12 de outubro de 2011

«O planeta Vênus», segundo a «Revista Espírita», de Agosto de 1862 (Texto ditado espontâneo: Médium, Sr. Costel.)


(Texto ditado espontâneo. - Médium, Sr. Costel.)

«O planeta Vênus é o ponto intermediário entre Mercúrio e Júpiter; seus habitantes têm a mesma conformação física que a vossa; o mais ou menos de beleza e de idealidade nas formas é a única diferença delineada entre os seres criados. A sutileza do ar, em Vênus, comparável à das altas montanhas, torna-o impróprio aos vossos pulmões; as doenças ali são ignoradas. Seus habitantes não se nutrem senão de frutas e de laticínios; ignoram o bárbaro costume de se nutrirem de cadáveres de animais, ferocidade que não existe senão nos planetas inferiores; em conseqüência, as grosseiras necessidades do corpo são destruídas, e o amor se enfeita de todas as paixões e de todas as perfeições apenas sonhadas sobre a Terra.

«Como na madrugada onde as formas se revestem indecisas e alagadas nos vapores da manhã, a perfeição da alma, perto de ser completa, tem as ignorâncias e os desejos da infância feliz. A própria natureza reveste a graça da felicidade velada; suas formas flácidas e arredondadas não têm as violências e as asperezas dos panoramas terrestres; o mar, profundo e calmo, ignora a tempestade; as árvores não se curvam jamais sob o esforço da tempestade e o inverno não as despoja de sua verdura; nada é estridente; tudo ri, tudo é doce. Os costumes, cheios de quietude e de ternura, não têm necessidade de nenhuma repressão para ficarem puros e fortes.

A forma política reveste a expressão da família; cada tribo, ou aglomeração de indivíduos, tem seu chefe pela classe de idade. Ali a velhice é o apogeu da dignidade humana, porque ela aproxima do objetivo desejado; isenta de enfermidades e de fealdade, ela é calma irradiante como uma bela tarde de outono.

A indústria terrestre, aplicada à pesquisa inquieta do bem-estar material, é simplificada e quase desaparece nas regiões superiores, onde não tem nenhuma razão de ser; as artes sublimes a substituem e adquirem um desenvolvimento e uma perfeição que os vossos sentidos espessos não podem imaginar.

As vestes são uniformes; grandes túnicas brancas envolvem com suas pregas harmoniosas o corpo, que não desnaturam. Tudo é fácil para esses seres que não desejam senão Deus e que, despojados dos interesses grosseiros, vivem simples e quase luminosos.

GEORGES.»

Abaixo: Apontamentos de José António Rosa

[Passados 30 anos os nossos maiores cientistas não confirmaram esta tese. Mas não excluo a possilidade de nos ter sido relatada uma descrição de Vénus, numa oitava vibracional de dimensão superior que a ciência não desvendou até hoje em nenhuma parte do Universo.]


[A minha visão pessoal é que quando desencarnar, e esta será a última  de várias centenas de vidas, o meu caminho antes de chegar a casa - Camopus 12D -, será fazer prolongados estágios em Vénus e Neptuno ... se conseguir.]


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7 comentários:

  1. Penso como o Sr. José Rosa!!!!!
    Não deixa de ser um dos roteiros de sonho!!!
    Adorei...parece que conheço o local...incrível a descrição. Bate com tudo o que já "vi"!!!!!!
    Feliz Dia da Criança para ti e Salve Maria, hoje dia consagrado à Padroeira do Brasil e às crianças!!!!
    Pois...
    Beijão.
    Astrid Annabelle

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  2. Confesso que estas coisas me baralham um bocadinho...Sou uma pessoa aberta ao novo, não fosse aquariana, mas talvez por ignorância, fico sem chão com estes "saltos" quânticos no espaço e nas dimensões. Mais uma vez, aprendo consigo! Abraço, Lurdes

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  3. Explique, oitava vibracional se fizer o favor.
    Agradeço e aguardo.

    ibis

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  4. André Agui.
    com certeza amigo. e nesta temporada de 2011 e 2012 vou falar mais centrado nesse tipo de sentido como forma de pelo menos conseguirmos ou sermos um grão de areia no universo. coisa novas lá na rua 9 neste sentido. se quiser dialogar por lá, estarei presente, grande abraço e obrigado por este post fundamental, muito obrigado mesmo, irmão.

    blogdarua9.blogspot.com

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  5. Olá António,

    Obrigada por nos ter trazido mais este texto, sobre a Pluralidade dos Mundo Habitados e só podia ser da Revista Espírita :). Soube no ano passado que também já nos foi revelado que Júpiter é o planeta mais avançado do nosso Sistema Solar, é considerado um Mundo Feliz (acima dele só os Mundos Celestes, Angelicais/Divinos), tem dezenas de Luas, é quase como se fosse um micro-sistema solar :) dentro do nosso sistema solar e que eles lá dão uma utilização à energia eléctrica que nós aqui nem sonhamos!

    Às vezes penso que se a Ciência não os descobriu (estes mundos Habitados) porque, no geral, ainda não estamos preparados para digerir essa noticia, para lidar com todas as consequências que uam descoberta/prova dessas traria para a nossa evolução. É preciso a Humanidade terrestre avançar mais um pouco, evoluir Espiritualmente para podermos conviver pacificamente com "seres de outros Planetas", sem querer controlá-los, eliminá-los ou outras acções fruto da nossa grande e profunda imperfeição moral, do egoísmo e ganância que ainda predominam no âmago de muitos de nós. Estas áreas têm que ser limpas e transmutadas primeiro, para que revelações como estas possam trazer bom frutos.
    Tal como o Criador não cria nada por acaso ou ao acaso, eu acredito que não é por acaso que nós ainda não conseguimos provar estas teorias. Estas e muitas outras. :)

    Com carinho,
    Susana.

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