«Paul Klee - The Rose Garden», 1920, 49x42,5 cm, Lenbachhaus Museum, Munich
Blogagem coletiva de Glorinha de Lion, do 'Café com Bolo' - 'Minha Ideia é Meu Pincel'
Regras aqui e aqui - Tema: Paul Klee: «The Rose Garden» - Ilustração recolhida aqui.
O quadro desta semana trouxe-me boas recordações. A primeira vez que vi uma reprodução do quadro de Paul Klee, tinha eu 22 anos (foi no Natal de 1972) e estava a cumprir o serviço militar obrigatório em Moçambique. A D. Ivete, da Livraria Académica, de Lourenço Marques (actual Maputo) enviara-me um lindo postal, fora dos padrões comuns natalícios. Um postal estrangeiro, com tudo o que isso implicava, na época. Era a reprodução do famoso quadro de Paul Klee, «The Rose Garden» [O Jardim das Rosas]. Hoje, com a internet, é fácil aceder a qualquer obra de arte. Há cerca de 40 anos as coisas eram bem diferentes.
Enquanto cumpri o serviço militar em zona de guerra, esta livreira - muito conhecida das pessoas da minha geração moçambicana -, tinha a amabilidade de me enviar a cada dois meses, um pacote com livros, pagos à cobrança. Foi a época das grandes descobertas: Normam Mailer, Carson McCullers, James Joyce, Sophia de Mello Breyner Andresen, Carlos Drumond de Andrade, Jorge de Sena, Vinícius de Morais, Pablo Neruda, Joseph Conrad, Truman Capote e tantos outros. Não esqueçamos que vivíamos numa ditadura e em guerra colonial.
Nessa altura, o que eu sabia de Paul Klee eram coisas vagas que tinha lido em livros avulso, pois ainda não me interessara a sério sobre os pintores vanguardistas. Em 1987 é que tive a oportunidade de ver o quadro pessoalmente, mas não na sua casa habitual. Foi numa retrospectiva em Madrid. Lembro-me que no mesmo dia passei por duas emoções opostas: fiquei embevecido com o pequeno quadro «The Rose Garden» e estranhamente perturbado com a visão do ultra famoso mural de Picasso, «Guernica». Na altura, não contava com as dimensões enormes desta obra, que ocupa uma sala própria. Ainda hoje, quando me ocorre uma das obras, a outra surge ao lado.
Post nº 993
.
Hoje roubei todas as rosas dos jardins
e cheguei ao pé de ti de mãos vazias.
Eugénio de Andrade
O quadro desta semana trouxe-me boas recordações. A primeira vez que vi uma reprodução do quadro de Paul Klee, tinha eu 22 anos (foi no Natal de 1972) e estava a cumprir o serviço militar obrigatório em Moçambique. A D. Ivete, da Livraria Académica, de Lourenço Marques (actual Maputo) enviara-me um lindo postal, fora dos padrões comuns natalícios. Um postal estrangeiro, com tudo o que isso implicava, na época. Era a reprodução do famoso quadro de Paul Klee, «The Rose Garden» [O Jardim das Rosas]. Hoje, com a internet, é fácil aceder a qualquer obra de arte. Há cerca de 40 anos as coisas eram bem diferentes.
Enquanto cumpri o serviço militar em zona de guerra, esta livreira - muito conhecida das pessoas da minha geração moçambicana -, tinha a amabilidade de me enviar a cada dois meses, um pacote com livros, pagos à cobrança. Foi a época das grandes descobertas: Normam Mailer, Carson McCullers, James Joyce, Sophia de Mello Breyner Andresen, Carlos Drumond de Andrade, Jorge de Sena, Vinícius de Morais, Pablo Neruda, Joseph Conrad, Truman Capote e tantos outros. Não esqueçamos que vivíamos numa ditadura e em guerra colonial.
Nessa altura, o que eu sabia de Paul Klee eram coisas vagas que tinha lido em livros avulso, pois ainda não me interessara a sério sobre os pintores vanguardistas. Em 1987 é que tive a oportunidade de ver o quadro pessoalmente, mas não na sua casa habitual. Foi numa retrospectiva em Madrid. Lembro-me que no mesmo dia passei por duas emoções opostas: fiquei embevecido com o pequeno quadro «The Rose Garden» e estranhamente perturbado com a visão do ultra famoso mural de Picasso, «Guernica». Na altura, não contava com as dimensões enormes desta obra, que ocupa uma sala própria. Ainda hoje, quando me ocorre uma das obras, a outra surge ao lado.
Post nº 993
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António meu querido,
ResponderEliminarSaudades!
Estava aqui descansando... e cheguei até aqui. Já tinha visto o quadro no Blog da Glorinha, e fiquei a tentar "entrar". As cores me atraíram. Mas não o "sentia".
E escuto tua voz dizendo:
"Hoje roubei todas as rosas dos jardins
e cheguei ao pé de ti de mãos vazias."
Amigo, exatamente esta sensação me passou esta obra.
Vi as rosas, pedindo para serem colhidas, mas não conseguiram chegar a meu coração.
CHeguei aos pés de mim mesma sem nada nas mãos.
creio q não vou conseguir te explicar, mas ... que snsibilidade a tua. Entrei neste teu universo.
E li e reli teu post. como gosto de ouvir tuas histórias, da tua infância, da mocidade. Imagino - ó peixinha! ;) - como deveria ser Moçambique, parece para mim um conto de fadas. Sinto-me assim quando leio sobre a infância e a vida de Fernando Pessoa.
Fico encantada.
Apesar de correr pelo mundo a imagem de um Brasil sub-desenvolvido, sempre vivi longe destas imagens q fazem daqui.
E tenho um amor tão grande pela Áfrivca, acho tão triste o que acontece com o povo de lá.
Quando falas que viveste lá, expressando este carinho aquela terra, parece que a África se transforma, muda de cor.
Ai, amigo, entendeste o que quis dizer?
Bem, amei teu post. Vou dormir (tô cansaaada)pensando nas rosas que colheste, nas rosas de Paul Klee...
Beijinhos neste coração querido.
Amigo,
ResponderEliminarA Arte tem esse desígnio de despertar em nós emoções. Assim como o teu texto me trouxe recordações da minha infância em Moçambique.
Também estive no Rainha Sofia e tive a mesma sensação de incómodo perante o enorme Guernica transbordando toda a sala.
Abraços
Antonio
ResponderEliminarQue forma interessante foi a sua de conhecer o quadro. Longe de casa, Natal, através de uma pessoa, que pelo que parece, muito atenciosa e dedicada.
E que bom que a Glorinha nos passou essa tela para falarmos, assim você teve a oportunidade de relembrar e nos mostrar suas lembranças.
abraços
Amigo Antonio, essa semana foi dura para mim, pois tive um grande susto em minha saúde. Mas hj, ao me deparar com seu post e o de outros participantes, vi o quanto sou privilegiada por usufruir da amizade, do convívio com tantas pessoas diferentes, de tantas partes do mundo...senti-me envolvida por uma espécie de capa protetora, como se todos vocês, meus amigos, me envolvessem e me protegessem de todo o mal. Fiquei emocionada lendo seu post, e mesmo agora, ao escrever-te, lágrimas me vêm aos olhos. Poder saber um pouco de cada um, acender uma luz no fundo de cada alma que participa dessa blogagem, fazê-los olhar para dentro, recordar, imaginar, pensar, é uma dádiva! Linda sua estória, suas recordações, e, a coincidência de ter ganho essa tela em forma de cartão e tê-la visto ao vivo um dia, emocionou-me. Quanta estória cada um traz dentro de si! Considero-me uma privilegiada por estar tendo essa chance de compartilhar momentos tão bonitos com todos os meus amigos. Grande beijo, boa noite!
ResponderEliminarQue bela recordação, Antonio. O Jardim das Rosas, nos traz o encanto nas suas palavras, no seu texto da cor da vida!! Parabéns!! Um bom dia, boa semana :)
ResponderEliminarOlá, Antônio
ResponderEliminarEncantou-nos... como o jardim das rosas...
Que oportunidade nos deu de saber da sua "história de amor" com a Tela...
Chego da roça e permaneço nessa calmaria por aqui com essa postagem tão rosada...
Abraço sereno do interior.
Maria Izabel,
ResponderEliminarO poema de Eugénio de Andrade é de grande beleza e sempre o identifiquei a este quadro.
Fizeste uma análise mesmo fundo do que pretendi transmitir.
E África é aquele encanto especial.
Espero que a recuperação esteja a prosseguir da melhor maneira.
Muitos beijos, minha querida.
António
ManDrag,
ResponderEliminarQue bom teres partilhado isso dessas emoções moçambicanas e com o Guernica.
Grande abraço,
António
Macá
ResponderEliminarPerante is quadros que a Glorinha tem sugerido, noto que são as recordações que imperam em mim. Além disso estou a conseguir escrever pouco, o que é bom.
Beijos
António
Glorinha,
ResponderEliminarFiquei preocupado quando li agora que esta semana teve problemas de saúde. Espero que esteja tudo bem.
Tenho notado que em dois quadros seguidos desta blogagem, o que predomina são as minhas recordações de vida. Tenho pensado nisso, mas não conclui nada.
Todos te queremos muito e o mesmo sinto eu, ter amigos que nunca vi, mas senti-los bem dentro do coração.
Beijos
António
Sussiley,
ResponderEliminarEra o que dizia mais acima: esta série da Glorinha tem despoletado em mim recordações antigas. Gosto disso, mas não é minha intenção desviar-me dos quadros, nada disso, pois eles estão dentro de mim. Grato por sua visita.
Beijos
António
orvalho do céu,
ResponderEliminarMuito agradecido pela visita, daqui a pouco irei visitá-la. É uma história de amor, aquela que temos com a Arte, não acha? Tem razão.
Beijos
António
Boas as suas lembranças. As imagens nos despertam a alma.
ResponderEliminarbjs,
Chegar aqui e ler esse teu modo de compartilhar isso tudo foi muito bom em mei dia,cedinho assim.Lindo! abração,chica
ResponderEliminarOi, Antônio
ResponderEliminarVoltei pra lhe dizer que a outra Tela que desejava comentar, a da semana passada, está logo abaixo do poema SAUDADE que vc comentou... se desejar vê-la, me fará muito feliz...
Entretanto, fique à vontade.
Obrigado pelo carinhoso comentário, vc é muito sensível pelo que percebo.
Saudações fraternais com desejo de paz.
Alexandre
ResponderEliminarEssa minha amiga, que já não é viva, foi quem incutiu em mim o amor pelos livros de forma acentuada e, se hoje sou editor, deve-se em grande parte a ela. Era uma livreira à moda antiga. Agora estou do outro lado da barricada, ou seja forneço as livrarias e tudo é diferente e impessoal.
Muito grato por ter vindo. Vou agora ao seu blogue.
Abraço.
António
pensando em família
ResponderEliminarquando as lembranças são boas, o coração aquece.
António
Chica
ResponderEliminarque bom tê-la por aqui. daqui a nada estarei a visitá-la.
beijos
António
Olá Orvalho,
ResponderEliminarMuito agradecido. Irei, com certeza.
Beijos
António
António querido!
ResponderEliminarPor motivo de saúde não estou participando hoje da blogagem.
Adoro "ouvir" suas histórias do coração! Me emociono sempre!
Escrevi algo por email para você.
Beijo grande.
Astrid Annabelle
Olá Antonio.
ResponderEliminarA imagem , assim como a música tem o dom de despertar, sentimentos e rcordações. Muito interessante esta sua narrativa.
Um abraço,
Élys
belíssima experiência com o quadro.
ResponderEliminarParabéns.
Olá António,
ResponderEliminarUma participação em tom nostálgico!...Gostei muito da citação do poema do Eugénio, conheci-o pessoalmente e por acaso numa das dedicatórias num livro que pedi para me autografar escreveu esse poema. Eugénio é muito especial para mim.
Mas o meu amigo é português? Moçambicano?
O meu marido também participou nessa guerra horrorosa, mas em Angola.
Evidentemente que nós começamos a gostar de arte e de outras coisas relativas à cultura, praticamente sem meios para lá chegar.
Já estive em Guernica e lá senti o peso daquela tragédia, esse quadro de Picasso é um dos meus quadros preferidos, emociona-me muito.
Beijinhos,
Manú
Sabe Antonio eu vi o castanho do quadro mas como estou num momento bom de minha vida procuro só o que me deixa feliz. Hoje quando li seu post fiquei contente em ver vc contar dessa sua amiga com tanto respeito e carinho. Obrigado por dividir conosco a sua vida. Um beijo cor de rosa pra vc.
ResponderEliminarQuerida Astrid,
ResponderEliminarTenho-a sentido silenciosa, mas levei à conta de problemas com o seu computador. Afinal esteve ou está doente e isso não é nada bom.
Assim que chegar o email, responderei.
Beijos
António
Élys
ResponderEliminarGostei muito de ter passado hoje pelos seus blogues e admirei o poema relacionado com o quadro.
Parabéns,
Abraço
António
Nanda
ResponderEliminarAdorei o seu post. Um quarto cor-de-rosa com uma réplica do quadro na parede.
Muito bom.
António
Olá Manuela,
ResponderEliminarSou moçambicano e português, vivendo em Portugal.
Também aprecio muito a poesia de Eugénio de Andrade.
Muito agradecido por ter vindo até aqui.
Abraço
António
Olá Eliane
ResponderEliminarQue bom, mas mesmo muito bom, ouvir alguém afirmar que está num momento feliz da vida.
Desejo-lhe que continue assim.
Grande abraço
António
Boa tarde Antonio, tudo bem?
ResponderEliminarNesta tela vi beleza e caos, a vida se descortinando e pedindo passagem para continuar.
Acho que foi isso que sua amiga fez com você enviando os postais. Ela deu um pouco de poesia e cor ao seu momento de vida em guerra.
Um grande abraço
Lu
Oi, António!
ResponderEliminarAchei incrível o seu relato.
E fico imaginando quanto emocionante é, poder ver as telas originais. Adoraria ter essa oportunidade, um dia.
Paz e Luz!
Socorro Melo
António, como sempre fico fascinada quando falas da tua vida em Moçambique. De toda a África sempre foi o país que mais gostava de conhecer, e nem sei bem porquê. Natal de 72...:) estava eu a 3 meses de nascer neste mundo. A Arte para mim sempre esteve presente através do meu pai, que me permitiu ter um acesso privilegiado a livros onde as obras de arte desfilavam. Nunca tive oportunidade de viajar muito (fisicamente rsss), mas sempre que me desloco a um novo país procuro sempre conhecer os seus museus e as obras de arte que lá esperam por mim...para mim, será sempre um privilégio poder olhá-las sem ser na fotografia de um livro. Tive a sorte de ter história da arte na universidade, e foi das cadeiras que mais gostei por me permitirem aprender a olhar a arte!
ResponderEliminarNamasté
Olá, Antonio!
ResponderEliminarPercebo sempre em seus textos que sua cultura vem num crescente, desde cedo aprendeu e conviveu com as artes e por isso és esta pessoa sensível no universo.
Fostes um dos que traçou um paralelo entre Klee e Picasso e até já estou a ver algo semelhante mesmo entre os dois.
um grande abraço carioca
Olá António
ResponderEliminarGostamos muito deste post e das suas recordações.
Beijo.
É muito bom conhecer suas lembranças, vejo que com esta blogagem coletivas sobre arte você vem nos contando umas boas lembranças, deve ser muito bom poder ver estas obras ao vivo, Guernica então deve ser emocionante.
ResponderEliminarbjs
A internet nos facilitou o acesso a toda a gama de informações e elas são direcionadas ao interesse das pessoas. Até acho incorreta a informação de que a internet ou mesmo os blogues tiraram o hábito da leitura das pessoas - aqui se lê e muito! O que acredito é que as informações tomaram gosto pessoal e cada um enxerga a notícia a seu modo. Veja as análises diferenciadas desta obra de Paul Klee, cada um de nós carrega uma informação e o que guardamos em nós, sustenta o nosso interesse.
ResponderEliminarGostei de saber um pouco mais de sua vida, suas experiências e por coisas que passou. Somos a soma de nossos erros e acertos!
Boa blogagem! Beijus,
Olá Antônio,
ResponderEliminar"Hoje roubei todas as rosas dos jardins e cheguei ao pé de ti de mãos vazias".
Como esses versos se encaixam neste quadro. Rosas que procuram braços e não acham.
Imagino como Guernica e The Rose mexeram com você em meio a um período de guerras. Emaranhados de caminhos e flores se perdendo na promessa de um novo amanhecer.
Um olhar a mais sobre a pintura você me trouxe. Obrigada.
Muito bom quando temos lembranças assim.
ResponderEliminarAdorei o seu texto.
Bjs no coração!
Nilce
Olá Lu
ResponderEliminarEsta tarde estive muito ocupado e, por isso, demorei a responder aos comentários daqui e a visitar alguns amigos. Mas vou conseguir fazer tudo ainda hoje.
Essa minha amiga, que já não está entre os vivos, foi uma linha mestra condutora em muitos aspectos da minha vida.
Um grande abraço,
António
Olá Socorro,
ResponderEliminarDaqui a nada irei visitá-la. Eu também só conheci muitas obras quando já era crescido e a viver na Europa.
Pax et Lux
António
Siala,
ResponderEliminarAproveita o máximo que puderes, agora, pois já virão tempos em que teremos menos acesso a toda esta beleza.
Um beijinho
António
Olá Beth,
ResponderEliminarVou contar-lhe um segredo que nem à Glorinha contei. Noto que com esta blogagem dos quadros, as escolhas dela remetem-me ao meu passado e nem imagina o quanto estou grato por isso, pois é muito fácil esquecermos estas coisas bonitas da vida. Como já cheguei àquela idade em que não me lembro do que jantei ontem, mas lembro-me de todos os pormenores de um passado longínquo, faz-me bem estar a reviver estes sentimentos belos.
Muito agradecido pela sua visita.
Um grande abraço luso-moçambicano
António
Isa/Raquel,
ResponderEliminarComo foi bom ter estado convosco hoje. Estava bem precisado de uma companhia assim. Sem falar na kirch!!! :)))
Beijos
António
Olá Nika
ResponderEliminarJá são tantos comentários que tenho receio de me esquecer de alguém. Muito agradecido pelas suas palavras tão lindas e generosas.
Guernica é um quadro enorme, é um mural, está muito bem iluminado e ficamos esmagados pela imponência do tema. Inesquecível e perturbador.
Beijos
António
Luma,
ResponderEliminarTambém penso que hoje se lê muito mais e também se escreve muitíssimo mais. Mas também estou convencido que isto dos blogues e dos sites é para um grupo ainda restrito, apesar de sermos milhões. No entanto, apesar de se ler bastante, creio que a iliteracia vai dominar num futuro, graças aos 'gostos' dos Fb desta vida.
Beijos
António
Malu,
ResponderEliminarEsse poema de Eugénio de Andrade é uma maravilha. Quando soube que o quadro da semana era este, ocorreu-me imediatamente o poema e não pensei duas vezes e coloquei-o no post.
Muito agradecido pelas palavras bonitas e generosas.
Abraço
António
Nilce
ResponderEliminarEsta tarde estive muito ocupado e, por isso, demorei a responder aos comentários daqui e a visitar alguns amigos. Mas vou conseguir fazer tudo ainda hoje. Daqui a nada estarei no seu blogue, guerreira linda.
Beijos
António
Olá Antonio, legal suas recordações, legal tb seu conhecimento, como vc viu essa tela não me atraiu em nada, mas estou adorando ver as diferenças.
ResponderEliminarBjos e até a semana!
Naty e Carlos
ResponderEliminarMuito agradecido pelo vosso comentário. Já irei conhecer o vosso blogue e retribuir a visita.
Abraço
António
Elaine,
ResponderEliminarCompreendo que nem todos os quadros nos atraem na mesma medida. Estou muito curioso para ler as reacções ao quadro da próxima semana, da Georgia O'Keefe. Vai ser interessante participar.
Grato.
Muito bom o post. Parabéns querido
ResponderEliminar...e assim é a memória: em quadros, luzes, fotográfica.
ResponderEliminarGosto muito do teu blogue, Antônio.
Serginho
ResponderEliminarMuito agradecido. desculpa só responder hoje, mas estive a hibernar durante o fim-de-semana.
Abraço
António
Márcio,
ResponderEliminarMuito agradecido. Nem imaginas quanto.
Abraço
António