3 de agosto de 2008

Gabriel

Ontem à noite vi o filme «Gabriel» e fiquei surpreendido com esta película australiana, feita com um baixo orçamento (220 mil dólares australianos). Percebe-se que é um filme feito com imensa dedicação. Chega a ser uma obra sombria com personagens atormentados num mundo tristonho onde a esperança além de murchar, pode fazer sofrer.

O conceito do filme, é este: As almas, depois da sua passagem pela Terra, têm que passar pelo Purgatório, para então lhes ser dado o destino final. A teologia fala em destinos como Céu e Inferno. Pessoalmente, eu não acredito nisso. Vejo com bons olhos outras possibilidades. O filme não aborda estas questões.

Voltando ao filme, esse lugar conhecido por Purgatório, foi dominado pelos Anjos Caídos e a Luz desapareceu. Sammael [Dwaine Stevenson], com a ajuda de Ahriman, Asmodeus [Michael Piccirilli], Lilith [Erika Heynatz], Balan, Moloch e Belial, quer conquistar o mundo em nome da escuridão. Com a ajuda dos seus cúmplices ele está a transformar tudo em escuridão, vícios, crueldade e violência.

A vitória de Sammael estava garantida até a chegada de Gabriel [Andy Whitfield], o último dos sete arcanjos da Luz (arcs, como são referidos na película), enviados pela Fonte. Ao longo do filme encontraremos Rafael [Jack Campbell], Miguel, Amitiel [Samantha Noble], Uriel [Harry Pavlidis], Ithuriel e Remiel.

Gabriel é jovem, forte e o mais nobre guerreiro já visto desde que Michael, o seu antecessor, desapareceu. Rapidamente a coragem e os atributos de Gabriel ameaçam dizimar o mal de Sammael. Mas este possui uma última carta nas mangas: o segredo do seu próprio passado, um conhecimento que pode destruir Gabriel para sempre. Esta parte final do filme é deveras surpreendente.

Os apreciadores de filmes de acção encontrarão neste filme grand emovimento e cenas de lutas muito bem executadas. Os pouco meios não deve ter permitido ao realizador a costumeira onda de efeitos especiais. Optou por fazer sobressair o lado mais sombrio dos cenários e de aluns diálogos fortíssimos. Claro que a Luz vence.

Site do filme.

7 comentários:

  1. Ando mesmo a leste do cinema, ainda não tinha ouvido falar deste filme. Talvez agora com a minha mãe cá em casa, que é a minha grande companheira de filmes, arranje um bocadinho para ir.
    Bjs.

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  2. A minha relação com o cinema é por fases. Agora é a fase de ver muitos filmes já disponíveis na internet. Emprestaram-se 12 filmes. Este fim-de-semana tenho passado tempo nisso.

    Apeteceu-me comentar este, por ser um tema que me interessa.

    kiss

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  3. Boa tarde

    Fui ver o trailer..À primeira vista fez-me lembrar os cenários do "o corvo"... vou aguardar que chegue a Trancoso nos cinemas.

    Boa secção cinematográfica! :)

    Para mim ainda não houve um filme que me destronasse "A list de Schindler", não só pelo filme como pelo realizador...

    Beijinho

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  4. Olá Maria Paula,

    Realmente dá ares de "O Corvo". Também dostei da"Lista de Schindler". Já lá vão anos...

    kiss

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  5. António,
    boa tarde daqui e boa noite aí!
    Gostei da sua análise do filme, mas ando sem muita vontade de assistir a filmes... No entanto desejo que se divirtas e tires bom proveito desse seu "momento cinemátografico"!
    Um beijo domenical.
    Ma Jivan Prabhuta

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  6. Olá Astrid,

    Foi o que fiz todo o fim-de-semana. Não li, nem vi programas de Tv. Só alguns filmes.

    Beijo.

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  7. OI António,

    Já cheguei a ver o filme e para um filme de tão baixo orçamento até está bastante bom.
    Obviamente que não se podia pedir a profundidade com um budget destes para um assunto tão complexo como o que retrata, porém para o que foi e com os nomes que retrata no filme está bastante bom.
    O ambiente é "dark" mas é fundamental no filme pois inserir cenas de luta "a la matrix" com musica celestial e muita luz faria do filme uma actuação dos monges shaolins...
    Aconselho vivamente a ir ver o "Cavaleiro das Trevas"... é indubitavelmente um dos melhores filmes que já vi.... Bale, Hedger e Nolan no seu melhor.

    Abraço

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