26 de setembro de 2008

Os tempos chegados


Estamos no início de um novo ciclo de Plutão em Capricórnio. Vamos viver uma importe alteração nos nossos conceitos básicos sobre Hierarquia, Autoridade e Respeito. Essa alteração vai ser cada vez mais sentida na carne, na experiência da vida. São os “tempos chegados”. E tem data marcada e será inexorável no seu cumprimento. Já se nota que está a funcionar (encontra-se a 2 graus de Capricórnio), mas a partir de Novembro de 2008 o novo ciclo estará aí, a funcionar em pleno.

Estas alterações forçar-nos-ão a reavaliar os nossos critérios a respeito "do que ouvir", "em que acreditar", "onde colocar as nossas atenções" e "a quem nos colocarmos à disposição".

Cooperação será a tónica de uma nova abordagem colectiva de relacionamentos hierárquicos, não como reacção à autoridade, mas como resposta às necessidades de se assumir a própria responsabilidade diante da vida que nos cerca. Paternalismos não mais caberão nas nossas expectativas: aquele ser austero, que mantém tudo nos trilhos, está a desaparecer.

Num primeiro momento haverá muito medo e insegurança, (já se nota no desemprego e na crise financeira e económica) mas com o tempo, as transformações das estruturas internas e externas mostrar-se-ão suportáveis e até benéficas, consoante formos percebendo que a transformação do que é velho em novo é inexorável, dolorosa e necessária. Sempre foi assim.

O poder será dos que têm "boa vontade", já que só será exercido na medida em que for permitido. Status será dos que souberem "Fazer" e souberem "Ser" e não apenas dos que sabem "Ter". "Ter" será substituído por "Ser" na escala de valores do inconsciente colectivo. Poder aquisitivo será um acessório, não mais uma premissa.

Dificuldades? Sim, muitas. Principalmente antes de termos estabelecido as nossas novas referências em termos de segurança e estabilidade.

Os ideais dos senhores da ilustração já foram abaixo; os ideais representados pelo sr. Bush estão a tremelicar. Os sistemas conhecidos entraram em colapso. Que sistema novo surgirá? Plutão ensinará.

Site da ilustração.

8 comentários:

  1. Olá António

    Os tempos difíceis estão anunciados. No entanto, pode ser que haja uma nova forma de ver as coisas, uma transformação. Quem sabe se para melhor? Talvez lentamente e ao longo do tempo as coisas se componham. Tento ser optimista.

    Um bom fim de semana.

    Abraço

    Adelaide Figueiredo

    ResponderEliminar
  2. Boa noite,

    Fantástico! Os seus textos estão cada vez melhores! Já estão perto do que é perfeito...

    Plutão sabe o que faz... que venha a sua vontade!

    Até amanhã!
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  3. Bom dia António!
    Que matéria ótima!
    A mudança é mais do que necessária.
    Agora está começando a ficar bom!!!!
    Não quero me despedir antes de agradecer seu comentário no meu blog sabendo que estava cansado de um dia bem cheio. Ainda não consegui lhe deixar uma resposta lá...coisas da net!
    Um beijo.
    Astrid

    ResponderEliminar
  4. Olá Adelaide,

    Interrompi um pouco a minha resposta aos exercícios, para vir aqui dar um abraço a todos.

    Também sou optimista e por vezes ingénuo.

    Acredito que só pode melhorar, pelo menos na noção que tenho dessas coisas.

    Abraço

    António

    ResponderEliminar
  5. Maria Paula,

    São os teus olhos que vêm como aceitáveis estes textos. Agradeço muito.

    Um «plutãozinho» nunca fez mal a ninguém.

    Beijo

    António

    ResponderEliminar
  6. Astrid,

    É verdade que a mudança é mais que necessária. Estamos todos metidos nisso, infelizmente a passarmos pela crise que sempre antecede tempos desanuviados.

    Beijo

    António

    ResponderEliminar
  7. António Rosa.
    É o tempo. Subscrevo tudo o que traduz na sua análise.
    Quero amar ainda os novos tempos, fazer talvez uma ligação histórica entre o ter sem ser e o ser tendo.
    Um abraço

    ResponderEliminar
  8. Caro Neo,

    Certamente que acompanhará de perto todas estas mudanças e contribuirá para a evolução de todos.

    Abraço

    ResponderEliminar

«O leitor tem o direito de discordar destes posts e de ter outras ideias, e eu lutarei até ao fim para que você mantenha o seu direito a dizer o que pensa, educadamente, de forma civilizada e até agradável, se conseguir. Se for difícil para si manter estas premissas, o melhor é não dizer nada. Tente comportar-se com os outros da mesma forma que quer ser tratado/a.»Esteja à vontade neste blogue, pois aqui não há letrinhas torcidas, nem moderação.Tente não ser anónimo, e crie a sua própria identidade, nem que seja com um pseudónimo. Clique aqui, para saber como.Grato pelo seu comentário, António Rosa