13 de março de 2012

Ilhas Faroé, Dinamarca



O arquipélago é formado por 18 ilhas maiores e algumas menores sendo apenas 1 desabitada [a ilha Lítla Dímun] que acolhem, ao todo, 47.000 pessoas em uma área de 1.499 km². Na ilha maior - Streymoy - encontra-se a capital, Tórshavn, com 18.000 habitantes [61° 57' 15" N e 6° 51' 25" W], que para além de albergar o governo, é também o porto principal, a sede da universidade e o coração do comércio das ilhas. As terras mais próximas são as ilhas mais setentrionais da Escócia (Reino Unido), que ficam a sul-sueste, e a Islândia, situada a noroeste. Fuso horário: TMG.


Sinto uma contradição dentro de mim: por um lado, aprecio muito este recanto do planeta, mas detesto a prática anual de assassinarem baleias. Sinto-me dividido. Escolhi mostrar o lado luminoso deste arquipélago, sem esquecer incluir o apontamento que faço abaixo sobre a caça às baleias.

Infelizmente, para manchar a sua nomeação como eco-destino, nestas ilhas ainda têm o hábito de uma vez por ano matarem dezenas de baleias-piloto. Nada justifica esta barbárie, pois este é um arquipélago rico, que faz esta matança apenas por tradição do século 19. Este arquipélago e o seu governo são tão ricos que a quando da recente crise financeira nos vizinhos Islândia, prontificaram-se a avalizar a dívida do país com 100 milhões de euros da sua própria tesouraria. O resultado desta matança é distribuída pela população do arquipélago que ainda deseja manter esta cruel tradição. Felizmente, a maioria da população já não aceita esta prática. Enquanto as caças eram tradicionalmente oriundas da necessidade de subsistência nas ilhas, esse não tem sido mais o caso durante as últimas décadas.

Ilha principal, onde está a capital



Em Portugal o nome deste arquipélago pode ser escrito das seguintes formas: Faroe, Faroé e Feroé. Já no Brasil, a preferência recai nas grafias: Feroe, Faroe e Feroé, Faröe e Faroë, bem como Ilhas Faroes. No campo político o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal usa oficialmente Ilhas Faroé, enquanto o Ministério das Relações Exteriores do Brasil prefere Ilhas Faroe.

São autónomos desde 1948, tendo decidido não aderir à União Europeia. Gradualmente têm alcançado maior autonomia e para o futuro tem-se descortinado a possibilidade de se tornarem independentes da Dinamarca.

Como território autónomo com a Dinamarca conta com um Alto Comissário - representante da Rainha da Dinamarca -, com um parlamento unicameral formado por 32 membros (Logting) e com um primeiro-ministro, chefe de governo.


As ilhas têm uma morfologia muito acidentada, rochosa, com costas alcantiladas recortadas por profundos fiordes. Nenhum ponto das ilhas está a mais de 5 km do mar. O ponto mais alto é o Slættaratindur, na ilha Eysturoy, com 882 metros de altitude. A média anual é de 6,7 °C. A amplitude térmica é assim muito reduzida, com verões frescos e invernos suaves. A precipitação aproxima-se dos 1400 mm por ano, com um mínimo relativo na primavera e verão. O céu é em geral nublado, com frequentes nevoeiros. São frequentes os ventos fortes.



Streymoy [a ilha principal] possui diversos trilhos para caminhadas pela natureza. Por toda a ilha existem bons caminhos, com marcações, de forma a que o visitante não se perca nas montanhas.

Existem visitas guiadas de autocarro por diversas povoações de Streymoy. Estão ainda disponíveis viagens de barco para observação de aves e de pontos de interesse na costa. E sem falar na beleza e na tranquilidade lugar.









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