1 de outubro de 2008

A genealogia mitológica de Quíron

Quíron, no nosso mapa, existe para nos obrigar a sermos nós próprios, e como habitualmente não o conseguimos, daí surgir a frustração nas nossas vidas. Por isso, o considerá-lo o planeta do como fazer.

Este corpo celeste fala-nos duma ferida (física, material, psicológica ou mental) algumas vezes provocada por acidente, por distracção, por algo irrazoável ou que nunca é esperado, introduzindo, desse modo, o tema do sacrifício na vida da própria pessoa: na sua «imortalidade», na sua projecção mundana, na sua saúde, na sua vida material, etc. Quíron introduz o sacrifício que, se positivamente encarado, leva a procurar pela cura dos outros, o alívio para o sofrimento pessoal.

Quíron representa um passo importante na descoberta das fragilidades, desajustamentos e incoerências humanas, através da compreensão da inutilidade de se lutar contra ou fugir daquilo que é a nossa realidade e essência mais básicas. É por ser insolúvel a dor sentida, que obriga ao caminho em direcção à mestria das energias humanas; é por estar compulsivamente presente que Quíron não permite que se desligue ou se abandone o caminho traçado; é por não parecer ter explicação ou justificação que o sofrimento se torna dificilmente esquecido.

É muito interessante analisar a “genealogia mitológica” de Quíron: é filho de Saturno (Terra 3D), neto de Urano (céu - espírito) e de Gaia (a entidade logóica que chamamos planeta Terra), meio-irmão de Júpiter (Zeus - Leis - a consciência do nosso corpo físico). Foi acolhido e educado pelo Sol (Apolo - o Ser - a vitalidade ou vida no corpo) e Lua (Artemis - a consciência do nosso corpo mental). Tio de Marte (a consciência do nosso corpo emocional), pois este é filho de Júpiter.

Marte deve ter tido umas aulas com o tio, pois ambos têm uma energia muito similar. Funções diferentes, mas energias similares. Muito determinados.

8 comentários:

  1. Boa noite António

    Adorei o artigo e fez-men sorrir a descrição da árvore genealógica de Quiron.

    Abraço

    Adelaide Figueiredo

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  2. Tenho o livro da Barbara Hand Clow para ler, será um dos próximos. Tenho que lhe descobrir os mistérios, para ver se doi menos.
    Excelente exercício António "estás a dar-lhe forte" na componente vocacional do Noel.
    Beijinhos

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  3. Olá Adelaide,

    Tinha que arranjar uma maneira de amenizar a seriedade do assunto.

    =)

    António

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  4. Pat,

    Se tens esse livro, guarda-o muito bem, pois a não ser que se encomende em inglês da Amazon, a versão portuguesa é dificílima de encontrar.

    Adoro a técnica vocacional, pois permite ir mais longe, bem mais longe... Ontem estive com a Magda toda a manhã a ensinar-lhe com o mapa dela. Foi extraordinário.

    Já notaste que este blogue anda modernaço, com uma forma diferente de colocar os posts?

    Beijinho

    António

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  5. Se eu reparei? É impossível não reparar meu amigo, mas nada que eu já não esteja habituada contigo, LOL. Aquela das imagens dos posts "passing by" é um must!

    Comprei este livro na Livraria Esperança como não podia deixar de ser, perdido lá há alguns anos como outros que encontrei, mas como não encomendam mais da pensamento, estou a esgotar o stock dos livros de Astrologia. Mas já "apanhei" os que me interessavam por lá.

    Aceitaram-me como aluna externa de Psico, não alivia a carga (em termos de tempo)mas foi uma notícia que me deixou muito feliz hoje. Achas que foi o Mercúrio Rx em conj exacta com o meu Urano (regente da 3) que dispoletou isso?

    Beijinhos

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  6. Boa noite António,

    Muito bom mesmo, e muito útil, sem dúvidas. Agora é que chegou o momento de aprofundar essa minha lacuna estudantil sobre Quíron.

    Muito obrigado
    Beijinho

    PS: o teu blogue está muiiiiiiiiiiito "in" :)

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  7. Pat,

    Aluna externa de Psico!?! Se isso era um sonho teu.

    Parabéns.

    O Mercúrio Rx trouxe à superfície essa tua co-criação. Úrano, ajudou.

    Parabéns, novamente.

    Um beijinho

    António

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  8. Maria Paula,

    O blogue está a ficar como desejo - um magazine aberto a todos. É muito divertido.

    Hoje foi a vez de pôr em prática o mesmo sistema que tenho nos artigos da Escola - uma pequena parte visível e o resto numa página interior.

    Quíron - qualquer dia falaremos sobre o teu.

    Beijinho

    António

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«O leitor tem o direito de discordar destes posts e de ter outras ideias, e eu lutarei até ao fim para que você mantenha o seu direito a dizer o que pensa, educadamente, de forma civilizada e até agradável, se conseguir. Se for difícil para si manter estas premissas, o melhor é não dizer nada. Tente comportar-se com os outros da mesma forma que quer ser tratado/a.»Esteja à vontade neste blogue, pois aqui não há letrinhas torcidas, nem moderação.Tente não ser anónimo, e crie a sua própria identidade, nem que seja com um pseudónimo. Clique aqui, para saber como.Grato pelo seu comentário, António Rosa