Os casais (solteiros ou casados) sabem que o sexo pode converter-se numa maneira fácil de manipular ou castigar o outro. Também pode ser usado como arma para atacar indirectamente alguém que nos tenha ferido. As nossas frustrações podem levar-nos a estratégias dissimuladas. É difícil afirmar quem será o mais coercivo neste caso: se o agressor que quer satisfazer-se sem perguntar primeiro, ou o repressor que se nega a ter sexo sem explicar a razão. Ambos jogam voluntariamente um desafio que a longo prazo será autodestrutivo.
Obviamente tenho estado a falar de Plutão em múltiplas vertentes: quando em trânsito pela casa 8, quando faz aspecto a Marte ou quando desafia Vénus.
Como agressor, o ser humano pode ceder aos seus instintos predatórios que o tornam muito egoísta na compulsão pela satisfação sexual. Como repressor, podemos esfriar as relações usando o distanciamento emocional como táctica de controle para mascarar o nojo que se pode chegar a sentir pela outra pessoa.
Conheço casos em que estas situações foram levadas a tais extremos que já nem se apercebem da forma como se estão a autodestruir. Se existirem estas tendências – ser agressor ou ser repressor – contem que Plutão encarregar-se-á de fazer sentir que alguém, num casal, anda a ser desonesto (agressor) ou cruel (repressor) impondo-se a limpeza energética desta situação.
Como se limpam situações extremas como esta? Sendo honestos e atrevendo-se a falar, um com o outro, com a maior abertura. Pode ser necessário um processo de redenção.
Aqueles casais que não estabelecem a ponte do diálogo, que se preparem para as consequências dos seus actos excessivos. Não é surpreendente o aparecimento de uma doença que afecte o funcionamento sexual ou cancros associados à ausência de amor.
Obviamente tenho estado a falar de Plutão em múltiplas vertentes: quando em trânsito pela casa 8, quando faz aspecto a Marte ou quando desafia Vénus.
Como agressor, o ser humano pode ceder aos seus instintos predatórios que o tornam muito egoísta na compulsão pela satisfação sexual. Como repressor, podemos esfriar as relações usando o distanciamento emocional como táctica de controle para mascarar o nojo que se pode chegar a sentir pela outra pessoa.
Conheço casos em que estas situações foram levadas a tais extremos que já nem se apercebem da forma como se estão a autodestruir. Se existirem estas tendências – ser agressor ou ser repressor – contem que Plutão encarregar-se-á de fazer sentir que alguém, num casal, anda a ser desonesto (agressor) ou cruel (repressor) impondo-se a limpeza energética desta situação.
Como se limpam situações extremas como esta? Sendo honestos e atrevendo-se a falar, um com o outro, com a maior abertura. Pode ser necessário um processo de redenção.
Aqueles casais que não estabelecem a ponte do diálogo, que se preparem para as consequências dos seus actos excessivos. Não é surpreendente o aparecimento de uma doença que afecte o funcionamento sexual ou cancros associados à ausência de amor.
Bom dia António!
ResponderEliminarPor isso tudo que expôs acima é que eu sempre falei para as minhas clientes que um casal (casado ou não)para poder sobreviver precisa de um ingrediente básico: a total liberdade de ser.
Não é saudável o sentimento de posse que permite a agressão e a repressão.
Em uma relação onde se compartilha o amor esse desafio (agressão/repressão) desaparece.
Muito bom tema e muito delicado igualmente.
É maravilhoso compreender esse tema via astrologia!
Beijos
Astrid Annabelle
Bom dia António Rosa,
ResponderEliminarA importância dos assuntos que aborda, a sua capacidade de síntese e objectividade, são admiráveis!!
Um abraço <3
Filomena
António,
ResponderEliminarUma óptima abordagem dum tema de que muita gente não fala por vergonha.
O diálogo entre o casal é necessário em tudo e neste assunto também. No entanto, conheço casos em que o repressor se recusa a dialogar para continuar a sua maldade, o seu poder e o seu "castigo" sobre a vítima. A vítima, depois de ter tentado tudo e de ser humilhada, só tem uma saida, desistir, mas nessa altura já tão ferida, por vezes com uma auto-estima no zero. Então como a velha canção diz "Começar de novo".
Já escrevi quase um post :) Muito mais havia para dizer.
Grata por este texto magnífico
Abraço
Lindo...
ResponderEliminarbeijos
Texto forte... abordagem dura, mas necessária...
ResponderEliminarJá vi que esse Plutão me visitou muitas vezes, a mim ou a quem estava comigo. Vou ter muito para pensar sob esse novo ponto de vista que você trouxe nesse post.
ResponderEliminarQuanto ao meu comentário anterior de você estar nas alturas foi no sentido de viajar nas estrelas, de estar mais próximo do espiritual.
beijos
Antonio, bom dia! Gostei desta maneira de enfocar as relações entre parceiros. É também um assunto que todos os casais deveriam ler e verificar como estão agindo!
ResponderEliminarÓtimo texto António!
ResponderEliminarBjs.
Olá Astrid,
ResponderEliminarMuito acertadas as suas recomendações. Estes temas dos relacionamentos têm muitos ângulos, muitas variantes, mas é agrade aprendizagem humana.
Muito agradecido pelas palavras.
Beijo
António
Filomena,
ResponderEliminarMuito agradecido por ler aquilo que vou escrevendo. No fundo vou escrevendo coisas que só aprendi bastante tarde na vida.
Um abraço
António
Olá Adelaide
ResponderEliminarOutro comentário digno de ser um post. Vamos andando e aprendendo, não é?
Muito agradecido pelas palavras e pela Presença.
Abraço
António
Sônia
ResponderEliminarObrigado. Um beijo grande.
António
Francisco,
ResponderEliminarAgradecido. Abraço.
António
Olá Ângela
ResponderEliminarTenho 3 amigas, cujo nomes começam com a letra «A», que fazem o favor de me animarem a continuar esta caminhada. Você é uma delas.
Também sou de 49.
Muito agradecido.
Beijo
Leci,
ResponderEliminarÉ daqueles assuntos delicados, mas que não deviam ser tabú entre os parceiros.
Muito agradecido pela suas palavras.
Abraço
António
Fátima
ResponderEliminarMuito obrigado, minha querida.
Beijo
António
Bom dia Antônio,
ResponderEliminarInteressante abordagem do assunto visto do lado astrológico. Gostaria de entender um pouco mais dos astros...
Beijos,
Cê
Uma verdadeira aula sobre comportamento e relacionamento humano ... parabéns ...
ResponderEliminarbjux
;-)
Olá Cê,
ResponderEliminarPara entender mais dos astros é necessário estudar. Muito e durante muito tempo. Anime-se a esse estudo.
Você diz que é «visto do lado astrológico», porque no texto leu aquele parágrafo de 1 linha e meia onde falo de 'Plutão'. Se lhe retirar essa parte, não vai parecer astrologia, mas sim, no mínimo, psicologia avançada.
Beijo.
...como eu o compreendo!! Partilho o mesmo sentimento de que "aterrei" nestes conhecimentos já tarde, embora saiba que, no fundo, muito provavelmente, foi "quando teve de ser"!!
ResponderEliminarAs asneiras e os erros que teria evitado..
Pelo menos hoje já não receio errar, compreendo e aceito a minha sombra e sigo tentando aumentar a minha luz!!
É por isso que leio que escreve!!
Um beijinho
Paulo
ResponderEliminarAquilo que tenho lido da sua parte, também me faz crer que você sabe muito sobre relacionamentos humanos.
Grande abraço
António
Filomena
ResponderEliminarGostei muito do seu comentário:
«Pelo menos hoje já não receio errar, compreendo e aceito a minha sombra e sigo tentando aumentar a minha luz!!»
Assino em baixo.
Abraço,
António
A ausência de amor causa doenças fatais. Nada como, a dois, o diálogo, o entendimento, respeito. É necessário entender o tempo do outro e ajudá-lo. Amor livre entre dois.
ResponderEliminarBelo post. Adoro teu dizer.
Beijos.
Saulo,
ResponderEliminarCompletamente de acordo. Sem diálogo, respeito e entendimento, não há amor. Há outra cosia qualquer.
Muito agradecido.
beijos
António
Oi, Antonio
ResponderEliminarParabéns pelo texto com essa abordagem do assunto, que mesmo com tanta liberdade, ainda é tabu. Diálogo sempre, sem pudores.
Muito bom!
Bjs no coração!
Nilce
Nilce,
ResponderEliminarMuito agradecido e assino por baixo: diálogo, sempre.
Beijo grande
António
diversidade, actualidade, oportunidade e muita sensatez, num registo ora gentil, ora duro (consoante a abordagem), num blogue que começa a ser inquietante logo no título. não admira que gostes do gerês! :)
ResponderEliminarum abraço!
Belo post, como você disse: tudo deve ser resolvido com diálogo. Ainda mais o sexo, que é uma relação em conjunto.
ResponderEliminarAbraços!
Jorge
ResponderEliminarGosto do Gerês. Creio que muito mais que gostar. Grato pelas palavras e pela prsença.
Um abraço
António
Athila
ResponderEliminarSem diálogo, o mundo escurece.
Abraço,
António
Tive uma namorada que me deixou porque, disse ela, eu era muito brando, devia ser autoritário, impor-me, castigá-la para a pôr na ordem. Foi pena pois a gaja era muito boa.
ResponderEliminarAntonio
ResponderEliminarConfesso nunca ter lido nada parecido , não sobre essa ótica, e ter necessidade de mais entendimento sobre o tema.
Entendo uma relação não é uma via de mão única, mesmo porque um pode querer mudar e outro não.
Portanto eu leio isso, mas se o outro não lê, não busca, não entende, a situação não muda e arrasta-se.
As pessoas são muito sensíveis sobre comentários sexuais, as mulheres se fecham e os homens não assumem, ofendem-se, claro que não estou generalizando,existem os que fogem a regra, mas o tema rende e é para lá de complicado. Vale a pena ler mais. bjs
Taxi
ResponderEliminarApreciei a clareza do comentário. :)))
António
Cris
ResponderEliminarMuito agradecido pelo seu comentário. Inteligente e sensível. Vou tentar estudar e aprofundar estes assuntos e mais tarde, talvez, publicá-los, se sair alguma coisa de jeito.
Beijo.
António
Sexo
ResponderEliminarComposição: Christiaan Oyens e Zélia Duncan
Sexo é integração
Não é abuso
Não é serviço
Seu corpo forte e bonito
Não é só por isso
Pré-requisito
Pra minha satisfação
Pode ser
Pode ser bom
E pode ser
Pode ser não
Carinho é sensação
Não é capricho
Nem desperdício
mas suas mãos de veludo
nem sempre dizem tudo
Que meu corpo quer saber
Pode ser
Pode ser bom
E pode ser
Pode ser não
Quando o sexo acaba tudo desaba
É uma questão de construção
E o que
Pode ser bom
Que pode ser bom, sim
Às vezes pode ser que não
Márcio,
ResponderEliminarQue linda lembrança a sua. Adorei. Conheço a canção mas nunca me tinha detido nos pormenores saborosos do poema.
Abraço.
António
mais uma vez passo por aqui no momento certo e leio o texto que preciso :) é um prazer visitar-te, e encontrar as pistas que me ajudarão a dar mais uns passos no meu caminho!
ResponderEliminarBom fim de semana Antonio! E Obrigada :)