Sou um antepassado do dinossauro digital

A propósito da retrogradação de Plutão, a minha amiga Ana Cristina Corrêa Mendes escreveu isto no seu site: «Plutão onde está potencia ... nessa luta que nos transforma necessitamos fazer uso de todos os recursos mesmo daqueles que estão mais escondidos no mundo subterrâneo, é preciso que estes se exponham para os avaliarmos e transmutá-los.» [clicar aqui]

E eu pensei - é mesmo isto que ando a fazer. A entrar no mundo subterrâneo da era digital para dar exposição àquilo que me é muito grato fazer – astrologia. Já há bastante tempo que sei que Plutão, nesta retrogradação, vai aproximar-se novamente e em oposição, do meu Úrano, que está no grau zero de Câncer.

Úrano, como sabem, trata destas coisas modernas que chamamos de «digitais», incluindo a internet. Também sei que nestas coisas digitais, eu sou um dinossauro. Um dinossauro digital. Vamos afinar esta afirmação, com algum requinte: sou um antepassado do dinossauro digital.

Os grandes especialistas em «social media» afirmam que, devido à evolução das questões tecnológicas, as pessoas com mais de 35 anos pertencem à categoria dos «dinossauros digitais». Até dá vontade de rir, pois quem quer que tenha até 35 anos, tem idade para ser meu filho ou neto. Por isso, eu auto intitular-me de «antepassado do dinossauro digital». Gosto desta ideia gira.

Aquilo que as crianças e os jovens hoje conhecem, eu, simplesmente, vi nascer. O meu primeiro computador foi um velho Macintosh, nos finais dos anos 70. Depois passei para um Classic. Nem havia internet. Só nos anos 90 é que me mudei para um iMac. Ainda os tenho em casa como lindos objectos decorativos. Só em finais de 2003 é que me mudei para os PC, com muita pena minha. Mas isso é outra história.

Como antepassado do dinossauro digital, vou-me desenrascando e fazendo umas coisas. Já há algumas semanas que ando a alinhavar a palavra de ordem «interna» deste trânsito Plutão-Úrano. Espalhar por todos os cantos possíveis a astrologia que eu pratico usando links e feeds. Estou a aproveitar esta coisa dos «social media» para divulgar a astrologia e aquilo que me diz respeito enquanto astrólogo, difundindo este meu blogue (por ter feeds), dando a conhecer o site da Escola de Astrologia Nova-Lis e o site dos cursos online, porque ainda não têm feeds.

Em vez de ficar sentado, à espera que as pessoas conheçam estes sítios, estou a fazer o caminho inverso: dar a conhecer a astrologia, aquela astrologia que eu faço e pratico, bem no interior do mundo digital e dos «social media». Dar a conhecer e tentar trazer leitores. Espalhar a palavra e a mensagem. Como faço isso? Tenho aberto diversas contas em agregadores sociais (Netvibe, Blogblogs, MyBlogLog, MeAdiciona, Plaxo, Mashable, Facebook e muitos outros), aproveito as facilidades dos feeds, colocando o deste blogue, de modo que cada post novo que escrevo, aparece automaticamente nesses «social media». Exigem pouca manutenção. Decidi não ficar à espera apenas dos visitantes Google e dos meus leitores habituais. Vou ao encontro daqueles que nem sonham que a astrologia é muito mais do que as tradicionais previsões semanais.

Os leitores mais atentos deste blogue já têm um cheirinho do que estou a dizer. Basta verificarem as mudanças que estou a introduzir no blogue: «Assine o blogue», o novo widget de tradução com aquelas bandeirinhas bonitas, o «Twitter», os vários botões de favoritos que encaminham os leitores para os diversos agregadores sociais onde o «covadourso» já existe. Obviamente, se alguém coloca este blogue nos favoritos dos seus agregadores sociais, eu retribuo, fazendo o mesmo. Tem sido assim, de boa vizinhança. Eu falo de astrologia, tu falas de arte e ele fala de sexo. Todos comunicamos. Tenciono fomentar as parcerias e estar presente em todos os sítios que sejam gratuitos.

Os sites da Escola e dos cursos online terão que vir a reboque do Cova do Urso, pois não sendo blogues, não têm feeds próprios. Terei que os criar. Por enquanto, não sou capaz de o fazer sozinho, pois tenho muito que aprender. Até Setembro, tenho muito tempo para implementar esta estratégia. Quando Plutão retomar o seu movimento directo, veremos se valeu a pena. Para já, estou satisfeito com o resultado inicial.