«O luto foi duro, demorado, difícil. Eu tinha trinta e dois anos e o Pyppo estava a um mês de completar trinta e três. A meias, tínhamos uma filha com cinco e um filho a caminho dos dois. Nunca até então, a morte tinha sido tão implacável, tão definitiva, tão trágica. De um momento para o outro, deixou-me sem chão, sem marido, sem pai, sem as canções que embalavam o sono dos filhos, sem abraços, sem companhia. E, no entanto, eu sabia - e, ainda por cima, sentia - que o Pyppo não tinha morrido, mas apenas mudado de latitude, de vibração, de frequência e que, de onde quer que estivesse, velaria por nós.»
(clicar no nome para aceder à sua página no Facebook)
É autora de vários livros: «Pede um Desejo», «Os Dias da Luz», «Quem era Eu Antes de Mim?», «O Tesouro da Moura Encantada», «Índigo - o Mistério do Rapaz de Luz» e «Cromossoma do Amor».
'Devorei' este livro em dia e meio. Surpreendente, terno, espalhando amor. Foi a minha terapia pessoal.
Lembrou Fernando Pessoa 'a vida é uma estrada, a morte uma curva, morrer é só não ser mais visto...'
ResponderEliminarFiquei com vontade de ler!Deve ser lindo! abraços,tudo de bom,chica
ResponderEliminarBoa noite Antônio,
ResponderEliminarVou colocá-lo na minha lista de livros interessantes, fiquei bastante interessada...
Beijos,
Cê
António,
ResponderEliminarVou ler. Pelo bocadinho da descrição deve ser muito bom. Também o seu conselho para a leitura é importante para mim.
Abraço
Obrigada pela dica de leitura!!
ResponderEliminarOlá Antonio
ResponderEliminarPelo seu comentário, deu até vontade de ler.....
Olha, obrigada pelo selinho, adorei ganhar, já postei e indiquei os outros blogs.
abraços
Já me emocionou nesse primeiro parágrafo, não sei se tenho forças para ler.
ResponderEliminarBeijos
Da maneira que falou a respeito deu vontade de começar a ler já António!
ResponderEliminarEstá anotado.
Abreijos.
Astrid Annabelle
Este tema é tão sério, doloroso mas cada obra assim como o descreveste, sensível, acrescenta muito e conforta.
ResponderEliminarEste nosso contato com os que já se foram, a nossa sintonia com o plano dos desencarnados é uma experiência que enche nossa alma de paz. São certezas que nos amadurecem espiritualmente.
É o meio em que vivo... o intercâmbio entre os dois mundos. Em breve estarei voltando ao meu trabalho mediúnico.
António, passo para deixar-te um beijo mui carinhoso! Saudades de ti.
Peço-te desculpas se ando meio ausente.
Ah... meu filho agradece o carinho daquela análise tua do meu Guilherme. Fizeram cópia para guardá-la.
Obrigada, sempre e muito!
Beijos!
Francisco
ResponderEliminarE lembrou bem, pois é daí que vem o título.
Abraço
António
Chica
ResponderEliminarÉ muito especial!
Abraço grande
António
Cê
ResponderEliminarVai valer a pena.
Beijos
António
Adelaide
ResponderEliminarÉ excelente e muito útil para qualquer pessoas.
Abraço
António
Cora,
ResponderEliminarGrato por estar presente.
António
Macá
ResponderEliminarGostei muito daquilo do 'carbon neutral. Vou ver com mais atenção.
Abraço
António
Ângela
ResponderEliminarUm grande beijo para si, minha querida.
António
Astrid
ResponderEliminarÉ um livro especial de uma mulher muito especial.
Beijos
António
Maria Izabel
ResponderEliminarFico feliz em saber que está prestes a retomar a sua actividade mediúnica.
Grande beijo
António
Bom dia António Rosa,
ResponderEliminarConsidero o tema da morte dos mais importantes da vida... Graças a Deus que sempre lidei muito bem bem com a morte e já passei por tantas mortes físicas de pessoas queridas como a da minha avó que me criou, a do meu avô que eu admirava, a de uma amiga do coração e, mais recentemente, a do meu pai.
A morte com que tive mais dificuldade em lidar foi com a traição e consequente separação do marido com quem vivi 20 anos... essa sim, foi muito dolorosa e difícil de ultrapassar. Foi o meu primeiro luto! Desta experiência, resultou uma nova e diferente forma de me relacionar com toda a gente. Percebi que ninguém pode ser "a" mais importante. Passei a dar tanta atenção aos que estão mais perto, quer seja por laços de sangue ou outros, como aqueles com que me cruzo esporadicamente ou com quem nem sequer me cruzo fisicamente!
Percebi que os meus filhos não podem/devem ser mais importantes do que os filhos de toda a gente.. hoje consigo ser muito imparcial a até desapegada.. (o que não foi fácil para um Sol em Touro e uma Lua em Caranguejo) mas muito mais inteira e consciente da unidade que todos formamos..
Obrigada por todas estas possibilidades que nos dá de reflectirmos os mais importantes temas da vida!!
Um grande, grande abraço <3
Filomena,
ResponderEliminarSabe que eu também me considero 'especialista' na morte? Passe o exagero, claro. Tem sido uma constante ao longo da minha vida. Como a compreendo.
Daqui a pouco vai sair um post aqui no Cova, que tem muito a ver consigo.
Grande abraço.
António
Alexandre,
ResponderEliminarÉ daqueles livros que apetece muito. Hoje mesmo emprestei o meu exemplar a uma colega.
Abraço.
muito grata por todos os vossos comentários. é bom sentir que inspiramos os outros.
ResponderEliminarbem haja, António, por isto e... por tudo o resto.
Inês de Barros Baptista
Recentemente morreu uma minha sobrinha, com 39 anos. É curioso como não sinto luto... e, tal cmo disse a Filomena acima, o meu maior luto tb foi a do último divórcio. Aí sim, parece que o mundo desabou porque alguém ia "morrer" mesmo. A dor ainda persiste ao fim de 16 anos. O luto ainda não acabou.
ResponderEliminarInteresssante, o livro.
Bjs.
Inês,
ResponderEliminarUm grande beijinho para si e muito agradecido por ter vindo ao Cova e pelo seu livro me ter permitido fazer um post que tocou tanta gente. Nem imagina a quantidade de pessoas que acederam a este post desde ontem à meia-noite... Imensa gente...
:))
Grande abraço e beijo
António
P.S.: daqui a pouco vai sair um post novo que escrevi muito a pensar em si.
António Rosa,
ResponderEliminarFico na expectativa do próximo post!! Obrigada. ;-))
Lucy,
Tem a minha compaixão!! Espero que supere em breve integrando o perdão e seguindo livre com a sua vida.. beijinho
Lucy
ResponderEliminarCompreendo esse luto, e deve ter sido muito difícil para demorar tanto tempo. Desejo-te que o luto se faça, para a tua própria tranquilidade.
Beijos.
António
Filomena
ResponderEliminarfaltam poucos minutos. pré-agendei para as 13.
Cá estarei, António Rosa!!
ResponderEliminarAté já..
e totalmente em sintonia com a Filomena e a Lucy: o 'luto' pelos que estão vivos é provavelmente muito mais duro do que o luto pelos que morreram, de facto. porque não só continuam a ver-nos, como continuamos a vê-los, a 'respirá-los', a querer que velem e se revelem por nós... na morte, não existe alternativa, não podemos sequer por a hipótese do 'e se não tivesse morrido?', a dor é tão densa que quase sufoca... numa separação, o 'e se?' permanece - pelo tempo que o permitirmos, está claro! - a ser uma equação sem saída. é uma dor menos densa, talvez, mas muito mais ansiosa... daí perceber tão bem que a dor do luto pelos que estão vivos seja uma dor que, tantas vezes, nos deixa sem chão... mas, e mais uma vez, tocar em todas as feridas é essencial para que a cura se manifeste.
ResponderEliminarInês BB
Inês,
ResponderEliminarEu costumo dizer que enquanto houver feridas para curar vão existir pessoas a porem o dedo nelas.. é indissociável!! E foi esta prerrogativa que me ajudou a por o foco na cura em vez de continuar a sentir-me vítima das circunstancias.
Parabéns pelo seu livro que vou, certamente, adquirir.
Um abraço,
Filomena
Inês
ResponderEliminar«... o 'e se?' permanece - pelo tempo que o permitirmos, está claro! ... »
E, habitualmente, permitimos.
Também sei o que é essa dor.
Linda conversa que temos tido aqui.
António
Já me divorciei há 23 anos, o perdão ficou logo ali resolvido, não há espaço para estagnar forças que não ajudam a ir em frente. Novas vidas esperam por nós e mais fácil se torna se esquecer a dor. Há que recomeçar, voltar a fazer a alma vibrar de novos sonhos, de novos sentires. Nos dias de hoje ainda sinto imenso carinho pelo pai dos meus filhos... Naquela hora dói, depois depende de cada um o caminho que quer seguir, se em sofrimento se em perdão, perdão que gerará alegria.
ResponderEliminarUm beijinho da laura
Olá, António
ResponderEliminarO livro que sugere é, de facto, muito especial. É um livro de testemunhos, onde não só se fala da dor da 'morte' e de como lidar com ela, mas especialmente da capacidade de viver após a perda e de recomeçar.
Concordo que, por vezes, seja mais difícil aceitar perdas que não envolvem a morte 'física' do objecto do nosso amor ou apego, porque a morte 'física' contém em si uma irreversibilidade por demais inegável e evidente.
Mas muitos dos testemunhos presentes no livro da Inês BB ajudam-nos a pôr em perspectiva as nossas dores de perda (incluindo as que não envolvem a morte 'física' do outro), e o modo como re-agimos e sobre-vivemos a elas. E oferece-nos uma oportunidade de reavaliar e, quem sabe, redireccionar o nosso percurso.
Sem contudo esquecer que tudo tem o seu tempo. E nós, pessoas, também temos cada um o nosso tempo.
Um beijo
vl
Venus
ResponderEliminarExcelente testemunho, de quem conhece bem o livro. maravilhoso.
Beijos grande.
me lembrou Fernando Pessoa texto muito interessante
ResponderEliminarObrigado por este bilhete muito agradável ... e sorridente (por um assunto não óbvio)!
ResponderEliminarvoyance mail gratuit en ligne