A série “The Walking Dead” foi criada e adaptada para a televisão por Frank Darabont, o realizador de “Os Condenados de Shawshank” e “À Espera de Um Milagre”, e pela produtora Gale Anne Hurd (“Aliens: O Reencontro Final”, “Exterminador Implacável 1 e 2”, “O Abismo”). Actualmente, "The Walking Dead" é transmitido em 120 países, em 33 idiomas, pelos canais internacionais da Fox. Esta série de 6 episódios estreou-se nos EUA na noite de Halloween e, 3 dias depois, no resto do mundo. Já foi anunciada a segunda época, para 2011, com 13 episódios. Em Portugal passa no canal Fox, às terças-feiras, pelas 21h30. Esta semana vai ser exibido o episódio nº 3, portanto está tudo muito fresquinho. Como Portugal parece ser um país de língua oficial inglesa, a Fox nem se deu ao trabalho de arranjar um título em português. A Fox brasileira também passa às terças-feiras, às 22 horas, mas é preciso confirmar com o Serginho.
Vamos ao enredo da história: O personagem principal, o xerife Rick Grimes [Andrew Lincoln], numa perseguição a um criminoso - muito bem filmado -, fica ferido e vai para o hospital em estado de coma. Quando desperta do coma, percebe que ao seu redor só há gente morta, ninguém vivo. Entrevista com o actor, aqui. Mini bio, aqui.
Uma epidemia de proporções apocalípticas está a "varrer" o planeta, causando a reanimação dos mortos que se começam a alimentar dos vivos. Numa questão de meses, a sociedade desfez-se quase por completo: não existem governos, lojas, internet, televisão por cabo, etc.
Uma epidemia de proporções apocalípticas está a "varrer" o planeta, causando a reanimação dos mortos que se começam a alimentar dos vivos. Numa questão de meses, a sociedade desfez-se quase por completo: não existem governos, lojas, internet, televisão por cabo, etc.
Vídeo legendado
Rick Grimes [Andrew Lincoln] depois de abandonar o hospital, percebe a situação em que se encontra e decide procurar a mulher e o filho. Embarca assim numa verdadeira aventura de sobrevivência num tempo de apocalipse dominado por zombies.
Sobrevivência, responsabilidade, amor, força e auto-descoberta são os temas-chave desta produção que mostra a batalha pela vida de um grupo de humanos que tenta resistir à dominação do mundo por parte dos zombies.
Sobrevivência, responsabilidade, amor, força e auto-descoberta são os temas-chave desta produção que mostra a batalha pela vida de um grupo de humanos que tenta resistir à dominação do mundo por parte dos zombies.
Agarrando-se à determinação de encontrar a sua família, Rick cruza-se com outros sobreviventes que, como ele, procuram abrigo. Só que o inimigo, às vezes, está mais próximo do que pensamos.
Os dados ficam assim lançados para, durante umas semanas vivermos as aventuras mais incríveis que se possam imaginar. Os vampiros já são coisa do passado e agora temos zombies.
Os dados ficam assim lançados para, durante umas semanas vivermos as aventuras mais incríveis que se possam imaginar. Os vampiros já são coisa do passado e agora temos zombies.
Aproveito para recordar aqui um filme famoso em que o actor britânico Andrew Linclon participou - «O Amor Acontece» (2003). Num papel mais secundário pois as vedetas do filme são Hugh Grant, Colin Firth, Emma Thompson, Martine McCutcheon, Keira Knightley e Liam Neeson.
O actor Jon Bernthal desempenha o personagem Shane Walsh. Shane é o parceiro de Rick Grimes [Andrew Lincoln] no departamento do xerife, e o seu melhor amigo desde os tempos da escola. Quando ocorreu o apocalipse, e com Rick em estado de coma no hospital, Shane ajudou a salvar a mulher e filho do amigo, Lori [Sarah Wayne Callies] e Carl Grimes [Chandler Riggs], levando-os para fora da sua pequena cidade e indo para Atlanta. Ele foi o último a ver o Rick no hospital e sente-se torturado pela sua responsabilidade em tê-lo deixado lá, mas também sabe que nunca teria sido capaz de salvar a família de Rick, se não o tivesse deixado no hospital. Shane tomou uma decisão impossível que nunca será plenamente capaz de justificar. Entre o grupo de sobreviventes no campo, Shane tornou-se o líder de facto, uma posição que gosta muito. Ele sempre viveu na sombra de Rick e percebe que está a saborear a sua posição de recente autoridade e chefia. Para apimentar a história, os guionistas inventaram uma uma paixão tremenda entre Shane e Lori, a mulher do seu melhor amigo. O 2º episódio começa com uma cena escaldante entre ambos. Está na cara que em próximos episódios este assunto vai dar que falar. Mini bio, aqui.
Jon Bernthal é um dos actores dos filmes «Dia Zero» [Day Zero, 2007] e «O Escritor Fantasma» [The Ghost Writer, 2010].
Dezenas de figurantes zombies, todos com caracterizações muito especiais. Horas e horas de maquilhagem que exigiu muito trabalho à equipa artística. Filmagens complicadas, debaixo de um calor sufocante, que nos permite analisar que há relativamente poucas cenas de interacção entre os zombies e os sobreviventes, para melhor rentabilizar as cenas de grupo.
Lori [Sarah Wayne Callies] é a mulher do xerife Rick Grimes [Andrew Lincoln]. Acreditando que o marido tinha sido morto, Lori, junto com seu filho Carl [Chandler Riggs], aproveita o incentivo de Shane e vai para Atlanta, contando com ele para mantê-la em segurança e ao seu filho. Devido à sua compaixão e empatia, Lori é o centro emocional do grupo de sobreviventes. Com o mundo inteiro no caos, Lori vai agarrar a sua humanidade e lutar para manter a sua dignidade e oferecendo conforto a todos, que também enfrentam os seus dramas individuais. Em primeiro lugar, ela é uma mãe muito protectora para manter o seu filho seguro e sempre cautelosa com qualquer pessoa que ela não confie e que se aproxime demasiado dele. Lori enrola-se com Shane [Jon Bernthal] numa intensa cena de paixão, numa cena muito escaldante mesmo. Veremos o desenrolar desta situação. Para já, tencionam guardar segredo. Mini bio, aqui.
É uma actriz essencialmente de televisão, tendo tido papéis intermédios em séries de relevo. De realçar o papel de 'Sara Tancredi', médica de prisão, na série «Prison Break» (2005).
Qualquer série ou novela que se preze tem um vilão. Em «The Walking Dead», o vilão é Michael Rooker, no personagem 'Merle Dixon'. Apareceu no 2º episódio e irá manter-se até ao fim da temporada. É um actor muito conhecido por ter contracenado em filmes com Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger e Jean Claude Van Damme. Entrevista do actor, aqui.
Steven Yeun, praticamente um desconhecido no meio do 'entertainement' desempenha o papel 'Glenn' e é a cabeça de cartaz entre os actores secundários. Acompanha Rick Grimes durante as suas frequentes incursões em Atlanta para recolherem suprimentos muito necessários para sustentar os sobreviventes. Glenn está consciente do perigo extremo dessas missões, mas está sempre disposto a arriscar. Como antes da catástrofe entregava pizzas em Atlanta, o seu conhecimento de cada atalho na cidade é extremamente útil para as necessidades do grupo de sobreviventes. Apesar de todos os horrores que viu, ele mantém um entusiasmo juvenil que beneficia muito esta série. Mini bio, aqui. Entrevista com o actor, aqui.
Em boa verdade, esta série, enquanto enredo, e bem espremido, não dá nada de substancial. No entanto, como produto televisivo, é impressionante. Pelo sim, pelo não, o melhor é não me telefonarem às terças-feiras ao serão.
A banda desenhada (quadrinhos)
A série televisiva teve origem na novela gráfica «The Walking Dead» ('Os mortos-vivos', no Brasil), que é uma publicação mensal de banda desenhada (quadrinhos), publicada nos Estados Unidos pela Image Comics a partir de 2003. A série narra a história de um grupo de pessoas tentando sobreviver em um mundo atingido por um apocalipse zombie. A história foi criada e escrita por Robert Kirkman e os desenhadores Tony Moore e Charlie Adlard. A série não teve grandes vendas durante seu lançamento, mas ganhou grande popularidade com o tempo. Em 2006, a primeira tiragem da trigésima terceira edição da série esgotou em apenas 24 horas. Em 2010 a série ganhou o prémio 'Eisner Award' de Melhor série contínua, anunciado na San Diego Comic-Con. Aqui.
Nos bastidores da série
Cenas do 2º episódio
Cenas do 3º episódio
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Bom dia querido António!
ResponderEliminarQue post espetacular...vou voltar à tarde para conferir todos os vídeos e links.
Não faz muito o meu gênero este tipo de filme, mas o seu post está excelente! Um roteiro e tanto!
Hoje vou aproveitar para cuidar um pouco da minha casa. Dar uma pequena folga para o teclado...rss
E você? Ainda de ressaca do 1000 post?
Um beijo grande para uma domingo maravilhoso.
Astrid Annabelle
Bom dia,
ResponderEliminarAcabei de deixar um comentário no Dinâmica do Invisível e encontro este seu, aqui.
Este é aquele tipo de posts que faço para o cinema e tv e que só num futuro mais ou menos próximos, é que entra nos circuitos do género. Depois levam daqui para outros sítios. :))
Você sabe bem como é, requer paciência, pesquisa e gosto pelo que se faz.
Já estava feito há mais tempo, mas só dei por terminado ontem.
Hoje vou cuidar de mim, sobretudo a descansar, pois ontem estive ocupado a gravar análises astrológicas para amigos no Brasil e isso requer muito cuidado e muito carinho por quem está do outro lado e conhecemos, nem temos o feedback imediato, como acontece nas consultas.
Beijos e até amanhã,
António
Adoro está sérieeeeeeee!!!!!
ResponderEliminarAdoro, adoro, adoro!
Aliás, estou agora, para o nanowrimo, a escrever um livro de zombies passado em Lisboa, lol (não é inspirado na série, no entanto).
Sabe o que eu pensei ontem, quando vi o segundo episódio? (Só a posso ver aos Sábados por que às terças trabalho). Há um tipo, o Merle, o que deixaram no telhado. Sei que isto é horrível dizer (ou pensar), mas, na mesma situação, eu penso que o melhor era logo usar a pistola e acabar com o problema. Pessoas daquelas em más situações só ajudam a que sobreviventes morram mais depressa.
Isto é horrível dizer, não é? Vou culpar a minha astrologia! Se calhar é a minha quadratura Saturno-Plutão a falar... :p
Adoro está séeeerieeeeee!
Oi querido!
ResponderEliminarEu sou suspeito pra falar dessa série. Não perco por nada. Acho excelente do começo ao fim e tão boa que nem vejo o tempo passar! Há muito tempo que não vejo algo dessa maneira!
Frank Darabont sabe mesmo como prender o espectador!
E de fato a série é exibida aqui no Brasil às terças na Fox.
Adorei o post. Fico babando!
Beijooooooooos
Querido! Não conhecia a série. Muito prazer! :)
ResponderEliminarEu gosto de aventuras apocalípticas assim, confesso. Cheias de suspense.
E bem se vê q vc tb gosta!!!
Adorei o post!!!!
abraço
Dunyazade
ResponderEliminarEntão já somos muitos a gostar da série. Os zombies, desde os anos 70, desde os filmes de Cesar Romero, que se tornaram em cultura pop.
Tenho que saber a que horas dá aos sábados para alternativas. Esta semana perdi o Trur Blood e não consegui saber os horários em que repete.
Abraço
António
Serginho
ResponderEliminarEu imaginei que gostasse, tanto que arranjei forma de o lincar dentro do post. Também gosto muito, mas sabendo que o enredo é muito linear. Mas não perco.
Abraço
António
Marcelo,
ResponderEliminarQuando puder dê uma espreitadela, pois talvez goste.
Abraço.
António, embora seja o tipo de série/filme que eu goste, a verdade é que já estou um pouco cansada dos zombies e dos vampiros...Para mim os melhores dos melhores: Saga Resident Evil, Entrevista com um Vampiro, Dracula de Bram Stoker, Eu sou a Lenda.
ResponderEliminarAdmito que já apanhei esta série a semana passada, mas adormeci...não há zombie que me mantenha acordada quando eu me estico no sofá lol
Vou tentar ver esta semana! Hoje é dia de House, que ainda para mais anda apaixonado ;)
Namasté
Siala,
ResponderEliminarPassa-se o mesmo comigo, por épocas. Agora estou na fase do sobrenatural.
Beijos
António
Antônio, sou fã da série nos quadrinhos. São excelentes estórias! Ótimos personagens! Mas ainda não conferi a série televisiva. Vou correr a trás.
ResponderEliminarAbraços.