Dedicado à minha amiga Astrid Annabelle,
em viagem iniciática por Portugal
Como muitos sabem, há um país chamado Portugal que os nossos olhos de terceira dimensão podem ver e apreciar. Há determinados espaços, edificados ou não, que correspondem a um Portugal iniciático, muito pouco visível aos nossos olhos tridimensionais. Um dos exemplos é Sintra e as suas edificações e jardins. Esta edificação foi classificada pela UNESCO como «Património Mundial/Paisagem Cultural».
Sintra é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa. O município é limitado a norte pelo município de Mafra, a leste por Loures e Odivelas, a sueste pela Amadora, a sul por Oeiras e Cascais e a oeste pelo oceano Atlântico.
A Vila de Sintra inclui o sítio Paisagem Cultural de Sintra, Património Mundial da UNESCO e tem recusado ser elevada a categoria de cidade, apesar de ser sede do segundo mais populoso município em Portugal, segundo a Câmara Municipal de Sintra.
Existe ainda todo um património literário que transformou este Sintra numa referência quase lendária. Sintra, cuja mais antiga forma medieval conhecida "Suntria" apontará para o indo-europeu “astro luminoso” ou “sol”, terá sido designada por Varrão e Columela como Monte Sagrado. Ptolomeu registou-a como a "Serra da Lua" e o geógrafo árabe Al-Bacr, no século X, caracterizou Sintra como «permanentemente mergulhada numa bruma que se não dissipa». - Fonte Wikipédia.
Um contexto cultural e ambiental de características específicas: uma unidade cultural que tem permanecido intacta numa plêiade de palácios e parques; de casas senhoriais e respectivos hortos e bosques; de palacetes e chalets inseridos no meio de uma exuberante vegetação; de extensos troços amuralhados que coroam os mais altos cumes da Serra. Também de uma plêiade de conventos de meditação entre penhascos, bosques e fontes: de igrejas, capelas e ermidas, pólos seculares de fé e de arte; enfim, uma unidade cultural intacta numa plêiade de vestígios arqueológicos que apontam para ocupações várias vezes milenárias.
Principal núcleo urbano e económico logo a seguir a Lisboa, a Vila de Sintra e o seu Castelo foram durante a Reconquista, no século XI, várias vezes assolados pelos exércitos cristãos. O rei Afonso VI de Leão na sequência da queda do califado de Córdova numa conjuntura de instabilidade entre as diversas Taifas muçulmanas da Península e da decisão do rei de Badajoz Al Mutawakkil, de se colocar sob sua protecção face à ameaça almorávida, após um período de hesitação entre 1090 e 1091, recebeu deste na Primavera de 1093 as cidades de Santarém, de Lisboa e o Castelo de Sintra. Afonso VI tomou posse das ditas cidades e do castelo de Sintra entre 30 de Abril e 8 de Maio de 1093.
Lisboa foi pouco depois da entrega a Afonso VI conquistada pelos almorávidas, assim como Sintra, só resistindo Santarém devido aos esforços de D. Henrique de Borgonha, nomeado conde de Portucale em 1096, em substituição de Raimundo de Borgonha. É neste contexto de manutenção da fronteira do Tejo que, em Julho de 1109, o conde D. Henrique reconquista o Castelo de Sintra. Esta fortificação foi ainda alvo de surtidas esporádicas, caso do assalto comandado pelo príncipe Sigurd, filho do rei Magnus da Noruega que, de passagem em cruzada à Terra Santa desembarcou na foz do Rio de Colares.
Só após a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques em 1147, Sintra - cuja guarnição do castelo se entrega ao rei em Novembro — é definitivamente integrada no espaço cristão, no contexto da conquista de Almada e Palmela. Logo após a tomada de posse do Castelo, D. Afonso Henriques aí funda a igreja de São Pedro de Canaferrim.
Em 9 de Janeiro de 1154 D. Afonso Henriques outorga Carta de Foral à Vila de Sintra com as respectivas regalias. A Carta de Foral estabelece o Concelho de Sintra, cujo termo passa a abranger um vasto território, mais tarde dividido em quatro grandes freguesias: São Pedro de Canaferrim, com sede paroquial junto ao Castelo; São Martinho, com sede paroquial no centro da Vila; e Santa Maria e São Miguel, ambas com sede paroquial no Arrabalde.- Fonte Wikipédia.
A Quinta da Regaleira
O Palácio da Regaleira é o edifício principal e o nome mais comum da Quinta da Regaleira. Também é designado Palácio do Monteiro dos Milhões, denominação esta associada à alcunha do seu primeiro proprietário, António Augusto Carvalho Monteiro. O palácio está situado na encosta da serra e a escassa distância do Centro Histórico de Sintra estando classificado como «Imóvel de Interesse Público» desde 2002.
Carvalho Monteiro, pelo traço do arquitecto italiano Luigi Manini, dá à quinta de 4 hectares, o palácio, rodeado de luxuriantes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados alquímicos, como os evocados pela Maçonaria, Templários e Rosa-cruz. Modela o espaço em traçados mistos, que evocam a arquitectura românica, gótica, renascentista e manuelina. - Para mais informações, aqui.
Estas ilustrações foram enviadas pela minha querida amiga e conterrânea,
Muito obrigado, G.
Localização de Sintra no mapa de Portugal
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Fantástico!
ResponderEliminarNem tenho palavras para agradecer tanto carinho...
Sintra com toda a certeza mexeu comigo!
Irei lá...se Deus quiser!!!
Beijão agradecido no seu coração.
Astrid Annabelle
LINDO, LINDO, LINDO!!!
ResponderEliminarUm mundo dentro do mundo.. e Portugal está cheio de pequenos grandes mundos!!
Grande selecção a desta secção.. eu amo história no geral, mas o lado esotérico é um fascínio.. a minha imaginação abre asas e só pára quando me "acordam" para o quotidiano. Se fosse por minha escolha, "ficava por lá"!!
Abraços ao António e à Astrid.. <3<3
Filomena
Uau!!!!
ResponderEliminarAdmiro ainda mais a história de Portugal depois deste post. Um dia hei de conhecer Sintra.
Gratíssimo, amigo.