Úrano em quadratura a Úrano - muy fuerte

31 de maio de 2010 · 32 comentários


Sandálias Mark Jacobs, muito uranianas.

Comecemos por aqui: tenho esta quadratura activíssima no meu mapa. Úrano em trânsito ingressou num ponto Cardinal, a 0 graus de Carneiro / Áries e no meu mapa natal está no grau zero de Câncer. Esta quadratura (não especificamente nestes signos) acontece, em norma, 2 vezes na vida de todos nós. A primeira vez quando temos entre os 20 e 22 anos e a segunda entre os nossos 60 e 63 anos. No dia 11 de Junho farei 61 anos.

O que vos posso contar como tendo sido característico da minha primeira quadratura de Úrano, nos meus 20 anos? Estamos a falar de 1970. Para além do falecimento do meu pai, recordo-me de ter tido que interromper estudos para poder fazer o serviço militar obrigatório. Maior mudança não poderia haver, pois Portugal estava em guerra com a Frelimo, em Moçambique. Foi o que tive que fazer: ir para a guerra. Ah! Já me esquecia: o namoro de adolescente também terminou. Dito desta maneira, parece 'pouco', mas não foi nada assim, pois representou uma subida enorme de consciência, quer do mundo em geral, quer da política e valores de cidadania, à custa de uma guerra. Que experiências têm os jovens de hoje com essa maravilhosa idade dos 20 aos 23 anos? Será que andam na universidade, a beberem uns shots, a curtirem a night? Não acredito que seja assim tão linear. Poderiam contribuir com as vossas experiências, nos comentários.

Em qualquer uma destas ocasiões surge uma necessidade de expressarmos a nossa própria individualidade, de querermos fazer valer os nossos próprios direitos, rebelando-nos contra aquilo que que os outros pretendem impor-nos, sobretudo quando acompanhadas de visões mais saturninas, mais estruturadas, que a todo o custo pretendem dizer-nos que a realidade que vivemos é contrária à normalidade comum. Posso garantir-vos que tenho passado por tudo isso. 

 
Aquilo que aprendemos é posto em causa, pois pode significar um ensino tão convencional que a pessoa que passa pelo trânsito pode sentir-se forçada a combater situações tão tradicionais que, pura e simplesmente, podemos afastar pessoas de nós mesmos. Dou-vos um pequeno exemplo que aconteceu comigo esta semana. Entre os muitos emails recebidos destaco este, de uma leitora do nosso site «Escola de Astrologia Nova-Lis»: «Sou estudante auto-didacta de astrologia e gostaria que me ensinassem como, numa sinastria posso ver se são almas gémeas.» Que acham que eu fiz, com toda a pressão que estou a sentir com esta quadratura? Disse-lhe a verdade: que não acreditava em almas gémeas. Bom, devo ter perdido uma leitora.

 
Este contacto marca um período de importantes mudanças na nossa vida. Tenho 34 exemplos para dar, mas não vos cansarei com as minhas histórias.Existe um forte desejo de sermos independente de qualquer autoridade externa, queremos viver a nossa liberdade, afastarmo-nos das responsabilidades comuns (bom, tenciono continuar a pagar as contas da água e da luz... obviamente). Mas como exemplo concreto posso anunciar-vos que estou a tratar dos papéis para me reformar por incapacidade de trabalho, por ter uma séria patologia coronária, que não me permite continuar a trabalhar em distribuição de livros. Em edição, sim, pois não tenho que carregar pesos, mas em distribuição, não, por fisicamente não conseguir. Com esta reforma por invalidez, poderei pensar em outros projectos para poder continuar activo no mundo laboral, mas de uma forma mais doce.

 
Como já não sou casado, nem tenho filhos dependentes de mim, posso permitir-me à ausência de certas obrigações familiares, das quais estou bastante liberto. Este trânsito, como se está a processar na minha casa 2, está a deixar-me 'enlouquecido', pois são problemas e mais problemas em termos formais de tesouraria da minha editora. Típico de Úrano é aparecerem entradas de dinheiro, para logo seguir notar-se uma veloz saída do mesmo. E acontece tudo: pequenas obras fundamentais, avarias, dificuldades, atrasos, etc. Estou cansado e tenho-me aguentado menos mal, respirando fundo, aceitando as situações e seguindo em frente. No entanto, a tensão cá fica.

 
As vantagens deste trânsito para quem esteja consciente deste movimento celeste ou deste processo, como agora se diz, é a possibilidade da pessoa sentir um enorme crescimento mental e espiritual, podendo fazer frente - com a serenidade possível -, a todas as pequenas e grandes contrariedades nada agradáveis que a vida se encarrega de nos colocar pela frente. É o momento de deixarmos de lado todas aquelas ideias fixas que transportamos e aqueles que, como eu, temos entre 60 e 63, podemos sossegadamente, perceber o quão diferentes somos dos nossos pais, quando eles tinham a mesma idade. Descobrimos, então, que é assim que a humanidade avança - de geração em geração. Obviamente que, para aqueles que estão a ter o mesmo trânsito, mas aos 20, note-se que há um abismo enorme entre as nossas gerações.

 
E agora, que sei mais da vida, que já vivi 6 dezenas de anos, que posso fazer? Este é um trânsito muito ligado ao segundo retorno de Saturno, que acontece aos 58/59 anos. Somos obrigados a adaptar-nos a novas circunstâncias que nos preparam o caminho, recheado de incertezas, inseguranças e intranquilidade. Mas só nos resta seguir em frente. Quero muito já estar em Setembro próximo.

 
Beijos a todos.

Parabéns à Astrid Annabelle

30 de maio de 2010 · 24 comentários


Parabéns, Astrid, pelo seu aniversário.

Seus blogues:
Navegante do Infinito
A Dinâmica do Invisível
Ma Jivan Prabhuta

Muitos beijinhos.

Carta à minha querida amiga Astrid,

Já perdi a conta ao tempo que temos convivido na net. Vários anos. Passámos ambos por várias situações que a vida nos trouxe. Temos estado algumas temporadas sem comunicarmos, quando um de nós está ausente da internet. No entanto, lembro-me de si, diariamente. É sempre um pensamento positivo, de esperança, de olhos em alguém que é um exemplo para muitos de nós. Tenho acompanhado de muito perto os seus projectos bloguísticos, assim como aqueles que já ficaram para trás. Tenho acompanhado a sua evolução, sempre coerente com os seus propósitos e isso é magnífico de observar. É uma espécie de encantamento. Numa altura da minha vida em que não sinto muita vontade de andar nos blogues, o «Navegante do Infinito» é sempre um dos poucos que visito diariamente, sempre à espera de ser gratamente surpreendido e, assim, poder crescer enquanto ser humano. Obviamente, o facto de eu não andar muito nos blogues tem as suas consequências pois faz com que o «Cova do Urso» já não possua muitos dos visitantes que habitualmente vinham. Honra seja feita a meia dúzia de pessoas que sabem perdoar e vão deixando umas mensagens calorosas. A sua presença é sempre muito grata para mim. Fico sempre muito enternecido pela forma como me acompanha, como não desiste de vir a este espaço, como me anima, como se interessa, como deixa passar toda a sua ternura. Nem imagina o orgulho e a honra que sinto em poder dizer que a Astrid Annabelle é a minha mais antiga amiga na internet.

Tudo de bom para si. Um grande beijo,

António

Úrano ingressou em Carneiro / Áries

28 de maio de 2010 · 14 comentários

Úrano ingressou em Carneiro / Áries no dia 28 de Maio, onde permanecerá até 13 de Agosto, por via do seu movimento retrógrado anual, só entrando definitivamente neste signo em 2011, mais concretamente a 12 de Março, onde permanecerá vários anos, até 2018. A última vez que esteve neste signo foi nos anos 20, mais propriamente, a partir de 1927.

Fiquei na dúvida se deveria escrever alguma coisa sobre este ingresso de Úrano em Áries, pois tenho-o muito activo no meu mapa, por estar no ponto Cardinal, em quadratura exacta com o meu Úrano natal no grau zero de Câncer. Mas a minha própria experiência está a dizer-me que estão a surgir situações inesperadas, que apontam para caminhos novos e espero que muito positivos. Mas a pressão uraniana está a ser fortíssima.

Acredito que vamos perceber com nitidez os benefícios que Úrano vai trazer à humanidade e às pessoas em particular, dependendo do seu posicionamento no mapa natal. Um dos benefícios que Úrano pode trazer é a questão dos novos caminhos da ciência. Pode ser muito estimulante para as questões da saúde. Oxalá apareçam descobertas muito significativas para doenças que, actualmente, deixam as pessoas muito apreensivas, nomeadamente, na área cancerígena.

Vai haver liberdade e audácia suficientes, alinhadas com iniciativas e habilidades, de modo a que o que é novo e positivo, possa ser integrado na vida das pessoas e, sobretudo, no inconsciente colectivo da humanidade.

Vai ser a aprendizagem de não podermos contar nem criar 'telas' pré-estabelecidas, nem padrões já por demais gastos e ultrapassados. Aqui a questão é se a pessoa se entrega a energias desconhecidas e como irão lidar com o desconforto que isso proporciona. Não há forma de prever isso. O melhor mesmo é dar um passo em frente. E viver intensamente o que tiver que ser vivido.

Recomendamos que estejam atentas a atitudes extremistas: fanatismos, excesso de impulsividade, violência indiscriminada, sobretudo tudo o que for de rejeição, incluindo ao seu próprio passado. Não confundir franqueza com indelicadeza. É muito fácil.

Os bebés que nascerem com este posicionamento astrológico certamente terão oportunidade, quando forem adultos, de procederem a grandes transformações sociais. Teremos que esperar uns anos. Entretanto, os modelos que conhecemos actualmente, serão postos em causa. Alguns países já estão a ter isso em conta. Outros, nem por isso.

Fico-me por aqui, pois tenciono observar de perto esta mudança cósmica, para então analisar melhor o que a vida nos vai trazer. Cá estaremos.

Qualquer um pode investigar no Google os acontecimentos mais importantes associados a Úrano em Carneiro, a partir de 1927. Talvez não fiquem surpreendidos com a modernidade e os benefícios que ele introduziu nesta humanidade.

Entretanto, recomendo a leitura deste excelente artigo «500 borboletas e nós», de Ana Cristina Corrêa Mendes. Do melhor. Além de aprender muito mais do que com este meu artigo.

Gémeos de pais famosos

26 de maio de 2010 · 4 comentários


Patrick Dempsey (Anatomia Gray) e os seus gémeos Darby e Sullivan,
acompanhados da filha mais velha e de sua mulher.



Jenifer Lopez e os seus gémeos Emme e Max.

Puff Diddy e as suas gémeas.



Sarah Jessica Parker e o marido com as gémeas
Marion Loretta Elwell e Tabitha Hodge, na companhia do filho mais velho.



Marcia Cross (Donas de Casa Desesperadas)
e as suass gémeas Eden e Savannah
.


Ricky Martin e os seus gémeos.


Os gémeos da cantora de jazz Diane Krall e de Elvis Costello.


Julia Roberts e os seus gémeos.



As gémeas do ator Jerry O’Connell e Rebecca Romijn


Angelina Jolie e Brad Pitt com os seus gémeos.

Congresso Astrologia 2010 - Últimas fotografias

25 de maio de 2010 · 4 comentários

Aqui ficam as fotografias referentes ao dia de abertura do XXVII Congresso Ibérico de Astrologia, realizado no Estoril, Portugal, de 12 a 15 Maio 2010. As fotos são da autoria do astrólogo português João Moreira Santos, que teve a gentileza de as oferecer. A palestra deste colega foi comentada na minha crónica do dia 14 Maio - aqui. Muito obrigado, João. Foi um prazer conhecê-lo e ter assistido ao seu magnífico trabalho.

Acima estão os astrólogos convidados para serem o painel de abertura do congresso. Da esquerda para a direita: Maria Flávia de Monsaraz, António Rosa, Fernando Albuquerque, Luís Ribeiro e Helena Avelar. [Clicando nos nomes conhecerá os seus sites] Devido à iluminação especial no auditório, as fotografias não se encontram muito iluminadas.





O amarelo é... - blogagem coletiva

24 de maio de 2010 · 7 comentários

Participação na blogagem coletiva organizada por
Glorinha Leão, do blogue «Café com Bolo»


Texto escrito de acordo com as novas regras ortográficas da língua portuguesa.


O amarelo é:

Atração, charme, confiança, hipnose, fascinação.
Alegria, inteleto, comunicação, viagem, cativação.
Anjos do ar, signo de Leão, o Sol, Mercúrio (pálido).


Correspondências:

Energia, vontade, vitalidade, propósito,
purificação, sangue, Sol, desertos.

Direcção: Sul

Cores associadas: Encarnado, dourado, laranjas, branco.



Deusas pagãs: Brígida, Vesta, Bast, Sekhmet, Pele.

Deuses pagãos: Vulcão, Horus, Ra, Agni, Ea, Llyr.

Elementais da natureza: Salamandras.



Anjo: Miguel.

Signos do Zodíaco: Carneiro, Leão, Sagitário.

Estação: Verão.



Tempo do dia: Meio-dia.

Sentido: Vista.

Animais: Dragões, leões, cavalos.



Ferramentas para rituais: Varinha e velas.

Plantas: Alho, pimentos cebolas, mostarda.

Árvores: Amendoeira em flor.



Pedras ou jóias: Opala, ágata, rubi, obsidiana.

Incenso: Olíbano.



[Antes que me perguntem: as ilustrações escolhidas
não têm nenhuma relação com o texto.]

'Marvelous Meals' by Mag and Mic

22 de maio de 2010 · 8 comentários


1ª receita do novo blogue «Marvelous Meals by Mag and Mic»

Este blogue nasceu no dia 20 Maio 2010 - 01h42 - Foz do Arelho, Portugal

Comecemos pelo princípio: quem são os autores deste blogue? A Mag e o Mic? A 'Mag' é a minha amiga e astróloga Magda Moita. O 'Mic' é o simpático luso-canadiano Michael Joseph Thomas. Ambos estão tremendamente apaixonados um pelo outro e suspeito que acreditam em almas gémeas. É tão bom quando se ama assim.

Ela, a
Mag, é a autora do interessante blogue «Fuzil Cósmico» e co-criadora e co-administradora dos site «Escola de Astrologia Nova-Lis»; também é a co-autora do blogue «Arte em Espírito». Ceramista e astróloga profissional. Está no Facebook, de forma muito activa.

Ele, o
Mic, é co-autor do blogue «Arte em Espírito», empresário de hotelaria na Foz do Arelho [ ver site ]. Também está no Facebook, sempre muito apaixonado pela Mag, o que é maravilhoso.

Em princípio, o novo blogue destes amigos destina-se a revelar os
recipies culinários de ambos e pretendem dar a conhecer uma gastronomia diferente. Esta parece ser a intenção de fundo. Na prática está a demonstrar ser uma 'love story' através da gastronomia. Será que vai funcionar? Acredito que os amigos do Facebook irão elogiar muito [faz parte das novas relações virtuais], mas não sei, enquanto projecto bloguístico, se terá repercussão e aceitação real, de leitores desconhecidos, vindos do Google e que, no futuro, possam fixar-se como leitores habituais. Explico a seguir.

O que sei é que os blogues com receitas culinárias são muito procurados, muito visitados e muito úteis. Mas habitualmente são muito pragmáticos. Não conheço blogues bilingues de culinária. Este da
Mag & Mic é bilingue. Em teoria, tem tudo para ser um tremendo sucesso. Será que o vão conseguir com posts sem títulos pragmáticos? Espero que percebam e saibam tratar convenientemente do enorme potencial que é o projecto «Marvelous Meals by Mag and Mic».

Desejo muito sucesso. Parabéns pela iniciativa. Agora só vos resta olhar com atenção para o projecto saboroso que têm entre mãos.


Parabéns, Marcelo Dalla

· 5 comentários


Parabéns, Marcelo, pelo seu aniversário.

Blogue «Dalla Blog»

Grande abraço.

Tenta não ser, nem a vítima, nem o salvador do mundo - Quíron em Peixes e na 12ª Casa

19 de maio de 2010 · 33 comentários



Tenta não ser, nem a vítima, nem o salvador do mundo
[Quíron em Peixes e na 12ª Casa]

Tenho consciência que o último texto que escrevi sobre Quíron foi publicado neste blogue em Fevereiro último. Escrever sobre este objecto celeste não é fácil. Veja-se este exemplo, bem recente: Quíron fez o seu ingresso no signo Peixes no passado dia 20 Abril 2010 e não me recordo de ter lido nenhum texto escrito em Portugal, incluindo eu próprio, sobre este evento, que ocorre a cada 50 anos, e que, nos próximos 8 anos, mudará profundamente as nossas vidas pessoais.
No entanto, a nível mundano, houve 4 acontecimentos significativos em Portugal: a vitória do Benfica, a vinda de Bento XVI o Congresso de Astrologia e as grandes baralhadas do governo.

Vejamos o posicionamento de Quíron para os próximos tempos: ingressou em Peixes no dia 20 Abril 2010 e prosseguirá sempre no grau zero, até ao dia 4 de Junho em que iniciará o seu movimento retrógrado. Nestas últimas semanas, tem estado estacionário, apesar deste local do zodíaco (Peixes e Carneiro/Áries) ser a zona onde ele permanece mais tempo a percorrer a sua órbita. São cerca de 8 anos em cada signo. Nos signos opostos, Virgem e Balança/Libra, percorre-os em velocidade recorde, permanecendo apenas 1 ano e meio em cada signo.

No seu movimento retrógrado, com início a 4 Junho, voltará a ingressar em Aquário no dia 21 Julho 2010, continuando a sua marcha atrás até 6 de Novembro, onde ficará directo no grau 26. A 9 Fevereiro 2011, entrará definitivamente em Peixes. Quer dizer, que em 2010 tivemos um 'saborzinho' de Quíron em Peixes.

No recente Congresso de Astrologia (Estoril, Portugal) houve uma ocorrência que me chamou muito a atenção. Na intervenção de Magda Moita - minha companheira de trabalhos na 'Escola de Astrologia Nova-Lis' -, no final da sua excelente palestra sobre Quíron, houve um período de perguntas e respostas por parte do numeroso público presente (astrólogos e estudantes de astrologia) e, excepto uma única pergunta, todas as restantes foram sobre Quíron em Peixes ou na 12ª casa. Fiquei espantado, pois esperava, no mínimo, que houvesse maior conhecimento do signo e da casa, por parte dos presentes, o que me levou a confirmar que nenhum de nós consegue descortinar, com profundidade, o nosso próprio mapa e que vamos avançando, sempre avançado, no nosso próprio auto-conhecimento. É a evolução, natural.

A última vez que Quíron esteve em Peixes, foi nestes períodos: de 26 Março 1960 a 18 Agosto 1960 e de 21 Janeiro 1961 a 31 Março 1968. Obviamente, estamos a falar de uma grande parte dos quarentões de hoje, em alguns casos a roçarem os 50, no óbvio retorno de Quíron.

Personalidades com Quíron em Peixes: Jesus da Nazaré, Barack Obama, Brad Pitt, Calista Flochart, Cândida Loureiro (terapeuta portuguesa), Cristina Candeias (astróloga portuguesa), Daniel Craig, Felipe de Espanha, Marcelo Dalla (astrólogo brasileiro), Michelle Obama, Nicole Kidman, Sarah Palin, Whitney Houston, Yva Toguri (Tokio Rose). Com Quíron na 12ª casa: Condoleezza Rice (política e pianista), Florbela Espanca (poetisa portuguesa), Nathaniel Horne, Shakira.

Quíron em Peixes ou na casa 12 tem vários vínculos bem vincados: em primeiro lugar, um forte sentido do transpessoal e do colectivo, uma forte identificação com o caos, com aquilo que se dissolve e existe sempre um desejo muito secreto - o regressar à unidade, ao uno, ao indivisível. Como manifestam na matéria estas questões, isso é outra história. Se derem alguma atenção às personalidades que indico acima, perceberão, ou intuirão essa profunda 'necessidade'.

Outro vínculo a este signo e casa é a possibilidade da pessoa sentir o isolamento, as tribulações e as incapacidades que a deixam bastante impotente perante a vida e o mundo, que se tornam a fonte dos problemas e que determinam uma dificuldade em se encontrar e definir uma individualidade e uma direcção pessoal para a vida. É neste condicionamento que podem surgir os inimigos ocultos, serem objecto de enganos, desilusões, sacrifícios e, eventualmente, tentarem escapar destas situações através do uso de drogas ou, bem encaminhados sentem um forte apelo a dedicarem-se à meditação e a processos de relaxamento, onde, com relativa facilidade atingem o êxtase. Em alguns casos extremos, e dependendo do resto do mapa natal, pode haver uma dificuldade em a pessoa se encontrar e definir uma individualidade e uma direcção pessoal para a vida.

Tenho encontrado várias pessoas com este posicionamento que indicam serem transportadores de um estranho sentimento de culpa, como se fossem os responsáveis por tudo o que de menos bom acontece. Raramente sabem a causa desta sensação que os acompanha pela vida. Isto é muito acentuado se Quíron, no mapa natal, faz severas quadraturas aos planetas pessoais. Algumas vezes são circunstâncias ou defeitos pessoais, profundamente instalados e inviabilizadores do crescimento anímico, os verdadeiros inimigos ocultos e as grandes prisões em que a pessoa se auto-limita e invalida.

Por aquilo que disse mais atrás, remeto o leitor para o título deste artigo: a enorme capacidade que as pessoas com este posicionamento podem encarnar o arquétipo da «vítima». É um passinho! Obviamente, é necessário um grande trabalho terapêutico para retirar estas pessoas deste sentimento de vitimização. A 'culpa' é sempre do outro. É muito complicado explicar a estas pessoas isso da 'culpa', que não existe. Estas pessoas - mais uma vez, dependendo dos aspectos pessoais que Quíron faça aos planetas natais -, têm imensa dificuldade em substituir o conceito de 'culpa' por 'responsabilidade'. Se tiverem a sorte de encontrarem um bom terapeuta com Quíron em Virgem, podem ser bastante ajudados a seguirem em frente com as suas vidas. Por muito normais que estas vidas pareçam ser.

Encontramos muitas pessoas que, devido à sensação de serem vítimas permanentes, somatizam essas questões, atraindo para si doenças sérias. Evite isso.

Tenho encontrado situações muito acentuadas onde, por vezes, parece que tudo conspira para a desgraça pessoal, a começar pelo seu próprio inconsciente. Habitualmente, quando encontro estes casos, procuro incutir o sentido do 'ideal', outro dos vínculos muito fortes de Quíron em Peixes ou na 12ª casa.

Este 'ideal' é muito difícil de definir e varia de pessoa para pessoa. Depende muito das suas prisões emocionais. Pode ser o ideal amoroso, se Vénus estiver proeminente no mapa natal. Pode ser o ideal da carreira, com Saturno destacado. Pode ser o ideal espiritual, se Neptuno tiver muita força no mapa. Por aí fora... Não existe um ideal, mas sim vários.

Por vezes, Quíron na casa doze indica uma escolha errada no caminho espiritual feita anteriormente e que agora precisa ser corrigida! Tenho encontrado muitas situações destas, assim como muitas pessoas que acham que podem ser terapeutas, mas não sentem nenhum apelo em concreto por alguma terapia específica.

Em consulta astrológica recomendo que o astrólogo [Quíron é o regente dos astrólogos, enquanto Úrano rege a astrologia] analise bem o posicionamento de Quíron no mapa natal. Comecem por verificar o 'ponto médio entre Saturno e Úrano', pois é muito sensível às questões quiróticas. Não esqueçamos que quando Quíron está em Peixes o seu dispositor é duplo: Júpiter e Neptuno. É preciso analisar as relações entre eles. Se Quíron estiver na 12ª casa, mas em outro signo, é importante verificar qual é o seu dispositor, para identificar as energias do 'ideal' envolvido na vida dessa pessoa.

Recomendo sempre que se veja este pequeno pormenor muito descurado por todos nós: analisar com muita atenção as relações astrológicas entre Quíron, o seu dispositor e o regente do Ascendente. A título de exemplo: Quíron em Capricórnio, na 12ª casa, com Ascendente em Sagitário. Aqui teríamos, envolvidos numa análise cuidadosa, os seguintes planetas: Quíron, Saturno, Júpiter e, eventualmente, também Neptuno, como co-regente natural da 12ª casa. Como podem imaginar, haveria aqui muito trabalhinho a desenvolver.

Ao reler o texto, percebi que os dois parágrafos anteriores a este, estão metidos um pouco a martelo, pois afastei-me do tema do artigo e entrei directamente a dar conselhos práticos aos leitores, o que é uma certa falta de respeito da minha parte, pois cada astrólogo ou estudante de astrologia sabe de si mesmo e como se organizar nestas leituras quiróticas. Peço desculpa de o ter feito.

Voltemos à análise geral de Quíron em Peixes ou na 12ª casa. É comum detectarmos situações destas: Quantas vezes não se encontra no mártir uma pseudo-grandeza espiritual? Quantas vezes o orgulho e o complexo de superioridade não se ocultam por detrás de grandes altruísmos e sacrifícios espirituais? O orgulho de se ser humilde é a forma mais subtil de degeneração de quem já não cai em armadilhas materiais e primariamente egoístas. Este é o tapete resvaladiço de um Quíron iludido, por estar banhado por Peixes.

Há outra questão que está indicada no título do artigo, que é a sensação da pessoa ser a 'salvadora'. Parece existir a tentação de se sacrificar para salvar alguém em particular, ou salvar um grupo, ou mesmo o mundo. Associado a este sintoma, podemos encontrar pessoas que abandonam (ou pretendem abandonar) voluntariamente o mundo e as suas actividades para cuidar da sua salvação espiritual, esquecendo a importância do contacto e da actividade altruísta para a verdadeira espiritualidade.

Tudo isto porque, num sentido positivo, Quíron em Peixes ou casa doze reflecte uma grande sensibilidade para com o sofrimento e uma grande atenção para com os problemas colectivos pouco noticiados, senão mesmo ocultos. Esta posição pode gerar terapeutas, curadores e reformadores que procuram no inconsciente colectivo as forças e as soluções para se ultrapassarem os problemas crónicos da humanidade. Muitos deles trabalham longe das atenções do público.

Com esta posição de Quíron, a pessoa pode assumir uma posição desapegada e totalmente despojada perante a vida e os seus mistérios, mas duma forma consciente e criativa, procurando ultrapassar as limitações e queimando os seus próprios sofrimentos e complexos cristalizados na pira da auto-renúncia doadora e da actuação espiritual e regeneradora de si e dos outros.

Terapias que parecem resultar para estas pessoas: cristais, cura quântica, limpezas de aura e, de forma muito concreta, limpezas energéticas.

Sejam simpáticos comigo e, por favor, enviem-me energias muito positivas para eu poder continuar a escrever sobre Quíron.

Recomendo a leitura de Quíron em Caranguejo/Câncer ou na 4ª casa. Também, Quíron em Escorpião ou na 8ª casa. Com este artigo, termino a série de Quíron no elemento Água.

Bom fim-de-semana a todos.

É uma festa, sim! O Sol está hoje no meu Ascendente

18 de maio de 2010 · 22 comentários

Este dia de Maio é aquele do ano que gosto muito. Um momento único, uma vez por ano, no mapa de qualquer um de nós. Tudo isto porque hoje o Sol em trânsito está conjunto ao meu Ascendente (no grau 27 de Touro), iluminando todo o meu mapa e a minha vida. Nem imaginam o quanto me sinto feliz com este pequeno acontecimento. Ocorrem sempre coisas boas nos dias anteriores e nos seguintes. Voltou a acontecer! Estou mesmo sorridente. Os amigos mais antigos deste blogue talvez se lembrem da ilustração acima, que é a mesma que uso para «este» dia, desde que criei o blogue. Pode ser comprovado aqui e aqui. Um geminiano também tem as suas rotinazinhas.

O embondeiro

17 de maio de 2010 ·




As fotografias deste post são autoria e propriedade do
Sr. Victor Fernando Gomes Rodrigues.

Este embondeiro está situado em Sanculo, perto da ilha de Moçambique,
num 'resort' que está em vias de entrar em funcionamento.



«O embondeiro é uma árvore que chega a alcançar alturas de 5 a 25m (excepcionalmente 30m), e até 7m de diâmetro do tronco (excepcionalmente 11m). Destaca-se pela capacidade de armazenamento de água dentro do tronco, que pode alcançar até 120.000 litros. Os embondeiros desenvolvem-se em zonas sazonalmente áridas, e são árvores de folha caduca, caindo as suas folhas durante a estação seca. Alguns têm a fama de terem vários milhares de anos, mas como a sua madeira não produz anéis de crescimento, isso é impossível de ser verificado: poucos botânicos dão crédito a essas reivindicações de idade extrema. É a árvore nacional de Madagáscar e o emblema nacional do Senegal. Também existem e são muito populares na Austrália. Os aborígenes comem a sua fruta e usam as folhas como planta medicinal. Também existe em outras partes do mundo, sobretudo levadas por africanos, para utilização dos seus rituais.» - Fonte: Wikipédia.



Não há quem não se impressione com a aparência algo lúgubre, algo misteriosa, mas sempre solene e bela dessa grande árvore, um dos símbolos de África. Com a sua aparência fossilizada na idade adulta, o embondeiro além de marcar a paisagem algo árida, remete a outros significados e por isso mesmo é cercado de aspectos lendários. Mas esta árvore da vida não está presente só no imaginário africano. Todos os que leram o “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, sabem que parte da história gira à volta de um embondeiro [ou imbondeiro, baobá], pois vive num receio permanente de que esta árvore se apodere do seu pequeno asteróide.

Quando me surge a palavra «embondeiro», associo-a sempre e instantaneamente, aos meses finais do meu serviço militar em Mueda, pois recebia a cada 2 ou 3 meses uma encomenda de livros à cobrança, enviados pela D. Ivete, da Livraria Académica, em Maputo [ex-Lourenço Marques]. A última encomenda que recebi, nestas condições, foi em 1973 e nela vinha o recém editado livro de Eugénio Lisboa, «Crónica dos Anos da Peste» (1ª edição em Moçambique, Livraria Académica, 1973 [vol 1] e 1975 [vol 2]; reedição em tomo único em 1996, em Portugal, pela Imprensa Nacional). A generalidade dos ensaios que escreveu e publicou em Moçambique foram coligidos nos dois volumes desta sua «Crónica dos Anos da Peste». Uma das obras monumentais da literatura escrita em Moçambique. Eu já tinha sido informado pelo Eduardo Pitta, que o livro estava no prelo. E estava ansioso para o ler.

Ensaísta, crítico literário e poeta, Eugénio Lisboa, nesta sua obra trata, sobretudo das suas análises de crítica literária a vários autores, maioritariamente de língua portuguesa: José Régio, Rui Knopfli, José Craveirinho, Reinaldo Ferreira, Irene Lisboa, Henry de Montherlan e muitos, muitos outros autores.

Mas aquilo que tenho mais presente deste livro é um texto com o título «Os embondeiros também morrem» e que trata do desaparecimento das nossas vidas, daquelas pessoas que nos foram necessárias: pais, irmãos, amigos, tios, etc. Foi tão marcante esse texto na minha vida que quando a minha Mãe faleceu, em 2008, escrevi um curto post no meu blogue «Cova do Urso», que intitulei «No Zen For Me - os velhos embondeiros também tombam».

Até aos meus 20 anos não soube o que era perder para a morte, a presença de pessoas chegadas. Essa proximidade com a morte começou em 1970, com o desencarne do meu Pai, decorreu durante os 3 anos de serviço militar obrigatório, com vários companheiros abatidos na guerra colonial e, continuou depois, até hoje, com uma longuíssima sucessão de Seres (humanos e animais), que fizeram parte da minha vida, incluindo um filho ainda bebé.

Aquilo que os seres humanos têm de mais certo e garantido é a morte. Muitos, têm medo à morte. Porque para o resto da vida, não há certificados de garantia para coisa nenhuma.  A vida é movimento e mudanças. E a morte é isso, também. Um movimento que termina nesta nossa 3ª dimensão, mas que continua a outros níveis mais subtis para a nossa visão.

É isso que o embomdeiro representa para mim. São fortes, resistentes e têm vidas prolongadas, mas também tombam. Tal como muitos de nós.


Para se perceber o diâmetro deste embomdeiro do Sanculo.

Este post é dedicado ao amigo Victor Fernando Gomes Rodrigues e Família,
exactamente por estarem numa fase eminente de perda de um embondeiro das suas vidas.
Um abraço, Victor Fernando. Muito obrigado pela tua imensa generosidade.


.

Que é isso de Mercúrio estacionário?

· 25 comentários


Planetas em movimento directo, estacionário e retrógrado

Quando se fala de "planetas retrógrados", fala-se do movimento aparente desses planetas, vistos da Terra. Quando estamos num trem e ultrapassamos um outro, mais lento, temos a impressão de que este último recua - e, no entanto, sabemos perfeitamente que não é o caso. Quando a Terra, na sua órbita, avança mais rápido que um planeta (visto da Terra), esse planeta parece recuar. Na verdade, ele continua a avançar, como o trem, e trata-se apenas de uma impressão. O Sol e a Lua nunca estão retrógrados.

Habitualmente, aceitam-se e têm-se em conta os dois grandes movimentos dos planetas: o movimento 'directo' e o movimento 'retrógrado'. Poucas vezes encontro textos de análise onde se aprofunde o movimento 'estacionário'. Dá-se este nome quando se verificam alterações de movimento dos planetas, quer do diecto para o retrógrado, quer o inverso, do retrógrado para directo.

Com estas notas não pretendo analisar o significado dos planetas retrógrados, mas sim chamar a atenção para as fases em que eles se encontram estacionários, usando Mercúrio como exemplo. Sabemos que o movimento de translação da Terra cria a ilusão dos planetas em determinada posição ficarem 'estacionários' e entrarem em movimento 'retrógrado' oposto à sucessão dos signos. Quando terminam o seu movimento retrógrado, voltam a ficar estacionários e depois retomam o movimento direto, no sentido da sucessão dos signos. Diz-se que um planeta está 'estacionário' quando passa vários dias quase na mesma posição zodiacal antes de mudar o sentido em que se movimentava.

Estes aparentes movimentos estacionários podem ser acompanhados nas efemérides para se aprofundar esta questão. Quando um planeta em movimento directo fica estacionário, pode durar poucos dias como é o caso de Mercúrio ou demorar semanas, no caso dos planetas mais lentos. Nesta fase estacionária, é frequente o planeta funcionar nos nossos mapas de forma descontínua, apesar de ainda não se encontrar retrógrado ou directo.

Vejamos o exemplo de Mercúrio, quando ficou retrógrado em Touro, de Abril para Maio de 2010.

Todos sabermos que em movimento directo normal, Mercúrio percorrer cerca de 1º 30' por dia no zodíaco. Mercúrio fica retrógrado de 19 a 24 dias a cada quatro meses. A seguir dou o exemplo dos últimos dias em que passou de directo a retrógrado [Abril 2010] e o movimento contrário, de retrógrado a directo [Maio 2010], para perceberem melhor os movimentos 'estacionários' e a sua influência nos nossos mapas natais e em trânsito.

Movimento directo de Mercúrio, sempre em Touro, a caminho da retrogradação:

15 Abr - 12º 16'
16 Abr - 12º 29'
17 Abr - 12º 37'
18 Abr - 12º 38' (iniciando neste dia o seu movimento retrógrado, em modo estacionário)
19 Abr - 12º 33' Rx
20 Abr - 12º 22' Rx

Basta olhar para os números acima para percebermos que não existe diferenças de cerca 1º 30', consoante os dias foram passando. Na verdade, o movimento estacionário, começou antes de 16 de Abril e terminou depois do dia 20. Isto é apenas, um pequeno exemplo.

Movimento retrógrado de Mercúrio, sempre em Touro, a caminho do seu movimento directo:

09 Maio - 2º 53' Rx
10 Maio - 2º 40' Rx
11 Maio - 2º 40' Rx [até à noite desse dia, em que passou a directo]
12 Maio - 2º 40'
13 Maio - 2º 45'
14 Maio - 2º 55'

Recordemo-nos de um grande acontecimento que afectou, recentemente, a Europa e o mundo: o vulcão da Islândia que paralisou a maioria dos aeroportos, interrompendo o movimento normal dos aviões e de milhões de pessoas em todo o mundo. Foi o caos, como bem se lembram.

As primeiras notícias do encerramento dos aeroportos por causa da nuvem de cinzas vulcânicas da Islândia, deram-se no dia 15 Abril. Mercúrio ainda estava directo, mas em movimento estacionário, no signo de Touro. Repetindo: no signo Touro. Que fique claro que não estou a dizer que Mercúrio é o planeta astrológico responsável pela activação do vulcão islandês. No entanto, as consequências destas erupções têm a chancela mercuriana: comunicações, movimentos de pessoas, negócios que se perderam, etc. Foi absolutamente desesperante para aqueles que estiveram directamente envolvidos nestas questões.

Quando Mercúrio ficou retrógrado, o encerramento dos aeroportos na Europa atingiu o auge. Entretanto, a nuvem de cinzas foi-se afastando do norte da Europa e uma parte dela dirigiu-se ao Sul. Portugal, que durante a crise maior, não necessitou encerrar nenhum aeroporto, mas sim cancelar centenas de voos, foi atingido pela nuvem (nos aeroportos de Lagos e Madeira) mesmo nos últimos dias de terminar o seu movimento retrógrado. Por exemplo, uma amiga minha e astróloga que vive na Madeira, não pode deslocar-se ao recente Congresso de Astrologia, realizado no Estoril (12 a 14 Maio), por causa do encerramento do aeroporto do Funchal. Ou seja, com Mercúrio já em movimento directo, mas ainda estacionário.

Para concluir: o melhor mesmo é darmos muita atenção aos planetas que iniciam ou terminam o movimento estacionário. Apliquemo-nos a fundo a usar os nossos dedos (como força de expressão) para caminharmos pelo zodíaco, contando grau a grau, enquanto olhamos também para as efemérides. Assim, daremos mais consistência às nossas análises astrológicas.

Poderei dar-vos outros exemplos de grandes ocorrências neste período mercuriano: o grande derrame de petróleo no Golfo do México, as Bolsas loucas em todo o mundo, sobretudo a de Nova Iorque que desceu a pique números astronómicos, nunca antes ocorrido e, no mesmo dia voltou a subior. A terminar, a quase conseguida tentativa dos especuladores derrubarem a moeda 'euro'. Uff!!

Outra história muito engraçada, e que deixo à vossa consideração, são as eleições na Inglaterra: sem maioria para nenhum partido. Foi necessário criarem um governo de coligação. Deixo-vos este exemplo como exercício para a vossa prática destas questões.

Bento XVI

16 de maio de 2010 · 17 comentários


«[O divino] tem o poder de chegar até nós, nomeadamente através dos sentidos interiores, de modo que a alma recebe o toque suave de algo real que está para além do sensível, tornando-a capaz de alcançar o não-sensível, o não-visível aos sentidos. Para isso exige-se uma vigilância interior do coração que, na maior parte do tempo, não possuímos por causa da forte pressão das realidades externas e das imagens e preocupações que enchem a alma.»

Bento XVI
Durante a sua visita a Portugal

Congresso de Astrologia - 4º e último dia (15 Maio)

15 de maio de 2010 · 7 comentários


Último dia do Congresso de Astrologia. Hoje apresento poucas informações porque a minha máquina fotográfica ficou sem pilhas e, portanto, impossibilitado de vos mostrar alguns eventos.

Na fotografia acima, o Frederico Saraiva, a Magda Moita e eu próprio, no fim da manhã, em que tivemos a oportunidade de apresentar ao público presente, o nosso projecto astrológico, bem conhecido dos leitores deste blogue - a Escola de Astrologia Nova-Lis.

A organização proporcionou-nos acesso à internet na sala e emprestaram-nos um portátil, tendo nós a possibilidade de mostrar a imensidão de informação existente no site. Pelo diálogo havido no final da sessão, notámos que muitas pessoas estavam surpreendidas com o nosso projecto.

Terei oportunidade de, nos próximos dias, voltar a fazer comentários ao Congresso de Astrologia.

Muito agradecido a todos!

Agora, é hora de descansar de 4 intensos dias de muitos contactos, de muita astrologia, de muitos abraços e beijos.

Diversos stands


Michelle Fannon


A minha querida amiga e astróloga Michelle Fannon desenvolve há vários anos um trabalho extraordinário de grande libertação pessoal, usando a astrologia como meio de chegar ao interior de cada um. Ela chama a este incrível trabalho de 'Astrologia Vivencial'.

«Uma inovadora abordagem da Astrologia que nos permite descobrir quem somos através da expressão física, emocional e espiritual do nosso Ser. Seja através da dança, do teatro, da mímica, de jogos, da expressão corporal ou da expressão oral, podemos aprender Astrologia vivenciando e sentindo a sua força através do nosso corpo, do nosso coração e do nosso espírito. "Os Planetas são vivenciados como os actores no palco da nossa vida"» - Michelle Fannon

«Utilizando recursos que nos proporcionam trabalhar a união dos dois hemisférios - o esquerdo, objectivo e racional, e o direito, subjectivo, criativo e intuitivo - conseguimos acelerar o processo de consciencialização para as mudanças interiores necessárias, e encontrar um excelente instrumento para um profundo auto-conhecimento. »Uma aprendizagem que nos permite apercebermo-nos de que a nossa essência se encontra muito além das personalidades que constroem o nosso ego, conseguindo assim sair de um comportamento automático e compulsivo, e apreciar a nossa verdadeira identidade através da descoberta da nossa energia mais pura e intrínseca. »Ao vivenciarmos todos os nossos medos, bloqueios, carências, dons e potenciais, aceleramos um intenso e catártico processo de desbloqueio emocional e de aceitação do que a vida nos reserva, podendo finalmente alcançar a tão procurada paz interior.» - Michelle Fannon

«É um autêntico resgatar da nossa criança interior. E quanto maior for a exteriorização através do nosso corpo, maior é a revelação do nosso potencial criativo. Espicaçar a criança interior que existe em cada um de nós para que ela saia, se solte, se liberte e rejuvenesça, permite-nos descobrir o artista que existe no interior de cada um, redescobrir prazeres e sensibilidades perdidas na infância, aceitar melhor os outros e melhorar a nossa relação com tudo o que os rodeia. »No fundo é uma inovadora reeducação mental, emocional, afectiva, sexual e criativa, que nos liberta da apertada estrutura da nossa personalidade e nos permite conectarmo-nos com a nossa alma.» - Michelle Fannon


Congresso de Astrologia - 3º dia (14 Maio)

14 de maio de 2010 · 4 comentários


Hoje cheguei tarde a casa e bastante cansado, mas muito feliz. O que eu tenho calcorreado o congresso. O equivalente a vários quilómetros por dia. Se, há 2 meses, me dissessem que eu iria conseguir caminhar tão bem, não acreditaria, depois de ter estado profundamente doente, e tendo o peso que tenho. O post de hoje está dividido em 2 partes: na primeira, várias fotos de pessoas que contactei hoje. Na segunda parte, notícias das palestras de astrologia que assisti. Quem quiser conhecer a lista de palestrantes de hoje, pode clicar aqui.

INFORMAÇÃO ÚTIL

Amanhã, sábado, dia 14 Maio, último dia do congresso, está dedicado ao público em geral. Com entradas muito baratas: 4 euros. Conheça o programa do dia 15, clicando aqui.

DIVERSAS FOTOS E ASSUNTOS

À esquerda: a astróloga Isabel Antunes, que teve a seu cargo (ontem, dia 13 Maio) uma das palestras mais interessantes: «A Astrologia e a Dança». Infelizmente, não consegui assistir. Há sempre 3 palestras a decorrer em simultâneo!! Consultem o site que vale muito a pena.


As minhas amigas, terapeutas e astrólogas, Celeste Simões e Gabriela Sousa.


Este barbudo que aqui está é o Frederico Saraiva, que juntamente comigo e com a Magda Moita, co-criou e co-administra o site da Escola de Astrologia Nova-Lis. Foi, juntamente com a Maria João Macieira, o criador e técnico que levantou o site deste congresso.


A 'Indian Rose' é aquela senhora que está ao fundo da foto. Chama-se Esmeralda e somos amigos há vários anos. Conheço o Hélder, o marido, e a Mariana, a filhota. Uma família feliz. É tão bom poder dizer isto.

AS PALESTRAS DO DIA ONDE ESTIVE PRESENTE

Magda Moita

Obviamente, a
Magda Moita teve uma das intervenções mais dinâmicas do dia. É co-criadora e co-administradora do nosso site «Escola de Astrologia Nova-Lis» teve direito a sala cheia, muito aplaudida, várias perguntas da assistência, pois queriam saber mais sobre «Quíron: a frustração, a espiritualidade e a alma». Sou suspeito ao falar dela, pois amo-a de paixão. Tem estado sempre comigo neste projecto que é a Astrologia Nova-Lis. Vou terminar por aqui os elogios à palestra da Magda, para não ser acusado de imparcial.



João Moreira dos Santos

Por não conhecer o seu trabalho como astrólogo, fiquei surpreendido com a imensa qualidade da palestra do astrólogo português João Moreira dos Santos. O grande especialista em 'jazz', revelou-se como um astrólogo que sabe ensinar, que sabe passar a sua mensagem. Adorei esta palestra: «Revelações astrológicas da Lua astronómica». Muito bem construída, bem ilustrada, com informação, cultura, à vontade e boa capacidade de fazer chegar a sua mensagem. Ressoou em mim todas as informações que nos passou. Partiu do científico para o astrológico. Vou estar atento a outras palestras suas. Vou querer estar presente.



Vicente Cassanya


O astrólogo espanhol Vicente Cassanya, a par da nossa querida Magda Moita, foi dos que maior assistência teve na sua estimulante conferência subordinada ao tema «A segunda década do Sec XXI - a quadratura Plutão, Úrano». Foi uma delícia ouvi-lo. Refrescante, inovador mas profundo. Avisou e bem. Muito aplaudido, deixou as pessoas gratamente surpreendidas e, ao mesmo tempo, percebeu-se que houve uma subida de consciência do que nos espera nesta 2ª década, do século que vivemos. Senti-me bem e, de repente, percebi algumas coisas da minha própria carta natal que eu nunca prestara a devida atenção, pelo menos nos termos que Vicente Cassanya nos apresentou hoje.


Adela Ferrer

A astróloga espanhola Adela Ferrer participou com uma palestra estimulante - «A Meteorologia, a origem da Astrologia». Tentem conhecer o seu site com calma. Nunca vi uma explicação de signos da forma como o faz no seu site. É muito interessante.

Um aparte geral: Tenho notado que os muitos astrólogos espanhóis presentes têm reclamado por não entenderem a língua portuguesa, havendo algumas traduções que, compreensivelmente, por vezes têm alguma dificuldade em traduzir as expressões astrológicas mais técnicas. No entanto, quando são eles a palestrar não tem havido tradução para a língua portuguesa e não fazerem o mais pequeno esforço por falarem mais devagar, de modo a serem melhor compreendidos. Percebe-se perfeitamente que durante 26 anos este congresso foi organizado em terreno espanhol.


Patrícia Kesselman

A astróloga argentina Patrícia Kesselman fez a sua palestra sob o tema «O Hileg e o Alcocoden - o binómio vital». Um assunto complexo, muito técnico, que actualmente pode não ser muito preciso, pois trata da duração de vida de uma pessoa e hoje em dia a medicina está tão adiantada que consegue prolongar a vida humana. No entanto, continua a ser muito válida no sentido de informar se temos ou não uma vida longa e de qualidade, no que à energia básica e vital se refere. Deixem-me ser um bocadinho tolinho: Patrícia Kesselman é uma mulher muito bonita, com uma figura esplêndida, vestindo-se com muita modernidade. Apreciei a sua palestra, apesar de tratar de um assunto muito técnico para uns curtos 40 minutos, a duração de cada palestra. Ver aqui.


Hugo Bonito

O argentino Hugo Bonito é o criador de uma técnica astrológica chamada de «Fechas Gemelas» (Datas Gémeas). Era um dos oradores que eu mais ansiava ouvir e conhecer. Uma técnica inovadora que pretendo incorporar na minha prática astrológica, pois revelou-se ser de uma precisão infinita. Foi um enorme prazer ter ouvido este mestre da astrologia, polémico, como poucos, pois o método que criou deixa os astrólogos mais expostos à grande veracidade da precisão astrológica.


31 de maio de 2010

Úrano em quadratura a Úrano - muy fuerte


Sandálias Mark Jacobs, muito uranianas.

Comecemos por aqui: tenho esta quadratura activíssima no meu mapa. Úrano em trânsito ingressou num ponto Cardinal, a 0 graus de Carneiro / Áries e no meu mapa natal está no grau zero de Câncer. Esta quadratura (não especificamente nestes signos) acontece, em norma, 2 vezes na vida de todos nós. A primeira vez quando temos entre os 20 e 22 anos e a segunda entre os nossos 60 e 63 anos. No dia 11 de Junho farei 61 anos.

O que vos posso contar como tendo sido característico da minha primeira quadratura de Úrano, nos meus 20 anos? Estamos a falar de 1970. Para além do falecimento do meu pai, recordo-me de ter tido que interromper estudos para poder fazer o serviço militar obrigatório. Maior mudança não poderia haver, pois Portugal estava em guerra com a Frelimo, em Moçambique. Foi o que tive que fazer: ir para a guerra. Ah! Já me esquecia: o namoro de adolescente também terminou. Dito desta maneira, parece 'pouco', mas não foi nada assim, pois representou uma subida enorme de consciência, quer do mundo em geral, quer da política e valores de cidadania, à custa de uma guerra. Que experiências têm os jovens de hoje com essa maravilhosa idade dos 20 aos 23 anos? Será que andam na universidade, a beberem uns shots, a curtirem a night? Não acredito que seja assim tão linear. Poderiam contribuir com as vossas experiências, nos comentários.

Em qualquer uma destas ocasiões surge uma necessidade de expressarmos a nossa própria individualidade, de querermos fazer valer os nossos próprios direitos, rebelando-nos contra aquilo que que os outros pretendem impor-nos, sobretudo quando acompanhadas de visões mais saturninas, mais estruturadas, que a todo o custo pretendem dizer-nos que a realidade que vivemos é contrária à normalidade comum. Posso garantir-vos que tenho passado por tudo isso. 

 
Aquilo que aprendemos é posto em causa, pois pode significar um ensino tão convencional que a pessoa que passa pelo trânsito pode sentir-se forçada a combater situações tão tradicionais que, pura e simplesmente, podemos afastar pessoas de nós mesmos. Dou-vos um pequeno exemplo que aconteceu comigo esta semana. Entre os muitos emails recebidos destaco este, de uma leitora do nosso site «Escola de Astrologia Nova-Lis»: «Sou estudante auto-didacta de astrologia e gostaria que me ensinassem como, numa sinastria posso ver se são almas gémeas.» Que acham que eu fiz, com toda a pressão que estou a sentir com esta quadratura? Disse-lhe a verdade: que não acreditava em almas gémeas. Bom, devo ter perdido uma leitora.

 
Este contacto marca um período de importantes mudanças na nossa vida. Tenho 34 exemplos para dar, mas não vos cansarei com as minhas histórias.Existe um forte desejo de sermos independente de qualquer autoridade externa, queremos viver a nossa liberdade, afastarmo-nos das responsabilidades comuns (bom, tenciono continuar a pagar as contas da água e da luz... obviamente). Mas como exemplo concreto posso anunciar-vos que estou a tratar dos papéis para me reformar por incapacidade de trabalho, por ter uma séria patologia coronária, que não me permite continuar a trabalhar em distribuição de livros. Em edição, sim, pois não tenho que carregar pesos, mas em distribuição, não, por fisicamente não conseguir. Com esta reforma por invalidez, poderei pensar em outros projectos para poder continuar activo no mundo laboral, mas de uma forma mais doce.

 
Como já não sou casado, nem tenho filhos dependentes de mim, posso permitir-me à ausência de certas obrigações familiares, das quais estou bastante liberto. Este trânsito, como se está a processar na minha casa 2, está a deixar-me 'enlouquecido', pois são problemas e mais problemas em termos formais de tesouraria da minha editora. Típico de Úrano é aparecerem entradas de dinheiro, para logo seguir notar-se uma veloz saída do mesmo. E acontece tudo: pequenas obras fundamentais, avarias, dificuldades, atrasos, etc. Estou cansado e tenho-me aguentado menos mal, respirando fundo, aceitando as situações e seguindo em frente. No entanto, a tensão cá fica.

 
As vantagens deste trânsito para quem esteja consciente deste movimento celeste ou deste processo, como agora se diz, é a possibilidade da pessoa sentir um enorme crescimento mental e espiritual, podendo fazer frente - com a serenidade possível -, a todas as pequenas e grandes contrariedades nada agradáveis que a vida se encarrega de nos colocar pela frente. É o momento de deixarmos de lado todas aquelas ideias fixas que transportamos e aqueles que, como eu, temos entre 60 e 63, podemos sossegadamente, perceber o quão diferentes somos dos nossos pais, quando eles tinham a mesma idade. Descobrimos, então, que é assim que a humanidade avança - de geração em geração. Obviamente que, para aqueles que estão a ter o mesmo trânsito, mas aos 20, note-se que há um abismo enorme entre as nossas gerações.

 
E agora, que sei mais da vida, que já vivi 6 dezenas de anos, que posso fazer? Este é um trânsito muito ligado ao segundo retorno de Saturno, que acontece aos 58/59 anos. Somos obrigados a adaptar-nos a novas circunstâncias que nos preparam o caminho, recheado de incertezas, inseguranças e intranquilidade. Mas só nos resta seguir em frente. Quero muito já estar em Setembro próximo.

 
Beijos a todos.

30 de maio de 2010

Parabéns à Astrid Annabelle


Parabéns, Astrid, pelo seu aniversário.

Seus blogues:
Navegante do Infinito
A Dinâmica do Invisível
Ma Jivan Prabhuta

Muitos beijinhos.

Carta à minha querida amiga Astrid,

Já perdi a conta ao tempo que temos convivido na net. Vários anos. Passámos ambos por várias situações que a vida nos trouxe. Temos estado algumas temporadas sem comunicarmos, quando um de nós está ausente da internet. No entanto, lembro-me de si, diariamente. É sempre um pensamento positivo, de esperança, de olhos em alguém que é um exemplo para muitos de nós. Tenho acompanhado de muito perto os seus projectos bloguísticos, assim como aqueles que já ficaram para trás. Tenho acompanhado a sua evolução, sempre coerente com os seus propósitos e isso é magnífico de observar. É uma espécie de encantamento. Numa altura da minha vida em que não sinto muita vontade de andar nos blogues, o «Navegante do Infinito» é sempre um dos poucos que visito diariamente, sempre à espera de ser gratamente surpreendido e, assim, poder crescer enquanto ser humano. Obviamente, o facto de eu não andar muito nos blogues tem as suas consequências pois faz com que o «Cova do Urso» já não possua muitos dos visitantes que habitualmente vinham. Honra seja feita a meia dúzia de pessoas que sabem perdoar e vão deixando umas mensagens calorosas. A sua presença é sempre muito grata para mim. Fico sempre muito enternecido pela forma como me acompanha, como não desiste de vir a este espaço, como me anima, como se interessa, como deixa passar toda a sua ternura. Nem imagina o orgulho e a honra que sinto em poder dizer que a Astrid Annabelle é a minha mais antiga amiga na internet.

Tudo de bom para si. Um grande beijo,

António

28 de maio de 2010

Úrano ingressou em Carneiro / Áries

Úrano ingressou em Carneiro / Áries no dia 28 de Maio, onde permanecerá até 13 de Agosto, por via do seu movimento retrógrado anual, só entrando definitivamente neste signo em 2011, mais concretamente a 12 de Março, onde permanecerá vários anos, até 2018. A última vez que esteve neste signo foi nos anos 20, mais propriamente, a partir de 1927.

Fiquei na dúvida se deveria escrever alguma coisa sobre este ingresso de Úrano em Áries, pois tenho-o muito activo no meu mapa, por estar no ponto Cardinal, em quadratura exacta com o meu Úrano natal no grau zero de Câncer. Mas a minha própria experiência está a dizer-me que estão a surgir situações inesperadas, que apontam para caminhos novos e espero que muito positivos. Mas a pressão uraniana está a ser fortíssima.

Acredito que vamos perceber com nitidez os benefícios que Úrano vai trazer à humanidade e às pessoas em particular, dependendo do seu posicionamento no mapa natal. Um dos benefícios que Úrano pode trazer é a questão dos novos caminhos da ciência. Pode ser muito estimulante para as questões da saúde. Oxalá apareçam descobertas muito significativas para doenças que, actualmente, deixam as pessoas muito apreensivas, nomeadamente, na área cancerígena.

Vai haver liberdade e audácia suficientes, alinhadas com iniciativas e habilidades, de modo a que o que é novo e positivo, possa ser integrado na vida das pessoas e, sobretudo, no inconsciente colectivo da humanidade.

Vai ser a aprendizagem de não podermos contar nem criar 'telas' pré-estabelecidas, nem padrões já por demais gastos e ultrapassados. Aqui a questão é se a pessoa se entrega a energias desconhecidas e como irão lidar com o desconforto que isso proporciona. Não há forma de prever isso. O melhor mesmo é dar um passo em frente. E viver intensamente o que tiver que ser vivido.

Recomendamos que estejam atentas a atitudes extremistas: fanatismos, excesso de impulsividade, violência indiscriminada, sobretudo tudo o que for de rejeição, incluindo ao seu próprio passado. Não confundir franqueza com indelicadeza. É muito fácil.

Os bebés que nascerem com este posicionamento astrológico certamente terão oportunidade, quando forem adultos, de procederem a grandes transformações sociais. Teremos que esperar uns anos. Entretanto, os modelos que conhecemos actualmente, serão postos em causa. Alguns países já estão a ter isso em conta. Outros, nem por isso.

Fico-me por aqui, pois tenciono observar de perto esta mudança cósmica, para então analisar melhor o que a vida nos vai trazer. Cá estaremos.

Qualquer um pode investigar no Google os acontecimentos mais importantes associados a Úrano em Carneiro, a partir de 1927. Talvez não fiquem surpreendidos com a modernidade e os benefícios que ele introduziu nesta humanidade.

Entretanto, recomendo a leitura deste excelente artigo «500 borboletas e nós», de Ana Cristina Corrêa Mendes. Do melhor. Além de aprender muito mais do que com este meu artigo.

26 de maio de 2010

Gémeos de pais famosos


Patrick Dempsey (Anatomia Gray) e os seus gémeos Darby e Sullivan,
acompanhados da filha mais velha e de sua mulher.



Jenifer Lopez e os seus gémeos Emme e Max.

Puff Diddy e as suas gémeas.



Sarah Jessica Parker e o marido com as gémeas
Marion Loretta Elwell e Tabitha Hodge, na companhia do filho mais velho.



Marcia Cross (Donas de Casa Desesperadas)
e as suass gémeas Eden e Savannah
.


Ricky Martin e os seus gémeos.


Os gémeos da cantora de jazz Diane Krall e de Elvis Costello.


Julia Roberts e os seus gémeos.



As gémeas do ator Jerry O’Connell e Rebecca Romijn


Angelina Jolie e Brad Pitt com os seus gémeos.

25 de maio de 2010

Congresso Astrologia 2010 - Últimas fotografias

Aqui ficam as fotografias referentes ao dia de abertura do XXVII Congresso Ibérico de Astrologia, realizado no Estoril, Portugal, de 12 a 15 Maio 2010. As fotos são da autoria do astrólogo português João Moreira Santos, que teve a gentileza de as oferecer. A palestra deste colega foi comentada na minha crónica do dia 14 Maio - aqui. Muito obrigado, João. Foi um prazer conhecê-lo e ter assistido ao seu magnífico trabalho.

Acima estão os astrólogos convidados para serem o painel de abertura do congresso. Da esquerda para a direita: Maria Flávia de Monsaraz, António Rosa, Fernando Albuquerque, Luís Ribeiro e Helena Avelar. [Clicando nos nomes conhecerá os seus sites] Devido à iluminação especial no auditório, as fotografias não se encontram muito iluminadas.





24 de maio de 2010

O amarelo é... - blogagem coletiva

Participação na blogagem coletiva organizada por
Glorinha Leão, do blogue «Café com Bolo»


Texto escrito de acordo com as novas regras ortográficas da língua portuguesa.


O amarelo é:

Atração, charme, confiança, hipnose, fascinação.
Alegria, inteleto, comunicação, viagem, cativação.
Anjos do ar, signo de Leão, o Sol, Mercúrio (pálido).


Correspondências:

Energia, vontade, vitalidade, propósito,
purificação, sangue, Sol, desertos.

Direcção: Sul

Cores associadas: Encarnado, dourado, laranjas, branco.



Deusas pagãs: Brígida, Vesta, Bast, Sekhmet, Pele.

Deuses pagãos: Vulcão, Horus, Ra, Agni, Ea, Llyr.

Elementais da natureza: Salamandras.



Anjo: Miguel.

Signos do Zodíaco: Carneiro, Leão, Sagitário.

Estação: Verão.



Tempo do dia: Meio-dia.

Sentido: Vista.

Animais: Dragões, leões, cavalos.



Ferramentas para rituais: Varinha e velas.

Plantas: Alho, pimentos cebolas, mostarda.

Árvores: Amendoeira em flor.



Pedras ou jóias: Opala, ágata, rubi, obsidiana.

Incenso: Olíbano.



[Antes que me perguntem: as ilustrações escolhidas
não têm nenhuma relação com o texto.]

22 de maio de 2010

'Marvelous Meals' by Mag and Mic


1ª receita do novo blogue «Marvelous Meals by Mag and Mic»

Este blogue nasceu no dia 20 Maio 2010 - 01h42 - Foz do Arelho, Portugal

Comecemos pelo princípio: quem são os autores deste blogue? A Mag e o Mic? A 'Mag' é a minha amiga e astróloga Magda Moita. O 'Mic' é o simpático luso-canadiano Michael Joseph Thomas. Ambos estão tremendamente apaixonados um pelo outro e suspeito que acreditam em almas gémeas. É tão bom quando se ama assim.

Ela, a
Mag, é a autora do interessante blogue «Fuzil Cósmico» e co-criadora e co-administradora dos site «Escola de Astrologia Nova-Lis»; também é a co-autora do blogue «Arte em Espírito». Ceramista e astróloga profissional. Está no Facebook, de forma muito activa.

Ele, o
Mic, é co-autor do blogue «Arte em Espírito», empresário de hotelaria na Foz do Arelho [ ver site ]. Também está no Facebook, sempre muito apaixonado pela Mag, o que é maravilhoso.

Em princípio, o novo blogue destes amigos destina-se a revelar os
recipies culinários de ambos e pretendem dar a conhecer uma gastronomia diferente. Esta parece ser a intenção de fundo. Na prática está a demonstrar ser uma 'love story' através da gastronomia. Será que vai funcionar? Acredito que os amigos do Facebook irão elogiar muito [faz parte das novas relações virtuais], mas não sei, enquanto projecto bloguístico, se terá repercussão e aceitação real, de leitores desconhecidos, vindos do Google e que, no futuro, possam fixar-se como leitores habituais. Explico a seguir.

O que sei é que os blogues com receitas culinárias são muito procurados, muito visitados e muito úteis. Mas habitualmente são muito pragmáticos. Não conheço blogues bilingues de culinária. Este da
Mag & Mic é bilingue. Em teoria, tem tudo para ser um tremendo sucesso. Será que o vão conseguir com posts sem títulos pragmáticos? Espero que percebam e saibam tratar convenientemente do enorme potencial que é o projecto «Marvelous Meals by Mag and Mic».

Desejo muito sucesso. Parabéns pela iniciativa. Agora só vos resta olhar com atenção para o projecto saboroso que têm entre mãos.


Parabéns, Marcelo Dalla


Parabéns, Marcelo, pelo seu aniversário.

Blogue «Dalla Blog»

Grande abraço.

19 de maio de 2010

Tenta não ser, nem a vítima, nem o salvador do mundo - Quíron em Peixes e na 12ª Casa



Tenta não ser, nem a vítima, nem o salvador do mundo
[Quíron em Peixes e na 12ª Casa]

Tenho consciência que o último texto que escrevi sobre Quíron foi publicado neste blogue em Fevereiro último. Escrever sobre este objecto celeste não é fácil. Veja-se este exemplo, bem recente: Quíron fez o seu ingresso no signo Peixes no passado dia 20 Abril 2010 e não me recordo de ter lido nenhum texto escrito em Portugal, incluindo eu próprio, sobre este evento, que ocorre a cada 50 anos, e que, nos próximos 8 anos, mudará profundamente as nossas vidas pessoais.
No entanto, a nível mundano, houve 4 acontecimentos significativos em Portugal: a vitória do Benfica, a vinda de Bento XVI o Congresso de Astrologia e as grandes baralhadas do governo.

Vejamos o posicionamento de Quíron para os próximos tempos: ingressou em Peixes no dia 20 Abril 2010 e prosseguirá sempre no grau zero, até ao dia 4 de Junho em que iniciará o seu movimento retrógrado. Nestas últimas semanas, tem estado estacionário, apesar deste local do zodíaco (Peixes e Carneiro/Áries) ser a zona onde ele permanece mais tempo a percorrer a sua órbita. São cerca de 8 anos em cada signo. Nos signos opostos, Virgem e Balança/Libra, percorre-os em velocidade recorde, permanecendo apenas 1 ano e meio em cada signo.

No seu movimento retrógrado, com início a 4 Junho, voltará a ingressar em Aquário no dia 21 Julho 2010, continuando a sua marcha atrás até 6 de Novembro, onde ficará directo no grau 26. A 9 Fevereiro 2011, entrará definitivamente em Peixes. Quer dizer, que em 2010 tivemos um 'saborzinho' de Quíron em Peixes.

No recente Congresso de Astrologia (Estoril, Portugal) houve uma ocorrência que me chamou muito a atenção. Na intervenção de Magda Moita - minha companheira de trabalhos na 'Escola de Astrologia Nova-Lis' -, no final da sua excelente palestra sobre Quíron, houve um período de perguntas e respostas por parte do numeroso público presente (astrólogos e estudantes de astrologia) e, excepto uma única pergunta, todas as restantes foram sobre Quíron em Peixes ou na 12ª casa. Fiquei espantado, pois esperava, no mínimo, que houvesse maior conhecimento do signo e da casa, por parte dos presentes, o que me levou a confirmar que nenhum de nós consegue descortinar, com profundidade, o nosso próprio mapa e que vamos avançando, sempre avançado, no nosso próprio auto-conhecimento. É a evolução, natural.

A última vez que Quíron esteve em Peixes, foi nestes períodos: de 26 Março 1960 a 18 Agosto 1960 e de 21 Janeiro 1961 a 31 Março 1968. Obviamente, estamos a falar de uma grande parte dos quarentões de hoje, em alguns casos a roçarem os 50, no óbvio retorno de Quíron.

Personalidades com Quíron em Peixes: Jesus da Nazaré, Barack Obama, Brad Pitt, Calista Flochart, Cândida Loureiro (terapeuta portuguesa), Cristina Candeias (astróloga portuguesa), Daniel Craig, Felipe de Espanha, Marcelo Dalla (astrólogo brasileiro), Michelle Obama, Nicole Kidman, Sarah Palin, Whitney Houston, Yva Toguri (Tokio Rose). Com Quíron na 12ª casa: Condoleezza Rice (política e pianista), Florbela Espanca (poetisa portuguesa), Nathaniel Horne, Shakira.

Quíron em Peixes ou na casa 12 tem vários vínculos bem vincados: em primeiro lugar, um forte sentido do transpessoal e do colectivo, uma forte identificação com o caos, com aquilo que se dissolve e existe sempre um desejo muito secreto - o regressar à unidade, ao uno, ao indivisível. Como manifestam na matéria estas questões, isso é outra história. Se derem alguma atenção às personalidades que indico acima, perceberão, ou intuirão essa profunda 'necessidade'.

Outro vínculo a este signo e casa é a possibilidade da pessoa sentir o isolamento, as tribulações e as incapacidades que a deixam bastante impotente perante a vida e o mundo, que se tornam a fonte dos problemas e que determinam uma dificuldade em se encontrar e definir uma individualidade e uma direcção pessoal para a vida. É neste condicionamento que podem surgir os inimigos ocultos, serem objecto de enganos, desilusões, sacrifícios e, eventualmente, tentarem escapar destas situações através do uso de drogas ou, bem encaminhados sentem um forte apelo a dedicarem-se à meditação e a processos de relaxamento, onde, com relativa facilidade atingem o êxtase. Em alguns casos extremos, e dependendo do resto do mapa natal, pode haver uma dificuldade em a pessoa se encontrar e definir uma individualidade e uma direcção pessoal para a vida.

Tenho encontrado várias pessoas com este posicionamento que indicam serem transportadores de um estranho sentimento de culpa, como se fossem os responsáveis por tudo o que de menos bom acontece. Raramente sabem a causa desta sensação que os acompanha pela vida. Isto é muito acentuado se Quíron, no mapa natal, faz severas quadraturas aos planetas pessoais. Algumas vezes são circunstâncias ou defeitos pessoais, profundamente instalados e inviabilizadores do crescimento anímico, os verdadeiros inimigos ocultos e as grandes prisões em que a pessoa se auto-limita e invalida.

Por aquilo que disse mais atrás, remeto o leitor para o título deste artigo: a enorme capacidade que as pessoas com este posicionamento podem encarnar o arquétipo da «vítima». É um passinho! Obviamente, é necessário um grande trabalho terapêutico para retirar estas pessoas deste sentimento de vitimização. A 'culpa' é sempre do outro. É muito complicado explicar a estas pessoas isso da 'culpa', que não existe. Estas pessoas - mais uma vez, dependendo dos aspectos pessoais que Quíron faça aos planetas natais -, têm imensa dificuldade em substituir o conceito de 'culpa' por 'responsabilidade'. Se tiverem a sorte de encontrarem um bom terapeuta com Quíron em Virgem, podem ser bastante ajudados a seguirem em frente com as suas vidas. Por muito normais que estas vidas pareçam ser.

Encontramos muitas pessoas que, devido à sensação de serem vítimas permanentes, somatizam essas questões, atraindo para si doenças sérias. Evite isso.

Tenho encontrado situações muito acentuadas onde, por vezes, parece que tudo conspira para a desgraça pessoal, a começar pelo seu próprio inconsciente. Habitualmente, quando encontro estes casos, procuro incutir o sentido do 'ideal', outro dos vínculos muito fortes de Quíron em Peixes ou na 12ª casa.

Este 'ideal' é muito difícil de definir e varia de pessoa para pessoa. Depende muito das suas prisões emocionais. Pode ser o ideal amoroso, se Vénus estiver proeminente no mapa natal. Pode ser o ideal da carreira, com Saturno destacado. Pode ser o ideal espiritual, se Neptuno tiver muita força no mapa. Por aí fora... Não existe um ideal, mas sim vários.

Por vezes, Quíron na casa doze indica uma escolha errada no caminho espiritual feita anteriormente e que agora precisa ser corrigida! Tenho encontrado muitas situações destas, assim como muitas pessoas que acham que podem ser terapeutas, mas não sentem nenhum apelo em concreto por alguma terapia específica.

Em consulta astrológica recomendo que o astrólogo [Quíron é o regente dos astrólogos, enquanto Úrano rege a astrologia] analise bem o posicionamento de Quíron no mapa natal. Comecem por verificar o 'ponto médio entre Saturno e Úrano', pois é muito sensível às questões quiróticas. Não esqueçamos que quando Quíron está em Peixes o seu dispositor é duplo: Júpiter e Neptuno. É preciso analisar as relações entre eles. Se Quíron estiver na 12ª casa, mas em outro signo, é importante verificar qual é o seu dispositor, para identificar as energias do 'ideal' envolvido na vida dessa pessoa.

Recomendo sempre que se veja este pequeno pormenor muito descurado por todos nós: analisar com muita atenção as relações astrológicas entre Quíron, o seu dispositor e o regente do Ascendente. A título de exemplo: Quíron em Capricórnio, na 12ª casa, com Ascendente em Sagitário. Aqui teríamos, envolvidos numa análise cuidadosa, os seguintes planetas: Quíron, Saturno, Júpiter e, eventualmente, também Neptuno, como co-regente natural da 12ª casa. Como podem imaginar, haveria aqui muito trabalhinho a desenvolver.

Ao reler o texto, percebi que os dois parágrafos anteriores a este, estão metidos um pouco a martelo, pois afastei-me do tema do artigo e entrei directamente a dar conselhos práticos aos leitores, o que é uma certa falta de respeito da minha parte, pois cada astrólogo ou estudante de astrologia sabe de si mesmo e como se organizar nestas leituras quiróticas. Peço desculpa de o ter feito.

Voltemos à análise geral de Quíron em Peixes ou na 12ª casa. É comum detectarmos situações destas: Quantas vezes não se encontra no mártir uma pseudo-grandeza espiritual? Quantas vezes o orgulho e o complexo de superioridade não se ocultam por detrás de grandes altruísmos e sacrifícios espirituais? O orgulho de se ser humilde é a forma mais subtil de degeneração de quem já não cai em armadilhas materiais e primariamente egoístas. Este é o tapete resvaladiço de um Quíron iludido, por estar banhado por Peixes.

Há outra questão que está indicada no título do artigo, que é a sensação da pessoa ser a 'salvadora'. Parece existir a tentação de se sacrificar para salvar alguém em particular, ou salvar um grupo, ou mesmo o mundo. Associado a este sintoma, podemos encontrar pessoas que abandonam (ou pretendem abandonar) voluntariamente o mundo e as suas actividades para cuidar da sua salvação espiritual, esquecendo a importância do contacto e da actividade altruísta para a verdadeira espiritualidade.

Tudo isto porque, num sentido positivo, Quíron em Peixes ou casa doze reflecte uma grande sensibilidade para com o sofrimento e uma grande atenção para com os problemas colectivos pouco noticiados, senão mesmo ocultos. Esta posição pode gerar terapeutas, curadores e reformadores que procuram no inconsciente colectivo as forças e as soluções para se ultrapassarem os problemas crónicos da humanidade. Muitos deles trabalham longe das atenções do público.

Com esta posição de Quíron, a pessoa pode assumir uma posição desapegada e totalmente despojada perante a vida e os seus mistérios, mas duma forma consciente e criativa, procurando ultrapassar as limitações e queimando os seus próprios sofrimentos e complexos cristalizados na pira da auto-renúncia doadora e da actuação espiritual e regeneradora de si e dos outros.

Terapias que parecem resultar para estas pessoas: cristais, cura quântica, limpezas de aura e, de forma muito concreta, limpezas energéticas.

Sejam simpáticos comigo e, por favor, enviem-me energias muito positivas para eu poder continuar a escrever sobre Quíron.

Recomendo a leitura de Quíron em Caranguejo/Câncer ou na 4ª casa. Também, Quíron em Escorpião ou na 8ª casa. Com este artigo, termino a série de Quíron no elemento Água.

Bom fim-de-semana a todos.

18 de maio de 2010

É uma festa, sim! O Sol está hoje no meu Ascendente

Este dia de Maio é aquele do ano que gosto muito. Um momento único, uma vez por ano, no mapa de qualquer um de nós. Tudo isto porque hoje o Sol em trânsito está conjunto ao meu Ascendente (no grau 27 de Touro), iluminando todo o meu mapa e a minha vida. Nem imaginam o quanto me sinto feliz com este pequeno acontecimento. Ocorrem sempre coisas boas nos dias anteriores e nos seguintes. Voltou a acontecer! Estou mesmo sorridente. Os amigos mais antigos deste blogue talvez se lembrem da ilustração acima, que é a mesma que uso para «este» dia, desde que criei o blogue. Pode ser comprovado aqui e aqui. Um geminiano também tem as suas rotinazinhas.

17 de maio de 2010

O embondeiro




As fotografias deste post são autoria e propriedade do
Sr. Victor Fernando Gomes Rodrigues.

Este embondeiro está situado em Sanculo, perto da ilha de Moçambique,
num 'resort' que está em vias de entrar em funcionamento.



«O embondeiro é uma árvore que chega a alcançar alturas de 5 a 25m (excepcionalmente 30m), e até 7m de diâmetro do tronco (excepcionalmente 11m). Destaca-se pela capacidade de armazenamento de água dentro do tronco, que pode alcançar até 120.000 litros. Os embondeiros desenvolvem-se em zonas sazonalmente áridas, e são árvores de folha caduca, caindo as suas folhas durante a estação seca. Alguns têm a fama de terem vários milhares de anos, mas como a sua madeira não produz anéis de crescimento, isso é impossível de ser verificado: poucos botânicos dão crédito a essas reivindicações de idade extrema. É a árvore nacional de Madagáscar e o emblema nacional do Senegal. Também existem e são muito populares na Austrália. Os aborígenes comem a sua fruta e usam as folhas como planta medicinal. Também existe em outras partes do mundo, sobretudo levadas por africanos, para utilização dos seus rituais.» - Fonte: Wikipédia.



Não há quem não se impressione com a aparência algo lúgubre, algo misteriosa, mas sempre solene e bela dessa grande árvore, um dos símbolos de África. Com a sua aparência fossilizada na idade adulta, o embondeiro além de marcar a paisagem algo árida, remete a outros significados e por isso mesmo é cercado de aspectos lendários. Mas esta árvore da vida não está presente só no imaginário africano. Todos os que leram o “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, sabem que parte da história gira à volta de um embondeiro [ou imbondeiro, baobá], pois vive num receio permanente de que esta árvore se apodere do seu pequeno asteróide.

Quando me surge a palavra «embondeiro», associo-a sempre e instantaneamente, aos meses finais do meu serviço militar em Mueda, pois recebia a cada 2 ou 3 meses uma encomenda de livros à cobrança, enviados pela D. Ivete, da Livraria Académica, em Maputo [ex-Lourenço Marques]. A última encomenda que recebi, nestas condições, foi em 1973 e nela vinha o recém editado livro de Eugénio Lisboa, «Crónica dos Anos da Peste» (1ª edição em Moçambique, Livraria Académica, 1973 [vol 1] e 1975 [vol 2]; reedição em tomo único em 1996, em Portugal, pela Imprensa Nacional). A generalidade dos ensaios que escreveu e publicou em Moçambique foram coligidos nos dois volumes desta sua «Crónica dos Anos da Peste». Uma das obras monumentais da literatura escrita em Moçambique. Eu já tinha sido informado pelo Eduardo Pitta, que o livro estava no prelo. E estava ansioso para o ler.

Ensaísta, crítico literário e poeta, Eugénio Lisboa, nesta sua obra trata, sobretudo das suas análises de crítica literária a vários autores, maioritariamente de língua portuguesa: José Régio, Rui Knopfli, José Craveirinho, Reinaldo Ferreira, Irene Lisboa, Henry de Montherlan e muitos, muitos outros autores.

Mas aquilo que tenho mais presente deste livro é um texto com o título «Os embondeiros também morrem» e que trata do desaparecimento das nossas vidas, daquelas pessoas que nos foram necessárias: pais, irmãos, amigos, tios, etc. Foi tão marcante esse texto na minha vida que quando a minha Mãe faleceu, em 2008, escrevi um curto post no meu blogue «Cova do Urso», que intitulei «No Zen For Me - os velhos embondeiros também tombam».

Até aos meus 20 anos não soube o que era perder para a morte, a presença de pessoas chegadas. Essa proximidade com a morte começou em 1970, com o desencarne do meu Pai, decorreu durante os 3 anos de serviço militar obrigatório, com vários companheiros abatidos na guerra colonial e, continuou depois, até hoje, com uma longuíssima sucessão de Seres (humanos e animais), que fizeram parte da minha vida, incluindo um filho ainda bebé.

Aquilo que os seres humanos têm de mais certo e garantido é a morte. Muitos, têm medo à morte. Porque para o resto da vida, não há certificados de garantia para coisa nenhuma.  A vida é movimento e mudanças. E a morte é isso, também. Um movimento que termina nesta nossa 3ª dimensão, mas que continua a outros níveis mais subtis para a nossa visão.

É isso que o embomdeiro representa para mim. São fortes, resistentes e têm vidas prolongadas, mas também tombam. Tal como muitos de nós.


Para se perceber o diâmetro deste embomdeiro do Sanculo.

Este post é dedicado ao amigo Victor Fernando Gomes Rodrigues e Família,
exactamente por estarem numa fase eminente de perda de um embondeiro das suas vidas.
Um abraço, Victor Fernando. Muito obrigado pela tua imensa generosidade.


.

Que é isso de Mercúrio estacionário?


Planetas em movimento directo, estacionário e retrógrado

Quando se fala de "planetas retrógrados", fala-se do movimento aparente desses planetas, vistos da Terra. Quando estamos num trem e ultrapassamos um outro, mais lento, temos a impressão de que este último recua - e, no entanto, sabemos perfeitamente que não é o caso. Quando a Terra, na sua órbita, avança mais rápido que um planeta (visto da Terra), esse planeta parece recuar. Na verdade, ele continua a avançar, como o trem, e trata-se apenas de uma impressão. O Sol e a Lua nunca estão retrógrados.

Habitualmente, aceitam-se e têm-se em conta os dois grandes movimentos dos planetas: o movimento 'directo' e o movimento 'retrógrado'. Poucas vezes encontro textos de análise onde se aprofunde o movimento 'estacionário'. Dá-se este nome quando se verificam alterações de movimento dos planetas, quer do diecto para o retrógrado, quer o inverso, do retrógrado para directo.

Com estas notas não pretendo analisar o significado dos planetas retrógrados, mas sim chamar a atenção para as fases em que eles se encontram estacionários, usando Mercúrio como exemplo. Sabemos que o movimento de translação da Terra cria a ilusão dos planetas em determinada posição ficarem 'estacionários' e entrarem em movimento 'retrógrado' oposto à sucessão dos signos. Quando terminam o seu movimento retrógrado, voltam a ficar estacionários e depois retomam o movimento direto, no sentido da sucessão dos signos. Diz-se que um planeta está 'estacionário' quando passa vários dias quase na mesma posição zodiacal antes de mudar o sentido em que se movimentava.

Estes aparentes movimentos estacionários podem ser acompanhados nas efemérides para se aprofundar esta questão. Quando um planeta em movimento directo fica estacionário, pode durar poucos dias como é o caso de Mercúrio ou demorar semanas, no caso dos planetas mais lentos. Nesta fase estacionária, é frequente o planeta funcionar nos nossos mapas de forma descontínua, apesar de ainda não se encontrar retrógrado ou directo.

Vejamos o exemplo de Mercúrio, quando ficou retrógrado em Touro, de Abril para Maio de 2010.

Todos sabermos que em movimento directo normal, Mercúrio percorrer cerca de 1º 30' por dia no zodíaco. Mercúrio fica retrógrado de 19 a 24 dias a cada quatro meses. A seguir dou o exemplo dos últimos dias em que passou de directo a retrógrado [Abril 2010] e o movimento contrário, de retrógrado a directo [Maio 2010], para perceberem melhor os movimentos 'estacionários' e a sua influência nos nossos mapas natais e em trânsito.

Movimento directo de Mercúrio, sempre em Touro, a caminho da retrogradação:

15 Abr - 12º 16'
16 Abr - 12º 29'
17 Abr - 12º 37'
18 Abr - 12º 38' (iniciando neste dia o seu movimento retrógrado, em modo estacionário)
19 Abr - 12º 33' Rx
20 Abr - 12º 22' Rx

Basta olhar para os números acima para percebermos que não existe diferenças de cerca 1º 30', consoante os dias foram passando. Na verdade, o movimento estacionário, começou antes de 16 de Abril e terminou depois do dia 20. Isto é apenas, um pequeno exemplo.

Movimento retrógrado de Mercúrio, sempre em Touro, a caminho do seu movimento directo:

09 Maio - 2º 53' Rx
10 Maio - 2º 40' Rx
11 Maio - 2º 40' Rx [até à noite desse dia, em que passou a directo]
12 Maio - 2º 40'
13 Maio - 2º 45'
14 Maio - 2º 55'

Recordemo-nos de um grande acontecimento que afectou, recentemente, a Europa e o mundo: o vulcão da Islândia que paralisou a maioria dos aeroportos, interrompendo o movimento normal dos aviões e de milhões de pessoas em todo o mundo. Foi o caos, como bem se lembram.

As primeiras notícias do encerramento dos aeroportos por causa da nuvem de cinzas vulcânicas da Islândia, deram-se no dia 15 Abril. Mercúrio ainda estava directo, mas em movimento estacionário, no signo de Touro. Repetindo: no signo Touro. Que fique claro que não estou a dizer que Mercúrio é o planeta astrológico responsável pela activação do vulcão islandês. No entanto, as consequências destas erupções têm a chancela mercuriana: comunicações, movimentos de pessoas, negócios que se perderam, etc. Foi absolutamente desesperante para aqueles que estiveram directamente envolvidos nestas questões.

Quando Mercúrio ficou retrógrado, o encerramento dos aeroportos na Europa atingiu o auge. Entretanto, a nuvem de cinzas foi-se afastando do norte da Europa e uma parte dela dirigiu-se ao Sul. Portugal, que durante a crise maior, não necessitou encerrar nenhum aeroporto, mas sim cancelar centenas de voos, foi atingido pela nuvem (nos aeroportos de Lagos e Madeira) mesmo nos últimos dias de terminar o seu movimento retrógrado. Por exemplo, uma amiga minha e astróloga que vive na Madeira, não pode deslocar-se ao recente Congresso de Astrologia, realizado no Estoril (12 a 14 Maio), por causa do encerramento do aeroporto do Funchal. Ou seja, com Mercúrio já em movimento directo, mas ainda estacionário.

Para concluir: o melhor mesmo é darmos muita atenção aos planetas que iniciam ou terminam o movimento estacionário. Apliquemo-nos a fundo a usar os nossos dedos (como força de expressão) para caminharmos pelo zodíaco, contando grau a grau, enquanto olhamos também para as efemérides. Assim, daremos mais consistência às nossas análises astrológicas.

Poderei dar-vos outros exemplos de grandes ocorrências neste período mercuriano: o grande derrame de petróleo no Golfo do México, as Bolsas loucas em todo o mundo, sobretudo a de Nova Iorque que desceu a pique números astronómicos, nunca antes ocorrido e, no mesmo dia voltou a subior. A terminar, a quase conseguida tentativa dos especuladores derrubarem a moeda 'euro'. Uff!!

Outra história muito engraçada, e que deixo à vossa consideração, são as eleições na Inglaterra: sem maioria para nenhum partido. Foi necessário criarem um governo de coligação. Deixo-vos este exemplo como exercício para a vossa prática destas questões.

16 de maio de 2010

Bento XVI


«[O divino] tem o poder de chegar até nós, nomeadamente através dos sentidos interiores, de modo que a alma recebe o toque suave de algo real que está para além do sensível, tornando-a capaz de alcançar o não-sensível, o não-visível aos sentidos. Para isso exige-se uma vigilância interior do coração que, na maior parte do tempo, não possuímos por causa da forte pressão das realidades externas e das imagens e preocupações que enchem a alma.»

Bento XVI
Durante a sua visita a Portugal

15 de maio de 2010

Congresso de Astrologia - 4º e último dia (15 Maio)


Último dia do Congresso de Astrologia. Hoje apresento poucas informações porque a minha máquina fotográfica ficou sem pilhas e, portanto, impossibilitado de vos mostrar alguns eventos.

Na fotografia acima, o Frederico Saraiva, a Magda Moita e eu próprio, no fim da manhã, em que tivemos a oportunidade de apresentar ao público presente, o nosso projecto astrológico, bem conhecido dos leitores deste blogue - a Escola de Astrologia Nova-Lis.

A organização proporcionou-nos acesso à internet na sala e emprestaram-nos um portátil, tendo nós a possibilidade de mostrar a imensidão de informação existente no site. Pelo diálogo havido no final da sessão, notámos que muitas pessoas estavam surpreendidas com o nosso projecto.

Terei oportunidade de, nos próximos dias, voltar a fazer comentários ao Congresso de Astrologia.

Muito agradecido a todos!

Agora, é hora de descansar de 4 intensos dias de muitos contactos, de muita astrologia, de muitos abraços e beijos.

Diversos stands


Michelle Fannon


A minha querida amiga e astróloga Michelle Fannon desenvolve há vários anos um trabalho extraordinário de grande libertação pessoal, usando a astrologia como meio de chegar ao interior de cada um. Ela chama a este incrível trabalho de 'Astrologia Vivencial'.

«Uma inovadora abordagem da Astrologia que nos permite descobrir quem somos através da expressão física, emocional e espiritual do nosso Ser. Seja através da dança, do teatro, da mímica, de jogos, da expressão corporal ou da expressão oral, podemos aprender Astrologia vivenciando e sentindo a sua força através do nosso corpo, do nosso coração e do nosso espírito. "Os Planetas são vivenciados como os actores no palco da nossa vida"» - Michelle Fannon

«Utilizando recursos que nos proporcionam trabalhar a união dos dois hemisférios - o esquerdo, objectivo e racional, e o direito, subjectivo, criativo e intuitivo - conseguimos acelerar o processo de consciencialização para as mudanças interiores necessárias, e encontrar um excelente instrumento para um profundo auto-conhecimento. »Uma aprendizagem que nos permite apercebermo-nos de que a nossa essência se encontra muito além das personalidades que constroem o nosso ego, conseguindo assim sair de um comportamento automático e compulsivo, e apreciar a nossa verdadeira identidade através da descoberta da nossa energia mais pura e intrínseca. »Ao vivenciarmos todos os nossos medos, bloqueios, carências, dons e potenciais, aceleramos um intenso e catártico processo de desbloqueio emocional e de aceitação do que a vida nos reserva, podendo finalmente alcançar a tão procurada paz interior.» - Michelle Fannon

«É um autêntico resgatar da nossa criança interior. E quanto maior for a exteriorização através do nosso corpo, maior é a revelação do nosso potencial criativo. Espicaçar a criança interior que existe em cada um de nós para que ela saia, se solte, se liberte e rejuvenesça, permite-nos descobrir o artista que existe no interior de cada um, redescobrir prazeres e sensibilidades perdidas na infância, aceitar melhor os outros e melhorar a nossa relação com tudo o que os rodeia. »No fundo é uma inovadora reeducação mental, emocional, afectiva, sexual e criativa, que nos liberta da apertada estrutura da nossa personalidade e nos permite conectarmo-nos com a nossa alma.» - Michelle Fannon


14 de maio de 2010

Congresso de Astrologia - 3º dia (14 Maio)


Hoje cheguei tarde a casa e bastante cansado, mas muito feliz. O que eu tenho calcorreado o congresso. O equivalente a vários quilómetros por dia. Se, há 2 meses, me dissessem que eu iria conseguir caminhar tão bem, não acreditaria, depois de ter estado profundamente doente, e tendo o peso que tenho. O post de hoje está dividido em 2 partes: na primeira, várias fotos de pessoas que contactei hoje. Na segunda parte, notícias das palestras de astrologia que assisti. Quem quiser conhecer a lista de palestrantes de hoje, pode clicar aqui.

INFORMAÇÃO ÚTIL

Amanhã, sábado, dia 14 Maio, último dia do congresso, está dedicado ao público em geral. Com entradas muito baratas: 4 euros. Conheça o programa do dia 15, clicando aqui.

DIVERSAS FOTOS E ASSUNTOS

À esquerda: a astróloga Isabel Antunes, que teve a seu cargo (ontem, dia 13 Maio) uma das palestras mais interessantes: «A Astrologia e a Dança». Infelizmente, não consegui assistir. Há sempre 3 palestras a decorrer em simultâneo!! Consultem o site que vale muito a pena.


As minhas amigas, terapeutas e astrólogas, Celeste Simões e Gabriela Sousa.


Este barbudo que aqui está é o Frederico Saraiva, que juntamente comigo e com a Magda Moita, co-criou e co-administra o site da Escola de Astrologia Nova-Lis. Foi, juntamente com a Maria João Macieira, o criador e técnico que levantou o site deste congresso.


A 'Indian Rose' é aquela senhora que está ao fundo da foto. Chama-se Esmeralda e somos amigos há vários anos. Conheço o Hélder, o marido, e a Mariana, a filhota. Uma família feliz. É tão bom poder dizer isto.

AS PALESTRAS DO DIA ONDE ESTIVE PRESENTE

Magda Moita

Obviamente, a
Magda Moita teve uma das intervenções mais dinâmicas do dia. É co-criadora e co-administradora do nosso site «Escola de Astrologia Nova-Lis» teve direito a sala cheia, muito aplaudida, várias perguntas da assistência, pois queriam saber mais sobre «Quíron: a frustração, a espiritualidade e a alma». Sou suspeito ao falar dela, pois amo-a de paixão. Tem estado sempre comigo neste projecto que é a Astrologia Nova-Lis. Vou terminar por aqui os elogios à palestra da Magda, para não ser acusado de imparcial.



João Moreira dos Santos

Por não conhecer o seu trabalho como astrólogo, fiquei surpreendido com a imensa qualidade da palestra do astrólogo português João Moreira dos Santos. O grande especialista em 'jazz', revelou-se como um astrólogo que sabe ensinar, que sabe passar a sua mensagem. Adorei esta palestra: «Revelações astrológicas da Lua astronómica». Muito bem construída, bem ilustrada, com informação, cultura, à vontade e boa capacidade de fazer chegar a sua mensagem. Ressoou em mim todas as informações que nos passou. Partiu do científico para o astrológico. Vou estar atento a outras palestras suas. Vou querer estar presente.



Vicente Cassanya


O astrólogo espanhol Vicente Cassanya, a par da nossa querida Magda Moita, foi dos que maior assistência teve na sua estimulante conferência subordinada ao tema «A segunda década do Sec XXI - a quadratura Plutão, Úrano». Foi uma delícia ouvi-lo. Refrescante, inovador mas profundo. Avisou e bem. Muito aplaudido, deixou as pessoas gratamente surpreendidas e, ao mesmo tempo, percebeu-se que houve uma subida de consciência do que nos espera nesta 2ª década, do século que vivemos. Senti-me bem e, de repente, percebi algumas coisas da minha própria carta natal que eu nunca prestara a devida atenção, pelo menos nos termos que Vicente Cassanya nos apresentou hoje.


Adela Ferrer

A astróloga espanhola Adela Ferrer participou com uma palestra estimulante - «A Meteorologia, a origem da Astrologia». Tentem conhecer o seu site com calma. Nunca vi uma explicação de signos da forma como o faz no seu site. É muito interessante.

Um aparte geral: Tenho notado que os muitos astrólogos espanhóis presentes têm reclamado por não entenderem a língua portuguesa, havendo algumas traduções que, compreensivelmente, por vezes têm alguma dificuldade em traduzir as expressões astrológicas mais técnicas. No entanto, quando são eles a palestrar não tem havido tradução para a língua portuguesa e não fazerem o mais pequeno esforço por falarem mais devagar, de modo a serem melhor compreendidos. Percebe-se perfeitamente que durante 26 anos este congresso foi organizado em terreno espanhol.


Patrícia Kesselman

A astróloga argentina Patrícia Kesselman fez a sua palestra sob o tema «O Hileg e o Alcocoden - o binómio vital». Um assunto complexo, muito técnico, que actualmente pode não ser muito preciso, pois trata da duração de vida de uma pessoa e hoje em dia a medicina está tão adiantada que consegue prolongar a vida humana. No entanto, continua a ser muito válida no sentido de informar se temos ou não uma vida longa e de qualidade, no que à energia básica e vital se refere. Deixem-me ser um bocadinho tolinho: Patrícia Kesselman é uma mulher muito bonita, com uma figura esplêndida, vestindo-se com muita modernidade. Apreciei a sua palestra, apesar de tratar de um assunto muito técnico para uns curtos 40 minutos, a duração de cada palestra. Ver aqui.


Hugo Bonito

O argentino Hugo Bonito é o criador de uma técnica astrológica chamada de «Fechas Gemelas» (Datas Gémeas). Era um dos oradores que eu mais ansiava ouvir e conhecer. Uma técnica inovadora que pretendo incorporar na minha prática astrológica, pois revelou-se ser de uma precisão infinita. Foi um enorme prazer ter ouvido este mestre da astrologia, polémico, como poucos, pois o método que criou deixa os astrólogos mais expostos à grande veracidade da precisão astrológica.


linkwithin cova

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
«A vida é o que te vai sucedendo, enquanto te empenhas a fazer outros planos.»
Professor Agostinho da Silva

Visitas ao blogue

Para si, leitor

Caro leitor, tem muito por onde escolher. Sinta-se bem neste blogue. Pode copiar os textos que entender para seu uso pessoal, para estudar, para crescer interiormente e para ser feliz. Considere-me como estando do seu lado. No entanto, se é para reproduzir em outro blogue ou website, no mínimo, tenha a delicadeza de indicar que o texto é do «Cova do Urso» e, como tal, usar o respectivo link, este: http://cova-do-urso.blogspot.pt/ - São as regras da mais elementar cortesia na internet. E não é porque eu esteja apegado aos textos, pois no momento em que são publicados, vão para o universo. Mas, porque o meu blogue, o «Cova do Urso» merece ser divulgado. Porquê? Porque é um dos melhores do género, em língua portuguesa (no mínimo) e merece essa atenção.


Love Cova do Urso

Image and video hosting by TinyPic

Lista de Blogue que aprecio

O Cova do Urso no 'NetworkedBlogs' dentro do Facebook

.

Mapa natal do 'Cova do Urso'


Get your own free Blogoversary button!

O «Cova do Urso» nasceu a 22-11-2007, às 21:34, em Queluz, Portugal.

1º post do blogue, clicar aqui.

Blog Archive

Patagónia, Argentina

Textos de António Rosa. Com tecnologia do Blogger.

Copyright do blogue

Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob a Creative Commons Attribution 3.0 Unported License
Os textos daqui são (maioritariamente) do autor do blogue. Caso haja uso indevido de imagens, promoverei as correcções, se disso for informado, bastando escrever-me para o meu email: covadourso@gmail.com -
Copyright © António Rosa, 2007-2014
 
Blogger Templates