11 de agosto de 2011

A violência ocorrida na Inglaterra assustou imenso o mundo ocidental

Foto daqui.
A violência ocorrida na Inglaterra assustou imenso o mundo ocidental. Os media estão continuamente a transmitir essas informações. Não precisamos ser especialistas para percebermos que o rastilho inicial funcionou como uma onda, do género tsunami: trouxe ao de cima em todos os grupos, a natureza mais sombria do ser humano.

Rapidamente, o primeiro ímpeto de revolta contra o poder instituído [Plutão] transformou-se no habitual quando imensas hordas se juntam: destruição, pilhagens e maus tratos. As invasões bárbaras devem ter sido algo semelhante.

As informações que agora nos são dadas a nível sociológico dizem-nos duas coisas sobre esta violência: que são muito jovens e ociosos. E eu acrescentaria: e a maioria não passa fome.

Obviamente que o governo agiu e a polícia e tribunais ingleses estão muito ocupados a punirem os agressores. E é assim que tem que ser. Separar o trigo do joio vai ser uma tarefa árdua.

Os efeitos desta enorme quadratura no céu entre Úrano e Plutão não se vai ficar por aqui. Até 2016/7 iremos assistir a muitas situações.

O que aconteceu na Inglaterra não foi o início de qualquer coisa superior à compreensão mais comum, mas também não será o fim. Não nos podemos esquecer que em Portugal a «Geração à Rasca» também veio para a rua, só que a «violência» tinha outro nome: «protestos». No Médio Oriente os jovens lutaram por questões políticas, conseguindo resultados positivos em alguns países. Na Grécia, também houve movimentações similares. A diferença com o ocorrido na Inglaterra é que a nossa mente (a do mundo ocidental) consegue entender o acontecido nos outros países, mas tem medo dos acontecimentos ingleses. Sobressaltou milhões de pessoas. Também não sei como eu reagiria se morasse ou trabalhasse no meio de todo aquele turbilhão.

«Então, é possível acontecer isto num país símbolo da democracia?» Já sabemos que é possível. A democracia como sistema último e mais acabado desta humanidade também está ser posta em causa.

Não podemos perder de vista que estamos perante uma situação nova e que ninguém sabe em que se transformará. Astrologicamente, apenas sabemos que quando Plutão entrou em Capricórnio (2008) toda esta nossa civilização começou a abanar.

De qualquer maneira, independentemente dos objectivos dos jovens do Médio Oriente ou da Grécia ou de Portugal (questões políticas) serem diferentes do que tem acontecido na Inglaterra, temos que considerar que o Úrano é o mesmo e o objecto em causa (o poder instituído) também é o mesmo. A forma como se expressaram é que aparentemente pode diferir, mas não tanto assim.

De qualquer maneira, o que está a ficar a descoberto é a fragilidade de todos os sistemas, incluindo a «democracia».

Iremos continuar a assistir a episódios uranianos através do globo. Qualquer coisa pode despoletar e levantar estes excessos.

Em 2012 irá acentuar-se (como explico aqui), quando Úrano e Plutão fizerem nova quadratura exacta e irá num crescendo até 2014 quando com Marte em Balança/Libra (detrimento), e Júpiter em Câncer formarem uma grande cruz cardinal. Depois, continuará até 2016/7.

Creio que o que está a acontecer é exactamente a mudança de paradigma civilizacional. O mundo, depois de amanhã, não será igual ao de hoje. Já está a ser uma grande varridela nos hábitos adquiridos nos últimos 250 anos.

Vamos ter que olhar bem de frente para a enorme Sombra que somos nós próprios.

Eu sei que escolhi uma foto que ilustra a violência doméstica. Será assim tão diferente destas violências que tanto se fala?

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6 comentários:

  1. Thanks for this post its really interesting i bookmark your blog for future stuff like this..
    I like it because i was seeking for such type of info.
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  2. Bom dia António Rosa,

    A questão que eu deixo é a seguinte: As pessoas, geralmente, admiram-se que este tipo de violência tenha despoletado em Inglaterra, considerando que é um povo muito bem educado.. (what ever it means). Mas eu sempre tive esta ideia de que os ingleses são um povo muito auto-recalcado/reprimido.. não serão ainda reminiscências da época vitoriana muito entranhada no inconsciente colectivo??

    Adorei a análise e vou levar. :))

    Um abraço para um grande dia. <3

    Filomena

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  3. A ideia que temos de que a vida em Londres é recatada e muito civilizada esvai-se quando falamos regularmente com pessoas que vivem lá dia a dia.
    De qualquer forma isto é um extremo e a lamentar.

    Abraço

    http://rabiscosincertossaltoemceuaberto.blogspot.com/

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  4. Li, reli e li novamente procurando perceber bem a sua colocação António. Na realidade tudo que existe no momento está frágil, as sombras estão agitadas.

    "Não podemos perder de vista que estamos perante uma situação nova e que ninguém sabe em que se transformará."

    É isso...nada mais.
    Beijo grande
    Astrid Annabelle

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  5. A violência sempre começa em casa. Pelo que sei esses jovens estão de férias e o que o noticiário deixa chegar a nós, aplicam a esses garotos adjetivos como "ociosos", "tediosos", "sem perspectiva"... enfim, será que eles são apenas produto da sociedade em que vivem ou protestam justamente por não aguentar o marasmo da vida que levam?
    Não estou apoiando a violência, mas deveriam ter uma porta de diálogo.
    Boa semana!! Feliz dia! Beijus,

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  6. Olá Antônio Rosa, tudo bem ?

    Não sei se lembra de mim sou o Luan, estou voltando agora para a blogosfera, mas antes queria te fazer um pedido: se pudesse retirar um artigo de um blog meu em seu site nova-lis, simplesmente porque quando escrevi aquilo era apenas um jovem ainda imaturo encantado com a astrologia, se puder fazer isso agradeço.

    Estava olhando seu Blog e ele continua a todo vapor com muita boa informação.

    Parabéns!

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