8 de julho de 2008

Operação: "amor love amour amore liebe jubav kærlighed rakastaa αγάπη liefhebben miłość iubire любовь kärlek"

A minha amiga Samsara, autora do blogue "Princesa Esquimó" lançou a operação astrológica "Amor". Participem no blogue:

http://princesaesquimo.blogs.sapo.pt

Também lá irei colaborar. Aqui fica o texto completo da Samsara:


«O amor não é exclusivo de um país nem de uma raça, é universal, seja amor ao próximo, amor aos filhos, amor aos pais, amor a Deus, amor romântico, principalmente este último, deve ser o tema que mais livros escreveu, que mais filmes realizou, que mais canções compôs, toda a gente fala de amor, quer saber de amor, todos desejam amar e ser amados.

Este tema merece todo o destaque neste blog, porque também eu sou uma romântica incurável que chora “baba e ranho” com os livros, filmes e músicas, já para não falar nos meus desgostos e alegrias amorosas. Eu tenho muitos planetas em Balança, o Sol incluído que define o que de uma forma corrente chamamos de “o meu signo”, regidos por Vénus, conjunto ao Meio do Céu, ao destino. O amor e as relações tocam-me de uma forma muito especial.

O Neo (http://neoabjeccionismo.blogs.sapo.pt/) sugeriu, a mim e ao António Rosa (http://cova-do-urso.blogspot.com/), que fosse analisada a compatibilidade dos signos solares de cada elemento de um casal aqui no blog.

Com o intuito de mostrar que a Astrologia não se extingue no nosso signo solar irei alargar essa análise a outros aspectos do mapa natal de cada elemento do casal para que esta análise não seja tão vaga. Nestas coisas do amor a Lua e Vénus são muito importantes.

Chamo a atenção para o facto de isto ser apenas um aperitivo do que poderá ser a comparação de mapas – Sinastria. Aconselho vivamente a consulta presencial com um Astrólogo para uma Sinastria a sério, focando todos os posicionamentos e analisando os mapas no seu todo.

Para tudo há regras, até para o amor, sabiam que Públio Ovídio Nasão no séc. I a.C. escreveu uma colectânea “Arte de Amar”, composta por três livros, os dois primeiros para o homem e o terceiro para a mulher? O primeiro visa, genericamente, ensinar o homem a seduzir a mulher; o segundo a conservar o amor, depois de concluído com êxito, o processo de sedução; o terceiro engloba o mesmo conjunto de ensinamentos, mas, desta feita, dirigidos à mulher.

Aprendido o amor, um pedido, a única paga que ambiciona: que os amantes, assim amestrados, reconheçam que foi Nasão o seu mestre.

“Não é o amor o resultado do impulso, de uma força súbita que parece ter raízes no fundo das entranhas e emerge, cega e desvairada, como a fúria de uma vendaval?

Não é o amor a incarnação mesma da espontaneidade?

Não é o amor fogo que consome alma e corpo, que tudo corrói, numa cegueira que não se sabe de onde vem ou para onde vai?

Não é o amor fulgurações e fascínio, fogueira de corações e arrebatamento de sentidos?

Seria tudo isso, é certo; assim o haviam cantado, pelo menos, os poetas, muitos deles do seu tempo, como Propércio, Tibulo, até mesmo, Virgílio e outros antes dele, como Catulo. Seria tudo isso, sim; e também, submissão e entrega, prazer e prisão, escravatura e júbilo. Contraditório, portanto, paradoxal.

Mas, se assim era, será que podia o amor ser ensinado, será que podiam amestrar-se os amantes, como se assenhoreasse, pouco a pouco, de uma técnica que permitisse, no fundo, aprisionar a prisão?

Ovídio, poeta latino do Sec I a.C., acreditava que sim.

Se muitos outros, antes dele, lograram servir-se da poesia para ensinar a cultivar campos, como o poeta grego Hesíodo, ou a tratar da terra e dos animais, como o seu contemporâneo Virgílio, ou, mesmo, a dominar a técnica de fazer versos, como esse outro poeta do seu tempo, Horácio, se tantos outros foram capazes de deitar mão da poesia para ensinar múltiplas artes, entendia Ovídio que também podia, ele que conhecia de perto o amor, ousar ensiná-lo. Porque acreditava, por convicção e experiência, diversa, por certo, das experiências dos outros poetas, que o amor, como tudo na vida, obedece a uma técnica e que essa técnica, como todas as técnicas, pode ser ensinada (e aprendida). Com proveito.”

“Arte de Amar” – tradução, introdução e notas de
Carlos Ascenso André, Livros Cotovia
Regras Gerais

1 – Não vale insultarem-me se a vossa relação não resultar, farei uma análise de compatibilidade com base nalguns posicionamentos dos mapas de cada membro do casal e não sobre o futuro da relação, isso só depende de vós. “Prognósticos só no final do Jogo”. Não curo males de amor, como prometem alguns.

2 – Relembro a todos que sou estudante de Astrologia e por isso não tenho o meu conhecimento ainda suficientemente consolidado para estar aqui a tratar de um assunto tão sério como amor e os relacionamentos. Devem lê-lo sempre com alguma reserva e se precisarem mesmo devem consultar um Astrólogo. No entanto vou fazê-lo com a máxima seriedade e respeito que o assunto me merece. Assim agradeço a colaboração do amigo António Rosa para fazer as achegas necessárias à minha interpretação, assim como outros Astrólogos ou estudantes de Astrologia que queiram dar uma achega, assim aprendo eu e aprendemos todos.

3 – Farei 1 ou 2 análises por semana. Se estiver inspirada e com tempo, talvez mais. Serão analisados os casais por ordem de chegada dos comentários, mas os meus amigos, presenças habituais deste blog, terão prioridade sempre que surjam. O Neo por ter tido esta ideia terá prioridade máxima e ele mais do que ninguém ama o amor.

4 – Deixarei ao vosso critério a escolha de nomes fictícios ou o uso do nome verdadeiro. Devem deixar um comentário neste post com nome, data, hora exacta e local de nascimento dos 2 membros do casal. Se quiserem proteger os dados, podem escrever o comentário da mesma forma aqui no blog e enviar-me os dados por email para cheira-measamsara@sapo.pt.

Desejo muito amor para todos!»









10 comentários:

  1. António,
    um desafio interessante,
    Ainda não tive sucesso para acessar o referido blog. Tentei por todos os links disponíveis e nada.
    Mais tarde tentarei novamente.
    Abreijos,
    Ma Jivan Prabhuta

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  2. Olá Astrid,

    Não sei porquê, parece-me que vão formar fila à porta do blogue "Princesa Esquimó".

    Se não consegues entrar pelo linque do post, tenta entrar na minha lista de linques em "Laços Astrológicos" e, por ordem alfabética procurar:

    Patricia - Princesa Esquimó

    Beijo

    António

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  3. Que grande "operação" António. Obrigada, o texto ficou mais bonito aqui, com as fotos a dar cor.
    Bjs.

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  4. Olá Patrícia,

    Sou compelido a usar ilustrações. O meu Neptuno obriga-me a essas ilusões e devaneios. Ainda por cima, gosto. Lol

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  5. Salvé António
    Acho que consegui uma coisa...não me prender ao "amor mental", e conseguir amar porque me amo e o AMORMAIS QUE PERFEITO - tal qual ouvi dentro de mim - está actuante em tudo e todos. Portanto só teremos de apanhar boleia DELE a AMAR CONVENIENTEMENTE!
    Vim aqui portanto , dizer com friontalidade que o AMO!
    obrigada
    MAriz

    ESPAVO! - reconhecendo a Luz que há em si

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  6. Ah! A propósito ainda de AMOR...Esqueci-me de lhe dizer que tenho um segredo guardado - nada de especial - para lhe revelar...mas vou deixar passar mais alguns "agoras" - já que não temos tempo! E talvez aí fique espantado!
    Abraço
    MAriz

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  7. Maria,

    A vida já me ensinou a não me espantar de nada. :)

    Um abraço de amor para si

    António

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  8. Olá António,

    Deixei este comentário lá na Princesa Esquimó... como também lhe cabe a si... copio-o para aqui.

    Beijos grandes

    Onda Encantada

    "Olá Samsara,

    Gostei muito da tua análise e da forma como expuseste todo o assunto. Parabéns.

    Mas, entretanto, lembrei-me de algo que era talvez, um desafio, para TODOS.
    Para ti, porque terias um pouco mais de trabalho, mas por outro lado, também exercitarias uma "extensão" da astrologia.
    Para o António, porque se alinhar, e quase me arrisco a dizer que sim, também tem um outro lado para analisar.
    Para nós, leitores, porque nos permite, ver e tomar consciência de que se agirmos por uma oitava superior, tudo flui melhor.

    Assim sendo, o meu desafio é: que faças as análises tal como fizeste e muito bem, pelos regentes tradicionais, mas que dês um cheirinho da mesma análise pelos regentes esotéricos. Isto é, se num relacionamento, usarmos os regentes esotéricos do nosso mapa, como poderão ser os relacionamentos no futuro...

    Ajudará a mudar as mentalidades? Hum... Eu Acredito SEMPRE QUE SIM!

    Bem hajas pela tua dádiva divina.

    Um grande abraço
    Com muito Amor

    Onda Encantada"

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«O leitor tem o direito de discordar destes posts e de ter outras ideias, e eu lutarei até ao fim para que você mantenha o seu direito a dizer o que pensa, educadamente, de forma civilizada e até agradável, se conseguir. Se for difícil para si manter estas premissas, o melhor é não dizer nada. Tente comportar-se com os outros da mesma forma que quer ser tratado/a.»Esteja à vontade neste blogue, pois aqui não há letrinhas torcidas, nem moderação.Tente não ser anónimo, e crie a sua própria identidade, nem que seja com um pseudónimo. Clique aqui, para saber como.Grato pelo seu comentário, António Rosa