14 de abril de 2008

Não às mudanças

Era de prever que a situação iria dar nisto: os sindicatos dos professores estão a recuar perante o governo. Os professores acham que é uma "cedência preocupante" o entendimento alcançado entre o Ministério da Educação e a plataforma sindical ao modelo de avaliação defendido pela tutela. Nestas coisas, como em tudo na vida, há sempre um grupo numeroso de pessoas que não aceita as mudanças, sobrevivendo à custa da inércia. Sejam as avaliações, ou seja o que for. Não querem mudanças. É a luta pelo imobilismo. Então que fazem? Combatem a mudança. A plataforma sindical dos professores foi o rosto visível desse combate à mudança. Sem resultados positivos. Muito barulho, muitas manifestações, muita conversa. Lembremo-nos como estava o mapa do céu no dia 8-Março-2008 (15h), o dia da supermanifestação dos cem mil em Lisboa, na chamada "Marcha da Indignação": na véspera tinha sido dia de Lua Nova em Peixes. No momento em que começava a manifestação, a Lua (os professores) entrava em Carneiro e, claramente, iria atiçar o regente deste signo, Marte (a energia na manif) contra Plutão (o governo). No céu, Marte em Caranguejo e Plutão em Capricórnio, estavam em oposição. Às 15 horas, início da manif, a Lua (povo) fez uma violenta quadratura a Plutão (poder). Foi preciso aguardar pela Lua Nova seguinte, em Touro, para o resultado saltar à vista. Vai haver mudanças. Vai haver avaliação dos professores. Apesar dos cem mil. Venceu Plutão (o governo). Plutão não é imobilista. É transformador, regenerador. Mas faz doer. Os professores já estão a sofrer as consequências do seu combate às mudanças.

1 comentário:

  1. Pois bem vindas sejam as mudanças que, afinal, não são senão oportunidades!
    Venha Plutão com toda a sua força transformadora e regeneradora e que faça doer, porque o que dói cura!
    Bem hajas urso por saires da cova e nos ajudares a ver o nosso dia a dia pelos olhos do céu!
    Bj

    ResponderEliminar

«O leitor tem o direito de discordar destes posts e de ter outras ideias, e eu lutarei até ao fim para que você mantenha o seu direito a dizer o que pensa, educadamente, de forma civilizada e até agradável, se conseguir. Se for difícil para si manter estas premissas, o melhor é não dizer nada. Tente comportar-se com os outros da mesma forma que quer ser tratado/a.»Esteja à vontade neste blogue, pois aqui não há letrinhas torcidas, nem moderação.Tente não ser anónimo, e crie a sua própria identidade, nem que seja com um pseudónimo. Clique aqui, para saber como.Grato pelo seu comentário, António Rosa