entendidos. O objectivo é divulgar a mensagem. Desde anunciar o teu novo blogue até textos mais profundos. A presunção que tenho é divulgar assuntos de natureza espiritual, auto-ajuda, esotéricos e astrológicos. Como geminiano que sou, por vezes escrevo sobre outros temas (cinema, dicas-net, etc.), o que faz do «Cova do Urso» uma salada, que espero seja gostosa.

Escreves textos que não publicas?

Quando escrevo textos, é sempre com a intenção de publicar. No entanto, acontece que algumas vezes não consigo chegar a bom porto com o que escrevo. Ficam no baú a esperar melhores dias. Tenho uma colecção desses textos que nunca foram publicados. Nem sei se os retomarei, algum dia. Shin Tau, são muitos anos de escrita. Por exemplo, ando há mais de um ano às voltas com um texto sobre o dinheiro cristalino.

Neste momento, o que jamais colocarias no teu blogue? ihhihihihihih

Pergunta difícil, pois não gosto de dizer nunca. A natureza do blogue é vasta, e procuro não me afastar dos assuntos que habitualmente trato. Nem sempre é fácil. Por outro lado, há temas pelos quais não sinto nenhum apelo.


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Olá António fico curioso em saber como consegue gerir o seu tempo, na blogosfera, ter ainda um blogue como o Cova do Urso, um site de astrologia e mesmo assim ter tempo para dormir? Fico com a ideia que é preciso ter uma disponibilidade quase a 100 por cento.

Olá Rui, muito agradecido pela questão. Se ler o que respondi ao Guntty, encontra aí a resposta. Não se esqueça de um pormenor simples. Tenho 60 anos, uma vida realizada, não tenho filhos nem netos para tomar conta. Há inúmeras tarefas na editora que já não faço, pois há pessoal para isso. Basicamente, enquanto editor, a minha função é «ler» manuscritos. Ler textos, tal como na blogoesfera. Acordo cedo e trabalho 95% do tempo com computador, tanto em casa como na editora. Não tenho chefes a quem responder. E tudo o que faço é com gosto.

O site de astrologia não dá muito trabalho. Já deu, em 2007, quando o criei e em 2008 para o difundir e captar textos de outros astrólogos. Agora, navega em velocidade cruzeiro. O site possui cerca de 2.000 textos, dos quais uns 1500 são meus. Estão disponíveis, já não me dão trabalho. Deram, agora já não dão. nessa fase não tinha nenhum blogue. No site de astrologia, procuro 2 vezes por semana colocar textos na página de entrada. Como já é um acervo apreciável, tenho campo de manobra e vou colocando uns textos novos (meus ou de outros astrólogos) ou aparecem uns textos que já lá estavam no seu interior. Isto para lhe dizer que o site de astrologia, neste momento, não ocupa tanto assim o meu tempo.

O blogue dá-me mais trabalho, é certo. Mas gosto muito do que faço. É preciso uma grande disponibilidade mas não é a 100%, como disse. Parece, mas não é. Por outro lado, escolho sempre distribuir o meu tempo de forma equitativa

Provavelmente o Rui necessita ocupar os seus tempos livres para frequentar a internet (sites, blogues, fóruns, etc.). Eu tenho a sorte de o poder fazer durante todo o dia, pois trabalho por conta própria e sempre agarrado a um computador com internet.

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Estive cá a pensar que és uma pessoa que mantém este blog sempre a bombar, não paras nunca, tirando um dia ou outro... A pergunta: Além deste blog ser um imenso prazer para ti, também já o sentiste como uma obrigação, ou um dever dada a grande audiência que sabes ter? Nunca te apeteceu parar? Se te apetecesse paravas? Ou sentes-te de alguma forma pressionado e mesmo que não te apeteça continuas a blogar diariamente?

Olá Patrícia. Gostei muito das tuas perguntas. Mais atrás já expliquei várias situações sobre a minha atitude com este blogue. Visto de fora, pode parecer isso que afirmas, que não paro nunca. Quando me dedicava apenas à astrologia, havia um sentido de compulsão em relação ao 'Cova do Urso'. Não sentia como obrigação, mas uma pulsão. Era como se fosse uma missão que estava metida na cabeça e não pudesse desviar-me. Aos poucos, mas só este ano, é que parei para pensar melhor. E fiz uma análise profunda ao mundo astrológico da blogoesfera. Fruto dessa análise, decidi abrandar com a área astrológica aqui no blogue. Se reparares, aconteceu o mesmo à Escola de Astrologia Nova-Lis. De posts diários, o site passou para 1 ou 2 semanais. Aqui no blogue não foi tão notório, porque comecei a postar outros temas, um pouco como fazes no teu espaço. Os leitores estão bem servidos de astrologia. Basta irem aos marcadores. E vão.

No entanto, tenho consciência profunda que só à minha conta (no site e no blogue) , os leitores em língua portuguesa têm, gratuitamente, entre 1.500 e 2.000 textos. São mais do que suficientes para quem quiser aprender e ouso dizer, aprofundar os seus conhecimentos astrológicos. Isto dá-me tranquilidade, pois em minha opinião (falível, claro), existem 4 ou 5 excelentes blogues em português, exclusivamente dedicados à astrologia, que eu leio com a maior atenção sempre que sai um post novo. Estão todos na lista de linques de astrologia aqui do blogue.
Isso não significa que não escreva sobre astrologia. Mas só quando me apetece ou entenda útil para explicar certas coisas.

Respondendo-te, não me sinto obrigado à tal audiência que falas, porque tenho a noção (sem modéstia) que as audiências deste blogue não são essas coisas que se imaginam. São interessantes, mas nada de especial. Para veres o quão relativo é isto das audiências, apresento-te 2 blogues com mais de 5.000 visitas diárias: «A Pipoca Mais Doce» e «Usuário Compulsivo». O que me agrada mesmo muito, é a quantidade de comentários que existem aqui no blogue. Isto dos comentários é um privilégio. A tertúlia, as ideias, as contra-ideias, o convívio. Isso é muito bom. Vamos alegremente a caminho dos 10.000 comentários. Isso, agrada-me muito. É o blogue a realizar-se.

Se já me apeteceu parar? Abrandar, sim. Parar, ainda não. Não te esqueças que já tenho a experiência de outros blogues anteriores e já passei por isso. Tens reparado que tenho recuperado posts mais antigos? Ou assinalado a existência deles? Não tenho a presunção que os novos leitores vão ver os posts antigos. Um ou outro poderá ter essa curiosidade, mas rapidamente se cansará. Para eu parar de postar, teria que haver uma razão, o que ainda não aconteceu. No passado, já demonstrei que consegui parar e até apagar blogues inteiros. Não o voltarei a fazer. Poderei, eventualmente, dar por terminada a missão do blogue. Mas até ao momento, só me tem dado alegrias e muito prazer.

Já notei que uma vez ou outra passou pela minha cabeça o pensamento que «não» tinha postado nesse dia. No entanto, para isso acontecer, eu teria que esgotar os muitos «rascunhos» que tenho no blogue. E os muitos que tenho no meu blog-teste. E os muitos textos que tenho guardados e que rapidamente se transformariam em posts para o blogue. Se eu quisesse entrar por uma certa linha de citar outros autores, imagina o fácil que seria para mim, devido aos inúmeros livros publicados. Por aí fora. Tenciono continuar a postar com regularidade. =)

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O que é que sente, quando tantos blogues o referenciam como um dos blogues mais queridos e estimados da blogoesfera?


Astrid, essa pergunta é complicada de responder. Sabe a resposta, porque o mesmo se passa consigo. É muito querida e estimada na blogoesfera. Gosto de pensar que somos (o blogue e eu) estimados como afirmou. Gosto de pensar que nos referenciam porque aquilo que há para dizer no blogue (e que tem sido dito) cala fundo nas pessoas, que por sua vez, ao serem bem recebidas, e bem tratadas, sentem-se à vontade para interagirem com imensa energia positiva. É um processo de doação mútua.

Recebo esse respeito, porque o pratico com os outros. Isso dá-me conforto. Dá-me ânimo para continuar. Sinto-me sempre agradecido por ter amigos e amigas que gostam de passar por aqui e partilhar connosco o seu tempo, carinho e atenção. Respondendo à sua pergunta, sobre o que «sinto» disto tudo, só posso dizer que isso me alegra muito, me deixa feliz e grato. Mas não é coisa que se pense. Flui naturalmente. É a minha Lua em Sagitário a cumprir-se. =)

Murilo

Murilo Hildebrand de Abreu,

Perguntas do Questionário de Proust.

Qual é sua maior qualidade? Duas: lealdade e sentido de humor.

E seu maior defeito? Preguiça.

A coisa mais importante em um homem? O Amor chamado Integridade.

E em uma mulher? O mesmo que para o homem.

O que você mais aprecia nos seus amigos? O Amor chamado Amizade.

Sua atividade favorita é... Comunicar.

Qual é sua idéia de felicidade? Viver cada momento que passa.

E o que seria a maior das tragédias? Perder um filho. Atraio muito essas situações nas minhas consultas de astrologia.

Quem você gostaria de ser, se não fosse você mesmo? Às vezes, um urso; outras vezes, um poeta.

E onde gostaria de viver? Ushuaia.

E os poetas de que mais gosta?
Tantos: José Luís Borges, Drumond de Andrade, Reinaldo Ferreira... (tantos mais). Também aprecio a sua poesia.

Quem são seus heróis de ficção? Mr. Ripley, Tom Ripley (de Patricia Highsmith).

E as heroínas? Mrs. Dalloway (de Virgínia Woolf).

E os artistas que você mais curte? Muitos, sobretudo da música brasileira e vários portugueses.

Quem são suas heroínas na vida real? As varredoras de ruas.

E quem são seus heróis? Os maratonistas (não lhe disse acima que eu era preguiçoso?)

Quais são os personagens históricos que você mais despreza? Aqueles que entregaram Portugal aos espanhóis.

Agora, já, como você está se sentindo? Cansado. Por isso, cortei algumas perguntas. :)

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O que significa o nome "Cova do Urso"? Ou... porquê "Urso"?

O Urso, para além de ser o meu animal xamânico, foi um nome que me foi dado por uma grande amiga, em 1981. É um nome recorrente na minha vida. O 'Cova do Urso' advém daí. É a minha cova, o meu espaço. Só meses depois de ter dado esse nome ao blogue é que percebi, na prática do dia-a-dia, que é um nome invulgar para um espaço na internet, sobretudo, tratando do que trato. O nome chamou muito a atenção. Muitas pessoas fixaram o blogue só por causa do nome. Tornou-se numa mais valia para o reconhecimento do que faço. Aprecio nomes irreverentes e que marquem. Além disso, acho piada quando muitas pessoas se surpreendem com o conteúdo do blogue, pois o nome não encaminha para os temas que aqui trato. Isso, é muito engraçado.

Do que precisa para se sentir seguro e protegido?

Que aquilo que tenho para dizer seja respeitado e, se puder ser apreciado, melhor. Lua em Sagitário. O facto dessa Lua estar na Casa 8 leva-me a tratar dos assuntos que cuido: espiritualidade, esoterismo, astrologia, metafísica. Às vezes exagero muito.

O que é, para si, a felicidade?

Ir fazendo o meu caminho no dia-a-dia. Ainda hoje tive um momento alto de felicidade, na editora, com a rapaziada (no sentido de jovens) que lá trabalham. Foi um momento em que me diverti a valer e isso deixou-me feliz. Simplesmente, rir. Foi muito bom.

Já viu, Hazel, o que conseguiu com a sua proposta de me entrevistarem? lol

susana-belo

Qual acredita ser o propósito da sua vida?

Espero já estar a cumpri-lo, desde há vários anos: passar a mensagem dos temas com os quais me identifico especialmente: espiritualidade, astrologia, esoterismo e metafísica. Por isso, escolhi ter vindo muito antes da maioria das pessoas que frequentam este blogue, para lhes facilitar a vida, usando as «palavras» como forma de dar entendimento à consciência de quem se aproxima - quer como editor de livros esotéricos e espirituais, quer fazendo o que faço em nome próprio.

Se pudesse escolher apenas um momento já vivido para "emoldurar" na "parede das memórias", que momento especial seria esse?

Foram tantos, Susana, pois a minha vida já é longa. Mas talvez possa destacar um momento especial ocorrido há muitos anos: quando me apercebi, pela primeira vez de uma voz dentro da minha cabeça e soube que não era "eu", o que está a neste momento a responder-lhe.

Quem É o António?

Muito difícil de responder. Por ainda estar a conhecer-me. Por isso, sou um estudante de astrologia. Para saber coisas de mim mesmo, até porque durante muitos anos o 'António' foi uma criatura bastante patética. Ultimamente, este estudo de mim mesmo anda a sufocar-me e tenho andado a simplificar. Estou aqui a enrolar a resposta, apenas porque me custa dizer-lhe isto: sou, em simultâneo, um facilitador e um agitador de consciências. É uma síntese suave. 'Facilitador', no sentido de publicar livros, sites de astrologia, espiritualidade, orações. 'Agitador', no sentido de fazer atendimentos de astrologia e propor no blogue temas que têm servido para reflectirmos sobre diversas questões. Não sei se tenho desempenhado bem a minha tarefa nesta reencarnação. Sinto que sou um simples um zelador do Sagrado, do Divino. Ainda me vou arrepender de lhe ter respondido tão francamente.

VooLivre
Este amigo não tem blogue

Qual o maior erro que vc já cometeu na blogsfera?

Avisar com 3 semanas de antecedência do dia e hora em que encerraria um blogue que já tive chamado «Postais da Novalis».

Como foi o processo de descoberta do seu animal xamanico(que acabou virando sua imagem virtual) ?

VooLivre, prefiro manter esse assunto em reserva, pois durou muitos anos, com profundas inquietações pelo meio.

Quais o limites da Astrologia? Onde ela deve parar?

Quando termina o bom senso e o praticante da astrologia consegue aperceber-se disso. Inovar e evoluir em astrologia não significa ‘inventar’, mas sim investigar, aplicar e comprovar. Muitas vezes. Investigar, aplicar e comprovar. Para isso são necessários vários anos de dedicação.

Como na sua opinião a Astrologia influência nossas vidas? E em que escala ocorre essa influência?

A astrologia não influencia as nossas vidas. Nem sequer os astros influenciam. Porque a astrologia simplesmente ‘narra’ possibilidades de acontecimentos dos mapas natais.

O ser humano faz o resto – experimenta as situações. Arquétipos é o que todo o ser humano transporta na sua psique mais profunda.

O que é “Astrologia Cármica” pro Antonio Rosa?

VooLivre, este tema é tão extenso que prefiro deixar para um post próprio e autónomo.

Qual o papel da Astrologia nessa nova era?

Não faço ideia. Estou convicto que enquanto existir humanidade na terceira dimensão (onde comprovadamente funciona), a astrologia estará presente. Suponho que evoluirá, tal como a humanidade também tem evoluído. A astrologia já dispõe de inúmeras ferramentas de análise. Algumas mais irão aparecer. A sua geração já se encarregará de aprofundar estas questões novas.

O que é “espitualidade” pra vc? Quem são os deuses pra vc?

Espiritualidade, para mim, é viver aqui e agora na impermanência, fazendo o que tenho que fazer, sempre de coração aberto. Espiritualidade, para mim, é ter fé em Deus (ou o nome que você quiser usar)

Quanto aos deuses, não sei a quem se está a referir. Não os tenho.


Joana
Esta amiga não tem blogue.

Nunca se zangou com a astrologia ?

:))) Sim, muitas vezes.

Até que ponto acha (ou não) que as ‘formas-pensamento’ criadas a partir da interpretação astrológica podem influenciar (e moldar) o modo como todos vivemos?

Moldam sempre. Influenciam sempre. Se eu estiver a 'ver' uma coisa com medo, já se sabe o que pode acontecer. O oposto também é verdade. 'Saber demais' nem sempre é positivo, excepto se tentarmos estar mais preparados para os eventos que ocorrem na nossa vida e que foram moldados pelas nossas forma-pensamento.

Como se pode atravessar esse ‘plano mental astrológico’?

Com positivismo e alegria de viver, conscientes que tudo é uma experiência a ser vivida.


Luma


Um questionamento: percebe que quando há sugestões que nós acatamos, na prática aqueles que sugeriram não acatam aquilo que os mesmos sugeriram? Ficou confuso, mas é isso!

Luma, não ficou confuso. Percebi perfeitamente. Isso faz parte da natureza humana. Lembrei-me agora daquela frase de Jesus, mais ou menos assim: «faz o que eu digo e não aquilo que eu faço». É mesmo assim. Faz parte. Porque, quando as pessoas apresentam sugestões para os outros seguirem, estão a ver o seu reflexo no espelho, pois é isso mesmo que elas necessitam aprender. Acontece que, muitas vezes, não se enxergam.

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