4 de setembro de 2011

Não sabia que a selecção portuguesa de futebol era assunto de «interesse nacional»

Foto daqui: seleccaoportuguesa.com
Ricardo Carvalho e Paulo Bento

Ricardo Carvalho abandonou o estágio da selecção portuguesa em Óbidos, a dois dias do jogo com o Chipre, depois de perceber que não  seria titular. As megas vedetas do futebol tambêm têm as suas horas infelizes. O treinador/seleccionador Paulo Bento ao fim de 24 horas [teve muito tempo para pensar], decidiu chamar o jogador de desertor. O jogador, contundentemente, chamou Paulo Bento de mercenário.

Escândalo! Os media não falaram de outra coisa e no calor das conversas e entrevistas televisivas, qual não foi o meu espanto, ouvir pessoas com responsabilidade considerarem a selecção portuguesa de futebol um assunto de «interesse nacional». Vá lá, não terem considerado assunto de Estado, já foi positivo.

E eu que pensava que asssuntos de «interesse nacional» seriam temas como a educação, saúde, comunicações, transportes, direitos dos cidadãos...

O impetuoso Úrano em trânsito de Ricardo Carvalho [o inesperado] a fazer uma oposição à Lua natal [emoções] transformou este assunto em fogo de artifício, ajudado por um Júpiter muito pressionado por Úrano e Plutão. 

Quanto a Paulo Bento [do signo Gémeos] tem um Neptuno (o que dissolve) danado e tenso em oposição à Lua (emoções) natal, e com o Mercúrio natal (comunicaçao) em muito mau estado celeste, não encontrou melhor forma de se expressar do que dizer disparates, imediatamente aproveitados pelos media.

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3 comentários:

  1. Somos um país de estrelas e miséria...

    Abraço.

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  2. Olhe....eu sabia...sei lá!!! :)
    Sei também que, agorinha mesmo, o nosso Prof Martelinhos está na TVI a debater este dramático episódio na vidinha do nosso Portugal dos pequeninos...
    Porca miséria!!
    E, pronto. Ando assim...parca em palavreado.

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  3. E qual é a sua admiração caro amigo?! Pois se somos um povo que sofre de "futebolite" aguda!!! E independentemente de estarmos a atravessar a maior crise socio-económica dos últimos 50 anos enterramos a cabeça na areia e continuamos a fazer de conta que não passa nada. Basta ver a quantidade de festas e festivais que vai por este pobre país a um passo da bancarrota.

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