Dedicado, sobretudo, à mulheres entre os 39 e 43 anos
Mas os homens também podem ler
Úrano em trânsito, em oposição a Úrano natal
Mas os homens também podem ler
Úrano em trânsito, em oposição a Úrano natal
Obviamente que o título é uma metáfora, com alguma graça e cujo mote me foi dado pela Susana Vitorino, neste post aqui.
Há uns tempos, numa palestra, dei por mim a dizer isto: “As mulheres de 39 – 43 anos, encontrando-se submetidas a uma intensa agitação interna, a uma incontrolável necessidade de mudança nas suas vidas, olham à volta e reparam que, para além de possíveis colegas e amigos, dentro da família, apenas podem “dispensar” o marido (o namorado, o companheiro), das suas vidas. Não se podem divorciar dos filhos, pais e irmãos. Mas dos maridos, sim. Divorciam-se deles para, algum tempo depois, perceberem que não era bem isso que desejavam fazer.” Sei que fui tremendamente injusto, generalizando tanto. Para nossa surpresa, uma senhora presente pediu a palavra e confirmou que esse tinha sido o seu caso, uns anos antes. Com muita graça, acrescentou: “Um ano depois, como ele não tinha arranjado outra, casei-me novamente com o meu ex-marido.” Foi aplaudida.
Tudo porque descobrem que o príncipe encantado já não tinha pilinha. É uma metáfora, no sentido de terem percebido que algo não as preenchia. Obviamente cada situação é um caso e esta é uma imagem geral, pois cada mulher pode passar pelo seu próprio inferno, mas diga-se em abono da verdade, sempre à procura do «tal», que não aparece, excepto a algumas. E todas sabem que o «Special One» já tem mulher. Depois, tudo se reduz a mais 'bla-bla-bla' ou menos 'bla-bla-bla', do género: 'Ele é casado mas quer separar-se da mulher' - 'Ele é casado mas não pode separar-se da mulher por causa disto e daquilo'. Tretas!
Há uns tempos, numa palestra, dei por mim a dizer isto: “As mulheres de 39 – 43 anos, encontrando-se submetidas a uma intensa agitação interna, a uma incontrolável necessidade de mudança nas suas vidas, olham à volta e reparam que, para além de possíveis colegas e amigos, dentro da família, apenas podem “dispensar” o marido (o namorado, o companheiro), das suas vidas. Não se podem divorciar dos filhos, pais e irmãos. Mas dos maridos, sim. Divorciam-se deles para, algum tempo depois, perceberem que não era bem isso que desejavam fazer.” Sei que fui tremendamente injusto, generalizando tanto. Para nossa surpresa, uma senhora presente pediu a palavra e confirmou que esse tinha sido o seu caso, uns anos antes. Com muita graça, acrescentou: “Um ano depois, como ele não tinha arranjado outra, casei-me novamente com o meu ex-marido.” Foi aplaudida.
Tudo porque descobrem que o príncipe encantado já não tinha pilinha. É uma metáfora, no sentido de terem percebido que algo não as preenchia. Obviamente cada situação é um caso e esta é uma imagem geral, pois cada mulher pode passar pelo seu próprio inferno, mas diga-se em abono da verdade, sempre à procura do «tal», que não aparece, excepto a algumas. E todas sabem que o «Special One» já tem mulher. Depois, tudo se reduz a mais 'bla-bla-bla' ou menos 'bla-bla-bla', do género: 'Ele é casado mas quer separar-se da mulher' - 'Ele é casado mas não pode separar-se da mulher por causa disto e daquilo'. Tretas!
Nem imaginam a quantidade de situações destas que me aparecem nas consultas. Pilinhas à parte, este artigo também se aplica aos homens, e de que maneira! Só que vão atrás das mamocas mais jovens e com silicone.
Bom, faça-se justiça, agora mesmo, pois também há homens que descobrem que o seu novo príncipe encantado não tem pilinha! Assim como muitas mulheres que não acertam com as suas novas parceiras (princesas encantadas), mesmo sem pilinha. A pilinha neste texto é uma metáfora para o vazio de alma que se instala na mente dos seres humanos. O ser humano é muito especial, independentemente da sua sexualidade.
Variando de pessoa para pessoa, consoante o seu mapa astral, por volta dos 39 – 43 anos, Úrano em trânsito faz oposição ao Urano natal. É um trânsito que dura cerca de 2 anos. Este ciclo do ser humano é muito conhecido por coincidir com a chamada crise dos 40. É quando o ser humano, sentindo-se muito bem, toma profunda consciência que atingiu aquilo a que se chama meia-idade. Meia vida ficou para trás. E agora?
Está no auge da carreira profissional, filhos mais crescidos, casa própria, carro, boas roupas, informada, culta, desempoeirada, talvez autora de um blogue, faz reiki e talvez ande em círculos de meditação, cuida-se em ginásios, cabeleireiros, spa's, tentar ter férias de sonho, casamento de arromba (caríssimo) a atirar para o finaço, enfim, uma vida boa. Há muitas mulheres [e homens] que não têm nada disto. Mas não estão isentas do mesmo trânsito de Úrano.
Aparentemente, quando se chega àquela idade e tudo deveria estar em maior harmonia na sua vida, é quando percebe que, ao aproximar-se dos 40, descobre que dentro de nós inicia-se uma fase de angústias e sensações tão estranhas, que nem sabemos definir o que sente. Só mesmo a Oprah para convencer as suas audiências que as quarentonas são as 'novas' trintonas, e que as cinquentonas são as 'novas' quarentonas.
É frequente as mulheres mais modernas e desembaraçadas procurarem apoio mais técnico e acabam em consultórios fazendo análise e encharcando-se em comprimidos e, talvez, fazendo alguns disparates. Podem estar em plena depressão ou aquilo que chamam de depressão, pois para mim, como astrólogo isso é altamente discutível. O mais certo é não conseguirem resolver nada, por esta via. Os comprimidos apenas tentam abafar o seu conflito interno.
Bom, faça-se justiça, agora mesmo, pois também há homens que descobrem que o seu novo príncipe encantado não tem pilinha! Assim como muitas mulheres que não acertam com as suas novas parceiras (princesas encantadas), mesmo sem pilinha. A pilinha neste texto é uma metáfora para o vazio de alma que se instala na mente dos seres humanos. O ser humano é muito especial, independentemente da sua sexualidade.
Variando de pessoa para pessoa, consoante o seu mapa astral, por volta dos 39 – 43 anos, Úrano em trânsito faz oposição ao Urano natal. É um trânsito que dura cerca de 2 anos. Este ciclo do ser humano é muito conhecido por coincidir com a chamada crise dos 40. É quando o ser humano, sentindo-se muito bem, toma profunda consciência que atingiu aquilo a que se chama meia-idade. Meia vida ficou para trás. E agora?
Está no auge da carreira profissional, filhos mais crescidos, casa própria, carro, boas roupas, informada, culta, desempoeirada, talvez autora de um blogue, faz reiki e talvez ande em círculos de meditação, cuida-se em ginásios, cabeleireiros, spa's, tentar ter férias de sonho, casamento de arromba (caríssimo) a atirar para o finaço, enfim, uma vida boa. Há muitas mulheres [e homens] que não têm nada disto. Mas não estão isentas do mesmo trânsito de Úrano.
Aparentemente, quando se chega àquela idade e tudo deveria estar em maior harmonia na sua vida, é quando percebe que, ao aproximar-se dos 40, descobre que dentro de nós inicia-se uma fase de angústias e sensações tão estranhas, que nem sabemos definir o que sente. Só mesmo a Oprah para convencer as suas audiências que as quarentonas são as 'novas' trintonas, e que as cinquentonas são as 'novas' quarentonas.
É frequente as mulheres mais modernas e desembaraçadas procurarem apoio mais técnico e acabam em consultórios fazendo análise e encharcando-se em comprimidos e, talvez, fazendo alguns disparates. Podem estar em plena depressão ou aquilo que chamam de depressão, pois para mim, como astrólogo isso é altamente discutível. O mais certo é não conseguirem resolver nada, por esta via. Os comprimidos apenas tentam abafar o seu conflito interno.
Curiosamente, tenho notado que as mulheres que engravidam nesta idade, ficam tremendamente aliviadas do stress deste trânsito. Estão muito concentradas na sua gravidez, a merecerem a maior e amorosa atenção do núcleo familiar, com os filhos mais velhos na expectativa de um bébe a chegar e o marido a dar-lhe uma atenção especial, o que talvez não acontecera nos últimos anos. Não precisam de um novo Príncipe Encantado! O que está em casa tem pilinha, no sentido metafórico de as preencher como parceiros a quem dão, mas também recebem amor. Não têm tempo para pensarem em grandes mudanças nas suas vidas, porque elas próprias [e o marido] estão a introduzir uma das mudanças mais importantes na vida dos seres humanos: trazerem filhos a este mundo. Regra geral, são mulheres muito felizes e realizadas.
Voltando ao nosso tema, esta época na vida das mulheres [e dos homens também] é fértil em mudanças bruscas na sua existência, de transtornos nas suas condições de vida que a obrigarão a contar apenas consigo mesma. Irão encontrar-se perante circunstâncias inesperadas que podem alterar o seu comportamento.
É uma ruptura com o passado que se revela muitas vezes desconcertante e a adaptação a novas condições, que nem sempre serão fáceis. Podem sentir-se desorientadas com uma multiplicidade de pequenos problemas nos quais nunca tinham pensado até aí e que terá de os solucionar por si mesma. Pode representar tanto um simples clima de tensão, como uma verdadeira ruptura na sua linha de conduta na vida, através de uma revisão ou de uma renúncia indo até um enfrentamento para se superarem a si mesmas.
As características principais deste trânsito astrológico notam-se pelo aparecimento de uma acentuada individualidade, uma conduta que pode roçar a excentricidade e um obstinado desejo de liberdade que pode criar problemas com as suas relações em geral. Este trânsito habitualmente coincide com outro, de seis meses de uma severa actuação, na segunda oposição de Saturno ao seu próprio lugar no mapa natal, podendo trazer uma séria crise na vida das pessoas.
As mulheres [e os homens, também] sentem-se inseguras, desorientadas e é frequente sentirem-se desapegadas no que respeita aos seus sentimentos. Nesta época é quando surgem duas grandes dúvidas:
1 - Sou verdadeiramente feliz no meu relacionamento?
2 - Sou verdadeiramente feliz no meu trabalho?
Habitualmente, a resposta que se dão é “não”. Acontece, também, que este “não” não é acompanhado de uma análise mais profunda. É neste contexto que se dão as grandes separações e divórcios, depois de vários anos de união.
Este trânsito é muito rude, para todos, homens e mulheres: às mulheres pode aparecer-lhes um estranho maravilhoso, um Príncipe Encantado. Aos homens pode aparecer-lhes uma estranha que mais parece a Miss Mundo, certamente muito mais nova que ele. Então olham para o/a “velho/a” companheiro/a e sentem-se pouco atraídos/as e cansados deles/as. E sentem que os 'velhos' companheiros são «descartáveis», pois é o que está mais à mão.
Em poucas semanas ou meses, livram-se do/a “velho” marido/mulher para ficarem com o Príncipe Encantado, ou a Miss Mundo. Antes do trânsito terminar, o Príncipe Encantado desaparece com a melhor amiga dela e só prova que não tinha 'cojones' para afirmar-se numa relação a sério. Assim como a jovem Miss Mundo também desaparece porque conheceu um jovem futebolista da primeira divisão. E os “enamorados” mais velhos vão gastar anos em terapias de análise. Passe um pouco o exagero desta afirmação. Anos em terapias que poderiam ter evitado.
Só depois deste trânsito é que o conceito de amor passa por uma mudança radical. Aprende-se a valorizar o amor incondicional dos matrimónios sólidos, harmoniosos e seguros, onde a parceria, companheirismo e amizade são valores fundamentais. Para isso deve haver falta de controle e muito desapego. Não assaltem os telemóveis das caras-metades, pois vão encontrar sempre alguma coisa que as vai fazer pensar em tolices.
Este deve ser o período mais stressante que um ser humano possui em toda a sua vida. As pessoas começam a brincar com a crise da meia-idade, mas realmente não é uma brincadeira. E começam a reavaliar o seu estilo de vida para ver onde tem estado e para onde estará a ir. A questão da meia-idade pode ser terrível, pois se o corpo físico estiver em condições [e actualmente está], como lidam com essa crise? Sentem-se belas, em excelentes condições e aparece uma crise de meia-idade? Parece uma contradição. A questão reside mais na noção de morte, de um fim que se aproxima. Meia vida foi vivida e a que resta é uma incógnita. Surge então uma tentativa de apego à juventude dos trinta. Mas o tempo avança, não recua.
A maioria das pessoas sente que o tempo está a esgotar e que é necessário fazer algo. O tempo está a esgotar, a terminar o quê? Para enfrentarmos que a nossa vida é finita. Olhamos à volta e sentimos que “ainda” vamos a tempo de mudar, para aproveitarmos o tempo que passa.
Sente-se a necessidade de começar uma “coisa” nova. Nem sabemos o quê. Olhamos à volta e simplesmente, mudamos de casa, de carro, de emprego, de marido/mulher, de cidade, de país, etc.
Na verdade, não é necessário mudar nada. Basta apenas “vermos” a nossa vida de maneira diferente. Mas se se puder efectuar essa mudança sem destruir nada à nossa volta, será muito mais positivo.
Mais uma vez, nos tempos modernos, são os relacionamentos que quebram em primeiro lugar. Talvez bastasse mudarem-se todos de casa, sem terem que mandar os maridos para fora de casa. Ou, eles abandonarem as mulheres a troco de uma Miss qualquer que lhes dá um cheirinho de juventude e virilidade e podem exibir-se perante os amigos.
Os trânsitos de Úrano trazem liberdade e potencial de renascimento. Simbolizam estágios de libertação e autonomia. A energia eléctrica de Úrano ajuda-nos a quebrar os padrões rígidos com que nos programaram. Despertam novas formas de lidar com as crises e o crescimento. Úrano traz sempre mudanças. Ou aprenderemos a mudar ou sofreremos as consequências. Nada parece estável. Nada acontece como foi planificado. Com Úrano, a sorte bate à porta e as pessoas à nossa volta oferecem novas ideias, novas formas de pensar.
A aprendizagem nesta fase da vida é simples: ser flexível. Somos convidados a deixarmos de lado a crsitalização. As pessoas que não flexibilizam e ficam na mesma durante os trânsitos de Urano, perdem o seu potencial de crescimento. Perdem as descobertas de novas formas de lidar com velhos problemas.
Então, como verificamos se as pessoas incorporaram Úrano nas suas vidas? Há jovens chatos, rígidos, sem graça. E há pessoas mais velhas bem interessantes, com uma vida intensa. Qualquer trânsito de Úrano dura cerca de dois anos e, por vezes um pouco mais. Nesses trânsitos, nesta fase da vida, só nos resta escolher:
1 - Ficar em terra a ver a banda passar,
2 - Ou pular para o carro onde vai a banda e desfrutar essa mudança.
Em poucas semanas ou meses, livram-se do/a “velho” marido/mulher para ficarem com o Príncipe Encantado, ou a Miss Mundo. Antes do trânsito terminar, o Príncipe Encantado desaparece com a melhor amiga dela e só prova que não tinha 'cojones' para afirmar-se numa relação a sério. Assim como a jovem Miss Mundo também desaparece porque conheceu um jovem futebolista da primeira divisão. E os “enamorados” mais velhos vão gastar anos em terapias de análise. Passe um pouco o exagero desta afirmação. Anos em terapias que poderiam ter evitado.
Só depois deste trânsito é que o conceito de amor passa por uma mudança radical. Aprende-se a valorizar o amor incondicional dos matrimónios sólidos, harmoniosos e seguros, onde a parceria, companheirismo e amizade são valores fundamentais. Para isso deve haver falta de controle e muito desapego. Não assaltem os telemóveis das caras-metades, pois vão encontrar sempre alguma coisa que as vai fazer pensar em tolices.
Este deve ser o período mais stressante que um ser humano possui em toda a sua vida. As pessoas começam a brincar com a crise da meia-idade, mas realmente não é uma brincadeira. E começam a reavaliar o seu estilo de vida para ver onde tem estado e para onde estará a ir. A questão da meia-idade pode ser terrível, pois se o corpo físico estiver em condições [e actualmente está], como lidam com essa crise? Sentem-se belas, em excelentes condições e aparece uma crise de meia-idade? Parece uma contradição. A questão reside mais na noção de morte, de um fim que se aproxima. Meia vida foi vivida e a que resta é uma incógnita. Surge então uma tentativa de apego à juventude dos trinta. Mas o tempo avança, não recua.
A maioria das pessoas sente que o tempo está a esgotar e que é necessário fazer algo. O tempo está a esgotar, a terminar o quê? Para enfrentarmos que a nossa vida é finita. Olhamos à volta e sentimos que “ainda” vamos a tempo de mudar, para aproveitarmos o tempo que passa.
Sente-se a necessidade de começar uma “coisa” nova. Nem sabemos o quê. Olhamos à volta e simplesmente, mudamos de casa, de carro, de emprego, de marido/mulher, de cidade, de país, etc.
Na verdade, não é necessário mudar nada. Basta apenas “vermos” a nossa vida de maneira diferente. Mas se se puder efectuar essa mudança sem destruir nada à nossa volta, será muito mais positivo.
Mais uma vez, nos tempos modernos, são os relacionamentos que quebram em primeiro lugar. Talvez bastasse mudarem-se todos de casa, sem terem que mandar os maridos para fora de casa. Ou, eles abandonarem as mulheres a troco de uma Miss qualquer que lhes dá um cheirinho de juventude e virilidade e podem exibir-se perante os amigos.
Os trânsitos de Úrano trazem liberdade e potencial de renascimento. Simbolizam estágios de libertação e autonomia. A energia eléctrica de Úrano ajuda-nos a quebrar os padrões rígidos com que nos programaram. Despertam novas formas de lidar com as crises e o crescimento. Úrano traz sempre mudanças. Ou aprenderemos a mudar ou sofreremos as consequências. Nada parece estável. Nada acontece como foi planificado. Com Úrano, a sorte bate à porta e as pessoas à nossa volta oferecem novas ideias, novas formas de pensar.
A aprendizagem nesta fase da vida é simples: ser flexível. Somos convidados a deixarmos de lado a crsitalização. As pessoas que não flexibilizam e ficam na mesma durante os trânsitos de Urano, perdem o seu potencial de crescimento. Perdem as descobertas de novas formas de lidar com velhos problemas.
Então, como verificamos se as pessoas incorporaram Úrano nas suas vidas? Há jovens chatos, rígidos, sem graça. E há pessoas mais velhas bem interessantes, com uma vida intensa. Qualquer trânsito de Úrano dura cerca de dois anos e, por vezes um pouco mais. Nesses trânsitos, nesta fase da vida, só nos resta escolher:
1 - Ficar em terra a ver a banda passar,
2 - Ou pular para o carro onde vai a banda e desfrutar essa mudança.
Logo à noite aparecerei por aqui para conviver com os amigos que deixarem comentários. Vou ao aniversário de uma grande amiga minha! Até logo.
ResponderEliminarBom dia António!
ResponderEliminarEu me senti assistindo à uma aula sobre astrologia!
Está muito bem escrito de tal forma que mais parece uma conversa do que um texto de fato.
Imediatamente o pensamento voa para a nossa experiência pessoal e vê confirmada a vivência, agora de vista de maneira global,e que durante o trânsito apenas era percebido em partes.
Foi um período de grande turbulência de fato. Houve sim uma mudança radical de valores.
Execelente mais uma vez.
Um beijo para um domingo gostoso e aproveita a festa!!!
Astrid Annabelle
Cancele o "de" onde lê "de vistas"...
ResponderEliminarSabe o que me consola é que tenho percebido que muitos estão sofrendo desse mesmo mal súbito... de escrever errado! Apesar que isto não justifica o erro...portanto...perdão!
Viva António Rosa, divirta-se no aniversário da sua amiga!! :-))
ResponderEliminarO texto é muito bom, como sempre, fala-nos exactamente daquilo que estudamos em astrologia, e da experiência da maioria das pessoas com quem converso ou que são confrontadas com esta dinâmica nas aulas de astrologia.
Contudo, eu gostaria de deixer o testemunho da minha experiência pessoal, porque talvez tenha saído deste padrão.
A oposição do meu Úrano deu-se, precisamente, no dia do meu 39º aniversário. Nessa altura eu estava no 10º ano de casamento, com um filho com 8 anos, uma filha de apenas 2 anos e estava em casa a cuidar da família. Lembro-me que foi dos períodos mais felizes da minha vida familiar em que eu, finalmete, me convenci de que viver para a família era a "minha praia".
Adorava o meu marido e os meus filhos e sentia-me imensamente amada por todos... não me ocorria qualquer mudança na minha vida! Até então e desde a adolescência, tinha passado por períodos de ansias de liberdade, talvez devido ao meu Úrano natal (Leão)estar na casa 12 e fazer quadratura ao Sol em Touro na 9).
Curiosamente, estas "taquicardias" de que toda a gente fala e que caracterizam a oposição de Úrano, senti-as na quadratura de Neptuno. Fui assaltada por sentimentos de "insufiencia" naquilo que fazia e a dedicação à família já não me chegava.. comecei então uma busca na tentativa de perceber a origem desta inquietação, pela 1ª vez fui a Fátima, devorei livros de metafísica, até me confrontar com o potencial, por mim insuspeitado até então, da astrologia!!
Estava então com 41 anos... e Úrano já se havia afastado da quadratura em 7 graus.
É possível que tenha sido Úrano a deixar a semente da inquietação, mas só se revelou no meu interior após 2 anos e na exacta quadratura de Neptuno (da casa 3 (estudos) em Escorpião (a profundidade), para a casa 6 (auto-aperfeiçoamento) em Aquário (a comunidade).. estas são as palavras que melhor definem os meus sentimentos na altura; "como poderei saber mais por forma a conhecer-me melhor, aperfeiçoar-me e participar na comunidade.. por detrás estava uma sensação e uma determinação em descobrir quem sou, de onde venho, para onde vou, e o que é isto que nos cerca a que chamamos Vida, o que é o Universo e a "problemática de Deus"!
Só o contacto com a astrologia me tranqiilizou, no sentido em que, finalmente havia um conhecimento (não digo que é o único) que me dava respostas. As minhas ansiedades reduziram-se consideravelmente pela convicção de que tinha "todo o tempo do mundo" para ir obtendo respostas.. e a ruptura do meu casamento se desencadeou!! O desencantamento, acho eu!
Não vou alongar-me mais uma vez que o meu propósito é dar testemunho de outras possibilidades... ou talvez a minha análise não seja muito objectiva!
Um grande abraço e obrigada por nos dar a oportunidade de meditar nestes assuntos que nos tocam a todos. :-))
Antônio
ResponderEliminarXeretando aqui pela net, vi que você conhece minha ex (quem sabe futura novamente) sogra kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Mundo pequeno não ?
http://thera-minhasfotos.blogspot.com/
Este é o lindo blog dela.
É o filho dela que irá passar pela quadratura plutão-plutão a partir de janeiro de 2011 ( eu havia comentado no seu post anterior)
Adoro estas surpresas do destino. Namorei o filho dela quando tinha 18 anos (ele foi meu primeiro amor) e nos reencontramos (ele me procurou e achou) agora no final de julho.
Quem sabe neh ?
Bem é isso meu amigo. Estou retornando à escrita, os estudos mesmo nesta fase confusa e nublada que estou vivendo.
Bom domingo. Grande beijo.
Chris
Amigo
ResponderEliminarCaramba! Mais uma ? kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Imagina quando eu passar por este aspecto ? Meu sol em capricórnio na 10 faz quadratura com urano em libra na 8, ou seja, vou enlouquecer!!!!!
Ai, senhor... hehehehehehehe...
Vou estudar meu mapa neste aspecto, porém mais uma vez agradeço a aula.
Voltei a estudar astrologia (curso) para relembrar, afinal começei a estudar astrologia aos 16 e parei aos 24, agora estou retornando, pois acho esta fundamental para compreenção de muitos aspectos da vida e do ser.
Grande beijo.
Christiane.
Gostei muito deste artigo sobre o trânsito de Urano e a meia idade. Foi mais ou menos o que senti ou ainda sinto para pior, rsss. Gostaria de saber mais sobre a idade em que estou que é 50 anos, parece ser uma ressaca da crise dos 40. Não é nada fácil e ao mesmo tempo dá a impressão de que há uma certa estabilidade nunca vista antes.
ResponderEliminarLaura
Antonio
ResponderEliminarSinceridade? Não entendo nada de astrologia, mas só sei que nessa fase 39 a 43, minha vida era um sonho bom (que continuou). Estava no início de um 2º casamento e grávida pela 1ª vez. Não entrei em crise, e sim em estado de felicidade plena.
Tinha encontrado o "príncipe encantado" como você sabiamente informou acima.
Adorei a aula.
abs
Maravilhoso, curiosamente, eu com 28 anos tenho me questionado sobre essas coisas em minha vida e a frase: "A energia eléctrica de Úrano ajuda-nos a quebrar os padrões rígidos com que nos programaram." é o sentido pra mim. Somo sim, vítimas de uma programação louca, rígida, impiedosa. Nos resta contar com a consciência e os astros e nos desfazermos dessa programação com muita criatividade.
ResponderEliminarUm beijo.
Ótima semana.
ótimo artigo...gostei.
ResponderEliminarabraços
Hugo
Amigo Urso, estou com 43 anos anos e a minha questão não é homem!
ResponderEliminarA questão é:estou envelhecendo...quero a minha pele nova de volta...Não consigo emagrecer como antes....Na realidade, a mulher com essa idade, está insatisfeita com ela mesma, os homens estão em segundo plano..Mas, ela não percebe isso e acha que acabando com um casamento , ela vai ser feliz, se libertar!...Pior que muitas vezes, pode até piorar , pq ela já nao é mais garotinha, os homens interessantes ou estão casados ou são gays e arranjar um `bofe`legal, é o mesmo que ganhar na mega sena!
Eu pelo menos, passo por este momento!Crise total comigo mesma:Eu não sou aquela do espelho!!!!kkkk
beijos
Ana
Boa noite, Astrid
ResponderEliminarPassei um dia maravilhoso no bonito aniversário da minha amiga Luísa (64 anos) e aproceitei para rever vários amigos que não via há algum tempo: a Raquel, o João, a Luginha, o Paulo. Como sou um solteirão empedernido ao despedir-me puseram-me comida em caixas d eplástico que vai dar para 2 dias. :))))))
Muito agradecido pelas suas palavras. O texto saiu assim, informal.
Eu também noto que ando a fazer muitas gralhas nos comentários que escrevo. O melhor é não ligarmos. :)))
Obrigado pelo seu testemunho.
Beijos
António
Filomena
ResponderEliminarFiquei impressionado com o seu testemunho.
É estimulante saber que no trânsito de Úrano não sentiu necessidades especiais.
A sua quadratura de Neptuno deve ter sido por volta de 2002/2003. De facto este trânsito ocorreu-lhe uns 2 anos depois de se ter dado a oposição de Úrano. Como sabe em ambas as ocasiões isso passava-se na sua casa 6. Sua frase: «Fui assaltada por sentimentos de "insufiencia" naquilo que fazia e a dedicação à família já não me chegava.»
Saturno preparava-se para entrar na sua casa 10, daí essa busca de algo, mas ao mesmo tempo que tinha a quadratura de Neptuno, a Filomena devia estar a passar por uma conjunção de Úrano a Quíron e Júpiter audarava Neptuno ampliando essa necessidade.
Muito interessante! Ainda bem que a astrologia lhe trouxe tranquilidade de alma.
Obrigado pelo seu belo testemunho.
Beijos
António
Christiane
ResponderEliminarEm abono da verdade, não conheço a sua sogra. Apenas há alguns dias tomei contacto com o blogue dela e achei muito curioso que tratasse de Ubatuba, pois tenho amigos aí nessa cidade. Ainda irei comentar isto com a Astrid. Também conheci o outro blogue que a sua sogra tem, que mostra coisas em artesanato, sobretudo roupas em croché. mas, como deve compreender, não nos podemos considerar amigos. Apenas recentes seguidores um do outro.
Beijos
António
Laura
ResponderEliminarTenho escrito coisas sobre os 50 anos, quando se dá o retorno de Quíron. Com paciência encontra aqui o blogue ou no meu site «Escola de Astrologia Nova-Lis» - www.nova-lis.com
Recomendo que procure na palavra-chave 'Quíron'.
Grande abraço
António
Antonio você descreveu com maestria o que tem acontecido comigo nos últimos tempos e agora com Júpiter junto à Urano na minha casa 10 então, a situação tende a ficar incontrolável...
ResponderEliminarNo meu caso o casamento está à salvo, mas meu trabalho acabou, estou em busca de algo com que possa tocar a outra metade da vida, já que metade já se foi, rsrsrsrs
bjs
Macá
ResponderEliminarAchei o seu comentário uma delícia. Se leu com atenção este meu artigo, tenho um parágrafo em falo da mulher que engravida nesta fase, não passa por nenhuma crise.
Vou reproduzir por inteiro o meu parágrafo:
«Curiosamente, tenho notado que as mulheres que engravidam nesta idade, ficam tremendamente aliviadas do stress deste trânsito. Estão muito concentradas na sua gravidez, a merecerem a maior e amorosa atenção do núcleo familiar, com os filhos mais velhos na expectativa de um bébe a chegar e o marido a dar-lhe uma atenção especial, o que talvez não acontecera nos últimos anos. Não precisam de um novo Príncipe Encantado! O que está em casa tem pilinha, no sentido metafórico de as preencher como parceiros a quem dão, mas também recebem amor. Não têm tempo para pensarem em grandes mudanças nas suas vidas, porque elas próprias [e o marido] estão a introduzir uma das mudanças mais importantes na vida dos seres humanos: trazerem filhos a este mundo. Regra geral, são mulheres muito felizes e realizadas.»
Belíssimo testemunho.
Abraço
António
Saulo
ResponderEliminarCom 28 anos está longe deste trânsito, mas em breve terá o 1º retorno de Saturno. Esteja atento.
Se estiver interessado em saber alguma coisa sobre Úrano no seu mapa natal, pode escrever-me para o meu email:
covadourso@gmail.com
De facto, temos muito que desprogramar dentro de nós.
Abraço
António
Huguinho
ResponderEliminarMuito obrigado pelas tuas palavras generosas.
Abraço
António
Ana
ResponderEliminarAinda bem que colocou a questão nos pontos devidos. Com muita clareza e frontalidade.
Achei graça a essa expressão de' bofe legal' - há muito tempo que não lia. Que pena não me ter recordado dessa expressão para este meu artigo, em especial para as leitoras brasileiras.
Muito agradecido pelo seu belo testemunho
Beijos
António
Maria
ResponderEliminarDesejo intensamente que esse seu problema seja resolvido com rapidez. Aproveite Júpiter, pois talvez esteja a pedir uma mudança de 'actividade'.
Muito agradecido pelo seu belo testemunho
Beijos
António
Antonio
ResponderEliminarkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ela não é minha sogra. Foi. Ela é uma pessoa maravilhosa e o blog dela maravilhoso. Só achei bacana o fato de que neste mundo virtual unimos passado, presente e futuro, assim como unimos pessoas que jamais pensaríamos que poderiam se conhecer.
Grande beijo.
Chris
Christiane
ResponderEliminarEla pode ter sido a sua sogra, mas parece-me que está com vontade de voltar a tê-la como sogra.
:))))))))))))
O blogue dela é muito lindo.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderEliminarQuero SIM. Adoraria. Porém isso não depende só de mim...
huahahahauuahuauahauuahauha...
Meu bom António,
ResponderEliminarPassei por aqui agora apenas para o parabenizar por mais um ensinamento. Li e babei mais uma vez...( Babona eu..)Conhecimento profundo o seu sobre o que fala e escreve. Eu também me incluo na lista das que estavam demasiado absorvidas, já não grávida , mas com um filho lindo acabado de nascer e a viver um amor ( da minha parte)...
Enfim, deixo um grande, grande beijinho para o António
P.S. voltei a ouvir a nossa conversa.Vou mandar mail.Obrigada e
Dulce Bento
Olá António
ResponderEliminarAchei o texto fantástico e claro que aproximando-me desta fase da vida, tenho que aprender muito com este texto, tem muita informação valiosa. Vamos ver se me vou dar bem...vou ver se engravido lol
Como está a ir o livro?
Beijinhos grandes
Dulce
ResponderEliminarNão estava grávida mas tinha acabado de ter um bébé lindo, de certeza.
Ainda bem que essa fase foi assim.
Beijos
António
Patrícia
ResponderEliminarEssa ideia de engravidares e dares um mano ou mana à Princesa Esquimó, é de se tirar o chapéu.
Bem pensado. Pratica, pratica!
Beijos.
António
Olá Antonio, excelente esse texto sobre Urano com uma visão muito realista da força das mudanças em nossas vidas, adorei!
ResponderEliminarOlá Lúcia,
ResponderEliminarVindo de uma astróloga tão experiente e com uma escrita tão bonita, fiquei encantado com a sua opinião.
Abraço
António
Antonio, e caso o trabalho de casa já esteja feito? Ou seja se toda essa vontade de mudança e de liberdade tiverem sido o apanágio das vivências emocionais anteriores e finalmente a pessoa estiver mais amadurecida, consciente do real valor que cada coisa tem e ciente de todas as possibilidades que a restante metade da vida lhe pode trazer? Qual o efeito deste trânsito numa situação exactamente ao contrário do dito normal...em que a primeira metade da vida foi vivida ao máximo em todas as suas aprendizagens, com grandes revoluções, grandes mudanças, começos, fins e recomeços...enfim... :)
ResponderEliminarNamasté!
(engravidar está fora do meu horizonte...mas sinceramente espero ter feito bem o tpc e quando entrar neste transito, as mudanças serem no sentido oposto...era bom, para variar :) )
Adorei o texto. Parabéns! Tenho uma amiga passando pela oposição de Urano/Urano e você conseguiu mostrar exatamente a situação dela. Estou indicando seu blog a ela. Obrigada.
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