Dicionáro Místico - Abençoado sejais vós, Ó Senhor, nosso Deus, Rei do Universo

26 de junho de 2010 ·

Os Hebreus primitivos partiram do ponto onde os Egípcios estavam, formalizando e aperfeiçoando a prática da magia dos anjos, e misturando os elementos da Cabala e do misticismo judaico. A maioria das lendas hebraicas sobre este assunto está vinculada a várias histórias sobre o Rei Salomão, que supostamente ordenou os anjos a fazerem a sua vontade. No livro «The Book of Wisdom »(«Livro da Sabedoria»), um texto gnóstico atribuído a Salomão, descobrimos a seguinte descrição da sua magia dos anjos:

"Servindo-se das armas do seu ministério, a oração e o sacrifício expiatório do incenso (...) não pela força do corpo, nem pela força das armas; mas pela sua palavra deteve o Exterminador [anjo vingador], recordando as armas dos seu ministério, a oração e o sacrifício expiatório do incenso (...) não pela força do corpo, nem pela força das armas; mas pela sua palavra deteve o Exterminador [anjo vingador], recordando os juramentos e alianças dos antepassados. (...) Na sua longa vestidura estava representado o universo inteiro, sobre as quatro fileiras de pedra estavam gravados os nomes gloriosos dos patriarcas, e a Vossa glória (YHVH) sobre o diadema da sua cabeça."


Esta passagem indica a existência de um sistema ritual de magia dos anjos bem-definido, que incluía armas sagradas, orações, juramentos e encantamentos, um manto bordado com os símbolos dos arcanos para representar o universo e uma coroa com a palavra YHVH nela gravada. Todos estes elementos estão presentes nos textos herméticos medievais.

Aquele que é conhecido por «Key of Solomon» (A Chave de Salomão), por exemplo, apresenta armamento mágico, e os seus encantamentos e invocações mágicas falam de juramentos feitos pelos patriarcas hebraicos. As vestimentas consistem num manto com os símbolos dos arcanos bordados e numa coroa de papel com a palavra YHVH escrita na parte frontal.

Os talismãs da magia dos anjos hebraica eram confeccionados com metal e frequentemente combinados com ervas ou folhas. Nesta passagem de Josephus, um historiador judeu do séc. I d.C., encontramos um curiosa associação de herbologia popular e magia dos anjos: "Ele pôs no nariz do possuído um anel, ao qual estava anexada uma espécie de raiz, cuja virtude Salomão declarou, e o sabor daquilo fez o diabo retirar-se do seu nariz; assim, enquanto o homem caía (...) Eleazar (o mago) fez menção a Salomão, recitando as conjurações da autoria deste último."

Salomão não foi o único sábio hebreu a ter praticado a magia dos anjos. Um manuscrito do séc. IV d.C., conhecido por «Sword of Moses» (A Espada de Moisés), contém uma breve descrição de um ritual atribuído a Moisés: "Para invocar um espírito, escreva numa folha de louro ‘Eu invoco o príncipe, cujo nome é Abraksas, em nome de, para que vós venhais até mim e reveleis tudo o que eu indagar de vós e não demoreis."



Os Hebreus primitivos defendiam que um homem conhecedor do segredo do nome de YHVH seria capaz de operar milagres de outra forma reservados a Próprio YHVH. Um capítulo das invocações do livro «Sword of Moses» ilustra a similaridade entre a magia hebraica e os encantamentos caldaicos: "O meu desejo seja satisfeito, a minha palavra seja ouvida, e a minha oração seja recebida através da invocação do Inefável nome de Deus, que é glorificado no mundo, por intermédio do qual toda a multidão celeste está unida e ao qual está confinada. Eu invoco-te para que não me recuses ou firas, nem amedrontes ou alarmes, pelo tremendo nome de teu Rei, o terror do qual repousa sobre ti."

Provavelmente os Hebreus herdaram a crença na magia dos anjos dos seus chefes supremos egípcios. Os poderes mágicos conferidos na Bíblia a Moisés e a Aarão dão a entender que, possivelmente, o interesse dos judeus pela magia principiou durante o período de escravidão. A necromancia da feiticeira de En-Dor demonstra também uma crença no poder das pessoas para invocar os seres sobrenaturais.

O desenvolvimento da magia dos anjos hebraica está ligada ao desenvolvimento da Cabala. Os Hebreus transformaram os encantamentos mágicos dos rituais egípcios numa complexa numerologia e numa convicção de que Deus manifestava-se numa palavra. Conhecendo os nomes secretos de Deus, um mago podia controlar os espíritos e os anjos que O serviam.

Templo de Salomão

Provavelmente os Hebreus herdaram a crença na magia dos anjos dos seus chefes supremos egípcios. Os poderes mágicos conferidos na Bíblia a Moisés e a Aarão dão a entender que, possivelmente, o interesse dos judeus pela magia principiou durante o período de escravidão. A necromancia da feiticeira de En-Dor demonstra também uma crença no poder das pessoas para invocar os seres sobrenaturais.

O desenvolvimento da magia dos anjos hebraica está ligada ao desenvolvimento da Cabala. Os Hebreus transformaram os encantamentos mágicos dos rituais egípcios numa complexa numerologia e numa convicção de que Deus manifestava-se numa palavra. Conhecendo os nomes secretos de Deus, um mago podia controlar os espíritos e os anjos que O serviam.

In Key of Solomon:

"Durante os últimos três dias antes do início desta acção irás contentar-te apenas com uma dieta de jejum, e somente uma vez por dia; seria melhor ainda se tomasses apenas pão e água. Abster-te-ás de todas as coisas impuras, recitando a oração acima escrita."

A oração em questão, parecida com a do Sword of Moses, começa com "Ó Senhor Deus, Pai Eterno (...)."

O Sword of Moses menciona um selo escrito numa folha de louro que é utilizado para invocar um espírito, um elemento similar aos selos do Key of Solomon. Ambos os livros fazem referência a ervas e amuletos para obter efeitos mágicos. Ambos lidam com a invocação de anjos e diabos, o que é lógico porque, segundo a mitologia hebraica, tanto uns quanto os outros são subservientes a Deus. Através do poder dos encantamentos, que contêm os nomes sagrados de Deus, o mago pode controlar uns e outros ou executar acções benignas ou malignas.

Outros textos herméticos, tais como o Sepher Raziel e Lemegeton, também contêm elementos de grande antiguidade; os seus textos, porém, têm sido confundidos com adições posteriores. Partes do Sepher Raziel podem ser tão antigas quanto o Key of Solomon. O Lemegeton, contudo, foi submetido a uma vasta cristianização. Não obstante isto, determinados selos do Goetia, o seu primeiro capítulo, assemelham-se às inscrições dos monumentos primitivos, indicando que a antiguidade deste livro é muito maior do que a geralmente admitida.

Outro item antigo da magia dos anjos é o quadrado mágico Sator-Rotas. O primeiro exemplo deste acróstico pode ser encontrado numa parede em Herculano, uma das cidades destruídas pelo Vesúvio em 79 d.C.. Por debaixo dele estava uma inscrição dedicada ao deus Saturno. O Key of Solomon contém um talismã dedicado ao planeta Saturno, que é construído em redor do quadrado Sator-Rotas.

O quadrado mágico pode ter sido originalmente hebraico. Um dos grimoires mais recentes, The Sacred Magic of Abramelin the Mage (A Sagrada Magia de Abramelin, O Mago), oferece uma variação deste, baseada em palavras hebraicas.
As semelhanças sugerem que os grimoires medievais partilham as suas origens com as dos textos como o Sword of Moses. Apesar dos erros dos tradutores e copistas e das adições editoriais em datas posteriores, estamos perante um caso onde os elementos essenciais de algumas das mais antigas cerimónias mágicas subsistiram em tempos relativamente modernos.

4 comentários:

angela disse...
27 de junho de 2010 às 02:33  

Minha ignorancia não me permite opinar, mas me encantei com seu texto.
beijos

Astrid Annabelle disse...
27 de junho de 2010 às 11:50  

António, bom dia!
Muito interessante...mesmo!
Beijos
Astrid Annabelle

Adelaide Figueiredo disse...
27 de junho de 2010 às 16:52  

António,

Não costumo ler muito sobre estes temas, embora que alguns até me fascinem. Magias, anjos e demónios, bem e mal, são tratados há tantos milhares de anos. Algo haverá?? Mas sou mesmo ignorante na matéria.
Gostei do texto. Ao ler passaram na minha mente várias partes de um livro que se chamava "Histórias Maravilhosas da Bíblia" que eu li há uns quarenta e tal anos e que me fascinou.

Grata pela partilha.

Unknown disse...
8 de maio de 2017 às 09:24  

Gracias a su sitio que acabo de appendre varias cosas. Continúe!

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26 de junho de 2010

Dicionáro Místico - Abençoado sejais vós, Ó Senhor, nosso Deus, Rei do Universo

Os Hebreus primitivos partiram do ponto onde os Egípcios estavam, formalizando e aperfeiçoando a prática da magia dos anjos, e misturando os elementos da Cabala e do misticismo judaico. A maioria das lendas hebraicas sobre este assunto está vinculada a várias histórias sobre o Rei Salomão, que supostamente ordenou os anjos a fazerem a sua vontade. No livro «The Book of Wisdom »(«Livro da Sabedoria»), um texto gnóstico atribuído a Salomão, descobrimos a seguinte descrição da sua magia dos anjos:

"Servindo-se das armas do seu ministério, a oração e o sacrifício expiatório do incenso (...) não pela força do corpo, nem pela força das armas; mas pela sua palavra deteve o Exterminador [anjo vingador], recordando as armas dos seu ministério, a oração e o sacrifício expiatório do incenso (...) não pela força do corpo, nem pela força das armas; mas pela sua palavra deteve o Exterminador [anjo vingador], recordando os juramentos e alianças dos antepassados. (...) Na sua longa vestidura estava representado o universo inteiro, sobre as quatro fileiras de pedra estavam gravados os nomes gloriosos dos patriarcas, e a Vossa glória (YHVH) sobre o diadema da sua cabeça."


Esta passagem indica a existência de um sistema ritual de magia dos anjos bem-definido, que incluía armas sagradas, orações, juramentos e encantamentos, um manto bordado com os símbolos dos arcanos para representar o universo e uma coroa com a palavra YHVH nela gravada. Todos estes elementos estão presentes nos textos herméticos medievais.

Aquele que é conhecido por «Key of Solomon» (A Chave de Salomão), por exemplo, apresenta armamento mágico, e os seus encantamentos e invocações mágicas falam de juramentos feitos pelos patriarcas hebraicos. As vestimentas consistem num manto com os símbolos dos arcanos bordados e numa coroa de papel com a palavra YHVH escrita na parte frontal.

Os talismãs da magia dos anjos hebraica eram confeccionados com metal e frequentemente combinados com ervas ou folhas. Nesta passagem de Josephus, um historiador judeu do séc. I d.C., encontramos um curiosa associação de herbologia popular e magia dos anjos: "Ele pôs no nariz do possuído um anel, ao qual estava anexada uma espécie de raiz, cuja virtude Salomão declarou, e o sabor daquilo fez o diabo retirar-se do seu nariz; assim, enquanto o homem caía (...) Eleazar (o mago) fez menção a Salomão, recitando as conjurações da autoria deste último."

Salomão não foi o único sábio hebreu a ter praticado a magia dos anjos. Um manuscrito do séc. IV d.C., conhecido por «Sword of Moses» (A Espada de Moisés), contém uma breve descrição de um ritual atribuído a Moisés: "Para invocar um espírito, escreva numa folha de louro ‘Eu invoco o príncipe, cujo nome é Abraksas, em nome de, para que vós venhais até mim e reveleis tudo o que eu indagar de vós e não demoreis."



Os Hebreus primitivos defendiam que um homem conhecedor do segredo do nome de YHVH seria capaz de operar milagres de outra forma reservados a Próprio YHVH. Um capítulo das invocações do livro «Sword of Moses» ilustra a similaridade entre a magia hebraica e os encantamentos caldaicos: "O meu desejo seja satisfeito, a minha palavra seja ouvida, e a minha oração seja recebida através da invocação do Inefável nome de Deus, que é glorificado no mundo, por intermédio do qual toda a multidão celeste está unida e ao qual está confinada. Eu invoco-te para que não me recuses ou firas, nem amedrontes ou alarmes, pelo tremendo nome de teu Rei, o terror do qual repousa sobre ti."

Provavelmente os Hebreus herdaram a crença na magia dos anjos dos seus chefes supremos egípcios. Os poderes mágicos conferidos na Bíblia a Moisés e a Aarão dão a entender que, possivelmente, o interesse dos judeus pela magia principiou durante o período de escravidão. A necromancia da feiticeira de En-Dor demonstra também uma crença no poder das pessoas para invocar os seres sobrenaturais.

O desenvolvimento da magia dos anjos hebraica está ligada ao desenvolvimento da Cabala. Os Hebreus transformaram os encantamentos mágicos dos rituais egípcios numa complexa numerologia e numa convicção de que Deus manifestava-se numa palavra. Conhecendo os nomes secretos de Deus, um mago podia controlar os espíritos e os anjos que O serviam.

Templo de Salomão

Provavelmente os Hebreus herdaram a crença na magia dos anjos dos seus chefes supremos egípcios. Os poderes mágicos conferidos na Bíblia a Moisés e a Aarão dão a entender que, possivelmente, o interesse dos judeus pela magia principiou durante o período de escravidão. A necromancia da feiticeira de En-Dor demonstra também uma crença no poder das pessoas para invocar os seres sobrenaturais.

O desenvolvimento da magia dos anjos hebraica está ligada ao desenvolvimento da Cabala. Os Hebreus transformaram os encantamentos mágicos dos rituais egípcios numa complexa numerologia e numa convicção de que Deus manifestava-se numa palavra. Conhecendo os nomes secretos de Deus, um mago podia controlar os espíritos e os anjos que O serviam.

In Key of Solomon:

"Durante os últimos três dias antes do início desta acção irás contentar-te apenas com uma dieta de jejum, e somente uma vez por dia; seria melhor ainda se tomasses apenas pão e água. Abster-te-ás de todas as coisas impuras, recitando a oração acima escrita."

A oração em questão, parecida com a do Sword of Moses, começa com "Ó Senhor Deus, Pai Eterno (...)."

O Sword of Moses menciona um selo escrito numa folha de louro que é utilizado para invocar um espírito, um elemento similar aos selos do Key of Solomon. Ambos os livros fazem referência a ervas e amuletos para obter efeitos mágicos. Ambos lidam com a invocação de anjos e diabos, o que é lógico porque, segundo a mitologia hebraica, tanto uns quanto os outros são subservientes a Deus. Através do poder dos encantamentos, que contêm os nomes sagrados de Deus, o mago pode controlar uns e outros ou executar acções benignas ou malignas.

Outros textos herméticos, tais como o Sepher Raziel e Lemegeton, também contêm elementos de grande antiguidade; os seus textos, porém, têm sido confundidos com adições posteriores. Partes do Sepher Raziel podem ser tão antigas quanto o Key of Solomon. O Lemegeton, contudo, foi submetido a uma vasta cristianização. Não obstante isto, determinados selos do Goetia, o seu primeiro capítulo, assemelham-se às inscrições dos monumentos primitivos, indicando que a antiguidade deste livro é muito maior do que a geralmente admitida.

Outro item antigo da magia dos anjos é o quadrado mágico Sator-Rotas. O primeiro exemplo deste acróstico pode ser encontrado numa parede em Herculano, uma das cidades destruídas pelo Vesúvio em 79 d.C.. Por debaixo dele estava uma inscrição dedicada ao deus Saturno. O Key of Solomon contém um talismã dedicado ao planeta Saturno, que é construído em redor do quadrado Sator-Rotas.

O quadrado mágico pode ter sido originalmente hebraico. Um dos grimoires mais recentes, The Sacred Magic of Abramelin the Mage (A Sagrada Magia de Abramelin, O Mago), oferece uma variação deste, baseada em palavras hebraicas.
As semelhanças sugerem que os grimoires medievais partilham as suas origens com as dos textos como o Sword of Moses. Apesar dos erros dos tradutores e copistas e das adições editoriais em datas posteriores, estamos perante um caso onde os elementos essenciais de algumas das mais antigas cerimónias mágicas subsistiram em tempos relativamente modernos.

4 comentários:

angela disse...

Minha ignorancia não me permite opinar, mas me encantei com seu texto.
beijos

Astrid Annabelle disse...

António, bom dia!
Muito interessante...mesmo!
Beijos
Astrid Annabelle

Adelaide Figueiredo disse...

António,

Não costumo ler muito sobre estes temas, embora que alguns até me fascinem. Magias, anjos e demónios, bem e mal, são tratados há tantos milhares de anos. Algo haverá?? Mas sou mesmo ignorante na matéria.
Gostei do texto. Ao ler passaram na minha mente várias partes de um livro que se chamava "Histórias Maravilhosas da Bíblia" que eu li há uns quarenta e tal anos e que me fascinou.

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